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Semi-final |23|

, GENTE. ANTES!

ANTES DE TUDO EU QUERIA AGRADECER PELOS 1K DE LEITURA. FINALMENTE!!😋🤩😝🥳🥳

NEM ACREDITO! ESTOU TRE-MEND-DO AQUI. JURO. AGRADECIMENTOS DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO.🤧🤧🥺🥺🤗

ALÉM DOS 1K, AINDA TEM 170 VOTOS. 1-7-0. ISSO PORQUE HÁ UM CAPÍTULO ATRÁS, EU AGRADECI AOS 150 VOTOS. SÃO V-I-N-T-E VOTOS A MAIS!!!

NEM SEI COMO AGRADECER A VOCÊS.

NA VERDADE, SEI SIM. ENTÃO AQUI TEM UM CAPÍTULO DIFERENTE PARA VOCÊS.

(espero que não fiquem bravos comigo depois de terem terminado de ler).🥺😖

Beijos na bunda e fiquem com o vigésimo terceiro capítulo!

Ass: Jade, a autora feliz que está trêmula e saltitando.

[...]

<3

O fim de semana passou rápido e a segunda logo chegou. Estava encostado no carro no estacionamento do colégio esperando o restante da comitiva de Martinez High School. Os jogadores do time estavam reunidos em frente ao ônibus que nos levaria até Ohio, ou seja, quase sete horas de viagem até lá e eu já estava incomodado.

já era a semifinal, e eu estava enlouquecendo.

Ray e os demais estavam animados e ansiosos com a partida, mas eu nem tanto. Noah muito menos. Pode parecer paranoia, mas algo naquele armador realmente me deixa alarmado, e eu não costumo ignorar meus alertas instintivos. Noah estava possesso por ter que olhar para o ala outra vez, parece que Stella lhe disse que ele tentou falar com ela pelas redes sociais e isso deixou Noah maluco.

E novamente estou com um pressentimento de que esse jogo vai dar merda.

- Ei, tudo bem?

Me desliguei de meus pensamentos ao ouvir a voz de Zarah. Ela vinha junto da equipe médica para que, enfim, pudéssemos partir. Bocejei antes de falar algo, eram duas da manhã afinal, a viagem teria partida de madrugada.

- Sim, só quero entrar logo no ônibus e dormir.

Peguei minha bolsa dentro do carro e o tranquei, abracei a ruivinha e fomos em direção do ônibus, onde os jogadores já entravam enquanto a comissão técnica e médica arrumavam as bagagens. As líderes de torcida já estavam sentadas também, algumas até dormiam.

Stella estava sentada ao lado de Noah, Naomi com Ray e eu e Zarah nos sentamos atrás do loiro. Larguei minha bolsa e a de Zarah no bagageiro acima de nossas cabeças e me encostei na janela logo depois de fechar a cortina.

- Não prefere dormir com a cabeça em meu colo? Vai ficar dolorido, Atticus, e você tem um jogo para jogar.

- Não se preocupe, vou ficar bem. – Abracei seu corpo e beijei o topo de sua cabeça.

- Tudo bem, mas se começar a sentir dor me avise. – Assenti para sua preocupação exagerada e fechei os olhos, sentindo seu corpo relaxar contra o meu e ouvindo o som do livro que ela havia acabado de abrir.

Depois de alguns minutos o ônibus começou a se mover e lá estávamos nós indo para Ohio. Consegui dormir por pelo menos mais três horinhas, mas um leve incômodo no pescoço começou a aparecer por causa da posição em que dormi.

Fiquei deitado no banco reclinável para disfarçar o desconforto no pescoço para Zarah, com certeza ela me daria um sermão por não a ter ouvido, mas não me incomodava sentir algum desconforto se fosse tê-la deitada sobre mim.

[...]

<3

- Cacete, finalmente. – Acordei desnorteado com Ray atirando palavras.

- Muito bem, pessoal! Vamos fazer um lanche e logo em seguida nos preparar para o jogo, vamos mostrar nossa força da juventude!

