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ᝰ 004┊sexy por ser proibido.


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ㅤ 𓈒 sexy por ser proibido.

ELOISE ACORDOU COM o som insistente do celular vibrando na mesa de cabeceira. A luz suave do quarto forçou suas pálpebras a se abrirem devagar. Piscou algumas vezes, tentando afastar a névoa da sonolência, até que o nome de Daphne piscou na tela. As notificações se acumulavam em uma cascata interminável de mensagens curtas, urgentes, e carregadas de fúria.

- Daphne... - murmurou com a voz ainda rouca, sentindo um peso pulsante na cabeça.

A noite anterior veio em flashes desconexos: risadas tensas, conversas carregadas de provocação e... Pierre. De repente, uma onda de adrenalina percorreu seu corpo. Ela girou na cama, franzindo o cenho ao perceber que algo estava terrivelmente errado.

Aquele não era o seu quarto.

As paredes, de um bege impecável, contrastavam com o estilo delicado e feminino que ela sempre preferira. O mobiliário era moderno, minimalista. Era quase impessoal. Sentou-se de repente, o coração acelerando. Então, a porta do banheiro se abriu, e Pierre saiu.

Molhado. Vestindo apenas uma toalha baixa na cintura.

Ele tinha um sorriso preguiçoso e satisfeito, como se o fato de ela estar ali fosse a coisa mais natural do mundo.

- Bom dia, Eloise. - A voz dele era suave, quase íntima, e seus olhos percorriam o rosto dela com um toque de diversão.

Ela piscou, atordoada.

- Você...? - sussurrou, como se tentasse decifrar o que via.

- Sim, eu. - Ele riu. - A não ser que você tenha ficado tão bêbada que me esqueceu.

O tom era brincalhão, mas havia algo nos olhos dele... algo sério. Eloise abriu a boca para responder, mas o celular vibrou novamente. Ela baixou os olhos para a tela, onde o nome de Daphne insistia em brilhar.

"Onde você está?"
"Não acredito que você fez isso!"
"VOCÊ VAI SE ARREPENDER!!!"

Fechou os olhos por um momento, absorvendo o caos que a cercava: um quarto estranho, Pierre... e Daphne, sempre dramática. No entanto, o teor das mensagens era diferente daquela vez.

- Preciso responder isso. - Sua voz saiu mais firme do que esperava.

Pierre se aproximou, sentando-se casualmente na cama. Ele lançou um olhar ao celular e depois a ela, com uma curiosidade descompromissada.

- Algo sério?

Eloise o ignorou momentaneamente. As notificações continuavam surgindo.

"Como você pôde?!"
"O COLIN VAI TE MATAR TAMBÉM."

A menção ao irmão a fez congelar por um segundo. Colin era... complicado. Protetor até demais, especialmente quando o assunto era ela.

- Eloise, está tudo bem? - Pierre perguntou, sua voz carregada de preocupação genuína.

Ela respirou fundo, reunindo os fragmentos de sua memória.

- Não faço ideia... - murmurou, olhando-o com um misto de confusão e acusação. - O que exatamente aconteceu ontem?

O sorriso dele alargou-se, malicioso.

- Acho que você sabe a resposta.

Ela bufou, o olhar cortante.

- Não estou brincando, Pierre.

- Nem eu. - Ele inclinou a cabeça, divertido. - Mas, se você quer saber, foi uma noite... inesquecível.

Antes que pudesse replicar, o celular vibrou de novo. Outra mensagem de Daphne, agora acompanhada de Mavi:

Mavi💗:
"AMIGA? Tá viva? Pierre? SÉRIO?!"

Eloise soltou um suspiro exasperado.

- Minha irmã. Meu irmão. Agora minha amiga. Parece que todos sabem mais sobre minha vida do que eu.

Pierre riu baixo, o som ressoando pelo quarto como um eco provocativo.

- Acho que você gosta de fazer um pouco de barulho, não é?

Eloise se levantou da cama, ignorando a insinuação. Ela passou as mãos pelos cabelos, tentando organizar os pensamentos e a confusão que ainda pairava sobre ela.

- Foi uma noite, não fique de graça. - Sua voz, doce mas firme, deixou claro que não havia espaço para discussões.

Pierre ergueu as sobrancelhas, impressionado com o tom dela.

- Sempre tão determinada, Eloise.

Ela não respondeu, digitando uma mensagem para Daphne com rapidez.

"Calma, estou bem. O que está acontecendo? Por que Colin vai ficar bravo?"

Quando terminou, olhou para Pierre com a postura elegante de quem não aceita desaforo, mas sem perder o tom delicado.

- Agora, se você terminou de me confundir, pode, por favor, explicar o que aconteceu?

Pierre a encarou com um sorriso travesso e, ao mesmo tempo, algo em seu olhar denunciava uma admiração contida.

- Você é ainda mais encantadora quando está brava.

Eloise revirou os olhos.

- Apenas fale, Pierre.

Ele riu.

- Claro. Mas antes... que tal café?

Eloise suspirou, percebendo que aquele seria apenas o início de um longo dia.

Eloise sentiu o celular vibrar novamente em suas mãos. Daphne não estava disposta a esperar.

Daphne:
"Você sabe exatamente o motivo! Não faça essa cara de inocente. Você deixou TODO MUNDO sabendo da sua noitada com o Pierre!"

Eloise piscou, surpresa, enquanto olhava para Pierre, que estava tranquilamente encostado na beirada da cama. Ele parecia completamente alheio ao drama que estava se desenrolando do outro lado da tela.

- O que foi agora? - ele perguntou, inclinando a cabeça, com um sorriso preguiçoso.

Eloise mordeu o lábio, hesitando. As palavras de Daphne soavam como uma bomba prestes a explodir, e ela não estava pronta para lidar com as consequências disso.

