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|13| Dentro do tatame

[...]

ATENÇÃO: Este capítulo ainda não foi corrigido, carro encontrar "-" no lugar de travessões, palavras gramaticalmente incorretas ou qualquer coisa do tipo, releve!

<3

Acordei sentindo-me trezentas vezes mais leve. E mesmo que tenha dormido pouco por causa de certos olhos azuis-cinzentos brilhantes, eu me sentia bem.

Levantei preguiçosamente e do mesmo jeito tomei um banho e fiz minha higiene matinal. Desci para tomar café vestindo apenas uma calça moletom, estava com um baita calor.

- Ora, ora, a bela adormecida finalmente acordou. – a voz zombeteira de Diana reverberou por meus ouvidos. – Me parece bem, maninho, acordou de bom humor? Algum motivo em especial, talvez?

Me sentei na cadeira encarando-a mortalmente, aquele maldito sorrisinho debochado ia me causar problemas logo pela manhã.

- Bom dia para você também. - eu disse ironicamente.

- Bom dia, queridos. - minha mãe apareceu descendo as escadas. - Como foi ontem à noite, filho?

Diana soltou uma risada nasalada depois da pergunta de minha mãe e fechei os olhos, respirando fundo.

- Aconteceu alguma coisa que deveríamos saber?

- Oh, sim. - Diana sabia. Como? Eu ainda não sabia.

- Diana...

Ela riu outra vez depois que a repreendi. Minha mãe e Diana se entreolhavam, como se estivessem falando uma com a outra apenas com olhares. Deus, se ela contar, eu vou ouvir até meus ouvidos sangrarem.

- Atticus.

- Mãe, não aconteceu... - Diana me interrompeu.

- Ah, maninho, por que esconder? Mamãe vai adorar saber disso, você sabe. – ela piscou para mim e bebeu de seu café. – E então, você fala ou eu falo?

- Você é desprezível. – a fuzilei.

- Eu também te amo, maninho.

- Mas o que raios aconteceu?

- Mãe... - Diana me interrompeu novamente.

- O Atticus e a Zarah se beijaram, ontem.

Fechei os olhos, amaldiçoando minha irmã de todos os nomes possíveis e imagináveis.

- ISSO! – abri os olhos e encarei minha mãe de pé, fazendo o que parecia ser uma dancinha da vitória. – OBRIGADA, MEU DEUS! OBRIGADA, OBRIGADA, OBRIGADA!

- É melhor se preparar, maninho. – Diana me alertou.

- Ah, meu garoto! – ela veio me abraçando apertado e enchendo meu rosto de beijos. – Você já a pediu em namoro? Se não, ótimo, quero estar presente quando isso acontecer. Acha que se a convidarmos para almoçar hoje, ela vem?

- Mãe, pelo amor de Deus, foi só um beijo.

- Que vai leva-lo a um namoro com a garota perfeita para ser minha nora! – ela comemorou com pulinhos e gritinhos. Saiu dançando pela sala de jantar como se tivesse acabado de conduzir uma audiência muito importante. – Atticus, convide-a para almoçar.

- Não.

- Jantar, então.

- Não.

- Deixa de ser egoísta, menino. – ela ralhou comigo. Diana riu.

- Não vou chama-la para almoçar ou jantar um dia depois de ficarmos.

- Tudo bem. – minha mãe nunca pareceu tão infantil quanto agora com um bico emburrado nos lábios. – Pode ser no jantar de segunda, então, não vejo problema. – e abriu um enorme sorriso.

- Mãe, não.

- Terça.

- Jantar, domingo que vem.

- Mas está muito longe, Atticus. – ela choramingou, e quase não consigo segurar o riso.

- É pegar ou largar, dona Emilie. – cruzei os braços, fitando-a sério.

Deus, eu sentia uma enorme vontade de rir do semblante indeciso de minha mãe, ela estava na berlinda entre aceitar ou não.

- Está bem! Jantar, domingo que vem.

Suspirei. Eu deveria estrangular minha irmã por me fazer passar por isso.