Parece que havíamos chegado.

- Isso mesmo, treinador Scott! – Por ter acabado de me levantar, não consegui distinguir quem era o dono da voz.

Coloquei a bolsa no ombro e saí de mãos dadas com Zarah. Precisava me esticar e aquecer, e acabar logo com esse jogo e voltar para Washington. Ohio é um estado localizado no centro da região centro-leste dos Estados Unidos, ou seja, o clima era frio. Todos haviam vestido uma blusa antes de sair do veículo.

Nos acomodamos para comer em um restaurante aleatório perto do local da partida e de primeira avistamos torcedores dos Whale – era perceptível, já que todos usavam blusas com as cores ou com a mascote do time.

Trouxe Zarah para mais perto ao perceber os olhares em nossa direção.

- Relaxa, Atticus, são só torcedores. – Não consegui me tranquilizar com a fala da ruivinha.

Eu normalmente não sou tão desconfiado assim quando jogamos na casa adversária, mas tem alguma coisa com esses caras que faz meus pelos da nuca arrepiarem e eu odeio isso.

Comemos na maior paz que conseguimos e eu agradeci muito por isso. Estávamos prestes a sair quando Stella e Zarah resolveram ir ao banheiro. Noah teve o mesmo pensamento que eu em levantar para acompanhá-las, mas fomos barrados pela enfermeira, que as acompanharam.

Eu e Noah trocamos olhares incomodados, mas permanecemos em nossos lugares. De cinco em cinco minutos eu olhava na direção do banheiro, até que meu celular vibrou no bolso da jaqueta.

Tirei para ler uma mensagem de minha mãe me desejando boa sorte no jogo quando o barulho de algo batendo contra a madeira chamou a atenção do restaurante. Olhei para trás e me levantei num rompante junto de Noah e Ray quando vi Zarah prensando a cabeça de um cara contra a mesa.

A entrada para o banheiro era um pouco afastada, por isso não consegui ouvir o que ela disse para ele, que assentiu com dificuldade e foi solto.

- Vocês estão bem? – Noah quem perguntou primeiro quando as meninas se aproximaram.

- Sim, aquele idiota tentou passar a mão em mim e a Zaza' quase quebrou o braço dele. – Stella contou orgulhosa, sorrindo para a minha garota.

Soltar um suspiro de alívio foi inevitável.

- Sua falta de confiança nas minhas habilidades marciais me magoa. – A ruivinha falou para mim.

- Eu confio muito em você. Eu não confio é em mim quando a questão é te proteger. – falei e a vi corar, e logo depois sorrir. Suas mãos vieram para meu pescoço me abraçando.

- Não precisa ficar tão preocupado, Atticus, eu sei me defender muito bem.

- Eu sei, mas não consigo não me preocupar. – Sussurrei em seu ouvido.

- Certo, pessoal, vamos indo! Vamos acender nosso fogo da juventude naquele jogo!

- Isso aí, treinador Scott!

Ignorei esses dois e deixei um beijo no topo da cabeça da ruivinha. Joguei a bolsa no ombro e caminhei com Zarah abraçada a mim para fora daquele lugar. Tínhamos um jogo para vencer e eu daria cada pingo de suor e energia para isso acontecer!

[...]

<3

Pisei em quadra determinado apesar do desconforto em encarar o armador dos Whale. Haviam poucos torcedores das Raposas por causa da distância entre as cidades, então teríamos que manter a mente focada no jogo para não sermos afetados pelos torcedores da casa.

- Liam. – O chamei antes do jogo começar de fato. – Preciso que segure aquele pivô novamente, consegue fazer isso?

Liam olhou o jogador que tinha cabelo completamente branco, e me encarou ofendido.

- Claro que consigo, deixa comigo. – Batemos os punhos e me posicionei.

