𝗼𝗻𝗲 - 𝗉𝗂𝗇𝗄 𝗉𝗋𝗈𝗆𝗂𝗌𝗌𝖾
Sina corre mais rápido! - dizia o garoto moreno.
Não sou tão veloz quanto você Peter pan! - a loira aumentava o tom de voz a alguns metros de distância, por conta de sua velocidade diminuída.
Chegamos! - dizia o americano em sua frente.
Nós corremos tudo isso, pra uma floresta? - disse a pequena erguendo um pouco seu rosto em direção a grande mata em sua frente.
Concerteza não era oque ela esperava.
Não é só uma floresta sininho. - retrucou o amigo.
Então... oque tem de especial nela? - indaga a alemã.
Vem - disse o colega - senta aqui - chamou a amiga enquanto fazia um pequeno gesto pra que se sentasse ao lado do mesmo.
Minha mãe me conta uma história, sobre essa floresta. - complementou o americano vendo a colega assentir com a cabeça - nessa história dizia que quando dois melhores amigos vem aqui, olham um pro outro - disse olhando para a alemã que já o encarava focada na história que estava sendo ditada - e dizem uma coisa especial, eles vão ser amigos pra vida todinha! - concluiu o rapaz.
E você quer fazer isso? - questiona a garota, recebendo uma afirmação do companheiro - mas oque pode ser nossa 'coisa especial' ? - perguntou.
Hmm... - gemeu o moreno, parando um pouco pra pensar - não sei. - finalizou.
Já sei! - exclama a garotinha - que tal... pink promisse? - pergunta.
Sim! - exclamou o nova-iorquino animado.
Então... você promete ser meu amig... não! Melhor amigo! Pra vida inteirinha? - questiona a mais nova esperançosa.
Sim! E isso é uma Pink promisse! - diz o americano.
Sim, uma Pink promisse! - afirmou sua colega.
Os dois menores, 6 anos, pra ser mais exata, se encaram e ficam assim por volta de um minuto.
Aquele teria sido um grande momento, mas não tanto, pelo que veio a seguir.
NOAH! SINA! Ainda bem que achei vocês! - disse a mulher morena correndo em direção aos menores.
O que aconteceu tia Lu? - o mais novo questiona á mulher.
Sina apenas observava a situação, sem entender o por que do clima tenso que se estabeleceu no local.
Noah... sua mamãe... ela... foi pra outro lugar - acrescentou já tristemente.
Que outro lugar tia? - pergunta Urrea.
Pra um bem longe daqui. - disse triste, com seus olhos começando a lacrimejar.
Lulu você está bem? - a loira, que até então não havia se pronunciado, questiona
Estou sim Si. - disse com confiança, mesmo não sendo oque demonstrava por fora.
Eu vou ter que ir junto com ela tia? - o moreno continua o assunto, abraçando a alemã que logo retribui.
Aquele era um sinal de que ele não iria a abandonar.
Olhem pro céu - a mulher disse se deitando na grama sendo acompanhada pelos outros dois presentes - estão vendo aquela estrela? Aquela ali! A mais brilhante - aponta para a figura no céu.
- sim Lulu - respondeu Maria
- também estou vendo - adicionou o americano
- aquela ali, é a sua mãe - disse a Americana mais velha
- mas que bobo tia! Minha mãe está em casa - disse o garoto olhando pras duas ao seu lado, percebendo que as mesmas continham expressões tristes - é bobeira... né Si?
Vendo que Noah não a ouviria,e sim sua amiga, a tia se retira do local.
Nono, quando minha vovó virou estrelinha, outra bem brilhante também... eu não a vi mais... - disse a amiga loira.
Jacob já continha lágrimas nos olhos verdes, que brilhavam junto ao pôr-do-sol de Angeles.
Com certeza Sina entedera a situação melhor que o mesmo.
Pan... lembra da nossa 'coisa especial' de agora? - questiona deinert. Vendo Urrea assentir com a cabeça - eu não vou te abandonar, vou cuidar de você é nós sempre seremos melhores amigos! Isso é mais uma Pink promisse! Certo?
Sim. Uma pink promisse! - suas lágrimas cessaram e Maria e Urrea se retiraram do local, daquele local.
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~12 anos depois~
Sina... SINA! - gritou sr. Albert o professor de Álgebra, fazendo a loira se virar para o mesmo.
Oque? Oi? - pergunta a alemã, meio desnorteada.
Sua falta de atenção foi motivo pra comentários impiedosos ao redor da sala.
Nunca a vi tão desatenta. Houve algo? - questiona o homem mais velho olhando para a aluna.
Ela tá pensando no Urrea professor! - a alta jovem gritou do fundo da classe, trazendo muitos risos para o comentário.
Srta. Clarke mais respeito por seus colegas de turma! - acrescentou ao assunto.
Mas é verdade professor! - grita a australiana.