Tomei meu café da manhã rapidamente a fim de me livrar das perguntas constrangedoras de dona Emilie. Ela parecia mais radiante do que nunca. Me livrei daquele interrogatório correndo para meu quarto, minha mãe perturbaria meu juízo o dia inteiro, eu tinha que ficar fora de casa.

Pensei em ir para casa de Ray, mas provavelmente ele estaria com Naomi. Noah estaria no décimo quinto sono a essa hora da manhã. James deveria estar treinando no doj­ô da família. Zander também deveria estar dormindo. Liam fazia trilha aos domingos e Max normalmente passeava com seu cachorro pela manhã.

Ou seja, eu estava sozinho.

Até que tive uma excelente ideia.

Troquei de roupa, pus um tênis, peguei minha carteira e a chave do carro e saí de casa. Eu só torcia para ela aceitar sair comigo em cima da hora.

<3

Estacionei em frente a casa da Green Hill faltava pouco para onze da manhã. Apertei a campainha e assim que a porta se abriu, Ruth me dirigiu um simpático sorriso.

- Bom dia, senhor Connor.

- Bom dia, Ruth. Zarah está acordada? – perguntei torcendo para que sim. Me senti envergonhado por aparecer cedo em sua casa sem nem ao menos ser convidado.

- Oh, sim. A senhorita Green Hill acorda cedo mesmo nos fins de semana. Por aqui, por favor.

Ela me guiou pela casa passando pela cozinha e saindo pela área de serviço, que tinha acesso ao jardim, mas abriu uma porta onde pude ver uma escada que dava acesso a um andar inferior. Aquela casa era realmente bem grande.

Uma batida forte e uma voz potente invadiu meus ouvidos, eu tinha certeza que já tinha ouvido aquela música em algum lugar, mas não me lembrava. Quando terminei de descer as escadas, me surpreendi com o que vi. Zarah estava socando um saco de areia pendurado por uma corrente de ferro no teto, seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo alto, ela usava um short curto preto que evidenciava e muito seu quadril largo e suas coxas grossas.

Porra! Aquelas coxas!

Era ela. Era Zarah que estava na festa do Oliver, agora tenho certeza.

[Pausa para uma interrupção de uma sequência cronológica narrativa pela interpolação de eventos ocorridos anteriormente... é um Flashback]


Peguei uma garrafa de água no bar para ver se amenizava minha embriaguez, enquanto Noah e Stella já tinham sumido, Clara e Tanner estavam quase se comendo ao meu lado, Sadie não parava de dançar igual uma louca, e Ray já começava a falar alto demais devido os efeitos do álcool. Apenas Naomi estava sóbria, já que não bebia uma gota sequer. Só veio pelo namorado.

Até hoje não sei como eles se apaixonaram.

Raymond é um lerdo — não tão — babaca, vive solto por aí, péssima influência, notas muito baixas, entre mil outras coisas que eu passaria o resto do dia listando.

Já Naomi é um doce de pessoa, família religiosa, ótima influência, boas notas, e notas altas — talvez não altas quanto às de Zarah já que a ruivinha é a mais inteligente, nessa questão de notas, da nossa classe.

Mas que droga!

Por que não paro de pensar naquela garota!?

Voltando para a realidade, já tinha perdido as contas de quantas garotas praticamente se esfregaram em mim, mas por incrível que pareça eu não tinha pego nenhuma delas, e algumas eram lindas para caralho.

Já estava pronto para me dar uma de Raymond e dizer que ia embora quando uma cabeleira ruiva do outro lado do salão me deixou de boca aberta. Esfreguei os olhos para ter certeza que não estava vendo uma miragem, — ou simplesmente Karine, —, mas acho que estava mais embriagado do que imaginava.

Zarah Green Hill estava em uma festa?!

— Eu já volto. — Interrompi seja lá o que Ray estivesse falando e atravessei entre os corpos embriagados atrás daquela ruivinha.

Ela andava um pouco mais à frente, usava um vestido curto preto com duas faixas brancas na bainha onde terminava o vestido puxados para cima em sua cintura, que ficava ligeiramente apertada por causa do quadril largo e das coxas.

Como diabos eu não reparei naquelas coxas?!