Balancei a cabeça para estalar o pescoço e meu olhar cruzou com uma das líderes de torcida dos Whale. Cabelos curtos de tom quase branco, olhos bem claros também e pele pouco bronzeada. Muito bonita, mas não me chamava a atenção. Ela acenou com os dedos para mim e eu revirei os olhos, balançando a cabeça em negação, desacreditado com a cara de pau da garota de tentar flertar comigo.

Olhei para Zarah e ela estava de braços cruzados e olhar cerrado na minha direção. Franzi o cenho quando ela fez um sinal de 'estou de olho em você', e depois que entendi, quase caí na gargalhada. E vê-la corar de vergonha por ter sido pega demonstrando ciúmes foi minha fraqueza. Sorri o mais abertamente que consegui e lhe mandei um beijo, do meio da quadra, deixando-a ainda mais envergonhada. Ray gargalhou e eu fui junto, me sentindo mais leve depois que o árbitro lançou a bola para cima.

Liam conseguiu a bola para nós e ela caiu nas mãos de James, que avançou em direção ao garrafão tentando a infiltração, mas lançou a bola para Ray, que passou para mim e lancei de primeira, acertando uma de três pontos.

Começando muito bem a partida.

Vi o armador respirar fundo e dizer alguma coisa para seu time e logo eles estavam vindo para o contra-ataque. Estalei o pescoço e me concentrei.

Seja o que Deus quiser, pensei.

[...]

<3

- Atticus, eu juro por Deus que se eu voltar lá e aquele babaca ficar me provocando, eu vou esmurrar a cara dele!

Noah estava puto.

Ray e James também. E eu mais ainda.

O cara que Noah marcava, que agora descobri se chamar Landon, está fazendo de tudo para desestabilizá-lo, e pior, está quase conseguindo. O babaca ficava fazendo comentários sobre Stella, seu corpo, como a imaginava na cama e se era tão energética quanto na torcida. Tive que segurar Noah mais de duas vezes para que não avançasse nele, e juro por Deus que estou quase arrependido de ter feito isso.

É normal o adversário jogar sujo para desestabilizar o oponente, mas fazer esse tipo de comentário a respeito da sua namorada é de enlouquecer qualquer um. Eu mesmo estava quase avançando nele e olha que não foi com Zarah.

- Noah, por tudo que é mais sagrado, aguenta só mais um pouco. Falta apenas um quarto para o jogo acabar e estamos vencendo. – Implorei.

- É fácil pra você falar...

- Não, não é! Eu também 'tô puto e nem foi com a minha namorada! Só... tenta não partir pra cima dele, ou você vai acabar ficando no banco.

- Precisamos aumentar a diferença de pontos. – Ray falou.

- Já estou dando o meu máximo pra segurar aquele palhaço sem socar a cara dele. – Noah respondeu e bebeu um grande gole de água.

- Vamos continuar como estamos. James, vou tentar abrir para você lançar de três pontos, Liam está se desgastando muito segurando aquele pivô. – Noah assentiu e nos levantamos ao soar do início do último quarto.

Noah jogou a garrafa d'água com força no chão e voltou para a quadra pisando duro.

Suspirei cansado. Estávamos vencendo por sete pontos e se não conseguíssemos aumentar a diferença, teremos problemas. Troquei um olhar com Zarah antes de entrar em quadra e desejei que esse último quarto passasse rápido.

Aquela sensação estranha que eu estava sentindo ainda arrepiava meus pelos da nuca, como se eu sentisse que alguma coisa iria acontecer.

Não posso ficar pensando nisso, pensei e balancei a cabeça para deixar de lado essa preocupação.

Encarei o armador – que descobri ter nome Julian – vindo com a bola em mãos. Abri a guarda e o acompanhei, tentando roubar a bola dele e impedindo que ele a passasse.

- Sua namorada é muito bonita, será uma pena fazê-la chorar.

Meus músculos travaram na mesma hora e ele aproveitou essa oportunidade para passar por mim e fazer uma cesta. Os torcedores foram à loucura.

