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𝓐 𝓝.𝗈𝗏𝖺𝗍𝖺 - 𝓣.𝗁𝖾𝗈

Isabelly point of view

Observava as gotículas de água caírem pela janela do carro. Minha mãe havia colocado alguma música do tempo da minha avó enquanto dirigia em direção à nova escola. A melodia era super gostosa de ouvir e, de certa forma, aquela música me trazia uma certa nostalgia.

— "Vou mostrando como sou 
E vou sendo como posso 
Jogando meu corpo no mundo 
Andando por todos os cantos 
E pela lei natural dos encontros 
Eu deixo e recebo um tanto 
E passo aos olhos nus 
Ou vestidos de lunetas 
Passado, presente 
Participo sendo o mistério do planeta" — minha mãe cantarolava enquanto fazia uma curva. — Tu não reconhece essa música? — ela parou no sinal e me encarou.

— Eu tenho a impressão que já ouvi...

— Quando você era pequena, eu e seu pai dançávamos contigo essa música; você amava.

— Quem canta essa?

— Essa música é dos Novos Baianos. Lembra que eu comentei sobre eles? — concordei com a cabeça. — Mas quem canta é só o Moraes Moreira. — Ela falava animada; minha mãe sempre foi conectada com músicas antigas e passou isso para mim. Desde pequena, ela sempre me apresentou os mais diversos artistas, moldando completamente meu gosto musical.

— Dos Novos Baianos, eu gosto da que a Baby canta.

— A Menina Dança?

— Essa mesmo!

— Quando eu tinha sua idade, também gostava dela; era minha preferida! Mas quando virei mãe, comecei a admirar "Mistério do Planeta". Coloca "A Menina Dança". — Logo peguei seu celular e coloquei a música. Eu amava esses momentos com minha mãe.

Paramos nossa cantoria ao chegarmos à escola. Minha mãe estacionou o carro e nós caminhamos em direção à entrada.

— Aqui mudou muito! Na minha época, não tinha nada disso — ela comentou, olhando ao redor da escola. Ela já havia estudado lá, mas quando engravidou, meu pai e ela se mudaram de estado. Agora, naquele ano, estávamos de volta, e ela estava super animada em me colocar na mesma escola onde estudou.

— Carla! Quanto tempo! — uma senhora baixinha de cabelos grisalhos falou com minha mãe. — Que honra te ver de novo! O que veio fazer por aqui?

— Senhora Elizete, é muito bom ver a senhora! Eu trouxe minha filha para o primeiro dia de aula dela. Voltamos para o Rio e não podia deixar de matriculá-la na melhor escola do Rio de Janeiro! — minha mãe me apresentava, enquanto eu lançava um sorriso gentil para a senhora.

— É um prazer ter mais uma da geração Torres! Um bom filho à casa sempre retorna. E ela é linda, é a sua cara!

— Obrigada! — sorri, tímida.

— Será que ela vai ser como você ou como seus irmãos, que dão um trabalho medonho?

— Que nada! Isabelly é super tranquila. Mamãe disse que até em personalidade ela é como eu — mamãe dizia orgulhosa, e realmente era verdade.

— Então você vai adorar as aulas de música, e principalmente as de história!

— História é minha matéria favorita!

— Eita, realmente puxou à mãe! — nós três rimos.

— Eu preciso ir, senhora Elizete. Foi um prazer enorme ver a senhora de novo, e provavelmente iremos nos encontrar mais nas festas e trabalhos escolares!

— Com toda certeza! — minha mãe se despediu de mim e da senhora Elizete antes de seguir seu caminho.

— Venha, vou te levar até a sala de aula! — segui a senhora Elizete, que me guiou até a porta. Ela bateu, explicou ao professor sobre a aluna novata e me deu espaço para entrar antes de fechar a porta. Olhei ao redor até que vi o professor; ele parecia muito familiar.

— Tio Elias?

— Bebel! — corri e o abracei. Ele era o melhor amigo da minha mãe e quase sempre estava em casa.

— Eu não acredito que o senhor vai ser meu professor!

— Eu também não consigo acreditar que sua mãe realmente colocou você aqui; eu achava que ela estava zoando.

— Pois é, estou aqui. — Eu sorria, sem acreditar que meu quase padrinho seria meu professor. Este vai ser o melhor ano escolar, sem dúvidas.

— Preciso voltar à dinâmica. Senta ali na frente do Theo. — Ele apontou para uma cadeira vazia.

O tio Elias começou a dinâmica na sala de aula, onde formamos um círculo e precisávamos sortear uma pessoa e falar a primeira impressão que tivemos dela.

— Theo! Sua vez.

— Isabelly Torres.

— É ela! — Tio Elias apontou para mim, e eu o encarei com uma expressão leve e um sorriso.

— Você é bonitinha, mas tem cara de esquisita. — Meu sorriso se desfez na hora enquanto algumas pessoas riam. As risadas pararam quando a mesma senhorinha chamou o professor para fora da sala, e tio Elias pediu para que Theo continuasse.

— Você tem cara de ser uma garota insegura e chorona. Na minha mão, você não vai durar nem uma semana nessa escola. — Ele tinha uma expressão brava, enquanto seis amigos o exaltavam em meio à sala. Logo peguei um papel e, por sorte, tirei seu nome.

