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𝑽. back to the past.

CAPÍTULO CINCO
De volta pro passado.

ROBBY KEENE não queria ver Theodora Young nunca mais. Ele sabia o quanto tinha errado com ela, sabia o quanto de rancor ela provavelmente, ainda, com quase 100% de certeza... guardava.

Quem ele quer enganar? Ela ainda o odiava.

Ao ver a garota de cabelos loiros repicados de um jeito rebeldes, um pouco mais alta (mas nem tanto) a mente dele imediatamente voltou pra quando Theo ainda usava o cabelo natural, castanho, em trancinhas. Pra a garota que ainda chorava quando ralava o joelho no asfalto ou a garota que tinha o sonho de competir nas olimpíadas de inverno, quando crescesse.

Pior ainda, a mente do Keene voltou pro dia em que ele detestava lembrar.

O rosto do pequeno Robby tinha um roxo bastante visível na bochecha, ele se lembra de fazer de tudo pra sua mãe não perceber mas a mulher estava tão alheia ao seus próprios problemas que nem se deu conta.

Os amigos tinham 11 ou 12 anos, é fácil se perder na memória ao longo do tempo.

O machucado começava a amarelar quando o garoto adentrou a escola, indo em direção ao seu próprio armário com a cabeça baixa na intenção de não chamar atenção.

Já a mini Theodora se encostava contra a estrutura de metal, ela parecia animada o que era raro de se ver desde que a mãe da garota faleceu. Bom... Com exceção de quando a garota estava com seu melhor amigo. O aniversário de um ano da morte de Winter se aproximava e o Keene seguia sendo a única pessoa a arrancar gargalhadas da morena.

── Eu consegui aquele filme de terror que você falou semana passada, não foi fácil mas eu dei meu jeitinho... — Theo percebe a marca na bochecha, parando subitamente — Jesus Cristo, o que aconteceu com seu rosto? Você está bem?

O garoto fechou os olhos, evitando fazer contato visual, e respirou fundo.

── Não foi nada, Dora.

Theo mordeu os lábios pensando, as palavras pairando por cima da sua cabeça mas sem coragem pra pronunciar. Ela sabia dos problemas do amigo com o pai, então a primeira coisa que passou pela sua cabeça foi um cenário não muito agradável.

── Não foi meu pai.

Robby respondeu simples, como se lesse o pensamento da garota. Ele mexia despreocupado nos livros do armário sem fazer contato visual com os olhos verdes cinzentos dela.

── O que aconteceu então? — a garota repetiu a pergunta, mordendo o canto interior da bochecha.

── Nada aconteceu — Mentira.

── Sabe que pode me contar tudo né? — Theo murmurou, fazendo os olhos do Keene voltarem pra si, ambos em silêncio, o olhar falando mais do que mil palavras.

Robby assentiu.

Mas Theodora não deixou o assunto pra trás, quando ela soube o verdadeiro culpado das feridas que cobriam o rosto do amigo, a Young não hesitou em enfrentar os valentões, mesmo que fossem crianças mais velhas.

Quando Robby adentrou a cafeteria naquele mesmo dia, ele pode ver a cena de uma Theodora revoltada prestes a pular no pescoço de um pré-adolescente. A multidão parecia torcer por uma briga, enquanto o garoto temia isso, tentando chegar na amiga.

── Dora, o que você tá fazendo? — Robby perguntou puxando o braço da garota para perto.

O Keene não queria arrumar confusão e não queria ver a Young machucada, mas Theodora estava fazendo um grande esforço para tudo ser o contrario do que o esperado.

As palmas das mãos do garoto começaram a suar de nervosismo, a ansiedade da situação em que se encontrava, todos os olhos em si. Fora os comentários que fariam depois, sobre o garoto não conseguir se defender sozinho e precisar de uma garota, para tal ato.

Robby sentiu a estranha vontade de fugir.

── O que eu tô fazendo? O que esse idiota...  — a morena exclamou, voltando o olhar para o valentão, tentando se soltar do toque do garoto. Robby sentiu as bochechas queimarem com o olhar de todos do refeitório sobre si. E sentiu raiva da amiga pela situação em que ela estava o colocando.

As palavras que surgiram em seguida escorreram pelos lábios do garoto tão facilmente que parecia mel, atingindo Theodora como uma bala de canhão.

