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𝔽𝕝𝕠𝕣 𝕕𝕖 𝕋𝕒𝕟𝕘𝕖𝕣𝕚𝕟𝕒.

Que minha frieza
não te assuste,
porque eu pareço gelo,
mas derreto nas mãos certas.

Espero que saiba
que as tuas
me fazem
ferver.

-Artur Diogo|Livro: Essa intensidade me fazendo mergulhar.

Yamaguchi Tadashi.
{27/03/2023}.
13:29.

Uma pontada na cabeça surgiu antes mesmo de eu recobrar meus sentidos, da janela uma brilhante luz penetrava meu quarto sem ao menos ser chamada cegando meus olhos já sensíveis, o ar era quente fazendo-me chutar a coberta preguiçosamente para longe do meu corpo já suado, minha boca clamava por água e eu me perguntava que horas eram.
O volume alto do despertador soou do meu celular forçando-me a acordar de vez, com os olhos fechados tentando inutilmente não me afetar pela luz que vinha da janela tentei pegar o celular sem a visão tateando todo o colchão antes de achar o aparelho eletrônico e acabar com o barulho infernal, tudo sem ainda abrir os olhos.

Um som gutural saiu das profundezas da minha garganta não se parecendo nada com meros resmungos, era hora de tomar remédio, retardar um pouco o câncer e logo depois tentar inutilmente ficar ¼ do dia desperto, desde que os medicamentos aumentaram em sua dosagem eu me sinto com muito mais sono do antes, a lembrança de um Yamaguchi todo energético que mal esperava por uma competição se tornou distante, bem como um Tadashi que vivia correndo atrás do Kei, desde que começamos oficialmente a namorar os papéis tem se invertido, o loiro que vive aos meus pés sempre perguntando se estou confortável e bem, em contrapartida, às vezes eu só quero que ele cale a boca e me beije em silêncio.

Um bater de porta gentil antes de um ranger de dobradiças alto e um baque maior ainda.

Falando no Tsukki.

Ele estava parado em frente à cama, seus cabelos estavam bagunçados como de alguém que acaba de acordar, seu óculo retangular estava torto em sua face avermelhada, seu pijama com temática de dinossauros e coloração esverdeada estavam amassadas e em suas mãos uma pequena tábua onde continha um café-da-manhã provavelmente 100% saudável. Tsukishima vinha fazendo várias dessas demonstrações de amor, o bloqueador sempre foi péssimo com palavras então fico feliz dele estar confortável com essa categoria de amor, eu, por outro lado sou horrível em demonstrações envolvendo presentes e prefiro mil vezes tempo de qualidade e palavras amorosas, é muito fofo quando as bochechas brancas do loiro se mancham em um avermelhado vibrante e ele fica todo tímido e atônito.

Tsukishima: Bom dia- falou ainda rouco indicando seu despertar tardio- já tomou seu remédio?.- perguntou preocupado.

Balancei em negação com a cabeça antes de me sentar corretamente na cama, ele logo se aproximou, se sentou no colchão largando a tábua em meu colo e dando um tímido selinho em meus lábios, sua mão não perdeu tempo em pegar o potinho de comprimidos azuis, ele tirou de dentro duas pílulas e logo direcionou a mim, revirei os olhos com um falso deboche antes de abrir um singelo sorriso de canto e pegar o medicamento de sua mão.

Yamaguchi: Bom dia meu amor.- cumprimentei com a voz rouca e um pouco ferida.

Ele abriu um sorriso de orelha a orelha antes de ficar novamente corado, timidamente ele começou um cafuné em meus cabelos já enfraquecidos, não há muito tempo para que as madeixas continuem em meu couro cabeludo, a quimioterapia está ficando mais forte a cada sessão e logo terei que cortar os fios verdes e platinado. Seus dedos longos eram delicados ao alisar madeixas, talvez ele tenha medo de puxar algum fio forte demais e acabar arrancando uma mecha inteira no processo.

Voltei minha atenção ao café-da-manhã à minha frente, as panquecas eram branquinhas e com algumas manchas vermelhas provavelmente eram feitas de aveia com recheio de alguma fruta vermelha, do outro lado havia um copo médio com um líquido verde, eca, eu odeio o gosto daquele suco verde, porém tenho que tomar tudo senão o Tsukki fica no meu ouvido por horas, ao lado das panquecas também havia um pão branquinho macio e fofinho pronto para ser devorado. Comecei pela parte ruim, coloquei às duas pílulas azuis na minha boca e tomei de uma vez só aquele suco nojento, para tirar o gosto ruim da boca comecei a dar colheradas um pouco lentas na pilha de panquecas que foram realmente feitas com aveia e morango.