Scott pediu tempo ao mesmo tempo que olhei para ele e ao invés de ir para o banco, fui até Zarah.

- O que aconteceu? O que ele disse para você? – eu realmente era transparente para ela.

A imagem de seus olhos preocupados me atingiu com força ao imaginá-la em prantos por qualquer motivo que seja. – Atticus! – seu grito me trouxe de volta para a realidade.

- Me faz um grande favor: qualquer um que chegar perto de você, da Stella ou da Naomi, acaba com ele. Qualquer um. Pode fazer isso?

Eu sei. Eu era louco de pedir isso para a minha namorada, mas melhor que qualquer um eu sei o quão capaz ela é de surrar alguém, e só assim eu ficaria menos preocupado.

Seu olhar confuso se tornou determinado, e sem que eu a esperasse agarrou minha blusa do uniforme e me beijou.

- Ganha essa merda desse jogo.

Quase ri com a frase dela, mas assenti e voltei para o banco.

- O que foi que aconteceu? – Ray perguntou assim que cheguei perto.

- Aquele palhaço ameaçou a Zarah.

- Já chega, eu vou arrebentar a cara daqueles merd...

- Fica frio aí. – Parei Noah. – Se quiser socar a cara de alguém, faça isso depois que o jogo acabar, eu te ajudo com prazer. Mas agora temos um jogo pra ganhar e eu tenho um plano. James, vamos tentar algo maluco e eu espero que dê certo.

Expliquei o mais resumidamente que consegui e logo tivemos que voltar para a quadra.

- Atticus. – Scott me chamou antes de começarmos a jogar. – Não sei se reparou, mas o ala pivô que marca Noah tem uma passada lenta pela esquerda.

- Não me diga... – abri um sorriso já pensando em um plano adicional. – Obrigado, treinador.

- Vá acender o fogo da juventude!

Ele precisava mesmo ficar repetindo isso? Pensei enquanto voltava para a minha posição.

O pedido de tempo terminou, e o árbitro me lançou a bola.

Joguei para James que me lançou de volta. Dei alguns passos e lancei para ele, que me lançou logo em seguida. Dei mais alguns passos e lancei para ele de novo, mas agora enfrentava a marcação. Troquei um olhar com Noah e assentimos, indo na direção do garrafão juntos. Senti as mãos do tal Julian me puxar, então teatralmente diminuí a velocidade e sua força me levou ao chão, no exato momento que Noah pulava para uma ponte aérea, marcando nossos pontos.

E como eu soube que aconteceria, o árbitro marcou falta de defesa.

- O que? – ele exclamou indignado.

- Esconde o sorriso, Atticus. – Noah falou, mas também sorria debochado ao me ajudar a levantar.

- Eu não. – Sorri e troquei um toque com ele e Ray que se aproximou logo em seguida.

Fui para a área de lance livre e esperei o árbitro me lançar a bola e apitar. Converti as duas cestas e ouvi os gritos de nossos torcedores.

A investida deles veio rápida, com bastante passes de bola, mas como no primeiro jogo o armador Julian queria comandar todos os lances. Armei a defesa e o segui, direita, esquerda, direita de novo. Ele tentou me empurrar usando sua força física, só que no momento que ele veio eu dei um pequeno passo para trás que o fez vir com tudo para frente desequilibrado. Com um tapinha consegui roubar a bola de sua mão e corri na direção do garrafão.

Pela visão periférica vi o pivô vindo em minha direção, quando saltei para a cesta ele pulou para dar um toco com sua mão grande, só que eu não ia marcar o ponto.

James ia.

Joguei a bola para trás antes que seu corpo colidisse com o meu e fôssemos parar no chão, mas ao olhar para cima vi a cesta de três pontos de James. Nosso banco foi à loucura. Noah me ajudou a levantar com um sorriso triunfante.

- Você é completamente louco, Atticus.

- É, foi uma bela cesta. – Respondi e estalei o pescoço. Isso me renderia uma bela dor amanhã. Voltei para o outro lado da quadra e olhei para a Green Hill, quase ri ao ver seu olhar assassino em minha direção. Ela me mataria por essas jogadas alucinadas.

