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O DIABO

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"Você tem o diabo em seus olhos"

Devil Eyes — Hippie Sabotage

NAQUELA MANHÃ, algo dentro de Lilith parecia vibrar com uma nova energia. Decidida a começar o dia com o pé direito, ela levantou antes do sol nascer e saiu para uma corrida revigorante pelas ruas ainda adormecidas.

Ao retornar, sentia-se renovada, pronta para enfrentar os desafios que o dia lhe reservava. Preparou o café da manhã com carinho, mesmo que Apólo reclamasse da sua tentativa de adicionar um toque de diversão com uma torrada em formato de urso.

— Aqui está, fofinho — disse, depositando a torrada na frente do irmão.

— Ei, não sou mais criança — ele resmungou, embora não conseguisse conter um sorriso diante da ternura da irmã.

— Sempre vai ser meu garotinho — ela afirmou, beliscando de leve a bochecha dele.

Após o café, os dois se aprontaram para sair.

— Mãe, vou pegar o carro para ir para a escola — a platinada gritou da porta.

— Tá, tanto faz — veio a resposta indiferente da mãe, que parecia absorta em seus próprios pensamentos — Deixe seu irmão em segurança na escola.

NO TRAJETO ATÉ A ESCOLA, Lilith e Apolo desfrutavam de uma sintonia invejável, cantarolando juntos as músicas que amavam. Era como se o vínculo entre os dois transcendesse a mera relação entre irmãos, uma conexão que ignorava a diferença de idade e se baseava na cumplicidade e no afeto mútuo.

Avistando um rosto conhecido na calçada ao lado da rua, Lilith decidiu fazer uma parada improvisada.

— Ei bunda mole — provocou dentro do carro — Quer carona? — ofereceu a Miguel que a olhou.

— Claro — ele respondeu dando um sorriso.

— Pula pra trás, baixinho — a garota encarou o irmão.

Embora contrariado, Apólo obedeceu.

— Seu irmão? — Miguel perguntou, observando-o pelo espelho retrovisor enquanto se ajeitava.

— Sim, essa praga — Lilith brincou, lançando uma piscadela maliciosa para o irmão.

— Ei! — Apólo protestou, divertido.

— Estou só brincando, meu querido — ela o tranquilizou, rindo.

— E você deve ser o namorado da Lili — o garoto encarou Miguel enquanto provocava Lilith tentando deixá-la envergonhada.

— O quê? — Miguel ficou vermelho de repente, surpreso com a ousadia do garoto.

— Não liga, Miguel — Lilith interveio rapidamente, tentando desviar a atenção do constrangimento — Esse garoto aqui comeu tantas torradas em formato de urso no café da manhã que está achando que é um animal selvagem.

O comentário arrancou risadas de Lilith e Miguel, enquanto Apólo apenas fez uma careta resignada, percebendo que sua tentativa de mexer com a irmã tinha sido habilmente neutralizada por ela.

APÓS CHEGAREM À ESCOLA, Miguel e Lilith se separaram, seguindo para seus respectivos horários. No entanto, combinaram de se encontrar no intervalo para não ficarem sozinhos durante o dia.

Ao adentrarem o refeitório lotado, os dois observavam atentamente os alunos com suas bandejas de comida.

Lilith, em particular, examinava minuciosamente cada indivíduo ali presente. Reconhecia os valentões que haviam atacado Miguel na conveniência, identificava a mesa dos viciados pelo semblante chapado de alguns, e não deixava passar despercebida a mesa das garotas populares, presumivelmente líderes de torcida.

A escola funcionava como uma hierarquia na mente de Lilith, onde os atletas e valentões normalmente ocupavam o topo, embora ela não concordasse com essa ordem estabelecida. Em seguida, vinham as garotas bonitas e populares, muitas vezes associadas romanticamente aos garotos do primeiro grupo. Por último, estavam os "nerds" e outros que não se encaixavam nos padrões impostos pela sociedade. E havia também aqueles alunos que pareciam simplesmente existir, muitas vezes passando despercebidos.

O devaneio de Lilith foi interrompido quando Miguel chamou sua atenção.

— Que tal ali? — ele indicou uma mesa com apenas dois garotos.

— Sentar com os nerds? Como sabe que eu amo isso? Você me conhece tão bem — Lilith respondeu irônica — Você vai se enturmar — provocou Miguel, sem maldade, e ele revirou os olhos em resposta.

Os dois começaram a se aproximaram da mesa, e um garoto começou a encará-los como se tivesse visto um fantasma.

'Estou tão ruim assim?'

Lilith se questionou, imaginando se seu cabelo estava bagunçado ou se sua maquiagem estava borrada, diante da expressão surpresa do rapaz.

— Podemos nos sentar aqui? — Miguel foi o primeiro a se manifestar.

— Desculpe, a mesa está bombando — respondeu o garoto magro e pálido que ali estava — Vou colocar na lista de espera, mas vai ficar pro próximo...

Ele parou de falar ao notar Lilith, de cabelos brancos, atrás de Miguel.

Ele limpou a garganta e então se pronunciou novamente.

— Podem sentar — sua voz soou um pouco mais firme e masculina, em uma tentativa de parecer mais intimidador.

Os dois se acomodaram à mesa.

— Sou Miguel, e ela é Lilith — o moreno apresentou os dois.

— Como o demônio? — o pálido perguntou com os olhos arregalados.

Recebendo um olhar mortal da garota, ele se calou instantaneamente.

— Exatamente como um demônio — Lilith respondeu, com um sorriso irônico nos lábios.

— Eu sou o Demetri — disse o pálido — Este é o Eli.

— E aí — cumprimentou Miguel, dirigindo-se a Eli.

O garoto não não respondeu e apenas desviou o olhar.

