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Encantado pelo mar|25|

AAAAAAAA

MEUS ANJOS QUERIDOS, LINDOS, MARAVILHOSOS!

VOCÊ SÃO IN-CRÍ-VEIS!

Eu estou tããão feliz! Parece que foi semana passada que eu agradeci pelos 1K.

Demorei um ano para ganhar meu 1°K, e agora foram cerca de 3 meses para chegar as 2K.

Vocês tem noção disso???

De um ano, foi para 3 MESES! Eu estão tãão boiolinha pelo meu livro.

E além disso, saímos de 170 votos para 400!!! EM TRÊS MESES!🤧🤧❤

Nossa! Só tenho que agradecer a vocês.

E como forma de agradecimento, aqui está um novo capítulo maravilhoso especialmente para vocês!

Aproveitem!

Ass: Jade, a autora

[...]

Atticus Connor

- Você está realmente bem? Se machucou mais? Quem foi?! - Minha mãe me interrogava enquanto espremia meu rosto entre suas duas mãos geladas, certificando-se de que não havia outro machucado.

De fato meu rosto estava machucado.

Penso que não passa de um olho roxo e um pequeno corte no lado esquerdo do meu lábio inferior.

As enfermeiras presentes na delegacia já haviam cuidado disso. Elas conversavam sobre algum tal noticiário ao qual não prestei atenção enquanto uma delas higienizava meu corte com um algodão. Calmas.

Já Dona Emilie, apareceu descabelada e agitada. Chegara na delegacia aos prantos. Apenas a vi quando um policial foi abordá-la. Ele quase expulsou-a do posto, mas eu confirmei que ela era minha mãe e logo ele a soltou.

Diana não estava com ela, provavelmente foi obrigada a isso. Se a conheço bem, implorou para vir junto. E se conheço Dona Emilie bem, ela disse que seria arriscado demais viajar 6 horas seguidas enquanto provavelmente ultrapassa o limite de velocidade.

Dona Emilie, era essa a mulher quem chegou gritando na delegacia. Não minha mãe.

- Eu estou bem, mãe. - Aleguei, pela milésima vez, minha voz sendo abafado por estar sendo amassado como batata pelas mãos gélidas de Dona Emilie.

Alguns policiais ainda nos observavam ocupar o meio do estabelecimento.

Suspirei aliviado quando consegui tirar, finalmente, as mãos de Dona Emilie de minha face.

A puxei para um canto, saindo do caminho de outras pessoas, próximo à um mural onde vi estar pendurado um quadro do provável gerente.

- Ah, mas eu vou conversar sério com os pais do Landor! - Minha mãe avisou, cruzando os braços.

- Landon. - A corrigi.

- E o quê eu falei? - Ela questionou.

- Landor.

- Foda-se o Lardon.

- Landon.

- Foda-se ele também. - Gesticulou com os braços, agitando-os. - Lardon, Landor, Lerdo. Tanto faz!

- Mãe! - A repreendi, fuzilando-a.

Estávamos em uma delegacia, não era correto xingar aqui.

- Cala a boca, menino, você xinga do Padre à abelha! - Cruzou os braços novamente.

Do Padre à abelha? Que tipo de expressão era aquela?

Uma voz me despertou de meus pensamentos.

- Emilie Connor Fernandez? - Ouvi uma voz masculina chamar minha mãe. Um policial, com uma prancheta na mão. - O delegado à espera em sua sala para que possam conversar melhor. Te guiarei até lá.

- Apenas Connor, senhor policial. - Minha mãe alegou. - Meu primeiro marido não foi bom o suficiente para que eu carregue o sobrenome dele. - Contou ela enquanto ia até o sargento.

Segurei um riso genuíno. Mamãe nunca comentava sobre Heliot.

[...]

- Porra, eu fiquei preocupada! - Proferiu Zarah enquanto me golpeava no tronco com seus punhos fechados. Ai.. - Você tem noção?

Sim, Amor. Eu tenho.

- Não. - Respondi. - Não tenho a menor ideia, ruivinha. - Menti.

Os socos pararam um segundos, e por um curto momento, pude ter uma deslumbrante visão de uma namorada perfeita olhando raivosa para mim com fios ruivos caídos pelo seu rosto, perdidos sobre cílios curvados. Sorri. E os socos iniciaram-se outra vez.

