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RESSENTIMENTOS SILENCIOSOS

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Quem tem medo da boa e velha eu?
Você deveria ter

Who's Afraid of Little Old Me? — Taylor Swift

          DURANTE A NOITE, LILITH RECEBEU um convite para uma ida ao cinema com os amigos. Eli, cheio de expectativas, havia organizado a pequena saída, convidando Lilith, Demetri e Aisha. Secretamente, Falcão desejava passar um tempo a sós com Lilith, mas não teve coragem de convidá-la diretamente.

— Mãe, vou usar o carro agora — anunciou Lilith, já pronta para sair.

— Não vai não — respondeu Diana, interrompendo-a abruptamente.

Lilith largou a maçaneta da porta e virou-se para encarar a mãe, surpresa.

— Mas o carro é meu — protestou ela, indignada — Eu só estava te comunicando.

— Eu e seu irmão vamos sair essa noite, então eu vou usar o carro — disse Diana, casualmente.

A notícia pegou Lilith de surpresa. Diana raramente saía de casa, a menos que fosse para um bar ou algo assim.

— Sair? Vocês dois? — Lilith arqueou as sobrancelhas, surpresa e desconfiada.

— Sim, pensei em levar ele para sair um pouco. Já faz um bom tempo — respondeu a mãe, com indiferença.

— E não pensou em me convidar? — Lilith perguntou, tentando esconder o ressentimento que borbulhava em seu peito.

A mãe não fazia questão alguma de incluir a filha mais velha, o que não era nenhuma novidade.

— Nós vamos a um lugar com brinquedos e coisas para crianças. Imaginei que você não iria querer ir — Diana respondeu, com um tom que insinuava que a decisão estava finalizada.

— Claro, tanto faz — Lilith murmurou, sentindo a mágoa crescer.

Nesse momento, Apólo surgiu correndo do quarto, todo arrumado e radiante.

— Lili, nós vamos sair hoje! — ele disse, empolgado, seus olhos brilhando de alegria — Você vem com a gente?

O sorriso iluminado de Apólo fez Lilith deixar de lado sua mágoa por um instante. Se ele estava feliz, isso bastava para ela.

— Não vou, fofinho. Já tenho planos — disse ela, lançando um sorriso afetuoso para ele.

— Que pena — Apólo respondeu, desapontado, antes de voltar para seu quarto.

Lilith se virou novamente para a mãe, sua expressão endurecida e séria.

— Não vai beber hoje, vai? — Lilith questionou Diana, com um olhar penetrante.

— Eu jamais faria algo para colocar a segurança de seu irmão em risco — retrucou Diana, com um tom defensivo.

— Pelo seu bem, eu espero que não — disse Lilith, com firmeza, antes de sair, deixando Diana para trás com um silêncio desconfortável.

Antes de sair do condomínio em Reseda, Lilith passou para ver como Johnny estava e se tudo estava pronto para o plano.

Quando ela chegou ao apartamento de Johnny, a tensão no ar era palpável. Ele estava sentado, debruçado sobre a mesa, com papéis espalhados à sua volta. Seus olhos revelavam uma mistura de frustração e determinação.

— E aí, Sensei, tudo pronto? — Lilith perguntou, tentando soar casual, mas não conseguindo esconder totalmente sua preocupação.

Johnny levantou o olhar, oferecendo um sorriso cansado.

— Sim, quase tudo pronto. Só preciso de um pouco mais de sorte do que normalmente tenho.

— Você vai arrasar, Sensei. Eles vão ver o quanto o Cobra Kai mudou e o impacto positivo que você teve em todos nós.

Johnny suspirou, mas havia um brilho de esperança em seus olhos.

— Obrigado, Lilith. Significa muito ouvir isso de você.

Ela deu um passo à frente e tocou seu ombro, transmitindo confiança.

— Agora vai lá e arrebenta com o comitê — ela incentivou, recebendo um olhar de Johnny — No bom sentido, é claro — ela corrigiu, sorrindo.

— Eu vou — ele declarou, com confiança.

ASSIM QUE LILITH CHEGOU AO CINEMA, ela foi recebida pelos amigos que a aguardavam na porta.

— Como você está? — Eli perguntou enquanto a abraçava.

— Bem, gatinho — ela respondeu com um sorriso, retribuindo o gesto amigável e usando o apelido que sempre lhe dava.

Aisha e Demetri também a cumprimentaram, compartilhando risadas e brincadeiras antes de entrarem na sala de cinema.

A atmosfera no cinema estava leve e repleta de risadas antes do filme começar. Eli, apesar de sua timidez, fez questão de sentar-se ao lado de Lilith, tentando esconder a intensidade de seus sentimentos. Demetri e Aisha estavam envolvidos em uma animada discussão sobre o filme, deixando Lilith e Eli a sós, permitindo-lhes uma conversa mais íntima.

