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𝟢𝟢𝟢 ┊𝗉𝗋𝗈𝗅𝗈𝗀𝗎𝖾

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ⓒ 𝘸𝘳𝘪𝘵𝘵𝘦𝘯 𝘣𝘺 𝗅𝖺𝗐𝗅𝖾𝗍𝗍𝖾𝗋𝗌
⸝ 𝗋𝗈𝖻𝖻𝗒 𝗄𝖾𝖾𝗇𝖾 & 𝖿𝖾𝗆 𝗈𝖼 ;
࣪ ˖˙ 𝐜hapter 01 ◞ ̑̑

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PRÓLOGO

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          𝐋𝐈𝐋𝐈𝐓𝐇 𝐕𝐈𝐕𝐈𝐀 𝐄𝐌 𝐔𝐌 𝐀𝐏𝐀𝐑𝐓𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 modesto no bairro de North Hills, um lugar que refletia a dureza e a simplicidade de sua vida. Ela morava com sua mãe, Diana, e seu irmão mais novo, Apólo.

A relação de Lilith com sua mãe sempre foi tumultuada. Diana parecia encontrar prazer em discutir, e qualquer trivialidade se transformava em uma batalha feroz. Diana frequentemente mencionava o pai de Lilith, mas sempre com uma amargura que transformava qualquer curiosidade em aversão. Lilith nunca conheceu seu pai, mas sabia que, aos olhos de sua mãe, ele era uma figura desprezível.

Lilith carregava o fardo de um nome que era uma maldição em si. Diana, em um ato de crueldade, a batizou de Lilith, evocando a figura demoníaca das mitologias antigas, como um castigo por seu simples nascimento.

No pequeno e desgastado apartamento, a luz fraca da manhã infiltrava-se pelas cortinas surradas enquanto Lilith se preparava para mais um dia de trabalho. Seu semblante era de resignação, um misto de cansaço e determinação.

— Você pode trazer um chocolate para mim hoje, Lili? — Apólo, seu irmão mais novo, perguntou com olhos esperançosos.

Apólo era o raio de sol na vida de Lilith. A conexão entre eles era profunda, marcada por um afeto que compensava a frieza da mãe. Lilith sempre assumira o papel de protetora, cuidando de Apólo como se ele fosse a única coisa pura em seu mundo.

— Vou pensar — respondeu Lilith, sorrindo enquanto tocava o nariz do irmão, provocando um riso tímido.

— Já aproveita e traz mais cervejas — a voz rouca de Diana ecoou pelo apartamento, carregada de desprezo e indiferença.

A família Taylor vivia com pouco. A ajuda financeira do governo mal cobria as necessidades básicas, já que Diana gastava a maior parte com bebidas, deixando Lilith com a responsabilidade de sustentar a casa.

— Tudo bem — Lilith concordou, com uma resignação amarga, ciente da responsabilidade que pesava sobre seus ombros.

Depois de dar um beijo caloroso na bochecha de Apólo, Lilith partiu para o trabalho, carregando consigo não apenas o peso das responsabilidades diárias, mas também a esperança de um futuro melhor para ela e seu irmão. Cada passo rumo ao trabalho era uma batalha contra a desesperança, uma luta silenciosa por dignidade em meio às adversidades.

AINDA QUE SUA ROTINA FOSSE EXAUSTIVA, Lilith se esforçava para estudar sempre que tinha uma folga no trabalho. Ela era inteligente, talvez a mais inteligente do colégio de North Hills, onde a maioria dos alunos era desinteressada na vida acadêmica. A pequena loja de conveniência onde trabalhava era um refúgio de tédio, mas também sua única fonte de renda.

— Você fecha hoje, vou para casa — disse seu chefe, interrompendo sua leitura.

Lilith levantou os olhos dos livros, encarando-o com um misto de resignação e desdém. Seu chefe era uma figura desprezível, mas reclamar não era uma opção.

— Tudo bem — ela assentiu, dando de ombros.

Mais uma hora se passou antes que Lilith pegasse o chocolate para Apólo e as cervejas para Diana, preparando-se para fechar a loja. A noite já havia caído, e o céu estava escuro, pontilhado de estrelas que mal brilhavam na poluição luminosa de Los Angeles. O clique das chaves ao trancar a porta ressoou como um eco sinistro em seus ouvidos, sincronizado com os batimentos acelerados de seu coração. North Hills era um bairro perigoso, e Lilith sabia que precisava estar alerta.

Com tudo trancado, ela puxou o capuz sobre a cabeça e começou a caminhada para casa. Seus passos eram rápidos, quase furtivos, e a ansiedade crescia a cada esquina escura que passava. A rua deserta parecia sussurrar seus medos, alimentando o pavor crescente em seu peito.

De repente, sentiu alguém agarrar sua mochila. O susto fez seu coração pular.

Uma figura desconhecida puxava a mochila com força. Instintivamente, Lilith se virou e acertou a sacola cheia de cervejas na cabeça do agressor.

— Que merda! — reclamou ele, segurando a testa, que começava a sangrar.

Lilith, respirando pesadamente, olhou mais de perto. O garoto era jovem, com cabelos loiros desgrenhados e olhos incrivelmente verdes que brilhavam com uma intensidade perturbadora. Mas não havia tempo para apreciar a aparência dele. O pânico tomou conta, e ela saiu correndo em direção a uma rua mais movimentada.

Seu coração martelava no peito enquanto ela corria. A adrenalina a impulsionava, e o medo de ser seguida a fazia olhar para trás repetidamente. Quando finalmente alcançou uma rua iluminada, ela diminuiu o passo, tentando recuperar o fôlego.

Mas o alívio foi breve. O garoto a alcançou, agarrando seu braço com força. Ele a empurrou contra uma parede, prendendo-a com os braços ao lado de sua cabeça.

— Você é maluca, garota? — ele a encarava com uma mistura de raiva e curiosidade.

Lilith tentou se libertar, empurrando o garoto, mas ele mal se moveu com seu toque.

— Calma aí! — ele segurou os braços dela enquanto ela tentava acertá-lo novamente com a sacola — Eu estava tentando te ajudar.

As palavras dele fizeram Lilith parar de se debater. Seu olhar encontrou o do garoto, e uma faísca de reconhecimento surgiu. Ele era Robby Keene, um estudante esporádico do colégio de North Hills, alguém que ela conhecia apenas de vista.

Os olhos dele, agora mais suaves, mantinham uma expressão de preocupação. Lilith, ainda ofegante, tentou entender o que estava acontecendo. A rua parecia girar ao seu redor enquanto ela processava a reviravolta dos eventos.

— Ajudar? — ela finalmente conseguiu dizer, sua voz carregada de incredulidade e cansaço.

Robby suspirou, soltando seu aperto um pouco.

— Sim, ajudar. Vi você saindo da loja e achei que estava sendo seguida. Queria ter certeza de que você estava bem — ele apontou para a sacola de cervejas — Mas acho que subestimei sua capacidade de se defender.

Lilith, ainda desconfiada, soltou um suspiro profundo. As emoções conflitantes faziam seu coração bater descompassadamente. Talvez, apenas talvez, aquele encontro inesperado não fosse o que parecia.

Enquanto a noite envolvia North Hills em seu manto escuro, Lilith e Robby ficaram ali, parados na calçada, os corações batendo forte com a adrenalina e a incerteza do que o futuro lhes reservava.

S C A R S
© 𝖻𝗒 𝗅𝖺𝗐𝗅𝖾𝗍𝗍𝖾𝗋𝗌, 2022.

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