A disputa estava acirrada entre os dois times, mesmo que estivéssemos vencendo. Os Guerreiros eram páreo duro, ainda mais com a melhor habilidade deles: nos tirar do sério.

Minha mão coçou de vontade de esmurrar a cara daquele armador babaca tantas vezes que pensei seriamente em arranjar um troféu para ele de maior filho da puta.

Graças aos Deuses agora faltava um minuto para o fim do jogo e estávamos com cinco pontos de vantagem. Estávamos dando, literalmente, nosso suor. Só faltavam o sangue e as lágrimas, não que eu quisesse.

Scott colocou Noah no banco e Peter entrou. Ele é o cara mais rápido do nosso time, até mais que eu, e eu vou precisar da sua velocidade.

O ala que Noah marcava, Landon, tentava driblar Peter, mas ele o interceptava de qualquer lado. Ele não tinha nem metade da velocidade dele e isso o estava deixando com uma única opção: passar a bola. Eu, James e Ray trocamos olhares rápidos e assentimos. Para quem ele jogasse a bola, teríamos que roubá-la ou impedir o arremesso com um toco.

Faltavam menos de vinte segundos e oito de posse de bola. O armador e o ala-armador se moveram ao mesmo tempo, e eu e James os acompanhamos. Landon olhou para o pivô, mas seria impossível passar para ele sem que Liam o interceptasse.

E então eu fui pego de surpresa.

Peter deu um tapa na bola que Landon estava prestes a passar e correu com ela na direção do garrafão adversário. A enterrada dele foi tão forte que fez a tabela da cesta balançar. Olhei para o relógio e não consegui conter o sorriso, o relógio tinha parado em oito segundo.

- Muito bom, Peter. – Troquei um toque com ele. O time vibrava no banco e os torcedores na arquibancada. Com sete pontos de diferença e oito segundos restantes, a vitória já era nossa!

E nem fiz questão de impedi-los de marcar dois pontos, pois quando o apito final soou a sensação de alívio me abateu como um trem desgovernado. Parabenizei o time e ovacionamos Peter por aquele roubo de bola sensacional.

Olhei para a enfermaria e Zarah e Naomi estavam dando pulinhos de comemoração, e Stella estava vindo com as líderes de torcida para junto do time, mas logo vi o tal Landon lhe agarrar o pulso. Fui em sua direção já possesso.

- Larga a garota, babac... – não consegui terminar a fala.

Zarah agarrou seu pulso e meteu um soco na cara dele, que cambaleou para trás e soltou a platinada.

- Não se aproxime de nenhuma garota daqui ou de lugar nenhum ou faço picadinho de você, seu merda.

A voz da minha namorada estava tão séria que até eu fiquei com medo dela. Zarah deixou Stella ir, e a platinada se refugiou nos braços de um Noah muito puto. O idiota estava com a mão na mandíbula e sua cara de dor era maravilhosa.

- Quem acha que é, putinha?! – Não, não...

Eu me virei.

Como suspeitado, Landon vidrava Zarah com a mão acariciando a mandíbula, onde Zarah acertara o soco.

- Como é..!? – Zarah se virou instantaneamente.

- Eu perguntei quem você acha que é! – Meu peito fulminou, subindo e descendo rapidamente quando Landon teve a audácia de repetir. Notei que Zarah iria partir para cima, mas a impedi, sem tirar meus olhos dele.

- Lave sua boca para falar da minha garota, desgraçado! – exclamei, marchando em sua direção.

- Atticus, não vale a.. – Não escutei quando Zarah indagou-se, o soco havia pego bem no nariz, pude sentir o osso chocar contra meus dedos.

- Filho da puta! – Landon se levantou e quem ficou desnorteado fui eu quando não previ os três socos seguintes.