── Você não precisa arrumar outros jeitos de chamar atenção só porque sua família não é mais tão perfeita.

A feição raivosa de Robby logo se transformou em uma face culpada, quando os olhos cinzentos da garota se viraram pra ele brilhando com as lágrimas que ameaçavam cair.

Não tinha mais volta.

Theodora pareceu levar alguns segundos para analizar, o silêncio na sua cabeça se transformando no silêncio da cafeteria, enquanto as palavras ecoavam e o estômago revirava. O olhar da garota recaiu para o toque dele no seu braço.

── Theo, eu... — mas antes que o Keene pudesse se quer pensar em se desculpar, ele estava no chão.

A raiva que antes consumia a Young para encarar o valentão do seu melhor amigo, agora era usada para disferir golpes no seu melhor amigo. A morena xingava, disferindo tapas, chutes e socos no garoto, enquanto as lágrimas escorriam como um rio.

Robby tentou bloquear e desviar dos golpes ao máximo, mas estava em desvantagem. Quando o diretor finalmente chegou para separar os dois, o nariz do garoto escorria como uma cascata vermelha.

Robby Keene nunca teve a intenção de magoar Theodora da forma que magoou. Mas fez, quando deu ouvidos a raiva.

Theodora Young nunca teve a intenção de machucar Robby da forma que machucou. Mas fez, quando deu ouvidos a raiva.

Depois daquele dia ambos nunca mais foram os mesmos.

O Keene fez de tudo para conseguir o perdão da garota, completamente arrependido, mas a morena fugia de todas as suas tentativas de aproximação, trocando farpas.

Theo se fechou tanto para novas amizades, afundando em seu próprio luto. Seu pai foi obrigado a mudá-la de colégio e colocar-la na terapia. E mesmo assim a garota só foi começar a melhorar com o início do ensino médio, quando conheceu Demetri e Eli, e agora Miguel e Aisha.

A história dos dois amigos poderia ter acabado ali, se não fosse por uma única pessoa, capaz de cruzar o caminho dos dois novamente, sem ter conhecimento disso: Johnny Lawrence.

˚ ˚.⋆ ₊

── Oi mãe — a garota loira sussurrou, sentando-se de frente pro túmulo. Retirando as flores mortas do arranjo e substituindo por novas, as mãos delicadas fazendo o trabalho agilmente — Lírios laranjas, seus favoritos.

Theo sorriu sozinha, repousando o buquê velho sobre o próprio colo e respirando o aroma das flores novas.

── Eu sei que faz muito tempo desde a última vez que eu vim aqui sozinha, papai provavelmente me mataria se soubesse que estou matando aula aqui.

A Young mais nova passou a mão sobre a lápide, retirando poucas folhas secas que caíram. Os olhos fixos no nome, na data e no epitáfio cravado na pedra.

"A morte não separa aqueles que se amam."

Ela sorriu novamente, levando a mão ao pingente de floco de neve que carregava consigo, pendurado próximo ao coração.

── Muita coisa mudou, mãe. Eu entrei pro karatê, da pra acreditar? Theodora Young usando um kimono ao invés de um collant? — a loira fungou — Eu fiz amigos incríveis lá e meu sensei é um cara legal, meio doido, mas legal. Você certamente não aprovaria os métodos de ensino dele — dessa vez a garota riu baixinho, imaginando a cena na sua mente — Você sempre vai fazer falta, mamãe. Mas acho que tô conseguindo lidar melhor com a dor agora.

Theo sorriu, sentindo uma lágrima solitária escorrer. O luto da garota nunca diminuiu de tamanho, mas pouco a pouco a vida dela ia crescendo ao redor e a dor ia ficando mais suportável.

A Young se levantou, repousando a testa sobre a pedra gelada por alguns segundos. O silêncio só era quebrado pela própria respiração.

── Te amo, mãe.

˚ ˚.⋆ ₊

As coisas no dojo estavam melhores do que nunca. Johnny havia finalmente conseguido um número fixo de alunos que estava progredindo rapidamente. Incluindo o próprio Eli, ou melhor o Falcão.

Desde seu corte de cabelo radical, o garoto resolveu mudar sua personalidade completamente, assumindo uma postura mais confiante e com isso surgiu o novo apelido.