Além do vestido ela usava um coturno preto nos pés, seus cabelos estavam bem cacheados, e pelo que me lembro eles não eram tão cacheados assim.

Quando ela atravessou a porta que dava para o quintal, eu pude me aproximar mais, visto que tinham poucas pessoas do lado de fora.

— Zarah...? — Falei arrastado por conta da bebida.

Segurei seu braço e ela se virou para mim.

Tal qual foi minha decepção ao ver olhos castanhos ao invés de cinzas-azulados, maquiagem exagerada de uma forma que Zarah nunca usaria, além de batom vermelho ao invés de um gloss transparente, como Zarah costumava usar.

— Desculpe, achei que fosse outra pessoa. — Soltei seu braço e dei um sorriso sem graça.

<3

Como não percebi isso antes? Ela deveria estar de lente, por isso os olhos castanhos.

- Atticus?

Sua voz me despertou de meus devaneios, e quando percebi, a música estava baixa e ela me encarava. Pude terminar de analisa-la, e aquele top preto não estava fazendo muito bem a minha sanidade. Eu conseguia ver as gotas de suor escorrendo por seu rosto, pescoço, colo e barriga. Suas mãos estavam envoltas por faixas e luvas.

- Alguém já disse que você fica gostosa vestida assim? – sorri de canto ao vê-la corar. Eu precisava dizer ou morreria asfixiado. – É impressionante como até suada e descabelada, continua linda.

Ela soltou uma risadinha sem graça e arrumou os fios soltos atrás das orelhas.

- Bom dia para você também. – ela pegou uma toalha que estava jogada no tatame ao lado de uma garrafa d'água. – O que está fazendo aqui a essa hora?

- A fofoqueira da minha irmã dedurou para minha mãe que ficamos ontem à noite, então tive que sair de casa para ela não pegar no meu pé.

- Não duvido nada de que foi Stella à contar para Diana.

- Concordo plenamente. – ri. – Posso te fazer uma pergunta? – ela desviou seu olhar das faixas que retirava de suas mãos apenas para assentir. – Por que não me disse que era você quando lhe parei na festa do Oliver?

Ela parou seus movimentos e ficou uns segundos encarando suas mãos.

- Eu não queria que descobrissem que era eu.

- Por que?

- Porque me olhariam estranho. Por exemplo: "Olha só, Zarah Green Hill, a nerd do colégio, veio a uma festa. Será que ela se perdeu a caminho da biblioteca?" - ela fez uma vozinha irritante, como se imitasse o que as pessoas diriam. - Acredite, não é incomum falarem isso e muito menos falarem baixo. Parece que querem ter o prazer de me fazer ouvir essas coisas.

Ela continuava a retirar suas faixas de cabeça baixa e por um momento me senti um merda, porque pensei exatamente isso quando a vi na festa.

Cheguei a pensar que estava tão bêbado a ponto de ter alucinação, vendo-a na festa. E meu pensamento só piorou quando pensei que a tivesse confundido com outra pessoa.

- Como descobriu que era eu? Você até pediu desculpas por achar que eu era outra pessoa. – ela sorriu ao cruzar os braços e eu ri sem graça.

- Por favor, não fique constrangida, mas eu descobri pelas suas... coxas. – sorri sem graça e o sorriso dela foi desaparecendo à medida que seu rosto corava. – Desculpe, mas reparar foi inevitável, você tem coxas realmente fabulosas... ai!

- Atticus!

Acabei de ser estapeado! O rosto da Green Hill quase parecia um tomate, tão vermelho quanto seu cabelo, e eu tentava segurar o riso, mas era difícil, então uma risada ou outra escapava.

- Desculpe por isso, mas voltando ao assunto original, fugir da minha mãe não foi meu principal objetivo.

- Não? – suas sobrancelhas franziram. – Então por que veio?

- Vim te sequestrar para me fazer companhia. – pus minhas mãos nos bolsos e me aproximei. – Então sugiro que vá se arrumar antes que eu desista e fique te admirando.