Mantive meus olhos fechados, esperando um quarto soco. Quando o mesmo não veio, abri meus olhos e tentei me levantar, mas falhei, cambaleando para trás quando, não Landon, e sim um amigo dele ajoelhar ao meu lado e socar mais algumas vezes, as quais não tive consciência para contar.

Senti alguns chutes após isso, e depois, nada.

Me ergui quando vi que dois guardas que se alocavam estavam segurando Landon e seu amigo pelos braços. Os dois se debatiam, tentando se soltar.

Estávamos em meio há uma roda. Todos haviam se agrupado para verem a briga. Olhei os arredores e não vi Zarah, e sequer nenhum de meus amigos. Escutei gritos e ruídos surpresos, mas quem se surpreendeu fui eu quando me virei novamente e não consegui calcular ao receber um novo soco de Landon. Cambaleei para trás, mas me mantive de pé. Doía.

- Isso não foi nada, filho da puta! – Landon gritou.

Não consegui abrir a boca. Eu ouvia um ruído agudo fino martelando minha cabeça. Tentei afastá-lo, mas minha própria mente fez isso automaticamente quando ouvi Landon falar novamente.

- Já disse que Zarah tem uns belos peitos? Aliás, ela deve ser ótima fazendo um oral!

Antes mesmo de mandar um comando para minha mente, me vi socando Landon sem pudor. Nem mesmo os guardas me tiravam de cima dele. Tudo parecia estar em câmera lenta. Só pensava em como aquele idiota me fez raiva durante o jogo.

Todas as partidas, porra, todas! Todas ele me estressou. Não só ele, praticamente todos os jogadores do time deles. Comentários sexualizando nossas garotas.

Começando com Stella, depois comentaram até sobre Sadie e Naomi. Mas Noah tinha total razão, não consegui me conter quando o comentário foi direcionado à Zarah. Porra! Não consigo sequer explicar quanta raiva senti na hora e ainda sinto agora.

Luzes intercalando vermelho e azul se infiltraram em meu campo de visão.

Foi quando escutei sirenes de veículos policiais.

[...]

<3

Abalado fisicamente, agredido, e confuso. Tudo se mescla ao meu redor. Com a visão turva, apenas gira, e ruídos estranhos invadem meus ouvidos. As vozes chamam por mim, ecoando em minha mente, mas suas palavras são distorcidas, como se estivessem sendo sussurradas de dentro de um nevoeiro denso.

Tento me concentrar, mas a tontura persiste, e minha visão fica turva. Parece que estou preso em um redemoinho caótico de sensações. Minhas pernas fraquejam, e eu me apoio em algo próximo para não cair, mas a superfície parece instável e escorregadia.

O mundo ao meu redor parece distorcido, como se estivesse em um sonho confuso. As formas e cores se misturam, dançando diante de meus olhos, e eu luto para encontrar algo familiar no meio dessa confusão. Algo como.. Zarah.

Nada.

Cada vez que tento focar em algo, minha mente parece se afastar ainda mais, deixando-me ainda mais perdido.

As vozes continuam a me chamar, cada vez mais urgentes, mas suas palavras se desvanecem em um emaranhado de sons ininteligíveis.

"Atticus!" Eu tento responder, mas minhas próprias palavras parecem se perder no ar, como se fossem engolidas por alguma força invisível.

Sinto uma pressão intensa em meus braços e um agarro firme em minha pele. Alguém está me segurando, puxando-me com força. O contato é tão real que posso sentir os dedos se fechando ao redor dos meus braços.

Meus músculos se contraem, lutando contra essa força desconhecida que me arrasta para longe. Tento resistir, mas meus esforços são em vão. A sensação de impotência se intensifica enquanto sou levado, meu corpo sendo arrastado pelo chão áspero.

A confusão em minha mente se mistura com o medo, e meu coração dispara em meu peito. Por que estão me arrastando? Parece ser mais de uma pessoa. Perguntas se atropelam em minha mente.

Então, recordo-me das luzes. Malditas luzes. Fracções de vermelho e azul, intercalando-se. Eram policiais, poderia concluir.

