Eu só queria,
não devo;
Histeria,
sentir tu,
Ironia

Lábios da tentação,
afoguem-me na luxúria
No sopro da ilusão

Olhos de pó,
amarrem;
Sem dó
meus nervos,
Dominó

Por que sou brinquedo?
Não me trata como gente faz
Libertá-te, medo

Pois chore, minha alma
regozije no senhor
Exploda, sem calma
ele já não sente amor;
Pela luta, pela dor,
pelo âmago esplendor

Cansei de procurar
beleza no seu falar
Não encontrarei no fim
o que procurei em mim;
Por eu, e por meu sim,
de novo, errou o querubim