Antes de voltar para a sala de estar para espera-la, observei mais um pouco aquela espécie de porão ou academia. Era bem organizado e tinha diversos aparelhos de musculação, fora os equipamentos de luta.

Tenho pena da pessoa que pegar a Green Hill em um péssimo dia.

[...]

<3

Assim que passamos pelas portas automáticas do shopping, Zarah se virou para mim.

- E então?

Ela estava tão bonita que, por um momento, me esqueci o que iria dizer.

- Éh...

- Meu decote parece mais interessante do que a realidade nesse momento, Atticus?

- O que? – voltei meu olhar para seus olhos. Ela estava um pouco corada, mas seu rosto estava sério. – Ah, certo, desculpe. – sorri sem graça por ter sido pego no flagra. Mas aquela blusinha preta deixava muitas margens para a imaginação, e já que ela estava de calça jeans, o quadril e as coxas estavam bem escondidos. Pigarrei para parar de pensar nas curvas da ruivinha. – Bom, meu plano inicial era ir ao cinema, mas os filmes bons só estrearão no fim do mês, então... – dei de ombros – podemos fazer o que você quiser.

- Com filmes bons você quer dizer Missão Impossível, qualquer um dos filmes?

- Exatamente. – sorri. Eu havia vindo alguns dias atrás para assistir ao filme que havia acabado de lançar: "Missão Impossível: acerto de contas parte I", e, coincidentemente, encontrei Zarah na sessão do filme e descobri que ela também é fã. Seria muita sorte se eu dissesse que ela havia reservado o assento do meu lado? Voltei à realidade. – Daqui a pouco vai dar o horário de almoço, podemos fazer qualquer coisa que você quiser até lá.

- Na verdade, tem um filme que eu queria ver. Fiquei curiosa quanto a ele.

- Então vamos ver.

Fomos até a bilheteria do cinema e nós compramos os ingressos – porque eu tentei pagar sozinho, mas a ruivinha me ameaçou com um mata leão –, comprei a pipoca e os refrigerantes – fui mais rápido em entregar o dinheiro para a atendente – e entramos na sala. Zarah ficou emburrada por eu ter pago a pipoca e os refrigerantes, mas disse que na próxima ela poderia pagar, como se eu fosse deixar.

Zarah já beliscava a pipoca antes mesmo do filme começar. E falando do filme, eu não sabia nada sobre, só sabia que se chamava Jogador Nº1.

[...]

<3

- Eu adorei!

Zarah exclamou assim que saímos da sala. Tenho que admitir, o filme realmente era bom.

- O filme é bom, tenho que admitir. Ainda mais com essa pegada de...

- Sword Art Online: Ordinal Scale. – parei de andar e encarei aquele sorriso de canto.

- As nossas semelhanças me assustam. – comentei e ela riu. – Vamos almoçar?

Segurei sua mão e entrelacei nossos dedos. Zarah olhou contida para nossa mãos entrelaçadas, e soltou sua mão da minha.

Achei que...

Realidade, Atticus! Sequer temos intimidade para isso.

- Vamos. - ela sorriu falsamente.

Almoçamos em uma churrascaria e pude observar que Zarah se alimentava muito bem. Ela basicamente comia de tudo, principalmente legumes e verduras, e ao contrário de mim, que preferia carne malpassada, ela gostava mais da carne ao ponto.

Ficamos a tarde toda andando pelo shopping, fizemos algumas compras, tomamos sorvete e quando já estava escuro, eu a levei para casa. Apesar de não gostar de ficar rodando pelo shopping, foi um dia agradável ao lado da Green Hill.

[...]

<3

- Atticus?

Paramos em frente a sua porta. Eu ainda segurava as sacolas de compras dela. O que? Eu sei ser um cavalheiro.

- Eu.

- Obrigada pelo dia de hoje.

- Eu que agradeço. E obrigado por não resistir quando praticamente te arrastei comigo sem saber se queria ou não. - ela riu.

- Sem problemas, foi... divertido, eu acho.

Mesmo o clima estando relativamente quente, eu gostava do calor do corpo dela. Parecia que seu rosto encaixava perfeitamente na curva do meu pescoço quando ela me abraçava.