Sentia o olhar carinhoso do loiro em mim, vigiando eu comer toda a comida que ele fez com amor e carinho, sua mão ainda estava em meu cabelo não parando por um segundo de fazer o cafuné.

Tsukishima: Sabe, hoje eu tive um sonho muito bom- começou baixinho e com um sorriso de canto- sonhei que você voltava, que nós, voltávamos para meio de campo, como antigamente, dessa vez você estava bem mais que lindo, o jogo tinha dado um tempo e você começou a fazer uma declaração tão linda, e estava cheirando a flor de tangerina.- contou tímido, entretanto, animado.

Minhas bochechas instantaneamente ficaram coradas, pela surpresa eu acabei engasgando cuspindo um pedaço de panqueca no processo, tentando recuperar o ar olhei para o Kei que se mantinha rindo, sua gargalhada era baixa e bela, os dentes sempre brancos do maior se mostravam em um grande sorriso de ponta a ponta, o barulho que saía de sua boca era como uma melodia para meus ouvidos, estou hipnotizado pela sua ação, o espaço ao nosso redor se desfez e então havia apenas eu, ele, uma risada doce e verdadeira e um coração tão acelerado que quase saía pela boca.

Yamaguchi: Então você é do tipo que adora loucuras de amor?.- perguntei em pequeno deboche.

Suas bochechas logo ficaram vermelhas e com olhos arregalados ele negou com a cabeça repetidas vezes, a ideia de eu fazer algo muito grandioso o assustava e era tão engraçado que não pude conter a risada.

Tsukishima: Oh, por favor, não faça nenhuma loucura de amor!.- implorou desesperado.

Sua reação do me fez rir ainda mais alto, ele conseguia ser tão fofo quando pegava intimidade o suficiente com a pessoa.

Um bater suave na porta interrompeu minha escandalosa risada, o mesmo ranger das dobradiças que me irritava sempre, e então, Mina chegou, seus cabelos esverdeados presos em um coque bagunçado, os olhos ônix semiaberto e cansados, de sua boca um grande bocejo saiu, a grande camisola rosa que ia até os pés e tinha babados delicados bordados na barra estava amassado, ela provavelmente havia acordado com o nosso barulho.
Ela nos olhou brevemente antes de falar:

Mina: Vocês fazem muito barulho.- comentou com a voz rouca.

A mulher se aproximou da cama e se jogou encima dela, seu rosto estava afundado nos lençóis, e quanto ela disse algo só foi possível entender resmungos.

Tsukishima: Desculpa, sogra.- se desculpou risonho.

Ele resmungou outra vez antes de se sentar decentemente sobre o colchão, quando ela olhou para o café-da-manhã sobre meu colo pegou rapidamente o pão que eu adorava e deu uma grande mordida olhando de modo desafiador para mim, soltei um silvo indignado, a matriarca apenas rir de modo debochado mostrando a língua com infantilidade e dando mais uma longa mordida no pãozinho acabando com o alimento. Tsukki ria de minhas expressões.

A risada logo cessou quando mais uma vez o despertador do meu celular soou, mamãe alcançou o frasco que repousava na cômoda enquanto isso, Tsukki, desligava o despertador.

Mina: Tome logo.- mandou.

Acenei desanimado, dessa vez o comprimido era vermelho e branco e por sorte é apenas um que tem que tomar, engoli sem a ajuda de água quase engasgando no processo, minha mãe deu batidas em minhas costas me ajudando a ingerir o remédio e me dando apoio emocional, eu e ela sabemos o quão difícil é toda a situação, a cada remédio que eu tomava me sentia mais perto do inevitável, logo terei que ficar de cama, a quimioterapia estava apenas no começo mas mesmo assim já sentia os efeitos colaterais dela, não é apenas uma pílula, é uma lembrança do meu futuro, não tão distante, de incapacidade.

Tsukishima: Bom, eu queria te dizer que o Asahi estava animado para conversar contigo, ele disse que tinha algo importante para mostrar.- avisou calmo.

Mamãe rapidamente o olhou com curiosidade.

Mina: Sobre oque.- foi mais rápido do que eu ao perguntar.

O loiro deu uma leve risada.

Tsukishima: Eu não sei.- respondeu.