Já Miguel estava radiante graças a seu encontro com Samantha LaRusso, que ainda iria acontecer. O garoto tagarelava sem parar, empolgado. Theodora achava fofo a animação do amigo, já Aisha estava praticamente implorando pra mudarem de assunto.

── Eu preciso de um lugar romântico mais não tão romântico — o Diaz gesticulava para o grupo de amigos que se alongavam sentados no tatame.

── Você pode levá-la pra fazer uma tatuagem — Eli sugeriu, atraindo os olhares curiosos dos três.

── Sim, claro, depois você aproveita e arruma um barco pra fugir do pai dela — Theo comentou, rindo junto a Aisha. O garoto não pareceu ligar para o comentário da loira, arqueando as sobrancelhas em direção ao Moskowitz.

O garoto de moicano, levantou com um pulo, começando a desamarrar o kimono.

── Ew cara, veste a roupa! Ninguém quer ver suas indecências — a Young brincou cobrindo os olhos com a mão, arrancando uma risada nasalada do grupo de amigos.

── Ha ha! Muito engraçado, loira — o garoto disse sarcasticamente mas seu sorriso entregava seu divertimento com a situação — Eu conheço um cara, ele acabou de me tatuar essa fera aqui — ele se virou, revelando a imensa tatuagem de falcão, com um moicano azul, nas costas. Theodora foi obrigada a colocar a mão na boca para abafar uma risada, enquanto os outros dois amigos estavam em choque.

── Puta merda! — Miguel exclamou.

── Isso sim é irado! — a garota de óculos disse rindo também.

── Não é? Catorze horas de cadeira — Eli, ou melhor, Falcão respondeu, fazendo caras e bocas para o espelho.

── E o seus pais? — Aisha questionou. Esse empecilho se quer tinha passado na cabeça de Theo, ela tinha a cabeça inclinada analisando o tamanho do desenho cravado na pele do amigo e imaginando a dor.

── Eles não fazem ideia — Moskowitz amarrava novamente as vestes, se juntando aos amigos no chão — Não vou poder tirar a camiseta até a faculdade, no mínimo. Por favor, não contem.

── Alguma outra sugestão? — o Diaz retornou ao assunto anterior, voltando seu olhar para as duas garotas presentes.

── Não olhe pra mim — a Robinson exclamou — Sam e eu éramos amigas, mas não somos mais.

── Mas eu preciso da sua ajuda...

── Tudo bem — a de óculos bufou tentando resgatar na memoria os interesses da LaRusso — Sei que ela gosta de chocolates e astronomia.

── Todo mundo gosta de chocolate — Theodora se inseriu novamente da conversa, dando de ombros — Só não leve ela ao cinema. É um ótimo lugar pra próximos encontros mas no primeiro tem que ser algum lugar em que vocês possam conversar.

── Como você sabe tanto sobre encontros? — Miguel franziu as sobrancelhas.

── É, você não vai em nenhum — Falcão comentou zombeteiro, com um sorriso afiado no rosto. A loira estendeu a língua na direção do amigo, enquanto Aisha tinha uma expressão divertida.

── Primeiro de tudo, eu sou uma garota — a loira se defendeu, apontando para o próprio peito — Segundo, eu assisti todas as comedias românticas do mundo. Sei recitar "Dez coisas que eu odeio em você" de trás pra frente — os três amigos riram.

── Eu vou precisar da sua ajuda — Miguel repetiu a mesma frase que usou com a Robinson, dessa vez com a Young. A loira precisou de alguns segundos para entender o pedido dele.

── Não.

── Theo, por favor!

── Eu não vou sacrificar minha noite de sexta para te ajudar a se arrumar pra senhorita perfeitinha — a garota respondeu.

── Por favor — o Diaz tinha uma feição de cachorro abandonado mas Theodora manteve-se firme na sua decisão. Ele tinha que jogar sujo — Eu faço seu dever de casa de espanhol por duas semanas.

── Um mês — ela rebateu, ainda firme.

── Theo...

── Ou você pode se arrumar sozinho, você que escolhe — os cantos do lábio dela se ergueram orgulhosamente. Falcão e Aisha também riam, entretidos.

── Tudo bem — o garoto bufou, esticando a mão em redenção.