- Seu perfume é maravilhoso. – ri quando ela cheirou meu pescoço. – Obrigada pelo dia, eu adorei.

- Não precisa agradecer, vamos repetir mais vezes. – nos afastamos e nos escaramos por um tempo. Eu olhava de um olho ao outro, intercalando ao olhar algumas vezes para a boca também. Zarah também, ela também me olhava como se quisesse me beijar, como se estudasse minhas feições.

Fechei os olhos para beijá-la, mas estranhei quando ela se afastou em um rápido movimento com os olhos arregalados.

- Não faça mais isso. - algo em meu peito apertou, lá no fundo.

- Desculpe. - consegui falar. Um silêncio estranho e constrangedor encobriu o silêncio enquanto Zarah evitava contato visual. - Eu tenho que te contar algo, mas não sei como você vai reagir.

Sussurrei e ela se afastou um pouco para me encarar.

- O que foi?

- Minha mãe quer que você vá jantar lá em casa domingo que vem, sabe, Diana e sua boca grande. – revirei os olhos. Eu ainda estava pensando em algo para usar contra ela.

- Se ela fosse mais velha...

- Apenas dez anos, faltam apenas dez anos para ela chegar na sua idade. – sorri de canto. A ruivinha soltou uma leve – e falsa – risada, mas então seu sorriso foi morrendo até seu rosto ficar sério. – Tudo bem para você?

- Domingo que vem é dia oito?

Franzi o cenho com sua pergunta e puxei o celular do bolso para confirmar no calendário.

- Sim, tem algum compromisso importante? Posso adiar o almoço, se quiser. – guardei o celular e peguei em sua mão, e me assustei ao senti-la gelada. – Zarah, está tudo bem?

Pude vê-la engolir em seco antes de assentir, meio avoada.

- Está sim, está tudo bem. – e novamente pude ver aquele sorriso forçado. – Não precisa adiar o almoço, eu vou adorar ir.

- Tem certeza? Se tiver outra coisa para fazer, não me importo de adiar.

- Está tudo bem, Atticus.

Dessa vez o sorriso não foi forçado, mas eu sentia que não estava tudo bem. Decidi não insistir, mesmo estando preocupado.

Não tentei beija-la novamente, e voltei para casa. Não conseguia tirar a imagem da feição dela da minha mente, tinha alguma coisa errada e Zarah não queria me contar.

Ainda não tínhamos uma grande intimidade, então eu não cobraria respostas. Por hora.

[...]

<3

A semana passou rápido.

Não sabia porque Zarah havia agido daquela maneira quando tentei beija-la ontem na porta de sua casa, mas não discuti. Agimos indiferentemente durante o colégio, e devo confessar que foi difícil não esquecer isso e beijá-la no meio de todos. Parecia que cada vez que eu a via, aqueles lábios me imploravam para beijá-los. Era torturante.

Tive que subornar Ray para que ele não falasse sobre nosso beijo na festa aquele dia sem querer, e foi difícil, nunca vi alguém comer tanto hambúrguer durante cinco dias como ele fez. Ainda bem que eu tinha uma boa mesada.

Uma grande surpresa foi Noah e Stella finalmente terem assumido um relacionamento. Já estava mais que na hora. E parecia que o Tanner estava jogando na minha cara que podia beijar sua garota quando ele quisesse e eu não podia fazer isso.

Os treinos se tornaram mais intensos já que o campeonato começaria daqui a um mês. Eu estava mais que ansioso. Ano passado vencemos pelo sexto ano consecutivo. As Raposas de MHS vencem o campeonato desde a época do diretor no time. E sendo capitão no meu último ano de colegial, quero trazer a sétima vitória, sem falar que também é uma ótima oportunidade de ganhar uma bolsa na universidade.

- Atticus, levanta a guarda! - Zarah disse. Ela havia se oferecido para me vigiar no treino.

Sim, vigiar. Convidei-a para assistir, mas ela disse que iria para vigiar.

Ela havia oferecido o tal espaço de treinamento dela para me ajudar com lutas corpo a corpo. Zarah disse algo sobre "avigorar meu porte atlético com estímulos físicos para quando eu fosse jogar basquete durante a competição". Só estendi de basquete para frente.

