Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝟢𝟢𝟩 ┊ 𝗉𝗋𝗈𝗆𝗂𝗌𝖾

⎧ ୧ ⋅ 🥋 SCARS ❱ 𓆗•˖*
ⓒ 𝘸𝘳𝘪𝘵𝘵𝘦𝘯 𝘣𝘺 𝗅𝖺𝗐𝗅𝖾𝗍𝗍𝖾𝗋𝗌
⸝ 𝗋𝗈𝖻𝖻𝗒 𝗄𝖾𝖾𝗇𝖾 & 𝖿𝖾𝗆 𝗈𝖼 ;
࣪ ˖˙ 𝐜hapter 007 ◞ ̑̑

۫ ּ  ִ ۫  🐍 ˑ ֗ ִ   ˑ

PROMESSA

ˑ ִ ֗  ִ 🥋 ۫   ˑ   ᳝ ࣪

"Eu não sou nenhuma loira burra
Eu não sou nenhuma boneca Barbie estúpida
Eu comecei meu jogo (apenas me veja)"

Dumb Blonde — Avril Lavigne

          QUANDO CHEGARAM À CASA de Miguel, a situação se tornou um verdadeiro caos, uma cena horrível que ninguém desejava presenciar. Aparecer na porta da Sra. Diaz com Miguel inconsciente foi um golpe duro para todos.

Ela ameaçou Johnny dizendo para ele não se aproximar mais de Miguel.

Os dois entraram mudos e saíram calados. Apenas ouviram as broncas de Carmen. Com razão, ela é uma mãe que se preocupa com o filho, diferentemente de Diana.

A imagem de Miguel desacordado era difícil de esquecer, e a reprimenda de Carmen ecoava em seus ouvidos.

— O que faremos agora, Sensei? — Lilith perguntou, buscando orientação quando saíram.

— Não faremos mais nada. Vá para casa, garota. Eu não sou mais seu Sensei — respondeu Johnny, virando-se para o carro.

A desistência repentina de Johnny deixou Lilith indignada, questionando como ele poderia abandonar tão facilmente. As palavras sobre o Cobra Kai nunca morrer ressoaram em sua mente, deixando-a perturbada e confusa.

Indignada, mas sem ter outra opção, Lilith voltou para casa sozinha, com um sentimento de frustração e desamparo a acompanhando.

NO DIA SEGUINTE, LILITH BATEU NA PORTA de Miguel com um nó apertado no estômago, cheia de preocupação e incerteza.

— Olá, Lilith — Carmen cumprimentou quando abriu a porta.

— Oi, Carmen. Espero que não se importe. Só queria ver como Miguel está — Lilith temia a possível raiva da mãe de Miguel.

— Não me importo. O que aconteceu não foi sua culpa, mas sim daquele homem desnaturado — referiu-se a Johnny.

— Lilith? — Miguel a chamou.

Carmen abriu caminho e Lilith entrou na casa. Ao se aproximar, deparou-se com Miguel, cheio de machucados e com um olho roxo, deitado no sofá.

— Como você está, fofinho? — Lilith sentou-se ao seu lado.

— Estou bem, aquilo não foi nada.

Miguel tentou rir, mas se encolheu de dor ao segurar o gelo nas costelas.

— Nada né? — debochou do garoto.

— Miggy, vou trabalhar, te vejo mais tarde — Carmen depositou um beijo no filho e saiu.

— Minha mãe não quer que eu volte para o Cobra Kai. Acha que o Sensei é irresponsável. Ela não sabe do que fala.

— Não fale assim dela. Deveria agradecer por ter uma mãe que se importa — chamou a atenção dele — De valor nela.

Miguel sentiu-se constrangido por reclamar da mãe, especialmente sabendo como era a mãe de Lilith.

— A gente pode treinar nos horários vagos das aulas — sugeriu.

— Esquece isso por enquanto. Se concentra na sua recuperação — Lilith tocou o ombro do garoto, preocupada com seu bem-estar.

Eles conversaram mais alguns minutos, mas logo Lilith saiu a caminho da escola, com um peso no coração e a mente cheia de preocupações.

QUANDO CHEGOU À ESCOLA, Lilith assistiu algumas aulas, mas seu pensamento estava constantemente com Miguel e a situação difícil que ele enfrentava. Durante o horário vago, decidiu procurar seus amigos para desabafar. Encontrou-os no lugar de sempre: a biblioteca.

— Vocês dois são idiotas — Lilith chegou, colocando a mochila na mesa com um baque.