Quando o acordo entre os dos foi selado, em um aperto de mãos, um grito reverberou do escritório do sensei Lawrence, junto com o barulho de algo sendo arremessado.

A dupla de amigos só precisou de um olhar para se colocarem de pé, andando em passos rápidos na direção da sala.

── Não, você não vai me banir. Eu vou banir você! — o homem gritou, antes de bater o telefone fixo na mesa raivosamente.

── Sensei, o que está acontecendo? — Miguel perguntou em um tom preocupado.

── O cobra kai está banido pra sempre de participar do torneio — Johnny gesticulou escandalosamente, fazendo Theodora franzir as sobrancelhas.

── Torneio? — a loira perguntou confusa, enquanto Miguel já parecia estar a par da situação. O mais velho foi rápido em arremessar uma revista na direção da Young, que se esforçou para não deixar cair.

A garota analisou o anuncio estampado na revista que tinha um estilo retrô, um torneio de karatê em All Valley. A garota vivia na cidade desde seu nascimento, como nunca tinha ouvido falar nisso? Era sua chance de superar mais uma barreira do luto e voltar a competir... Bom, isso se o cobra kai pudesse participar.

── Isso é justo? — exclamou o Diaz.

── Não é. E não há nada que eu possa fazer — o homem bufou derrotado, sentando-se na cadeira e correndo a mão sobre as madeixas loiras, ele transmitia nervosismo e cansaço.

── E o papo de nunca aceitar a derrota? Não existe "não"?

── Foi um conselho para a garotas. No mundo real há regras.

── Foda-se as regras! — o olhar dos dois recaíram sobre Theodora que jogou a revista sobre a mesa — Você é Johnny Lawrence. Deve existir alguma coisa que você possa fazer.

── É! Não aceitamos um não como resposta — Miguel gesticulou empolgado.

── Quer saber? Vocês tem razão. Eu vou até lá... — o mais velho se levantou mudando de astral, seus aprendizes carregavam sorrisos orgulhosos — Dar uma surra neles.

O sorriso de Miguel e Theo despencaram no mesmo instante.

── Não. Não. Não foi isso que queríamos dizer — o garoto replicou, impedindo o Lawrence de sair do escritório — Estamos dizendo que talvez haja uma abordagem mais delicada, Sensei.

── O método do punho não é delicado. Najas não são delicadas — o homem resmungou entredentes.

── Sabemos, sensei. O que estamos tentando dizer é que se você vai atacar primeiro você tem que atacar de maneira astuta, como uma cobra — explicou a Young vendo a expressão do mais velho suavizar, analisando suas opções.

˚ ˚.⋆ ₊

Theodora cantarolava enquanto analisava as roupas penduradas no armário do garoto, a musica que saia do celular da garota, apoiado na mesa de cabeceira, preenchia o pequeno quarto de Miguel, que estava jogado na cama enquanto a amiga incorporava o esquadrão da moda.

── Me lembra de novo o por que estamos ouvindo Taylor Swift? — o Diaz perguntou, deitado de cabeça para baixo na própria cama.

"The Story of Us"  era a música escolhida, o garoto provavelmente nunca assumiria para Theo que gostou da música. Ele batucava os dedos no ar, no ritmo da musica, enquanto a garota estava de costas focada em seu trabalho.

── Ela é que nem chocolate, todo mundo gosta — a loira trajava um macaquinho jeans e uma regata listrada colorida, acompanhados com o all star de cano alto azul que já era uma extensão do seu corpo — E eu stalkei sua namorada no twitter, ela gosta.

As bochechas do garoto coraram com o comentário da melhor amiga sobre a LaRusso ser sua namorada, ela anda não era mas o Diaz gostaria muito que em um futuro breve fosse.

── Tenta isso aqui — a Young estendeu uma camiseta vermelha e uma jaqueta de flanela, que combinavam perfeitamente com a ocasião e o estilo do garoto.

── Finalmente! — Miguel exclamou, se levantando e indo em direção ao banheiro em frente ao quarto, com as roupas.

Quando ele saiu já arrumado, a garota sorriu orgulhosa do seu trabalho, guardando o celular no bolso.

── Eu sou um gênio.

── E modesta — brincou o garoto, conferindo a aparência no espelho uma última vez — Eu vou checar o sensei antes de ir, quer vim também?

