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𝔹𝕖𝕓𝕚𝕕𝕒𝕤 𝕖 𝕔𝕠𝕟𝕗𝕚𝕤𝕤𝕠̃𝕖𝕤.

Ukai Keishin.
{06/03/2018}.
18:33.

O local tinha um cheiro forte de bebida das mais variadas no ar,a iluminação era precária e as únicas lâmpadas que tinham eram de led cor vermelha que ficava acima das mesas de madeira,aquele era um bar(que mais parecia uma boate) que eu costumava frequentar para comemorar alguma vitória do time o qual eu era treinador.
Naquele dia foi diferente,não estava bebendo uma boa garrafa de saquê por comemoração,na verdade eu ao menos sei o motivo de estar bebendo.O fato era que Takeda Ittetsu havia me chamado para o acompanhar no bar,ele no entanto não disse o motivo e parecia muito arisco quase como um filhote que caiu do ninho.

O lugar era quase silencioso só com alguns murmúrios baixos de mesas distantes onde grande parte era acomodada por homens,aquele bar era aconchegante e mesmo não sendo muito famoso eu me sentia feliz sempre que ia nele(idas essas que eram quase sempre sozinho).Agora não era diferente,meu corpo se encontrava em paz e eu queria permanecer assim.

Olhei pro seus olhos grandes e castanhos escuros que eram imersos em ansiedade,a pequena figura por outro lado estava olhando pro celular que repousava encima da mesa pequena e afastada das demais,seus olhos ainda ansiosos eram semelhantes a águias avistando peixes no mar,apenas esperando o peixe dar uma brecha para o atacar.

E lá se vai minha paz de espírito.

Ukai:Está esperando alguém te ligar?.-pergunto quebrando o silêncio com a voz arrastada por conta do teor de álcool.

Takeda logo desvia suas orbes castanhas do aparelho telefônico parando os mesmo em meu rosto,me fitava como se ele também tivesse está dúvida,seu rosto redondo e rosado tombou um pouco para o lado ainda me fitando,era aparente o quanto a bebida já avia feito efeito nele.Espero que eu não tenha que cuidar de ninguém bêbado,não suporto nem eu mesmo embriagado imagine os outros.

Ukai:Por que exatamente estamos bebendo?.-ousei fazer mais uma pergunta aguardando curiosamente as resposta do professor.

Takeda:Eu não quero ver minha família mas eles estão visitando a cidade e estou bebendo pra esquecer que terei que enfrentar eles,desculpa por ter te chamado.-respondeu e se desculpou se embolando nas palavras com a voz rouca e baixa.

Minha curiosidade que antes era comparada a de um gato agora era comparada à uma pessoa que sempre morre no começo de um filme de terror,como assim 'terei que enfrentar eles'?O professor de fato nunca tinha mencionado alguém da família,porém nunca conversamos muito sobre nossa vida pessoal então nunca fiz tanto alarde pra isso.

Ukai:O que aconteceu pra você odiar tanto tua família?.-perguntei sem papas nas línguas logo me repreendendo por ter sido insensível ou intrometido.

Takeda fez uma careta engraçada,seu nariz se enrugou e seu cenho se franziu,sorri sem ao menos perceber ao ver seu nariz logo se arrebatar.Ele estava fofo,talvez fosse a bebida que o deixou com as bochechas gordinhas coradas ou talvez seu jeito ainda mais desengonçado e envergonhado.

Estava tão distraído olhando pra sua face que nem percebi a figura de tamanho pequeno se aproximar,Takeda olhou para o lado com curiosidade e confusão,pensei por um momento que o menor iria desviar o assunto e me deixar ainda mais curioso entretanto logo descarto a possibilidade,ele só parecia muito intrigado,então segui seu olhar me deparando com uma mulher.

A luz vermelha acima da nossa mesa me impedia de ver com clareza seu rosto assim como seu rosto,me inclinei um pouco para frente forçando meus olhos a enxergarem a mulher a nossa frente.

Ela era magra,suas curvas eram bem acentuadas e marcantes,seus cabelos eram curtos cacheados e volumosos acima das bochechas, cor preta com mechas roxas escuras que iam da raiz até o fim das mechas,sua boca era carnuda e coberta por um batom roxo tão escuro que se assemelha ao preto,queixo fino e bochechas gordinhas igual ao do Ittetsu um pouco coradas,olhos cores violetas(cores essas que eram obviamente superficiais) e sua pele macia era de tom chocolate.

Sua blusa sem manga cor preta deixava sua barriga "chapada" á amostra,saia que parecia ter o pano muito leve e confortável também cor preta rodada e com duas listras brancas na ponta de baixo,uma meia cor escura com buracos quadrados em todas as extremidades que ia até os joelhos e uma bota também preta de salto.