- Parece que todo mundo sabe sobre... a gente. - Ela apontou vagamente para ele e depois para si mesma.

Pierre deu uma risada baixa, mas genuína.

- Isso realmente te surpreende? Você acha que algo nesse mundo passa despercebido?

Eloise franziu o cenho, sentindo uma onda de calor invadir suas bochechas. Ela não era do tipo que gostava de exposição, e a ideia de ser o centro de um boato já a deixava inquieta.

- Eu não... - Ela começou, mas foi interrompida por outra mensagem de Daphne.

Daphne:
"Colin está FURIOSO. Ele está a caminho do hotel AGORA!"

- Droga. - Eloise se levantou de repente, puxando os lençóis ao redor do corpo em um reflexo.

Pierre levantou uma sobrancelha, curioso, mas ainda despreocupado.

- Problemas familiares?

- Você não faz ideia. Colin é... protetor. Demais. - Ela começou a andar de um lado para o outro. - E ele não gosta de pilotos que não ocupam um lugar dele.

Pierre riu, cruzando os braços.

- Ele não gosta de pilotos porque sabe que somos irresistíveis.

- Irresistíveis? - Eloise parou, girando para encará-lo. - Você é impossível, isso sim.

- E ainda assim, você está aqui. - Ele deu um sorriso cheio de charme, e ela sentiu vontade de jogar um travesseiro nele.

Antes que pudesse responder, ouviu uma batida forte na porta. Seu coração disparou.

- Não pode ser... - sussurrou, olhando para Pierre com os olhos arregalados.

Pierre levantou-se, ajustando a toalha com um movimento casual, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.

- Quer que eu atenda?

- NÃO! - Eloise correu até a porta, pressionando a mão contra ela. - É o Colin. Eu sei que é ele.

A voz abafada do outro lado confirmou suas suspeitas.

- Eloise, abra essa porta AGORA!

Ela respirou fundo, tentando pensar em uma desculpa ou uma explicação que pudesse aliviar a fúria iminente do irmão. Pierre, por outro lado, parecia se divertir com a situação.

- Relaxa. Vamos encarar isso como adultos. - Ele deu um passo em direção à porta.

- Você não o conhece. Colin não "encara" nada calmamente!

Outra batida, mais forte.

- Eloise! Eu juro, se você não abrir essa porta, eu vou derrubá-la!

Ela revirou os olhos, sabendo que não tinha saída. Com um suspiro resignado, destrancou a porta e a abriu lentamente.

Colin estava parado ali, com o rosto em uma mistura de irritação e incredulidade. Seus olhos imediatamente pousaram em Pierre, que agora estava parado casualmente ao lado dela, ainda com a toalha amarrada na cintura.

- Você está brincando comigo. - Colin disse, sua voz baixa, mas carregada de tensão.

Eloise tentou sorrir, mas foi um gesto tenso e sem convicção.

- Colin, eu posso explicar...

- Explicar o quê? - Ele interrompeu, apontando para Pierre. - Isso? Ele? O que você estava pensando?

Pierre abriu a boca para responder, mas Eloise foi mais rápida.

- Eu estava pensando em viver minha vida, Colin. Você pode não gostar, mas não vou pedir sua permissão para nada.

O olhar surpreso no rosto de Colin deixou claro que ele não esperava essa resposta. Eloise cruzou os braços, sentindo sua confiança crescer.

- Você precisa entender que eu sou adulta. E, acredite ou não, sei cuidar de mim mesma.

- Sério? Dormindo com ele? - Colin apontou novamente para Pierre, que parecia estar se divertindo mais a cada segundo.

- Sim. Com ele. E sabe de uma coisa? Foi maravilhoso.

Pierre riu alto, claramente apreciando a provocação. Colin, por outro lado, parecia prestes a explodir.

- Isso não acabou. - Ele disse, antes de virar as costas e sair, batendo a porta atrás de si.

Eloise suspirou, exausta, enquanto Pierre aplaudia de forma dramática.

- Bravo, Eloise. Eu gostei dessa parte do "maravilhoso".

Ela lançou um olhar mortal para ele.

- Não se ache só porque eu te defendi.

- Tarde demais.

Ela não conseguiu evitar um sorriso, apesar de tudo.

- Você é um problema, Pierre.

- E você gosta de problemas. - Ele piscou, enquanto ela revirava os olhos, finalmente se permitindo relaxar.

Eloise suspirou, sentindo uma mistura de exasperação e... algo mais difícil de identificar. Pierre tinha esse talento de a desestabilizar, mas ao mesmo tempo, ele fazia com que ela se sentisse viva, como se sua rotina cuidadosamente estruturada fosse finalmente questionada.

- Interessante? - Ela arqueou uma sobrancelha. - Esse é o seu conceito de interessante? Colocar meu irmão em modo berserk e provavelmente transformar meu café da manhã em um interrogatório estilo CIA?

Pierre deu de ombros, aquele sorriso preguiçoso ainda presente.

- Convenhamos, sua vida precisava de um pouco de tempero.

Ela balançou a cabeça, mas uma risada escapou, suave e relutante. Ele tinha um ponto, por mais irritante que fosse admitir.

O celular vibrou novamente, arrancando-a do breve momento de descontração. Eloise olhou para a tela e viu outra mensagem de Daphne:

Daphne:
"Ele vai querer te levar de volta pra casa. Eu vou ao hotel também. Não faça nenhuma besteira!"

Eloise respirou fundo, sentindo o peso das palavras de Daphne. Era sempre assim. Colin aparecia, tomava as rédeas, e ela acabava sendo tratada como se tivesse 15 anos e não soubesse o que era melhor para si.

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