- Você quase morreu! Tem ideia.. - Ela ofegou, aproximando-se de mim com passos curtos. - Tem ideia de como eu me senti? - Zarah sussurrou, com voz de choro, após apoiar-se em meu peito.

Levei minha mão esquerda à cintura daquele ser humano perfeito, e a outra foi à nuca de Zarah. Arrastei-a lentamente para cima, minuciosamente. Meus dedos já se emaranhavam dentre os fios cor de fogo quando escutei o primeiro soluçar.

Fechei meus olhos enquanto Zarah chorava. A acolhi em meus braços e a mão em sua cintura elevou-se para que se fechasse em um abraço. Acariciei seu couro cabeludo lentamente, quase sem encostar.

Já havia anoitecido quando voltamos. Minha mãe praticamente administara um palestra completa listando tudo que eu poderia ter feito diferente ou evitado. Foram mais de 6 horas de viagem, pois ela quis parar em um posto próximo para jantar.

Zarah esteve ansiosa durante horas enquanto me esperava voltar. Estive sem acesso à Internet durante toda a trajetória, e tive que descobrir que sozinho o quão preocupada Zarah estava quando meu celular quase explodira após receber 101 notificações: 37 mensagens e 64 ligações perdidas.

Eu conhecia Zarah. Suspeitara que ela estaria ansiosa, mas não consegui recriar uma perfeita visão do quão ela estaria na minha cabeça.

Eu estava exausto, e poderia muito bem ter seguido diretamente para minha cama, mas desde o início da viagem, o gps estava programado para levar-me para meu destino final: a casa de Zarah.

Quando já não se mais ouviam soluços, ainda em pé, indaguei.

- Eu estou aqui. - Afastei um pouco o corpo de Zarah para que pudesse falar olhando em seus belos olhos. - E aqui. - Apoiei meu dedo indicador em sua cabeça. - E aqui também. - Em seu coração.

Zarah ficou em silêncio, observando-me com os olhos marejados.

- Sempre estarei próximo, fisicamente ou não.

- Seu coração parou! - Alegou. As cordas vocais ainda choramingando.

Engoli em seco. Tinha que pensar bem antes de responder. Pensar duas vezes antes de fazê-lo.

Fiquei sabendo durante a volta de tudo que havia acontecido.

Minha mãe me contou a história do que os policiais sabiam sobre. Foi sobre isso que Dona Emilie conversou com o delegado quando foi chamada há horas atrás.

Landon me agrediu à um ponto extremo, e fui levado ao hospital. Já havia desmaiado quando estava na ambulância. Minha mãe quem acompanhou-me no veículo. Quem me arrastavam não eram policiais, eram médicos. Os policiais arrastavam Zarah, que por sua vez, espancou Landon e foi encaminhada à delegacia.

Zarah foi absolvida por legítima defesa de terceiros, e havia voltado para casa de manhã - quando eu estava na delegacia.

Ela começou a desesperar-se quando ficou sabendo da notícia de que Dona Emilie quase foi barrada de entrar na ala de emergência do hospital local. Zarah contou estar com o carro acelerado ao máximo quando recebeu outra mensagem de que minha mãe. Ela me mostrou o celular. Ainda me lembro das exatas palavras, e como Zarah errava algumas letras por desespero.

[Aplicativo de mensagens, celular da Green Hill, conversa de Zarah com Emilie]

Zarah obviamente não seria deixada entrar, mas Carmeline sim.

Foi o que fizeram. Zarah pediu socorro à sua madrinha, que viajou as seis horas de carro até Ohio. Dona Emilie me contara que Carmeline chegara aos prantos, expulsando todos aqueles em seu caminho. Não a barraram, eles tinham conhecimento das consequências se o fizessem.

Aparentemente, meus batimentos voltaram ao normal depois disso, mas minha pressão estava abaixo do normal e minhas plaquetas também. O que significava que eu poderia desmaiar a qualquer momento, e não acordar novamente.

Se não fosse por Zarah, se ela não tivesse parado Landon de me espancar, talvez eu não estivesse respirando mais.

