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KIMONO

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"Porque eu estou de volta
Sim, eu voltei"

Back In Black — AC/DC

MIGUEL E LILITH SAIRAM às pressas do centro comercial, temendo se meterem em confusão também.

— Não acha que a gente deveria voltar? — Miguel perguntou, agarrando-se ao banco enquanto Lilith dirigia em alta velocidade.

— Não? — ela perguntou irônica, mantendo os olhos fixos na estrada — Vai que acham que somos cúmplices daquele doido do karatê e nos prendem também.

— Mas a culpa foi toda minha — Miguel murmurou, desanimado.

— Não interessa — recebeu um corte dela — Só vamos pra casa. Não posso me meter em confusão.

— Nem eu — ele disse.

— Enfim concordamos — Lilith concluiu, acelerando ainda mais.

ALGUNS DIAS SE PASSARAM E LILITH não achava mais a presença do vizinho de baixo tão irritante. As vezes até conversavam por horas no pátio do condomínio contando da vida um do outro.

— Acho que você deveria desistir — ela incentivou o menino que colocava o lixo para fora — O vizinho não vai te ensinar karatê.

— Ele vai gostar de mim, você vai ver — o moreno confirmou confiante — Os vizinhos sempre mudam de ideia ao meu respeito — provocou a garota com um sorriso.

— Seu bobo — ela mostrou língua.

Enquanto os dois riam juntos, foram interrompidos pela chegada repentina do vizinho do karatê.

— Tem certeza de que está pronto? — encarou Miguel — Se seguir esse caminho, não haverá volta.

— Olha — interrompeu Lilith, e o homem se virou para olhá-la — Nunca pedi por isso, mas acho que aprender alguns golpes também não seria nada mal.

— Vai ser nosso professor de karatê? — Miguel perguntou animado.

— Não — o loiro respondeu — Vou ser seu Sensei — deu uma ênfase no final.

Um sorriso se formou no rosto de Miguel.

— Tô toda arrepiada — debochou a platinada apontando para os braços.

— Se quer aprender karatê, sem gracinhas — Johnny chamou a atenção dela.

— Ok, chefe — ela se encolheu.

— Sensei! — o homem a corrigiu.

— Tá, Sensei — ela se rendeu.

— Vou ensinar a vocês o estilo de karatê que me ensinaram, um método de luta que sua geração fraca precisa desesperadamente. Não vou apenas ensinar a vencer seus medos. Vou ensinar a despertar a cobra que existe dentro de você, de cada um de vocês — apontou para os dois — E quando fizerem isso, serão temidos — disse Johnny, fazendo os dois estremecerem de emoção — Vão ganhar força. Vão aprender a ter disciplina. E quando chegar a hora certa, você vai dar o troco — disse olhando Miguel.

— Legal! Valeu mesmo, senhor! — Miguel agradeceu, sorridente, pegando na mão do homem.

— Sensei! — ele corrigiu, irritado — Em alguns dias, informarei onde vamos treinar.

— Tudo bem, Sensei. Vai ser divertido — Lilith sorriu.

Quando o homem entrou em sua casa Miguel deu pulinhos de alegria até a garota.

— Viu isso? — se sentou ao lado dela — A gente vai ficar igual ao Jackie Chan — comemorou.

— Calma aí — a garota o cortou — Nem tanto, garotão. Mas será o suficiente para não apanharmos de idiotas na escola.

— Já é o suficiente — o moreno sorriu.

A platinada adorava ver o jeito feliz de Miguel, como ele era positivo com tudo e sempre tentava ver o lado bom das coisas. Aos poucos ele estava conquistando a amizade da garota com o coração de pedra.

LILITH E MIGUEL ENCARAVAM JOHNNY no novo local de treinamento em que ele havia arranjado.

— Eu vou usar o pijama do karatê também? — Miguel quebrou o gelo.

— Também quero um pijama — disse a garota olhando a roupa preta do homem.

— SILÊNCIO! — gritou Johnny, fazendo os dois ficarem em postura — O aluno só responde às perguntas. Entendido?

— Sim — respondeu Miguel.

— Sensei — completou a platinada, percebendo que o homem gritaria novamente com os dois.

— E isso não é um pijama. É um kimono.  Cada um terá o seu quando merecer.

Ambos olharam para o chão, sentindo a pressão do momento.

— Já podemos começar? — ele perguntou.

— Sim, Sensei! — responderam juntos, ansiosos para aprender.

De repente, Johnny deu um golpe, jogando Miguel no chão, e em seguida, uma rasteira na garota, que caiu sentada, sentindo a surpresa e a dor da queda.

— Que merda! — ela reclamou, tentando disfarçar a frustração.

— Lição um: acerte primeiro — ele se levantou, encarando os dois com intensidade.

— Minha nossa! — Miguel reclamou, levantando-se com dificuldade, sentindo a dor pulsante.

— Nunca espere o inimigo atacar.

