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𝟏.𝟎 | 𝓕𝓸𝓲 𝓶𝓲𝓷𝓱𝓪 𝓬𝓾𝓵𝓹𝓪.

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"Fiu fiu"
Escutastes o assovio?
Viera de dentro de um carro
Me fora lançado
E não me é a primeira vez

Abaixou a janela escura do veículo
Rodando lentamente por estas vielas
Onde os males cantam
E tuas graças não os espantam
Jurou à mim uma donairosa passeata
Dentro do carro, prometeu-me haver doces
Não parecia bem-humorado quando recusei-os

O assovio trouxe à mim a atenção
Será por quê?
Seria a bolsa?
Ou o batom avermelhado demais?

Tomar risco não me é favorável
Tomei a opção de agarrar a alça com unha e dentes
Ato ímpeto com escopo à poupar-me
Para o batom, limpei-o na gola de minha blusa
Tal blusa já desgastada, uma testemunha fiel
De tanto o tecido se entornar em meu corpo
Escondendo-o, trancando-o do mundo externo

Por mais flácida a segurança seja, zelo por remanso
Em passos apertados, perambulo por estes becos escuros
Uma vereda sem saída me aguarda
À caminho de casa, após tanto trabalhar
E outro assovio ecoa no ar

O ar pesado que paira ao meu redor, adejando
Cai, e pesa sobre meu dorso
Apenas torço para que não sejam mãos
Assim como o sol se põe
E traz consigo a noite gélida

Como se fosse um pega-pega
Ele me persegue
Por mais lentos sejam teus passos
Parece se aproximar rapidamente
E eu não consigo correr
Peguei, 'tá' com você...

Me manter em movimento é prioridade
Parecia mais fácil há cinco minutos atrás
Cessaram-se os assovios
Sem embargo, não me alivio
No lugar, tornou-se um comentário doesto
Diriam ser elogios
Mas como se a elogiada não os almeja?

Não sou sua 'boa garota'
Quase me vou aos joelhos
Imploro que se vá, afaste-se
Odeio escutar tua respiração
Quase sinto teus dentes em minha pele
E é tão tóxico quanto veneno

Cada olhar teu é um fardo atado ao meu corpo
Invasivo o suficiente para parecer penetrar-me
Encarando-me, apossando de meu interior
Mas fraudo desaperceber-se
Talvez me poupe do inferno
De onde os frades comiam carne

Desejo lhe informar:
A bolsa que carrego não é convite
A tintura em meus lábios não lhe dá direito
Não há lei própria tua que me faça consentir
Mas como posso defender-me?

Um raio em minha cabeça me parece mais convidativo
Pois este não me mortifica antes de fazer de mim um títere
Um ataque de um urso me parece menos doloroso
Pois este pensa que sou o perigo, não a presa
Uma ferroada de abelha é temporária
Pois esta não precisará de terapia para ser curada
Uni Duni Tê, qual devo escolher?

Nunca o vi nestas vielas
Uma troca de palavras, para ele, é suficiente
Suficiente para me levar, me arrastar daqui
E por menos religiosa que eu seja
O que me resta é orar
Cruzar os dedos
Torcer para não acordar sem dignidade
Pois pior que um "Boa noite, Cinderela" no copo
É um "Ela quem quis!" no dia seguinte

Desculpe-me. Perdoe-me.
Foi minha culpa.
Não pude defender-me.
Pois quem assobia uma vez já fora minha companhia.

Este poema é destinado à avaliado do Cᴏɴᴄᴜʀsᴏ Mᴜsɪᴄᴀʟ Iɴsᴘɪʀᴀᴛɪᴏɴs de Empresa_DB

Música de inspiração:
𝘛𝘢𝘨, 𝘺𝘰𝘶'𝘳𝘦 𝘪𝘵. - 𝘔𝘦𝘭𝘢𝘯𝘪𝘦 𝘔𝘢𝘳𝘵𝘪𝘯𝘦𝘻

Em breve, publicarei o resultado para vocês!

~11 de jul. 2024~

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