Não precisei ser entubado, mas permaneci a base de soro quase o dia completo. Felizmente, não precisei ser internado. As enfermeiras higienizaram os ferimentos superficiais e os cortes mais profundo deram pontos. O que significava que agora eu tinha mais cicatrizes.

Carmeline me explicou várias outras coisas - em linguagem médica; não entendi bem - e me disse que eu não poderia fazer exercícios físicos ou quaisquer movimentos bruscos. Isso me deixou meio para baixo, não sei ser sedentário.

- Foram 4 segundos. - Sussurrei em resposta, cauteloso.

- Os piores 4 segundos da minha vida. - Zarah não teve coragem de falar isso olhando em meus olhos. Ao invés disso, cruzou seus braços, abraçando o próprio corpo. - Segundo piores. - Sussurrou a última parte.

Questionei quais seriam os primeiros. Provavelmente a morte dos pais dela. Aquilo ainda martelava minha cabeça. Há seis anos atrás, um caso não solucionável. A história não me parecia estranha, mas era tão confusa.

Ignorei tudo ao me redor e abracei Zarah novamente.

- Eu estou bem, não estou? - Zarah murmurou, concordando. - Eu estou aqui. - Repeti.

Beijei o topo de sua cabeça quando ouvi a campainha tocar.

Zarah se recusou a sair de meu abraço por alguns segundos, mas caminhou lentamente até a porta, como se obrigada.

Segundos após abrir a porta, Dan e Thomas a abraçaram e perguntaram se ela estava bem.

Senti uma pontada no coração.

Provavelmente Dan e Thomas são a visão paterna de Zarah. Eu não tenho essa visão. Pelo contrário. Tenho a visão de um homem de negócios, obcecado por riqueza, fama e status o qual compartilho do mesmo sangue.

Grayson não deu sinal de vida, mesmo quando minha mãe mandou milhares de mensagens alegando estar no hospital com o filho quase morto.

Pensar em como minha mãe se sentia já era difícil. Sequer imagino qual seria a desculpa de Grayson para não comparecer no hospital.

É difícil expressar a profundidade da dor e decepção que senti naquele momento. Quando eu tanto precisava do apoio e consolo de meu pai, mas ele não estava lá para mim.

Eu não tinha essa visão paterna. Ele não está presente aqui, nunca esteve.

Era como se eu, como filho, fosse... indesejado.

Como se meu pai não quisesse ter me tido. Como se eu fosse um peso na carreira dele; como se o atrapalhasse, de alguma forma. Eu não era importante o suficiente para ele, nunca fui, eu não era uma prioridade em sua vida.

Senti uma lágrima descer, quente. Um nó se formou em minha garganta olhando aquela cena. Irmão preocupados, abraçando, consolando.

Sentir-se abandonado por um dos seus pais, especialmente em um momento tão crítico e assustador, é uma ferida emocional que leva tempo para cicatrizar.

Mesmo afirmando quantas vezes for, ainda é difícil se acostumar com essa falta de amor, essa sensação de vazio.

Engoli em seco, levando junto o nó; e limpei a lágrima que caíra.

- Não era à mim quem deveriam perguntar como me sinto? - Perguntei, tentando ser descontraído e escondendo meu quase choro.

Dan fez uma cara entediada, mas Thomas caminhou até mim com o sorriso aberto.

- Não seja por isso. Está bem, Atticus? - Ele estendeu a mão.

Senti firmeza na voz. E pude afirmar que o sorriso era falso quando o aperto de mão estava mais apertado que o normal.

Suspirei incondicionalmente após Thomas soltar minha mão.

- Fez cookies? - Thomas perguntou ao se virar para Zarah, ignorando minha existência.

Realmente tinha um cheiro de cookies vindo da cozinha.

- São integrais. Fiz para mim. - Zarah emburrou, no tom e na feição.

- Que importância tem, irmãzinha? - O moreno se dirigiu até o balcão da cozinha e agarrou um dos biscoitos que avistou em uma vasilha. Zarah apenas o acompanhou com o olhar, um mortal. - Você é uma ótima cozinheira, Zarinha. - Disse Thomas com um sorriso aberto e debochado.

Aposto que Zarah já estaria tirando sangue de Thomas agora se Carmeline não tivesse chegado bem a tempo.