— Está tudo bem? — Falcão perguntou suavemente, notando a distração de Lilith.

— Sim... — ela hesitou, suas preocupações evidentes em seu olhar — Só estou um pouco preocupada com meu irmão.

— Você tem um irmão? — questionou Eli, surpreso — Eu não sabia disso.

— Sim, um mais novo — ela respondeu — Hoje ele e minha mãe saíram, mas é tudo muito estranho.

— Sua mãe saindo com seu irmão é estranho? Por quê? — perguntou Eli, tentando entender a situação.

— Você não conhece minha mãe — Lilith bufou, uma nota amarga em seu tom — Ela é alcoólatra, na minha opinião. Ela quase nunca faz coisas assim com ele, e quando faz, sempre fico preocupada.

Eli franziu a testa, a preocupação evidente em seus olhos.

— E você não conseguiu ir junto?

— Não, ela não quis. Disse que iam a um lugar com brinquedos, algo para crianças, e eu já tinha planos com vocês — Lilith deu de ombros, tentando parecer despreocupada, mas a tensão em seus olhos a traiu.

Eli tocou suavemente a mão dela, oferecendo um conforto silencioso.

— Se precisar sair mais cedo ou qualquer coisa, estamos aqui por você, tá?

Lilith sorriu, grata pelo apoio e pela amizade dele.

— Obrigada, Falcão. Isso significa muito para mim.

Eli sorriu de volta, seus olhos brilhando com um sentimento profundo que ele ainda não tinha coragem de confessar. Cada pequeno gesto de Lilith acendia uma chama de esperança em seu coração, mesmo que ele não soubesse como expressar isso.

Enquanto o filme começava, Lilith sentiu uma onda de tranquilidade envolvendo-a. Cercada pelos amigos, ela encontrou um alívio momentâneo para suas preocupações. Embora os desafios e incertezas ainda a aguardassem, a presença de seus amigos dava a ela a força necessária para seguir em frente.

APÓS O FILME, OS QUATRO AMIGOS saíram juntos do cinema, rindo e comentando animadamente sobre as cenas que mais gostaram. Demetri, Falcão e Aisha decidiram comprar algumas casquinhas, enquanto Lilith se afastou um pouco, querendo ligar para a mãe. Apesar do alívio momentâneo proporcionado pelas palavras de Falcão, a preocupação com seu irmão ainda a consumia.

Do lado de fora do cinema, Lilith discou o número de Diana com mãos trêmulas, e esperou que a mãe atendesse. Cada segundo que passava parecia uma eternidade.

— O que é, Lilith? — a voz de Diana soou ríspida, carregada de amargura, do outro lado da linha.

— Só queria saber se está tudo bem — respondeu Lilith, tentando manter a calma — Só para checar que você não bebeu nada.

— Mas que garota irritante — Diana bufou, sem paciência — Eu disse que não iria beber. Seu irmão está bem, se divertindo muito.

— Tem certeza? — Lilith insistiu, a preocupação evidente em cada sílaba.

— É claro que eu tenho certeza — respondeu Diana, com um tom de irritação crescente.

— Bom. Se caso acontecer algo, me ligue.

— Tchau — Diana desligou abruptamente, deixando Lilith com a linha morta e um sentimento de frustração que a fazia querer gritar.

Resignada, Lilith guardou o celular no bolso da jaqueta. A inquietação continuava a corroer sua mente, um nó de tensão firmemente alojado em seu peito. Ela olhou para o céu noturno, buscando um pouco de paz nas estrelas cintilantes. Embora quisesse desesperadamente acreditar nas palavras da mãe, uma parte dela permanecia cética, temendo pelo bem-estar de Apólo.

— Lilith? — uma voz familiar a chamou da rua.

Ao abaixar o olhar, ela viu Robby Keene. Sua expressão vacilou por um momento ao vê-lo ali, e seu coração disparou levemente. Rapidamente, ela se recuperou e lançou um olhar de desprezo sobre ele. Seus cabelos estavam bagunçados e havia um corte sangrando em sua testa, o que lhe deu uma aparência ainda mais desgastada.

— Keene — ela disse, a amargura evidente em seu tom.

— Como você está? — Robby se aproximou, ansioso por uma conversa.

— Estou bem. Diferente de você, pelo que parece — Lilith o encarou de cima a baixo, notando o sangue escorrendo por sua testa.

Ela também notou que a camiseta que ele usava era um uniforme, mais precisamente, um uniforme da concessionária LaRusso Auto.

— Está expandindo os negócios? — ela apontou para o nome na camiseta — Agora você e os dois panacas roubam carros?