— Bom dia para você também, querida. Eu dormi muito bem — Demetri respondeu com sarcasmo.

— Por que somos idiotas? — Eli perguntou com sua voz calma característica.

— Como puderam deixar Miguel sozinho com aqueles babacas? — ela questionou, visivelmente irritada — O garoto está cheio de hematomas. Mal conseguiu vir para a aula.

— O que queria que fizéssemos? — questionou Demetri — Ficássemos lá para protegê-lo? Aí seria nós 3 machucados.

— Amigos não abandonam amigos quando eles precisam. Mesmo que signifique se machucar — Lilith retrucou, enfatizando sua posição.

— Nos erramos, mas ficamos assustados — Eli tentou explicar — Será que consegue pelo menos entender?

Ainda relutante, Lilith tentou compreender o lado deles. Não era como se eles fossem exemplos quando se trata de força física.

— Tá, mas não façam mais isso. Eu nunca abandonaria vocês se precisassem de mim. Odiaria pensar que não fariam o mesmo por mim.

— Foi um momento. Nós vamos nos proteger daqui em diante, eu prometo — Eli assegurou.

— Fico feliz em ouvir isso — um pequeno sorriso surgiu nos lábios da platinada.

A confiança entre eles era um alívio em meio à turbulência que enfrentavam.

Após estudar um pouco com os garotos, ela saiu para a próxima aula.

ENQUANTO CAMINHAVA PELOS corredores, Lilith ouvia vários risos zombeteiros, imitando o som de porcos. Ao seu lado, passou a garota da noite anterior, aquela da montagem. Ela estava com a cabeça baixa, lágrimas escorrendo por seu rosto.

Apesar de tentar se segurar e não se preocupar com os problemas alheios, o coração de Lilith falou mais alto. Por nunca ter tido ninguém para ajudá-la antes, sempre sentia que deveria estender a mão aos outros. Comovida, ela foi atrás da garota, que entrou no banheiro.

— Ei — Lilith a chamou antes que ela pudesse se fechar em uma das cabines.

— O que é? — a garota se virou, os olhos marejados de lágrimas — Veio me zoar também? Será que a porquinha não pode ir ao banheiro em paz?

— Não, não é isso — Lilith respondeu rapidamente — Não vou te zoar. Só quero saber como está.

— Por que se importa? Eu nem te conheço — Aisha rebateu, desconfiada.

— Não sei — deu de ombros — Só não suporto injustiça.

— Queria que todos pensassem assim, mas infelizmente não é — Aisha disse, ainda chateada — Agora tenho que ir ao banheiro.

— Tudo bem — Lilith sorriu para ela — Mas se precisar de alguém para conversar, mesmo que eu não te conheça, pode falar comigo. Me chamo Lilith Taylor — estendeu a mão.

— Aisha Robinson — apertou com um sorriso.

A garota saiu do banheiro mais feliz. Feliz pois confortou alguém que precisava. Mesmo não conhecendo a garota, sentiu que aquilo era necessário.

Era uma pequena luz de bondade em um ambiente muitas vezes sombrio.

NO DIA SEGUINTE, MIGUEL JÁ ESTAVA um pouco melhor, então os dois foram juntos para a escola, compartilhando o peso silencioso da situação.

Em algum momento da tarde, todos se reuniram na biblioteca para revisar as matérias, mas o ar estava carregado de uma tensão palpável. Demetri e Eli não tinham coragem de abordar o assunto com Miguel.

— O Sensei disse que fechou o dojô — Miguel quebrou o silêncio, e Lilith desviou o olhar, sentindo o peso da culpa — Você sabia? Por que não me contou?

— Não queria que se preocupasse. Se ele quer desistir, não temos culpa — Lilith respondeu, buscando um pouco de firmeza em suas palavras.

— Então acabou? Não tem mais karatê? — perguntou Demetri, buscando entender a situação.

— Parece que sim — Miguel respondeu, concentrado em escrever algo em seu caderno.

— É melhor assim. Estava começando a aumentar sua confiança — tentou confortá-lo.

— Isso não é bom?

— Não — respondeu, com uma certeza sombria — O que a confiança já deu alguém além de um olho roxo e quase uma detenção? — Lilith sentiu o peso de suas próprias ações.

— Eu achei legal como você enfrentou o Kyler — Eli se posicionou — E você enfrentou Yasmine — ele olhou para Lilith, um sorriso gentil brincando em seus lábios.