— É um homem de poucas palavras — confessou Demetri.

Enquanto Lilith começava a comer seu lanche, percebeu que Demetri estava olhando fixamente para algo atrás dela. Ela e Miguel viraram a cabeça para ver um grupo de garotas, aparentemente populares, passando.

Ela voltou sua atenção para a comida, mas Miguel continuou encarando.

— Cara, melhor nem se torturar — disse Demetri — São meninas ricas.

— Provavelmente patricinhas mimadas — Lilith murmurou.

— Você fala com elas ou... — começou Miguel.

— Claro! O tempo todo — houve um tom de ironia na voz de Demetri — Saímos depois da escola. Nos beijamos, nos masturbamos. O Eli é o rei do Baile — apontou para o amigo ao lado — Transa mais do que ninguém. Não é, Eli? — o tímido deu uma pequena risada.

— Que nojo! — Lilith expressou seu repúdio.

— Tu se ligou em que mesa tá sentado, não é? — Demetri se dirigiu a Miguel — A mesa dos fracassados. Eu nem sei porque essa gata tá sentada com a gente — ele apontou para Lilith, que ergueu o olhar para ele.

— Estou apenas acompanhando Miguel — retrucou ela — Não sou como as garotas ricas que vocês idolatram, mas se quiserem, posso sair — ela ameaçou se levantar, segurando a bandeja.

— Não! — o garoto quieto interveio de repente — Fica.

— Tudo bem — concordou, sentando-se novamente.

— Ela é minha parceira de karatê — explicou Miguel.

— Com certeza eu posso te dar uma surra a qualquer hora — provocou Lilith, com um sorriso de canto.

— Vai nessa — o moreno se defendeu.

— Droga, a Yasmine está olhando para nós — disse Eli, encarando a mesa das garotas ricas.

— Deixa ela olhar — Lilith ignorou, dando uma mordida em seu hambúrguer.

— Deve estar rindo de mim — disse Eli, com uma expressão de tristeza.

— Não acho que estejam rindo. Só porque são gostosas não significa que sejam más — o moreno defendeu as garotas sem nem ao menos conhecê-las.

Lilith subiu o olhar e travou na mesa das garotas. Todas estavam rindo com o olhar fixado em Eli. A garota se virou para o mesmo que se encolhia tapando o lábio.

O sangue de Lilith começou a ferver. Se havia algo que ela não tolerava, era julgar alguém pelas aparências. Eli parecia ser um garoto tímido e quieto, mas, certamente, abaixo daquela camada de proteção, havia um menino incrível.

— Ei vadias — Lilith se levantou de repente sem saber ao certo porque iria fazer aquilo por um garoto que havia acabado de conhecer. Isso já esta virando um costume, defender nerds que sofrem bullying — Acharam algo engraçado? — perguntou com sarcasmo — Pois estão olhando para a nossa mesa e rindo feito hienas. Deve ter algo engraçado. Me contem, quero rir também.

A essa altura, o refeitório inteiro estava em silêncio, com todos os olhares voltados para Lilith.

— Estávamos rindo dessa sua jaqueta horrível — respondeu a loira que tinha a cara menos simpática do que as outras — Onde foi que comprou? Em um brechó? Tá querendo combinar com seu amiguinho da lábio estranho e o suéter ridículo? — fez um biquinho como se sentisse pena.

— Você não quer comprar essa briga, quer? — Lilith perguntou, avançando em direção à mesa das garotas.

— Que briga garota? — ela perguntou retoricamente — Está achando que está em uma prisão?

— Não acho, mas sei que poderia ir para uma hoje por todas as coisas que poderia fazer com esse seu corpinho magricelo.

Lilith estava pronta para avançar em cima da loira, mas antes que pudesse ser feito, ela saiu da mesa com um grito fino e Lilith teve seu braço agarrado por Miguel.

— Você tá maluca? — ele perguntou com os olhos arregalados, antes de puxar a garota até o estacionamento da escola.

— Por que isso? — ela retrucou, puxando o braço de volta assim que chegaram.

— Quer ser expulsa no primeiro dia de aula? — ele a encarou com reprovação — Só porque o Sensei mostrou alguns golpes pra gente, não quer dizer que podemos sair batendo em qualquer um por aí. Se encostasse um dedo naquela garota ela podia até prestar queixa contra você. E tudo isso a troco de que?

— Você viu o que ela estavam fazendo lá dentro! — ela subiu o tom de voz — Estavam debochando daquele garoto só porque ele tem o lábio estranho.

— O termo correto é lábio leporino.

— Eu não me importo com o termo correto. Não podia ficar sentada olhando elas rindo dele.

— Mas não precisava avançar nela, você já havia humilhado ela com as palavras.

A garota encarou o amigo por alguns segundos, sabendo que não se livraria daquela discussão tão cedo.

— Tudo bem, eu posso ter me alterado um pouco — confessou, fitando o chão.

— Um pouco? — ele riu, debochando dela — Tive que te segurar, parecia que você ia voar nela a qualquer momento.

— Às vezes sou meio estressada, confesso.

— É verdade — Miguel passou o baço sob o ombro da garota — Mas eu gosto disso em você. Só espero que um dia não use esse estresse contra mim — os dois caminhavam abraçados de volta para a escola.

— Jamais poderia fazer isso, bunda mole — ela brincou bagunçando os cabelos dele.

Amizade desses dois já é tudinho pra mim.

Juro que na temporada 1 é muito difícil fazer encontros com o Robby e a personagem pq ele aparece poucas vezes, mas juro que vou tentar.

Espero que gostem!❤️

S C A R S
© 𝖻𝗒 𝗅𝖺𝗐𝗅𝖾𝗍𝗍𝖾𝗋𝗌, 2022.

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