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O1. ' sonhamos com o amanhã mas esse dia não chega. '


THE ALBATROSS, taylor swift.
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VOLUME: ▁▂▃▄▅▆▇ 10000%"




PARA MIM, tudo tinha um sinal ou uma lição de vida. Meu pai me ensinou que como nas fábulas, todos os animais acabavam aprendendo alguma coisa com a jornada da história. A minha favorita era O Leão e o Ratinho. A moral era que: uma boa ação levava a outra, mas no mundo de hoje era uma completa mentira. Uma boa ação levava a uma machadada na sua cabeça. Uma boa ação significava que essa pessoa no futuro iria te matar. Então a única forma de evitar a morte era matando quem te mata.

Eu e Clarisse fazíamos esse trabalho que muitos não conseguem. Meu facão era meu melhor amigo. Amigos de verdade causavam dor de cabeça e estresse, mas meu facão não fazia isso comigo, ele acabava com a dor de cabeça dos outros!

Fazia dias que eu não saia daqui. Estava começando a ficar abafado e podre, meu cabelo não aguentava mais tanto sebo e a comida estava estragando rápido. Eu só queria grandes notícias que me tirassem desse buraco ou me fizesse rir. No entanto, à espera, eu apenas sentava na frente de uma vela e via ela derreter. Era uma vela grossa, com uns quinze centímetros de altura e verde claro, que cheirava a hortelã. Não sabia onde Negan arranjara isso, mas foi um ótimo presente de Natal. Quando eu era pequena minha mãe sempre dizia pra acender uma vela antes de dormir e quando for cair no sono, apaga-la. Eu quase sempre esquecia, e ela me acordava gritando dizendo que um dia eu colocaria fogo na casa.

Minha casa, quando eu tinha oito anos era rodeada de velas por conta das orações da minha irmã e da minha mãe. Enquanto elas oravam, eu e meu pai tomávamos açaí. Parecia sorvete e vinha de uma fruta. A gente fazia uma bagunça colocando leite condensado e granola.

Eu normalmente não gosto de relembrar o passado, mas toda vez que oro, eu relembro dela. Pela Santa das Causas Impossíveis, onde estava a minha causa impossível?

Foi então quando meu pai adotivo - Negan - apareceu sorrindo e dizendo que ameaçava outro grupo local. Dessa vez, o lugar era Alexandria.

—— Uau, mais uma vítima, já não temos pessoas o suficiente? - foi esta a minha pergunta para o chefe dos Salvadores, mas eu sabia a resposta. Já tínhamos um império, eu só entenderia a conquista se Alexandria estivesse distribuindo maconha.

—— Não fique assim, Tess, você vai gostar de lá, tem até uma igreja e um padre - disse Negan tentando me convencer, como se isso fosse abrir meus olhos para ir ver o lugar.

—— Já conheceu as pessoas de lá? - perguntei.

—— Vou conhecer amanhã, e você virá comigo. São nossos novos amigos agora - ele exclamou ansioso. —— Mataram um sexto do nossos homens.

—— Uau, eles não parecem ser fáceis - digo, queria voltar a surpreender mais pessoas que imaginam coisas de mim mas quando me conhecem, ficam de olhos arregalados.

—— Vão molhar as calças quando nos conhecerem, minha querida - ele elogiou, enfatizando o 'nos' e fazendo mais uma das suas piadas. Deixou o bastão de pregos, Lucille, de lado e deitou no sofá, tirando a jaqueta de couro que fedia também.

—— Manda uma das suas esposas lavar as roupas, professor.

—— Oito anos de apocalipse e você ainda me chama de professor? Está brava comigo, Tessa? - ele disse rindo com os olhos fechados prestes a cair no sono. Era claro que queria estar bem acordado pro dia seguinte, onde faria piadas ridículas e tentaria fazer coisas novas com as pessoas. Thérèse tinha medo. Mas Negan temia Thérèse muito mais.

Eu enxergava tudo daquele trailer velho discretamente. As pessoas de fora não podiam me ver, mas eles pareciam saber que eu estava ali, ficavam encarando onde eu estava. Havia mais ou menos oito pessoas, uma moça de cabelos curtos, dois asiáticos, um ruivo, um cego. Era quase a salada mista toda.

Eu peguei um cigarro. Estava fumando fazia três meses, um pouco antes do meu aniversário de quinze. Os Salvadores tinham medo de pegar o meu cigarro e morrerem intoxicados, pois em alguns, eu colocava veneno dentro para dar para quem eu queria matar. Era um truque bom, mas já era velho.

—— Não fique ansiosa, chefinha - Negan me disse. Meu pé batia freneticamente no chão e eu estralava os dedos o tempo todo. —— Logo é o nosso número do espetáculo.

Dava para ouvir barulho de gente chorando, homens buscando armas e seus joelhos batendo no chão duro.

—— Vamos conhecer os maiorais. - e então deu para ouvir as duas batidinhas na porta, pedindo para que entrássemos na brincadeira. Eu realmente esperava algo mais impactante, como se algum deles levantasse para atacar. Muitos fizeram, mas acabaram com a cabeça numa estaca.

A porta abriu, Negan ficou na frente. Ele pisou para fora, disse uma frase de efeito - algo que ele sempre tem a questão de fazer, como se tivesse a obrigação de ser um alívio cômico na situação -, e andou alguns passos para frente. Eu estava atrás como um fantasma, só seguindo a sua sombra e observando. Eu me arrumei. Me vesti de uma forma bonita, arrumei o cabelo e deixei ele solto. Eu ficava mais bonita de cabelo solto.