— Você ficou maluco? — Demetri olhou para Eli, incrédulo — Tenho uma pergunta. Qual é o melhor superpoder que alguém pode ter?

— Super Força — Miguel respondeu rápido.

— Ler mentes — Lilith respondeu também.

— Errado — corrigiu os dois — Invisibilidade. Em segundo lugar, super velocidade, para fugir bem rápido.

O clima na biblioteca mudou rapidamente quando Kyler apareceu, trazendo consigo uma onda de tensão e hostilidade.

— Fugir de que? — Kyler interrompeu, agarrando o ombro de Eli com força, sua voz carregada de desdém.

— De quem — corrigiu o outro garoto, com um toque de sarcasmo — É o objeto de uma preposição. Lembra da aula de inglês?

Lilith e os outros sabiam que era hora de sair dali o mais rápido possível.

— Estávamos indo embora — disse Miguel enquanto todos se levantavam.

— Ei, aonde vai? — Kyler agarrou Eli pela nuca — Olha só essa aberração.

Enquanto tentavam escapar da situação desconfortável, Kyler continuou sua provocação, humilhando Eli enquanto o outro gargalhava.

— Nossa. Que garota ia querer beijar esse troço aqui?

Determinada a não tolerar mais injustiças, Lilith decidiu intervir, lembrando da promessa que fizeram de sempre se protegerem.

— Por que não cala essa boca, idiota? — defendeu Eli, encarando Kyler com firmeza.

Kyler, não acostumado a ser desafiado, se aproximou dela com agressividade.

— Como? — provocou, ficando cara a cara com ela — Não tá cansada de apanhar, vadia? — insultou, observando-a de cima a baixo — Seu mendigo não está aqui para te proteger.

— Não chama ela assim — Eli tentou proteger Lilith, mas acabou levando uma encarada mortal de Kyler.

— Não sei, você não tá cansado de ser idiota? — o provocou.

Num movimento rápido, Kyler levantou a mão para agredi-la, mas antes que pudesse concluir seu gesto, Lilith segurou seu braço firmemente, deixando claro que não toleraria mais abusos.

— Tem certeza de que quer fazer isso aqui? Na biblioteca? — desafiou, cravando as unhas em seu pulso.

— Me solta — exigiu Kyler, sentindo a pressão de suas unhas.

— Aqui tem câmeras, babaca. Pense só na manchete: "Aluno agride outra aluna e pratica bullying no colégio West Valley". Acho que o papai não ficaria feliz se o bosta do filhinho dele fosse para o centro de detenção.

Kyler a encarou em silêncio, ciente das implicações de suas ações.

— Não é? — Lilith arqueou uma sobrancelha, desafiadora.

— É! — Kyler finalmente cedeu, retirando seu braço com força.

— Então acho que encerramos por aqui — Lilith deu um sorriso astuto — Vamos, meninos?

Kyler os observou com raiva enquanto eles deixavam a biblioteca.

— Eu ainda vou pegar essa garota — murmurou para seu amigo, com os olhos cheios de ódio.

— Espero que seja no bom sentido — seu amigo brincou, apertando seus ombros — Ela é gostosa.

— Uma gostosa insolente — resmungou Kyler, assistindo-os se afastarem com um misto de raiva e admiração.

OS CORREDORES ECOAVAM COM O SOM dos passos dos quatro amigos, mas o silêncio entre eles era quase palpável, carregado com a tensão do confronto na biblioteca.

— Aquilo foi incrível — Miguel finalmente quebrou o silêncio, transbordando gratidão e admiração.

— Apenas coloquei Kyler no lugar dele — Lilith respondeu, tentando parecer indiferente, mas um brilho de satisfação reluzia em seus olhos.

— Obrigado por me defender — Eli expressou sua gratidão, olhando-a com sincero apreço.

— Não se preocupe, nós prometemos, gatinho — ela respondeu, passando casualmente o braço ao redor do pescoço dele, e um sorriso travesso dançou em seus lábios.

Tímido, o garoto ainda se esforçou para sorrir. A verdade era que a presença de Lilith o deixava mais nervoso que nunca. Ele estaria desenvolvendo uma pequena paixonite por ela?

Juro que tento fazer cenas de Robby e Lilith, mas na season 1 é impossível. Vou tentar, prometo.

Eli muito neném né? Mas esse casal não existe, só na fanfic do Eli KKKKKK

Espero que gostem!❤️

S C A R S
© 𝖻𝗒 𝗅𝖺𝗐𝗅𝖾𝗍𝗍𝖾𝗋𝗌, 2022.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro