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DUAS GAROTAS

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"Você da tudo oque você tem
E eu espero que você não sofra"

OneRepublic — I Lived

          DEPOIS DAS AULAS, Miguel e Lilith dirigiram-se rapidamente ao dojô Cobra Kai, ansiosos pelo retorno às atividades. O ambiente estava impregnado de uma energia renovada, como se o próprio espírito do dojô tivesse sido reavivado.

— Minha mãe deixou eu voltar a treinar — anunciou Miguel, transbordando entusiasmo.

— E a minha, você já sabe...

— Deixou? — Johnny mostrou-se mais interessado nas palavras de Miguel.

— Deixou. Se é que ainda temos um dojô — respondeu Miguel, ponderando sobre o estado atual das coisas.

— Por enquanto temos — Johnny se aproximou — Mas quero saber se estão prontos para o próximo nível.

Lilith e Miguel trocaram olhares de determinação, prontos para qualquer desafio que viesse pela frente.

— Sempre estivemos, Sensei — disse Lilith e Miguel sorriu, ansioso.

No centro do tatame, Johnny assumiu uma postura séria, analisando os dois jovens lutadores diante dele.

— Você levou uma surra porque não tinha nenhuma defesa, então vou te ensinar a melhor defesa que há. E a melhor defesa... — Johnny desferiu um golpe próximo aos rostos dos alunos, fazendo-os recuar instintivamente — É o ataque!

Os olhos de Miguel e Lilith brilhavam com uma mistura de admiração e determinação enquanto absorviam as palavras de seu sensei. Este era apenas o começo de uma jornada repleta de desafios e superações, e eles estavam prontos para enfrentá-la de frente.

OS MESES FORAM SE PASSANDO e a evolução de Lilith e Miguel no karatê era notável.

Com o tempo, os laços entre eles se fortaleceram, assim como com Eli e Demetri. Embora estivesse mais próxima de Miguel, Lilith também compartilhava momentos preciosos com Demetri e Eli na escola.

Desde o Natal, Lilith sentia que sua afeição por Miguel crescia a cada dia, transformando-se em uma pequena paixão. Os gestos gentis e a atenção que ele dedicava a ela desde então eram irresistíveis, tornando-o ainda mais encantador aos olhos dela.

Apesar dos sentimentos intensos, Lilith optava por guardar tudo para si, sem revelar seus verdadeiros sentimentos a Miguel. Ela estava convencida de que ele não compartilhava dos mesmos sentimentos, e preferia não correr o risco de estragar a amizade que construíram.

Fazer amizades, parecia algo improvável quando ela se mudou para Reseda, mas aconteceu. Sentir-se importante na vida de alguém, saber que seus amigos a valorizavam, trouxe um sentido de pertencimento que ela não experimentava há muito tempo.

Apesar do sucesso que Lilith e Miguel alcançavam no karatê, Johnny percebia que precisava de mais alunos para manter o dojô. Ele teve que sublocar parte do espaço para uma professora de Yoga, mas, fora isso, os planos iam se encaminhando.

Enquanto Johnny instruía Miguel, Lilith observava atentamente.

— Qual a 2ª regra do método do punho? — perguntou Johnny, enquanto Miguel golpeava as manoplas com vigor.

— Acerte firme! — Miguel tentou acerta-ló com um chute mas ele se afastou.

— Isso mesmo. Só há um motivo pra bater em alguém.

— Por que o alguém é idiota? — sugeriu Lilith com um sorriso divertido.

— Não. Pra machucar — corrigiu Johnny.

— É uma boa também — concordou Lilith, admirando a dedicação de Miguel.

— Acertar firme é dar tudo de si... — começou Johnny, mas foi interrompido pelo som do sino na porta — O que é isso?

Lilith e Miguel se viraram rapidamente e viram Aisha, uma colega da escola, parada à porta do dojô.

Desde o episódio no banheiro da escola, Lilith e Aisha trocavam poucas palavras, mas foi o suficiente para Lilith indicar o dojô a ela. Por sorte, a recomendação surtiu efeito.

— A ioga é só as 17h. Não importa o quanto precise.

— Vim por causa do karatê — disse Aisha, timidamente — Lilith me recomendou, e quando olhei o site, vi que teria aula hoje.

— Agradeço por ter vindo, mas não tem mulher... — Johnny começou, mas Lilith interrompeu.

— Tenho que falar com você no escritório, Sensei.

Os três caminharam até o escritório, deixando Aisha sozinha na sala de treino.

— Não venha com essa besteira "sexista". No que tava pensando quando recomendou o dojô pra ela? Precisamos de alunos fortes e durões.

— Não queria novos alunos? — Lilith arqueou a sobrancelha.

— Sim, mas isso não é uma aula de receitas da vovó. É um dojô.

— Os outros alunos xingam e dão risada dela — acrescentou Miguel.

— É o que acontece quando se come bolo todos os dias.

— E o que acontece quando se bebe cerveja todos os dias? — Lilith contra-atacou.

O senso de justiça em seu peito falava mais alto.

— Vou fingir que não ouvi isso — Lawrence conteve-se para não repreendê-la.

— O pai dela é Isaiah Robinson — Johnny olhou para Miguel sem saber quem era — O atacante do Hall da Fama do Changers.

— Tá dizendo que é genético? A gula vem do pai?