Voltei a mim a tempo de levantar o braço esquerdo para bloquear o chute alto, mas ainda assim doeu.

- Nossa, você é meio fortinha, né? - reclamei.

- Você não pode perder a concentração em um momento como esse, eu realmente posso te machucar. – apesar de estar me dando um sermão, sua voz era calma e ela nem parecia que havia acabado de me dar um puta chute que me fez dar três passos para o lado. – Tudo bem?

Assenti depois de olhar para o meu antebraço. Eu tenho a pele clara e com a força que ela colocou, ficou uma pequena marca vermelha.

- Sim. - eu disse com uma voz como diria coso estivesse carregando algo pesado.

- Desculpe se eu te machuquei. – seus olhinhos de cachorro que caiu da mudança me derreteram. Porra, eu estava me sentindo um idiota. Sorri de canto, mas a agarrei pela cintura e a joguei no tatame. – Ah! Que susto, Atticus!

- Já disse que você fica linda com essa carinha de cachorro que caiu da mudança? – ri e lhe roubei um selinho. Mas fui surpreendido quando a ruivinha puxou meu cotovelo para seu peito, agarrou o meu pescoço me puxando para baixo e impulsionou seu corpo para cima, me jogando para o lado e ficando por cima de mim. – Cacete. De onde é esse movimento?

- Jiu-Jitsu. E não, você nunca tinha dito que eu fico linda com carinha de cachorro que caiu da mudança.

Retribuí o sorriso da ruivinha e a puxei para um beijo, lógico que eu não ia perder a oportunidade de tê-la em cima de mim. Zarah tinha curvas de fazer a imaginação de um homem enlouquecer com as possibilidades.

Sua cintura era fina e eu podia sentir a maciez de sua pele, ela usava apenas um top, e isso era demais para suportar. Já fazia algum tempo que eu não transava e tê-la desse jeito estava me deixando maluco.

Minhas mãos que estavam em sua cintura desceram para seu quadril largo e o pressionei para baixo, fazendo sua intimidade pressionar meu pau que já dava sinal de vida. Nosso beijo já começava a ficar afoito quando ela gemeu baixinho e se afastou.

- Atticus...

Alerta em forma de balde de gelo.

- Entendi. Desculpe.

Me sentei e a afastei um pouco para que saísse de cima de mim. E agora eu precisava de um banho gelado.

- Desculpe, eu...

- Tudo bem, Zarah, sem problemas. Não é o momento certo, faz uma semana desde que nos beijamos pela primeira vez.

- Não está querendo me dizer que nunca transou com uma garota que havia acabado de beijar, né? Porque eu realmente não acredito nisso.

Eu ri.

- Ficaria impressionada com as coisas que já fiz.

- Eu ficaria enojada. – e ri novamente da sua careta.

- É, talvez ficaria. – tentei beija-la novamente, por impulso. Ela, felizmente, não recuou. – Deus... se não quiser que eu te jogue neste tatame, por favor, para de gemer na minha boca.

- Desculpe, é involuntário. – me arrepiei com seu sussurro.

Um pigarreio chama nossa atenção e viramos para o lado, onde vejo Dan nos encarando de cara fechada e braços cruzados.

- O almoço está pronto, mas antes, tomem um banho. Separados. - alertou.

Sinto um calafrio com seu tom de ameaça e seus olhos semicerrados em minha direção.

- Claro, já estamos indo.

[...]

<3

Zarah e eu arrumamos sua sala de treino, como ela prefere chamar, e voltamos para cima. Eu tomo banho no banheiro de um quarto de hóspedes e depois de devidamente arrumado, encontro com Zarah para almoçarmos. Acho engraçado o fato de estar almoçando com a família dela um dia antes dela ir almoçar com a minha.

Tenho certeza que minha mãe vai fazer um estardalhaço por causa desse almoço.

Ai, droga!

Acabo de perceber que minha mãe vai fazer um estardalhaço, e esqueci completamente de que Zarah ainda sente a dor da perda dos pais. Porra, como eu sou um idiota.