— Theo Medon, é você? — Ele ignorou.

— É ele sim. — Uma garota de cabelos cacheados me disse.

— Você tem cara de garoto mimado, que sempre quer tudo na mão e acha que o mundo deve girar ao seu redor. Tem cara de durão, mas tenho certeza de que no fundo você é apenas um garotinho frustrado. Deve ter algum problema não resolvido e desconta isso nas pessoas, achando que vai ser mais feliz vendo os outros sofrerem. Vai ser divertido debater com você este ano. — Vi seu grupo de amigos murcharem; seu sorriso provocativo agora era apenas uma expressão séria. Parecia que eu havia aberto alguma ferida sua.

↳ ✏️ ₊ ° . ⊰

— Mas ele é exatamente como você descreveu! Ele sempre pega no pé das pessoas mais vulneráveis e torna a vida delas um inferno. Estou te falando: não se mete com ele. — A mesma garota dos cabelos cacheados estava comigo no recreio. Estávamos sentadas em uma mesa no pátio. — Fiquei muito surpresa com sua resposta; acho que você é a primeira garota que bate de frente com ele.

— Eu não tenho medo dele; já tive que aguentar coisas piores na minha outra escola. Tenho certeza de que ele não aguentaria um dia na minha escola antiga. Mel, você se importa se eu sair só um pouquinho para ir comprar comida e voltar?

— Claro que não! Vai lá; eu te espero aqui. — Ela me deu um sorriso gentil, e logo retribuí.

Segui até a grande praça de alimentação; o que eu mais amava nessa escola era como ela era grande e linda. Pedi um misto quente e um suco de uva e, logo quando peguei meu pedido, vi Theo pegar meu misto quente com uma mão enquanto outro colega dele pegava meu suco com a outra.

— Qual é? Brincadeira de filme clichê, não tem uma provocação melhor não? — ele tentava pegar meu lanche, mas sem sucesso; era bem mais alto que eu.

— Obrigado pelo lanche, Torres! — e ele saiu com minha comida. Não liguei muito e pedi mais um misto e outro suco de uva.

Voltei para a mesa com a Melissa, que ainda estava lá. Comemos, conversamos e, quando o sinal tocou, voltamos para nossa sala. Quando estava prestes a entrar, sinto Theo esbarrar seu ombro em mim de propósito. Fingi que estava tudo bem, mas por dentro eu estava morrendo de dor no ombro depois da pancada.

↳ 🌞 ₊ ° . ⊰

Já haviam se passado alguns meses desde o primeiro dia, e as provocações só estavam ficando mais intensas e insuportáveis. Mas continuei firme. Cheguei na sala e me sentei na frente de Theo; infelizmente, o mapa da sala me deixou no mesmo lugar. A professora chegou e nós caminhamos até a quadra.

Ela havia proposto uma partida de queimado. Theo automaticamente me lançou um olhar; seus olhos pareciam ferver. Revirei os olhos e continuei prestando atenção na professora. Ela escolheu os times e eu e Theo ficamos em times opostos. Ele me perseguia: se eu andasse um passo para a esquerda, ele também ia; se eu andasse para trás, ele avançava.

Em um momento, ele mirou em mim com a bola. Vi a bola se aproximando e chutei-a com o pé, que voltou em direção a ele e o queimou. Meu time vibrou enquanto ele vinha para cima de mim, reclamando que eu havia me queimado.

— Você é burra ou se faz?

— Burro aqui é você que não sabe as regras do jogo; no pé não queima!

— Está inventando regra só para ganhar o jogo?

— Eu não preciso inventar regras para ganhar ao contrário de você. — Ele se aproximava cada vez mais.

— Você é tão ridícula que chega a ser insuportável.

— Só estou sendo como você! — Estávamos a centímetros de distância. Eu olhava fixamente nos olhos castanhos dele; sua expressão era de raiva, parecia que ele poderia me agredir a qualquer momento. Ouvimos o apito da professora e vimos ela vindo em nossa direção.

— Vocês dois! Coordenação agora!

— Tudo culpa sua, sua mimada.

— Culpa minha? Você que é chato e não aceita as regras do jogo!

— Você é tão insuportável que meus ouvidos chegam a sangrar quando te escuto.

— Parem vocês dois! Coordenação, AGORA!

Ele joga a bola em mim e sai primeiro. Olho para a Melissa antes de sair e, em seguida, sigo a professora.

— Torres? O que faz aqui? — A senhora Elizete tinha uma expressão preocupada.

— Desculpa, senhora Elizete. Não queria ter me envolvido nessa briga.

— Desde o primeiro dia de aulas eles brigam. Nenhum professor aguenta mais! Dêem um jeito neles, por favor. Eu vou voltar para minha aula. — A professora saiu, mas antes de ir, nos lançou um olhar nada bom.

— Eu já esperava isso de você, Medon. Mas de você, Torres, nunca imaginei. — Ela suspirou.

𝓒𝓸𝓷𝓽𝓲𝓷𝓾𝓪...

Notas da autora:

Gente, misericórdia, eu não sei escrever enemies to lovers, me dêem ideias de desfecho para a história. 😭💔
A mãe da Isabelly foi totalmente inspirada no meu pai KKKKKK ☝🏻

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