— Não, meu Deus. A família dela é cheia de grana — Lilith revirou os olhos — Ela vai pagar pelas aulas.

— Mas você não precisa de dinheiro, né? — Miguel perguntou, com um toque de ironia.

— Está bem.

Dava para perceber que Johnny ainda estava relutante com a ideia, mas a falta de grana era tanta que ele não tinha tempo para ouvir seus pensamentos.

Os três saíram do escritório e retornaram à presença de Aisha.

— Tire os sapatos e suba no tatame — Johnny pediu, e ela obedeceu prontamente — Depois de uma reflexão, decidi permitir que você seja uma de nossas alunas. Mas se quiser ficar, não pode agir feito mulherzinha.

— Como as mulherzinhas agem?

— Não me venha com isso. Garotas são emotivas, falam alto, reclama... Não deixam a gente falar.

— Bom, eu conheço uns caras que agem...

— Quieta! — Johnny a interrompeu abruptamente.

— Quem não deixa falar? — Lilith sussurrou baixo.

— Meus alunos me disseram que você sofre bullying na escola.

— Sim. Principalmente online. Recebo mensagens e e-mails maldosos. Perco a vontade de ir à escola — Aisha admitiu, deixando à mostra sua mágoa por esse assunto delicado.

— E quem manda essas mensagens?

— A maioria é anônima. Eles criam contas falsas, me chamam de feia e dizem que eu deveria me matar.

— Meus Deus — Johnny se aproximou dela — Que bando de covardes. Não minha época, se você queria provocar alguém, fazia isso na cara deles. Havia honra, respeito. Esses nerds escondidos atrás do computador são um bando de fracassados. Você tem medo desses perdedores?

— Não.

— Vai ouvir merda desses perdedores?

— Não! — respondeu com convicção.

— Ótimo, porque quando terminar, você vai mandar um recado, mas não vai ser com o teclado. Vai ser com os punhos — aproximou os punhos dela — Entre em posição, você vai treinar com o Miguel agora.

Os dois ficaram de frente um para o outro e Lilith ficou ao lado do Sensei.

— Mostre o que sabe, Srta. Robinson. De frente pra mim. Cumprimentem — obedeceram — Um de frente para o outro. Cumprimentem. Sr. Diaz, mostre a ela o que aprendeu.

— Espera. Não acho isso certo, Sensei — Miguel contestou.

— Não acha certo? — Johnny perguntou, indignado.

— Ela não sabe nenhum golpe. Como ele vai mostrar tudo que sabe sem machucá-la? — Lilith entrou na conversa.

— Não quero saber, dê o seu melhor.

— Como Lilith falou, não sei nenhum golpe, é o meu primeiro dia — explicou Aisha.

— Seus inimigos não ligam pra que dia é. Se aproveitam da sua fraqueza. Se quiser vencê-los terá que vencer seus medos e entrar com tudo no fogo. Está pronta, Srta. Robinson?

— Acho que sim — ela respondeu, virando-se para Miguel.

— Sr. Diaz — Johnny chamou sua atenção — Lutem!

Miguel continuou parado encarando Johnny.

— Faz alguma coisa, é só não bater muito forte — Lilith sussurrou para ele.

— Não fiquem cochichando — chamou a atenção dos dois — Lutem!

Miguel entrou em posição de luta e Aisha apenas o encarava.

— Desculpe — com apenas um chute na barriga, Aisha caiu de costas no tatame.

Lilith estava até com pena de Aisha. Quando começaram foi assim também.

— Meu Deus! Aisha, você tá bem? Sinto muito — Miguel se aproximou — Vamos lá — estendeu a mão para ajudá-la a se levantar.

Nesse momento, Aisha o agarrou pela cintura, derrubando-o no chão. Em seguida, ela se jogou com força, acertando os joelhos no peito de Miguel.

— Ui! — Lilith fechou um dos olhos ao ver Miguel gemendo de dor.

— Minhas costelas — Miguel reclamou, caído no chão.

— Isso foi foda — Lilith tentou comentar, sem desrespeitar o amigo que estava no chão.

— A garota leva jeito — Johnny observou Miguel no chão.

Uma gritaria começou do lado de fora, fazendo Lilith olhar naquela direção.

— Alunos, esperem aqui. Diaz, você está no caminho — Johnny tentou consolá-lo antes de sair do dojô.

— Vem, Miguel — Lilith e Aisha o ajudaram a se levantar.

— Não precisava quebrar minhas costelas — ele reclamou.

— Foi mal, só queria impressionar. O Sensei parece ser bem exigente.

— E ele é — Lilith confirmou — Mas acho que causou uma boa primeira impressão.

— Sério? — Aisha estava animada.

— Sim — a platinada sorriu — Fico feliz que escutou meu conselho. Agora estamos empatados aqui, duas garotas, um garoto e um Sensei rabugento.

Aisha e Miguel riram com vontade, o senso de humor de Lilith sempre contagiava as pessoas a sua volta.

Olá leitores, sei que estou sumida mas estava viciada em hogwarts legacy, então peço perdão

Vale lembrar que no início desse capítulo, o capítulo anterior do natal ainda não havia acontecido, foi quando se início "os meses foram se passando" que o natal aconteceu.

Espero que gostem!❤️

S C A R S
© 𝖻𝗒 𝗅𝖺𝗐𝗅𝖾𝗍𝗍𝖾𝗋𝗌, 2022.

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