A garota acenou positivamente com a cabeça.

Em menos de um minuto estavam na frente do apartamento do Lawrence, já que moravam no mesmo condomínio. Miguel bateu na porta, recebendo um grito de "pode entrar" como resposta.

A cena seguinte fez Theodora engasgar, rindo. Johnny Lawrence já venceu muitas lutas ao longo da vida mas estava perdendo justamente para uma gravata.

O sensei usava um terno e estava com os cabelos loiros penteados. Ele se preparava para a reunião com a organização do torneio, na tentativa de fazer o cobra kai voltar a participar.

── Está nervoso com a reunião? — o Diaz perguntou fechando a porta. O mais velho estava de frente pro espelho, dando voltas no pedaço de tecido repetidamente, na tentativa de fazer um nó.

── Não. Estou irritado — ele respondeu secamente — Gravatas estúpidas!

── Deixa eu te ajudar — Theo disse se aproximando do homem, ela assistia o pai fazer isso todos os dias, era fácil depois de tantas repetições. Quando ele deu abertura, a garota desfez o nó e começou a fazer um novo — Você tem que manter a calma, essa pode ser sua única chance.

── O que você faz quando fica irritado? — Miguel perguntou, concordando com a loira.

── Não sei. Costumo socar o cara — o Lawrence se olhou no espelho quando a mais nova terminou a amarração, perfeitamente.

── Eu acho que isso não vai funcionar dessa vez. Que tal quando alguém te irritar, você fechar o punho como se fosse socá-lo. Mas não soque ninguém — o garoto sugeriu e a Young concordou, balançando a cabeça.

── Eu seguro? — ambos os alunos concordaram com a cabeça — Posso tentar.

Theo suspirou aliviada, ao mesmo tempo que Johnny caminhou até a bancada, que separava a sala da cozinha, pegando uma maleta.

── Uma maleta? O que tem aí? — o garoto perguntou com as sobrancelhas franzidas.

O mais velho abriu os fechos lentamente, para alimentar a curiosidade dos dois, mas quando virou o objeto os amigos se deram de cara com...

── Absolutamente nada. Achei na lixeira.

── Johnny Lawrence ícone fashion — a menina comentou sorrindo, cruzando os braços na altura do peito — Dá um toque legal.

── Valeu garota — o mais velho bagunçou as madeixas loiras da Young de um jeito desengonçado — E você está nervoso com seu encontro?

── Sim, um pouco — disse Miguel, enquanto Theodora gesticulava negativamente com a mão na altura do pescoço para Johnny — Muito.

── Não já motivo pra isso. Relaxe, fique calmo — aconselhou o Lawrence.

── É, seja você mesmo! Se a senhorita perfeitinha não gostar, quem vai sair perdendo é ela — a Young concordou.

── Quando for a hora certa, faça sua jogada.

── Jogada? Que Jogada? Não tenho uma. Qual é a minha jogada — o Diaz gesticulou nervosamente.

── Beija ela!  — os dois loiros exclamaram, simultaneamente.

── Bem, eu gostaria, mas tecnicamente eu não preciso, certo? — gaguejou o garoto.

── Não. Pode aprender a trançar o cabelo dela, falar sobre os caras que tiveram a coragem de beijá-la — Johnny rebateu, arrancando uma risada da garota.

── Merda.

── Você é um cobra kai. Ataque primeiro, com firmeza. Não é só para o karatê. É para tudo, está bem? — o Lawrence se aproximou ao ver a hesitação do garoto, repousando as mãos sobre os ombros dele.

── Você vai conseguir, pamonha — Theo brincou, arrancando uma risada suave do garoto, enquanto se abraçavam — Qualquer coisa me mande mensagem.

Ao sair dos braços do garoto, a Young vira para o mais velho, se despedindo.

── E você, tente não matar ninguém. Eu realmente quero voltar a competir.

── Vou tentar — Johnny respondeu com um sorriso, também envolvendo os braços na garota, em um abraço de urso.

Se alguém dissesse para o mais velho o quanto essas duas crianças iam ser importantes na vida dele no início do ano, ele provavelmente nunca acreditaria.

── Boa sorte com os problemas de vocês, eu vou pra casa assistir "Legalmente Loira" — Theo proferiu, antes de bater a porta, arrancando risos dos dois presentes.

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