- Ah, querido! Como se sente? Está melhor? - Carmeline veio em minha direção e agarrou ambas minhas mãos.

- Me sinto bem melhor, obrigado. - Indaguei com voz mansa.

- Está tomando bastante líquido? Está em repouso? - Questionou.

- Eu... - Fui interrompido.

- Ele está bem, madrinha. - Zarah aproximou-se e apoiou em meu braço direito.

- Ótimo, que bom! - Carmeline deixou minhas mãos.

[...]

Zarah olhou para mim, o olhar sereno. Ela estava sorrindo, e que mais belo sorriso.

Estávamos ambos deitados, virados um para o outro, na cama de Zarah.

Eu me perco na imensidão dos olhos azuis acinzentados da Zarah. É como se o tempo tivesse parado.

Eles são como duas janelas para sua alma, transmitindo uma profundidade e mistério que me fascinam.

Seus cabelos ruivos estavam caídos suavemente sobre o travesseiro, criando uma moldura perfeita para o seu rosto angelical. Eu adoro acariciar seus cabelos, sentindo a textura sedosa deslizar entre meus dedos.

Porra, que visão incrível.

Zarah é absolutamente perfeita em todos os sentidos.

Ela é carinhosa, gentil e sempre se preocupa com os outros. Sua inteligência é impressionante, e ela tem uma mente afiada e perspicaz. Sempre que estamos juntos, é como se eu me apaixonasse cada vez mais por ela. Se é que isso é possível.

Passar tempo com ela é sempre divertido e emocionante, pois ela está cheia de energia e entusiasmo pela vida. Ela também é uma ouvinte atenta e sempre está lá para me apoiar e me encorajar em tudo o que faço.

Eu me considero extremamente sortudo por tê-la em minha vida. Zarah é a pessoa que eu nunca sonhei em ter ao meu lado. A combinação perfeita de beleza, inteligência, bondade e diversão. Ela me completa de uma maneira que eu nunca pensei ser possível.

Nunca pensei em namorar, ter um relacionamento fechado. Mas, nos dias de hoje, não sei como seria minha vida sem Zarah.

Provavelmente estaria conversando sobre besteiras e idiotices com meus amigos, flertando com garotas e mais garotas, rindo das notas medianas de Ray, indo a festas e me embebedando nelas.

Eu seria apenas o Atticus popular. E não o Atticus apaixonado.

Eu amo a maneira como seus olhos azuis-acinzentados brilham à luz suave do quarto, como o mar em seu momento tranquilo. Eles me deixam em transe. Seus cílios longos e delicados acompanhando cada piscar.

Minha mão vai para o rosto de Zarah, e acaricio sua bochecha lentamente, para cima e para baixo. Sua pele é macia e suave, e é possível sentir uma conexão extrema.

E então, há o som da sua respiração tranquila e suave, que me embala em um estado sereno e apaixonado. É um privilégio poder acordar ao seu lado todas as manhãs e adormecer ao som da sua respiração todas as noites.

Nada no mundo se compara a essa sensação de...

- Atticus? - Ouço Zarah me chamar. Provavelmente já deve ter me chamado outras vezes, mas eu estava ocupado demais perdido naquela beleza verdadeira.

- Desculpe, ruivinha. - Pedi.

Aqueles belos olhos me examinaram por alguns segundos antes que Zarah se aproximasse de mim e me beijasse.

Aprofundei o beijo, levando uma mão à sua nuca e outra em sua cintura. Tão bom...

- Eu te amo. - Murmurei contra seus lábios. - Você é minha. - Finalmente criara coragem para falar.

Escutei - e senti - Zarah rir baixinho, também contra meus lábios.

- Eu também te amo. - Afirmou.

Zarah finalizou o beijo com alguns selinhos antes de me abraçar e colocar sua cabeça em meu peitoral, preparando-se para dormir.

- Boa noite, ruivinha. - Desejei.

- Boa noite, lindo.

Sorri com o elogio, mordendo o lábio.

E fechei meus olhos, para descansar também.

[...]

E o que acharam do capítulo? Meio depressivo, talvez? Feliz?

Enfim, não se esqueçam de votar!

Beijocas da autora, bye!

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