Segurava a mão de Korn enquanto andávamos em passos lentos, a nossa volta tinha arbustos de flores deixando o dia com o sol enfeitando o céu mais harmonioso. Korn me contou que queria me mostrar algo. O vi parar, em frente a um prédio enorme, com várias janelas e paredes brancas.

- O que você acha? - perguntou ele, apontando para o prédio. Foi então que entendi do que se tratava.

- Você vai seriamente comprar um quarto aqui? - indaguei, ele apertou os lábios assentindo.

- É um prédio novo. Há um elevador também. - apontou, soltei o ar deslumbrando a área. P ́Korn me olhava com expectativa.

- Meu pai odeia condomínio. Ele diz que é como se estivéssemos comprando ar. Por não possuir um terreno real. - expliquei. Korn concordou.

- Meu pai também pensa assim. - disse com um timbre desanimado. Percebi que por um momento ele fraquejou por lembrar sobre o que seu pai achava. Tratei de sorrir e chamar sua atenção apertando de leve sua mão.

- Mas para nós vai servir. Porque estamos fugindo e sempre fugindo. - brinquei, Korn sorriu genuinamente balançando a cabeça.

- Vamos, vamos ver prédio por dentro.

Todo o lugar era perfeito, sorria ao ver cada centímetro dele, poderia me imaginar vivendo ali. Korn estava animado, percebi isso há uns dias. Ele está focado no que quer, correndo atrás, isso me deixa orgulhoso. Korn nunca foi de tentar, de arriscar por algo, e agora ele estava vivendo o momento, pensando em cada espaço de tempo.

Passaram meses desde que nossos pais descobriram sobre nós. Desde então, estamos juntos às escondidas, era a única maneira de termos um ao outro. Era uma atitude que não queria tomar, mas era a alternativa a ser tomada. Percebemos desde que nos conhecemos que não poderíamos viver sem o outro.

Não me imaginava mais sem ele, sem seu sorriso raro, sem seu olhar que eu juro que o brilho que vejo neles é só para mim. Era algo indescritível que poderia sentir que isso que tínhamos, quebrava todas as barreiras do impossível. Era algo acima de tudo, que poderia jurar que nosso amor ficaria vivo até depois de nossa morte, vagando pelo universo em busca dos receptores de um amor tão grande destinados a se encontrarem.

Estávamos dispostos e prontos para vivermos juntos, querendo e pedindo sorte internamente que tudo desse certo.

- Já tem uns móveis aqui. Krit e eu compramos. - disse Korn, ao escancarar a porta do apartamento.

Janelas grandes onde a luz do sol passava através dos vidros. Apartamento pequeno e aconchegante, me senti em casa na primeira vez que o vi, sorri com esse sentimento. Provando que aqui era onde deveria ser nosso lar.

Havia um sofá de couro, mesa com duas cadeiras e pude ver uma caixa retangular que parecia guardar uma tv.

- Esse lugar é perfeito! - admiti, vislumbrando cada lugar enquanto andava por ele.

- Sério? - Korn indagou com um sorriso pequeno. Assenti fortemente. Ele se aproximou e me abraçou.

Ele tirou uma mecha do meu cabelo que caía sobre meus olhos e suspirou.

- Fico feliz que tenha gostado. - Korn beijou minha testa e sorriu para mim.

- Vai dar certo, P'Korn. Em breve nos mudaremos para cá. - falei com entusiasmo, querendo transmitir confiança ao máximo para ele.

Ele concordou, Korn juntou sua testa na minha minha e inspirou fundo.

- Logo viveremos como merecemos, como você merece. Tudo para você ficar feliz, In. - sorri com o que disse, vivenciando cada segundo que ele estava tão juntinho de mim, sentindo seu perfume e contato com sua pele.

O dia estava perfeito para ficar ao ar livre. O céu limpo, com extenso azul o colorindo, me sentia tranquilo, respirava fundo com um sorriso singelo no rosto deitado no gramado do parque. Korn, fazia a mesma coisa ao meu lado. O silêncio pairava entre nós.

- Korn, qual é seu nome preferido? - perguntei. Ele virou seu rosto para mim com a testa franzida.

- Por que a pergunta? - indagou. Dei de ombros e falei:

- Foi a primeira coisa que me veio à cabeça. - ele apertou os lábios voltando a olhar o grandioso azul do céu.

- Pharm. Esse é meu nome preferido. - admitiu, fiquei pensativo procurando em minha memória do porquê ele prefere esse nome, mas não consegui achar uma ligação.

- Por que esse nome?

- Pharm significa força, é um bom nome para enfrentar o mundo. Um dia, o Kard me perguntou qual nome ele colocaria no filho dele futuramente. Eu sugeri Pharm, assim o filho dele pode superar qualquer obstáculo. - sorri ao saber da sua explicação.

- É um nome muito bonito, P'Korn. - ele assentiu sorrindo para mim.

- E qual é o seu nome favorito? - perguntou, voltando a olhar para o céu.

- Hum... Dean. É um belo nome.

- Por que Dean?

- É o nome preferido da Alin, em suas histórias fantasiosas, seu protagonista sempre se chama Dean, toda vez. - sorri, ao lembrar da Alin inventando historinhas de príncipes e princesas - Tudo que a Alin prefere, eu também prefiro.

- Você ama muito sua sobrinha, não é? - Korn perguntou, voltando a olhar para mim. assenti apertando os lábios.

- Sim, a Alin é minha princesinha, faria qualquer coisa por ela. - admiti, me lembrando que ela se tornou uma pessoa preciosa para mim desde seu nascimento. Tomando meu coração com sua fofura e carinho tão inocente.

- Dean é um nome muito bonito. - Korn falou, apertei sua mão como resposta.

Voltei a olhar para o céu, podendo ver cenas imaginárias que podia criar em minha mente. Depois de vermos o apartamento, alimentei minha imaginação nos vendo futuramente morando ali. Sorrindo todos os dias sabendo que não teríamos alguém nos julgando em casa, ou medo de uma possível bronca.

Só nós dois já era o suficiente, só precisava do Korn, e nada mais.

Só quem assistiu esse dorama vai saber o significado dos nomes Pharm e Dean para essa história... Fiquei animada por ter colocado essa referência na fanfic❤️

Devo dizer que já estamos na reta final dessa fic. Estou avisando já para preparar o coração.

Agora me falem, qual é o nome preferido de vocês? O meu é Maria. Me contem o de vocês!

Até logo com o próximo capítulo e não esqueçam de votar❤️