Assim que terminamos de almoçar, elogio a maravilhosa comida e me despeço para ir embora, mas Ruth insiste para que eu fique para fazer companhia para Zarah.

- Ela anda se sentindo muito sozinha ultimamente, sabe. - olhei para o lado, vendo Zarah subir as escada para seu quarto enquanto eu conversava com a governanta. - Veja, pois bem, a senhorita Carmeline está sempre viajando à trabalho. Dan já é formado e mora em outro país, ele só veio passar um tempo e logo voltará. Thomas está sempre muito ocupado com sua namorada, estudos, jogos e outras coisas, quase nunca para em casa. Zarah só tem você, Atticus.

Eu até tentaria convencê-la a deixar para outro dia, mas Zarah realmente parece sozinha.

É perceptível.

Agradeci à Ruth e subi as escadas, entrando no quarto de Zarah para vê-la deitada na cama de baixo da coberta - aparentemente - lendo. A televisão estava ligada, no entanto.

- Achei que tinha ido embora. - ela quebrou o silêncio.

- Eu ia. - não pensei em mais nada para falar. - Quer assistir à um filme?

- Tem algo em mente? - agradeci mentalmente por ela não resistir ou perguntar o motivo da minha decisão repentina.

- Não, mas podemos escolher algo. Posso me deitar com você? - ela demorou por uns segundos para me responder - segundos que pareciam horas -, mas assentiu.

[...]

<3

Vimos vários filmes e alguns episódios de séries que apenas Zarah queria. Discutimos algumas vezes para escolhermos o quê assistir.

Nenhum beijo, sequer selinhos...

Zarah estava agindo estranho desde o nosso beijo naquela festa.

Quando terminamos de assistir, já é quase onze horas e Zarah já dormia deitada em meu peito. Seu peito subia e descia numa respiração calma e controlada. Seu rosto era sereno, e ela ficava linda até dormindo. Ri com esse pensamento. Com cuidado, a deitei confortavelmente e a cobri, peguei todos os potes com restos de comida e bebida que pegamos e saí de seu quarto. Fiz questão de lavar nossa sujeira, mesmo com Ruth tentando me impedir.

Desejei boa noite para a senhora Carmeline, Thomas e para Dan, que pela concentração em seu notebook, deveria estar trabalhando.

Dirigi para casa. Minha mãe estava uma pilha de nervos quando passei pela sala, e mesmo me chamando e estando nervosa com o, abre aspas, almoço com a melhor nora que ela poderia ter, fecha aspas, eu nem ao menos me virei para olhá-la. Tomei um banho caprichado e me deitei em minha cama com meu costumeiro moletom, pegando no sono pouco tempo depois.

[...]

<3

Espero que tenham gostado, esse foi um capítulo mais tranquilo mesmo, só para os dois começarem a se envolverem e se aproximarem depois do beijo.

No próximo, o Atticus vai ter noção do porque ele se interessa tanto pela nossa ruivinha.

[...]

<3

Para quem estava curioso quanto à roupa que Zarah foi ao shopping, aqui está!

Roupa da Zarah:

Nota de vocês:

[...]

Essa Diana é fofoqueira, né, gente? Coisa feia...

De Diana para Atticus:

QUE NADA, FEZ BEM! AAAKKAKAKAKAKAKA

Gentee!

É beijo pra lá.

É beijo pra cá.

Selinho aqui.

Selinho ali.

Olhares acá.

Olhares acolá.

Tá uma beleza isso daqui!

Que que foi essa cena no tatame na casa da Zarinha??!

E a cena no treino do Atticus??!!

O melhor foi o Atticus admitindo pra Zarah que ele repara nela KAKAAKAKAKAKA

"- Como descobriu que era eu?"

"- Por favor, não fique constrangida, mas eu descobri pelas suas... coxas. (...) Desculpe, mas reparar foi inevitável, você tem coxas realmente fabulosas... ai!"

"- Atticus!"

aakakkkakakakakakakaka

Enfim.

[...]

Bom, até o próximo capítulo que eu espero não demorar muito.

Beijos da tia Jade! <3

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