Enquanto sou arrastado, a tontura aumenta e minha visão fica ainda mais turva. Tento me agarrar a algo, qualquer coisa que possa me dar estabilidade, mas meus dedos deslizam pelo chão. Estou à mercê dessa força desconhecida, incapaz de lutar contra ela.

As vozes que ecoavam em minha mente parecem distantes agora, abafadas pelos sons de arrastar e pelos ruídos confusos ao meu redor. Tudo se mistura em uma cacofonia assustadora, enquanto sou arrastado sem controle.

Meu corpo se contorce em uma tentativa desesperada de escapar, mas a força que me segura é implacável. Cada vez mais distante do que conheço, sinto-me como uma marionete nas mãos de um manipulador invisível.

A cada centímetro que sou arrastado, a sensação de desespero cresce dentro de mim. Minha mente é um turbilhão de pensamentos caóticos, mas a única coisa clara é que estou sendo levado contra minha vontade.

Enquanto tento reunir minhas forças para seguir as vozes, os ruídos ao meu redor se intensificam. Um zumbido agudo enche meus ouvidos, como se fosse o som de mil abelhas zumbindo em uníssono. É ensurdecedor, e sinto uma pontada de pânico invadir meu peito.

- ZARAH! - Uni forças para gritar seu nome. Não a via em lugar algum. Forcei-me para enxergar, ver onde encontra minha garota.

Enquanto sou arrastado, o desconhecido se estende diante de mim como um abismo escuro. Não sei para onde estou sendo levado nem qual será o meu destino. Só posso esperar que essa tortuosa jornada chegue a um fim, que eu encontre respostas e um vislumbre de clareza em meio a essa confusão avassaladora.

Tudo ao meu redor parece se mover em um ritmo frenético e desordenado. As pessoas pareciam se inclinar e se contorcer, como se quisessem ver o que estava acontecendo. E eu também queria saber.

Neste redemoinho de sensações confusas, eu tento encontrar um fragmento de clareza, um ponto de referência para me agarrar. Zarah.. O meu ponto de luz, e meu refúgio. Mas, por enquanto, estou imerso nessa tempestade de confusão, lutando para encontrar meu caminho através desse labirinto de incertezas.

Meu coração pulsa com a angústia de procurar por Zarah. Seu rosto, seu sorriso, sua presença me dão forças para continuar, mesmo quando tudo parece incerto.

Ainda debatendo em minha própria desorientação, eu a vejo. Zarah está lá, sendo arrastada à força por mãos implacáveis que a seguram com violência. Seus olhos não encontram os meus, não pude vê-la direito.

Num ato instintivo, eu me debato, lutando contra aqueles que nos arrastam.

- Zarah! - Grito seu nome uma segunda vez, tentando alcançá-la, mas minhas palavras são abafadas por um tecido sob uma enorme mão. Meus braços estendidos, minha voz suplicante, tudo em vão.

A força que me segura é implacável, tão poderosa que me sinto impotente. Meus esforços são como folhas arrastadas pelo vento, sem qualquer esperança de resistência.

Zarah continua a lutar, se debatendo em busca à liberdade. Porra, minha garota. Mas, apesar de nossos esforços combinados, somos arrastados cada vez mais para longe um do outro. A distância entre nós aumenta, e a sensação de impotência se aprofunda em meu ser.

Em meio ao caos e à confusão, nossos olhares se encontram uma última vez. As lágrimas se misturam com o medo em seus olhos, e a promessa de amor eterno é dita em silêncio. Como um nó apertado em minha garganta, sinto o peso da impossibilidade de salvá-la.

Enquanto somos arrastados, o desespero nos envolve como um véu sombrio. O destino incerto nos aguarda, e eu me agarro à esperança de que haja uma chance de nos reunirmos novamente.

E então, tudo ficou escuro.

[...]

<3

Não vejo.🙈

Não falo.🙊

Não escuto...🙉



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