Mesmo com a iluminação vermelha que pairava sobre nossa mesa consegui(depois de muito esforço)olhar de cima a baixo a figura feminina que nos olhava atentamente,voltei meu olhar ao Takeda vendo o mesmo olhar tão confuso quanto eu pra mulher misterioso.

Ukai:Posso te ajudar?.-quebrei o silêncio estranho e desconfortável que estava no ar.

A mulher que parecia estar em um tipo transe balançou a cabeça de um lado pro outro,seu olhar furtivo igual a de uma felina atenta a presa me fitou,estava prestes a abrir a boca e perguntar novamente oque ela estava fazendo ali quando a mesma abriu a boca mostrando seus dentes brancos como leite e alinhados.

Bianca:Olá meu nome é Bianca e eu queria saber se vocês são um casal.-sua voz era ponente e alta se sobressaindo aos murmúrios de conversar de outras mesas.

Demorei um pouco para processar sua pergunta por conta da bebida em meu estômago,quando o fiz me senti pasmo,minhas bochechas ficaram quentes e eu tive a certeza que que ambas estavam tão vermelhas quanto um tomate,meu estômago se embrulhou tanto ao ponto de eu sentir o líquido quase voltando,uma nuvem de vergonha pairou por minha mente e um choque correu pelo meu sangue.

Desviei o olhar de seu rosto curioso para o rosto pasmo de Takeda,suas bochechas fofinhas estavam vermelhas e eu ousei me perguntar se era por conta da bebida ou por conta da vergonha,em todo caso ambas teorias são ruins,senti que minha vergonha tinha aumentado ainda mais quando me dei conta com o fato de demorar a responder.

Ukai:Não!.-me adiantei em responder,quase gritei com a mulher que agora era nomeada de Bianca e não mais de mulher misteriosa pelo meu cérebro.

Seu rosto agora era muito confuso,sua mão direita grande e com dedos finos foram em direção ao seu queixo o massageando em confusão,como um sábio monge que pensava sobre uma fala enigmática e sábia,era oque a imagem de sua postura passava.
Porém logo sua postura foi desfeita,a mulher agora estava mais relaxada e parecia falar com mais calma,como se o assunto de repente tivesse a deixado um pouquinho mais sóbria.

Bianca:Meu gaydar não tá pegando hoje,já é o terceiro casal que não é casal!.-disse tão emburrada quanto uma criança mimada que acaba de receber um não parecendo se esquecer de nossa presença.-bom,de todo modo,me desculpe eu estou trabalhando e achei que vocês eram um casal,sabe eu vendo...brinquedos para adultos e achei que vocês seriam ótimos fregueses.-voltos suas íris violetas para mim e depois para Takeda,se explicando sem dar muita importância pelo nosso aparente constrangimento.

Ainda mais chocado do que antes abria e fechava a boca para tentar pronunciar algo coerente,algo do tipo,por que você achou que nós éramos um casal?Por que você está tentando vender isso para nós e o mais importante,o que caralhos é um gaydar?.
A mulher era possivelmente estrangeira,além de sua pele negra ela ainda tinha um marcante sotaque que reforçava a ideia dela ser de outro país.

Takeda:Seu nome é estrangeiro?.-perguntou totalmente alcoolizado fazendo uma careta estranha,sua voz agora era mais alta que antes e também mais arrastada.

Talvez,só talvez,ele tenha bebido ainda mais enquanto me distraia com os pensamentos avulsos.

Bianca que pareceu esquecer totalmente o diálogo anterior se inclinou um pouco pra frente de Takeda,sua mão permanecia no seu queixo e ela parecia muito interessada em explicar a origem de seu nome.

Bianca:Minha mãe é brasileira e meu pai é russo,minha mãe quase quebrou uma frigideira na cabeça do meu pai quando o mesmo se recusou a dar um nome brasileiro á mim.-explicou empolgada esquecendo que eu estava na mesa.-o fato é que eu passei um tempo no Brasil e posso te dizer que eles são os melhores em muitas coisas uma delas é em escolher nomes,mas enfim,não quero atrapalhar a conversa de vocês ou algo assim.-sorrio de orelha a orelha para Takeda desviando o rosto e sorrindo pra mim também.-vou deixar meu cartão,se vocês conhecem alguém que quer comprar...coisas,dê o cartão.

Colocou o cartão pequeno de cor preta encima da mesa se virando e saindo tão rápido e silencioso quanto veio,olhei para o cartão curioso aproximando o objeto da minha visão periférica para ler com clareza.

Brinquedos nada infantis.
xxxx-xxxx.

Larguei o cartão com vergonha na mesa assim que terminei de ler,minhas bochechas devem estarem coradas de novo porque eu senti ambas ficarem quentes.

Olhei pro Ittetsu que agora parecia aéreo de tudo ao seu redor,suas orbes novamente fixadas no celular.

Essa noite está mais estranha do que o planejado.

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