A mulher pareceu decepcionada, se levantou da cama, suas mãos foram em direção aos meus cabelos deixando ali um pequeno carinho, logo ela se voltou ao loiro se inclinando para frente e deixando um beijo em sua testa, rumou em direção à porta com seus passos lentos e preguiçosos.

Yamaguchi: Vou tomar um banho e talvez até passe um perfume de tangerina.- falei para provocar o loiro.

Suas bochechas ficaram quentes e com violência ele jogou uma almofada no meu rosto me fazendo ir para trás e soltar uma grande gargalhada, o bloqueador resmungava o quão infantil eu sou e que nunca mais irá comentar sobre seus sonhos.

Mina: Eu espero que quando eu entrar aqui não estejam se pegando.- anunciou maldosa.

Peguei a almofada ao meu lado e joguei contra ela dando o azar de apenas acertar a porta fechada.
Fiquei corado e envergonhado, quando olhei para o Tsukki o mesmo está em estado pior, suas bochechas se assemelha a um vermelho sangue de tão corado que estava.

O acontecimento se passou por minha mente, lembro-me de estar deitado sobre minha cama comentando com o loiro sobre o possível relacionamento entre o Asahi e o Nishinoya, em algum momento o loiro se deitou sobre mim e continuamos a conversar normalmente, porém, em algum momento ele encarou meus lábios e eu decidi o provocar.

Yamaguchi: Você está olhando demais para alguém sem atitude.- debochei.

Ele pareceu ficar irritado com o comentário, com brutalidade seus lábios foram em direção aos meus, nossas línguas brigavam por liderança, suas mãos começaram a passar pelo meu corpo e quando eu notei deixei escapar um gemido baixo, nunca me senti tão envergonhado e avermelhado em toda minha vida, o loiro por outro lado parecia muito orgulhoso do meu tímido som e determinado a ouvir mais começou a atacar meu pescoço, os chupões eram fortes e eu não consegui conter os gemidos que ainda eram baixos.

De repente a porta se abriu, mamãe entrou falando algo

Mina: Filho, eu estava pensando- parou de falar assim que nos viu- MAS QUE PORRA.- gritou.

Sempre que lembro disso automaticamente fico com vergonha, minha mãe ficou me provocando com piadinhas e olhando para Tsukki atravessado por uma semana, depois disso sempre que Tsukishima começava a se animar nos beijos eu me lembro da cena e acabo interrompendo.
O jogador não estava muito diferente de mim.

Tsukishima: É melhor eu ir para casa, tenho que me arrumar também.- falou tímido, coçando a nuca.

Eu acenei com a cabeça ainda envergonhado, ele se inclinou e me deu um selinho nos lábios, sorri com o selar e pensei o quão sortudo eu sou por ter ele ao meu lado não somente como namorando mas sim também como companheiro e amigo, eu sou uma pessoa muito feliz.
Agarrei seu pulso assim que o mesmo ia se levantando da cama.

Yamaguchi: Eu te amo, eu sei que não falo muito isso mas eu te amo, e eu prometo que um dia eu vou ter muitas mais palavras para falar, eu vou te fazer uma loucura de amor.- prometi.

Talvez aquela promessa fosse vazia, não havia muito tempo para mim, para nós, mas mesmo assim eu lhe prometi de peito aberto, ele também sabia da nossa situação, e mesmo assim sorriu grande e negou com a cabeça ainda parecendo um pouco horrorizado com a idéia de uma loucura de amor.

Tsukishima: Não esqueça de comer todas as panquecas, te mando mensagem quando estiver vindo.- instruiu enquanto se levantava do colchão.

Tão fofo.

Tsukishima: Eu também te amo.- falou timidamente antes de abrir a porta e sair.


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Olá queridos(as) leitores(as).

Queria pedir desculpas a todos que esperaram o cap que demorou mil anos para sair.
Primeiro eu queria indicar uma fanfic nova minha, ela é uma one shot que eu amei escrever e fico triste por ter poucas visualizações, para aqueles que curtem Izuna e Tobirama vão no meu perfil ler " O cego e o inimigo ".
Uma pequena surpresa para aqueles que amam os casais dessa fanfic, eu irei preparar uma one shot então votem em quem vocês quiserem.

Kageyama x Hinata.

Asahi x Nishinoya.

Tsukishima x Yamaguchi.

Daichi x Sugawara.

Tendou x Ushijima.

Votem e comentem bastante 🥰

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