Respondendo sua pergunta professor, não, não houve nada, apenas uma noite ruim. - Deinert afirma sem um pingo de confiança ou autoridade.
Bom. Então vamos continuar a aula virem a pági... - o barbudo é interrompido pelo sinal.
O bendito sinal, o sinal que a maioria dos alunos esperavam ansiosamente, mas esse, infelizmente, não era o caso de Sina Deinert.
Mesmo estando em uma escola particular, a loira sofria passando por situações constrangedoras e humilhantes ao longo dos anos.
As vezes, Deinert comemora por ser seu último ano no tão aclamado ensino médio.
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A alemã saiu de sua sala aquele dia, com o estômago revirado, já não bastava tudo, sua vida tinha que ter mais do que é ruim.
- Vocês vão ver o jogo hoje? Os garotos estão treinando muito. - as palavras saíram da boca de uma asiática que por ali passava, conversando com as colegas.
Maria havia se esquecido por completo do grande jogo. Seu melhor amigo jogaria e estava contando com sua presença.
A jovem mesmo com dores, corria para assistir ao moreno.
- E a bola se passa para Urrea, e é GOOOOL do time da 'Stafford Hight School'! - o locutor dizia animado, acompanhado os acontecimentos do jogo.
A loira viu apenas uma pequena parte do jogo e Jacob reparou o acontecido.
Logo após a comemoração, a qual ele estava envolvido, Urrea se dirigiu a amiga com um semblante preocupado em seu rosto.
- Ei Si, está tudo bem? - demandou se dirigindo a companhia de banco.
- Estou sim Pan, você jogou muito be... ai! - exclamou ao final de sua fala.
O rapaz, vulgo Pan, que estava ao seu lado, a olhou com um semblante sério, provavelmente por sua amiga obviamente não ter dito a verdade.
- Foi só uma noite ruim! - acrescentou Maria.
- Toda noite está sendo ruim pra você 'boozie'? - o apelido chama a atenção da mais jovem.
- 'Boozie'? - Indaga a loira
- Sim, é um apelido carinhoso pra você. Mas é só meu! - diz o garoto fazendo biquinho.
- Você não acha que já tem de mais? Tipo... eu só te chamo de Peter pan e Nono, eu também tenho que ter mais pra você. - a amiga completou.
- É claro Si... - é interrompido por Bailey, um dos rapazes de seu time.
- JACOB! ANDA LOGO! - gritava o moreno a poucos metros de distância.
- Tchau Sininho! - comenta deixando um beijo em sua testa e a abraçando logo depois.
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- Urrea qual seu lance com aquela loirinha? - Indaga Beauchamp olhando para seu colega de quarto.
- Que loirinha? - retrucou.
- Aquela que você estava, antes do May atrapalhar - acrescentou o loiro.
- A Sina? - vê o amigo assentir com a cabeça - Só somos amigos antigos - finalizou.
- Amigos? - indaga Beauchamp.
- Sim - Jacob retrucou com normalidade em sua voz.
Ele realmente não nutria sentimentos por sua colega.
O silêncio prevaleceu no local de forma desconfortável, Urrea mexia no celular enquanto o loiro ao seu lado encarava o teto sem ter muito oque fazer.
De repente a porta é aberta estrondosamente chamando a atenção dos dois amigos no local.
- ARGH! Desse jeito vou matar o May! - exclama a morena.
A garota andava de um lado para o outro, enquanto os dois melhores amigos a encaravam confusos.
- Oque houve lil? - Beauchamp diz, sendo o primeiro a se pronunciar.
- Já disse pra não me chamar assim Joshua! - Paliwal afirma irritada.
- Ok, mas é sério. Oque houve? - O loiro continua a conversa.
- May não quer admitir nosso relacionamento! - aumentou seu tom de voz.
- Shiv, essa também está sendo uma fase difícil pra ele... - A morena o interrompe em questão de segundos.
- Mas até quando vai durar essa "fase" Urrea? - a indiana disse parando e encarando o amigo por uns instantes.
- Eu não sei Shiv - o americano disse simples.
- ARGH! - ela saiu do comodo irritada largando a porta de forma escancarada.
Os dois se encaram e depois de um tempo sem conter, soltam risos e gargalhadas pra fora.
- Acho que ele não vai admitir tão cedo. - Beauchamp coloca.
- Pois é. - o colega concorda.
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- Olha sei que não somos amigas, nem nada do tipo, mas vi que você não tem nada pra fazer, oque acha de uma festa? - a coreana indica.
- Não, muito obrigada. - Sina disse seca, não com o intuito de grosseria, mas foi o que demonstrou.
- Tá bem. Vou sair e só volto à noite. - Jeong afirma saindo pela porta de madeira do quarto das duas.
- Ok. - disse novamente sem alterar o tom.
- Sina! - o amigo chegou ofegante.
- Oque houve Urrea? - Maria questiona.
Oque acharam do primeiro capítulo?
Votem e comentem, isso me motiva muito.
Kisses Pii <3
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