— Não, eu parei com isso, parei de verdade — ele revelou, a sinceridade transparecendo.

— Sei — Lilith respondeu, sem acreditar muito.

Com o tempo que Robby havia passado com Daniel LaRusso, ele tinha mudado sua perspectiva sobre a vida. O garoto que costumava se drogar e roubar lojas agora parecia uma memória distante. Ele estava profundamente arrependido por todos os seus erros do passado, e ter errado com Lilith era o seu maior arrependimento.

Robby queria desesperadamente pedir desculpas por tudo que havia acontecido, mas a expressão de Lilith indicava que o tempo só havia intensificado seu ressentimento. A mágoa e a desconfiança que ela sentia por ele eram como um muro intransponível.

— Desde aquele dia na pista de skate não te vi mais — ele comentou, tentando mudar de assunto.

— Acho que isso é mais uma de suas mentiras — retrucou ela — Eu vi você um dia desses, no centro comercial em Reseda. Você está me perseguindo?

— Não, meu Deus — respondeu ele rapidamente, tentando soar convincente — Eu só estava passando por acaso naquele dia e vi você.

— Claro — Lilith riu, irônica, um toque de desprezo em sua voz.

Robby suspirou profundamente, sentindo o peso da incredulidade dela. Não importava o que ele dissesse, ela jamais acreditaria nele.

— Você estava lá com um velho e um garoto. Quem são eles? — questionou Robby, tentando disfarçar sua curiosidade com um tom casual.

O "velho" a que Robby se referia era Johnny, seu pai, mas ele jamais revelaria isso para Lilith. Ele estava apenas "jogando um verde" para descobrir qual era o envolvimento de Lilith com seu pai, uma figura que ele tanto desprezava.

— Não que seja da sua conta, mas eram meu Sensei e um amigo — respondeu Lilith, com um tom de desafio, sem revelar mais do que o necessário.

As suspeitas de Robby se confirmaram: Lilith também estava envolvida no karatê e, pior ainda, ela estava treinando com seu pai.

— Sensei? — ele zombou, deixando escapar um sorriso sarcástico — Está aprendendo karatê agora, Coração Flamejante? — sem pensar muito, Robby usou aquele maldito apelido.

Aquele apelido desencadeou uma enxurrada de lembranças amargas, e Lilith sentiu sua raiva crescer.

— Quer descobrir? — Lilith sorriu de canto, desafiadora, enquanto cravava as unhas na palma das mãos, apertando com força para controlar a ira.

O sorriso de Robby desapareceu instantaneamente. Ele baixou o olhar, percebendo a tensão nos punhos dela. O seu olhar alternava entre os punhos cerrados e os olhos verdes de Lilith, repletos de ódio.

Ele não conseguia acreditar naquilo. Talvez ele tenha errado, mas Lilith seria mesmo capaz de atacá-lo fisicamente? Depois de tudo que eles viveram?

Antes que ele pudesse responder, Falcão se aproximou.

— Vem, Lili. Já pegamos o sorvete — Falcão se aproximou, inicialmente despreocupado, até notar a presença de Robby. Sua postura mudou imediatamente, ficando tensa e protetora — Quem é esse cara aí? — perguntou ele, com o ciúme evidente.

Lilith lançou um olhar rápido e desdenhoso para Robby, e um sorriso maroto brotou em seus lábios.

— Um Zé ninguém — ela respondeu, provocativa, sem esconder o desprezo — Vamos voltar para lá, gatinho — ela entrelaçou seu braço no de Eli.

Robby desviou o olhar, visivelmente desconfortável. A garota pela qual ele costumava ser apaixonado agora o tratava com desprezo, chamando-o de "Zé ninguém" enquanto lançava apelidos carinhosos a outro.

— Claro, gatinha — Eli sorriu, satisfeito com a proximidade.

— Até nunca mais — Lilith lançou um último olhar gelado para Robby antes de se afastar com Eli. A cada passo que dava, sentia a intensidade de emoções que Robby ainda provocava nela. Mas ela se manteve firme, determinada a seguir em frente.

Olá, leitores!

O que acharam do capítulo?

Lilith tá com um ódio extremo de Robby e ele falta latir pedindo desculpas kkkkkk.

Fiquem tranquilos de Lilith e Robby ainda vão se odiar muito antes de saírem do enemies e irem para o lovers 😍

Apenas lembrando que Robby estava com a testa sangrando porque essa cena aconteceu logo após aqueles "amigos" dele tentarem assaltar a concessionária.

Espero que gostem! 🫶

S C A R S
© 𝖻𝗒 𝗅𝖺𝗐𝗅𝖾𝗍𝗍𝖾𝗋𝗌, 2022.

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