— Podia ter avisado a gente — a loira se levantou, com a mão na bunda dolorida, misturando a dor física com a indignação.

— Silêncio! — o homem gritou novamente, fazendo-os se encolherem — O inimigo nunca avisa quando irá atacar. Não treinamos para ter compaixão. A piedade é para os fracos — o homem circulou ambos, enquanto Miguel pegou algo no bolso — Aqui, na rua ou em competição — o moreno aspirou de sua bombinha de asma — quem o confrontar é seu inimigo. Um inimigo não merece compaixão. O que foi, Sr.Diaz? — perguntou, olhando estranhamente para Miguel.

— Não tem problema, Sensei — ele murmurou — Você me deu um soco e tenho asma, então... — antes que ele terminasse, Johnny pegou a bombinha e jogou na parede.

— Não tem mais! — ele ditou e a garota riu baixo da reação de Miguel — Não permitimos fraqueza neste Dojô. Então pode deixar sua asma, alergia a amendoim e toda essa baboseira lá fora. Entendido?

— Entendido — a platinada respondeu.

— Mas são problemas médicos. Eu... — Miguel recebeu um olhar de desaprovação de seu Sensei e da amiga que colocou a mão na testa revirando os olhos — Sim, Sensei, entendido — ele parou quando percebeu que levaria outra bronca.

— O Cobra Kai não é só karatê. É um estilo de vida — apontou para parede atrás dele — Veja a primeira lição. Acertar primeiro é o passo inicial para a vitória. É tipo quando tá em uma festa e vê uma gata.

— Sei — concordou Miguel.

— Não espera outro cara falar com ela primeiro, não é?

— Bem, nunca fui em uma festa, então... — confessou Miguel.

— Fala sério! — a garota revirou os olhos.

— Certo, escuta. Acertar primeiro é ser agressivo, certo?

— Uhum — Miguel confirmou.

— Se não for agressivo, é uma mulherzinha, e não quer ser mulherzinha. Quer ter coragem.

— Não acha isso meio machista? — a garota interrompeu — Não, deixe-me corrigir. Isso é machista! — disse alto e irritada.

— Não estou sendo nada disso que você falou. Estou sendo realista — Johnny a encarou.

— Então quer dizer que fui mulherzinha naquela briga ali fora a alguns dias? — ela perguntou com ironia — Eu acertei primeiro o babaca asiático quando pulei nas costas dele. Então acertar primeiro é ser mulherzinha? Estou meio confusa, suas palavras se contradizem — a garota debochou irônica ainda irritada.

— Você teve coragem aquele dia — confessou Johnny — Mas logo depois foi jogada em cima do meu carro. Então não está com muita moral.

A platinada engoliu seco.

— Agora calem a boca os dois e paguem 50 flexões.

— Beleza — Miguel se abaixou, sentindo o peso do desafio diante dele.

A loira permaneceu imóvel, encarando o homem com raiva, mas também com uma ponta de respeito pela determinação que ele inspirava.

— Tudo bem — ela se rendeu com o olhar de desaprovação.

Ambos falharam miseravelmente na tentativa de fazer flexões, sentindo a frustração e a dificuldade de superar seus próprios limites.

Lilith tinha braços finos que não sustentavam seu corpo e Miguel era muito desajeitado nisso.

— Só façam uns abdominais — o Sensei teve um momento de compaixão, reconhecendo a luta deles — Vocês não tem aula de ginástica na escola? — perguntou indignado, percebendo a falta de preparo físico.

— Em North Hills não tem isso — a garota confessou, recebendo uma encarada estranha de Johnny.

— North Hills é? — ele perguntou arqueando a sobrancelha.

Ele demonstrou curiosidade e talvez um pouco de preocupação com o passado dela.

— Sim, mas é passado — a garota cortou o assunto, decidida a focar no presente e no futuro.

— Como vai Sr. Lawrence? — perguntou um homem gordo de meia idade, vestindo um terno formal, ao adentrar o dojô.

— É Sensei — corrigiu Miguel, com firmeza.

— Miguel, cala a boca — ordenou Johnny.

Enquanto o homem conversava com Johnny, os garotos se matavam para fazer as simples abdominais.

— Vocês são alunos aqui? — o homem se virou para os dois após inspecionar o local, revelando um olhar cético.

— O que? — Miguel perguntou, tentando explicar — Eu...

— Não! — o Sensei o cortou rapidamente — É só um imigrante que contratei para me ajudar aqui.

— Eu não tinha que saber disso — o homem fez uma careta.

Após conversarem mais um pouco o homem saiu debochando da cobra na entrada.

Sem muita coisa pra falar, mas vou tentar atualizar toda semana ok?

Se quiserem dar sugestões sobre o que querem na fanfic.

Espero que gostem!❤️

S C A R S
© 𝖻𝗒 𝗅𝖺𝗐𝗅𝖾𝗍𝗍𝖾𝗋𝗌, 2022.

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