Negan foi para um lado, o direito e eu fui para o outro, observando uma mulher asiática de cabelos cumpridos e mesmo passando por prejuízos, estava belíssima. Ela era tão linda, ela saberia lidar com uma mulher difícil, ela parecia gostar de mulher, mas eu nunca consigo saber isso.

Clarisse me acompanhava pelas sombras, eu limpei ela especialmente para hoje.

—— Qual dos babacas é o líder? - o homem perguntou e Simon apontou para o homem do meio, suado como um porco e secretamente parecia esconder um sentimento de medo. Esperava mais dele.

Claramente o garoto da ponta, o caolho, era filho dele. Tinham uma feição parecida, determinação aparente e semelhante.

Que sentimento estranho nasceu, bem no momento que o olho bateu. Não sabia descrever, mas eu já esperava o que fosse. Caminhei pra perto do garoto, encarando ele. Negan conversava com Rick, bom, ameaçava tecnicamente.

—— Vocês não acharam que iriam sair dessa sem serem punidos, não acharam? - disse Negan indo pro meio da meia-lua. —— Não quero matar vocês, não é, Tess? Quero deixar claro desde o início.

Olhei para ele, soltei um sorriso. Eu sabia que ele queria sim matar pessoas, mas ele sempre fazia questão de perguntar se eu queria matar também. Desde pequena me treinava para ser assim, sempre perguntando se eu queria matar, e antes, eu não podia negar, mas agora eu tenho uma certa liberdade. Negar era algo difícil de acontecer também, eu gostava de sentir o desespero na ponta dos meus dedos.

—— Quero que trabalhem pra mim. Até porquê não vai ser eu que cuidarei de hortas - ele voltou seu olhar pro Rick, sorrindo —— mas, vocês mataram os meus, um montão deles. Mais do que suporto. E, por isso, vocês vão pagar.

Ele deu uma pausa dramática.

—— Então, minha filha, Thérèse, vai cortar e espancar um de vocês em pedacinhos - ele aponta para mim como uma celebridade. —— Não deixem enganar os bracinhos dela, essa garota matou mais homens que todos vocês na vida.

O garoto de um olho só começou a me encarar. Espero que ele tome cuidado, se não eu arranco o outro olho dele.

—— Essa é a Clarisse - eu disse em voz alta. Comumente era uma garota quieta, que fez até os pelos dos homens que trabalham pra mim arrepiarem. Muitos nunca tinham nem ouvido a minha voz. —— Afiei ela hoje mais cedo. Acho que dá até pra cortar uma cabeça com ela.

Andei um pouco, parei na frente da mulher, era mais bonita de perto. Caminhei até o caolho, ajoelhando na frente dele e observando.

—— Você que roubou armas nossas, não é? - pergunto e ele não responde. Só entorta um pouco a cabeça e encara meus olhos profundamente. —— Não estou te culpando de nada, mas você foi muito besta. Se anime, a festa já começou.

Negan estava na frente da mulher doente que eles traziam na maca. Não estava bem, respiração palpitando e estava quase desmaiando ali mesmo. —— Ah, você está péssima. Acho que vou acabar com esse seu sofrimento agora mesmo.

Ele ergueu Lucille no ar para bater, mas gritos de um homem desesperado ecoaram e ele avançou para Negan, sendo ameaçado e posto de volta a fila.

—— É um porre né? Quando você repara que não sabe nada - ele disse olhando diretamente para Rick Grimes. Ele olhou para Carl, o filho de Rick com um chapéu de xerife, apontando Lucille pro garoto. —— Esse é seu filho né? Porra, claramente seu filho!

—— Não encosta nele! - berrou Rick.

—— Eu não vou encostar um dedo, fique tranquilo, Rick! - ele disse. —— Mas eu não prometo nada pela chefe. Ela precisa escolher alguém!

Eu precisava escolher alguém? Sim, eu tinha que ser igual ao Negan, se não melhor. Eu parecia com ele?

É como dizem, tudo farinha do mesmo saco.

—— Todos aqui estão esperando ela decidir!

Eu assobiei. Normalmente, eu e ele fazíamos isso quando íamos matar alguém. Ele sorriu, e eu tive uma grande ideia.

Saudades de brincar de uni-duni-tê.

—— Uni - apontei para Carl. —— Duni... Tê. Salamê... Minguê... Um... Sorvete... Colorê... Eu vou... Ter... Que... Escolher... Você. - Havia voltado para Carl.

Todos estavam tensos. Eu não gostei do forma do ambiente, mas estava adorando brincar de vida ou morte.

—— Meu pai... Mandou... Eu escolher... Este daqui. - odeio falar a palavra "mãe". —— Mas como... Sou... Teimosa... Vou escolher... Este... Daqui.

Não havia ido com a cara dele logo de início, na minha cabeça foi um livramento. O homem era feio que doí.

—— Se alguém falar ou se mexer, tirem o olho da besta e enfiem na boca do pai dele, e então vamos começar! - eu sorri psicoticamente. —— Podem respirar, podem piscar, podem chorar. Por favor, chorem.

E então eu enfiei a faca no meio da cabeça dele.

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