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⚞𝐶𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 10 - 𝐶𝑜𝑟𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑒 𝑎𝑙𝑚𝑎⚟

Alerta gatilho: capítulo apresenta violência física. Não recomendo para pessoas sensíveis.

No meu ombro direito estava apoiada a cabeça de In, onde seus cabelos ficaram espalhados pela minha blusa social branca. Nossos pés mergulhados na piscina da universidade, nossas calças arregaçadas um pouco abaixo dos joelhos. Nós dois simplesmente estávamos admirando o sol fraco que nos esquentava.

- Sabe... Você já se imaginou como vai ser o futuro? Eu me imagino sendo contador em alguma empresa grande ou abrindo meu próprio negócio, quem sabe uma floricultura. - In contava com um sorriso sonhador. Ele me encarou, me dando liberdade para falar.

Respirei fundo, brincando com a água em meus pés.

- Eu estou fazendo administração por causa do meu pai. Ele me exigiu para que eu seguisse com os negócios da família. - falei, desanimado. In apertou minha mão.

- O que na verdade você queria fazer? - perguntou com uma voz suave. Dei de ombros.

- Talvez... arquitetura. - In sorriu, assentiu.

- Ok, quando formos livres você fará de novo faculdade, dessa vez, de arquitetura. - soltei uma risada balançando a cabeça.

- Você sonha demais. - admiti. Ele fez um biquinho e não tardei em beijar seus lábios. Ele sorriu quando me afastei.

- Já que você não é muito sonhador, eu sonho por nós dois. - In voltou a apoiar sua cabeça em meu ombro e continuou: - Posso abrir minha floricultura e você vai estar na faculdade de arquitetura. Que tal morarmos juntos? - arregalei meus olhos com esse convite tão repentino.

- Morar juntos? - quase engasguei ao perguntar. In riu.

- Porque não? Assim, ficaremos livres. Não deveríamos nada para nossos pais. - isso é, mas...

- Meu pai nunca me deixaria ir embora tão facilmente. - In suspirou encarando o céu.

- Eu sei... Mas podemos tentar. Vamos planejar e quando tudo já estiver arrumado, nos mudamos. Nem precisamos dar nosso endereço.

- Parece que você passou muito tempo pensando nisso. - In gargalhou, me contagiando, causando um sentimento de esperança querendo transparecer - Acredite, não acho que morarmos juntos é uma loucura. Nunca tive tanta certeza na minha vida que quero você para sempre. - In alargou mais seu sorriso. Seus olhos negros estavam brilhantes, pontinhas douradas estavam presentes em seu olhar.

- Vamos viver juntos, temos que lutar para termos um futuro. Não somos como todos os casais, temos uma sociedade para enfrentar. Tudo vai dar certo, P'Korn. Confie em mim. - apertei os lábios, como um impulso, acariciei seu rosto, pensando na sua positividade. E eu, um mar de negatividade.

Eu queria ter o sentimento completo da esperança, a espera de dias diferentes e melhores. Quando eu começo a imaginar isso, uma avalanche de lembranças ruins invadem meus pensamentos.

Meu futuro está cheio de escuridão e infelicidade se eu seguir o que meu pai diz. E eu era forçado a isso se não quisesse que um dos meus irmãos fosse no meu lugar. Nunca deixaria isso acontecer. Meus irmãos teriam suas vidas como querem. E eu... Não sei ao certo.

Não queria que In se preocupasse com isso. Ele não sabe de todas as ameaças de meu pai. Para que ele precisa saber? Mas motivos para odiar meu pai não seria necessário.

Forcei um sorriso e falei com a voz mais confiante possível.

- Eu sei, In. Vai dar tudo certo. - ele assentiu fortemente fazendo mechas de seus cabelos negros dançarem.

Ele voltou a pousar sua cabeça em meu ombro e disse:

- Foi bem em sua prova?

- Aparentemente, sim. E você?

- Claro que você foi bem. - afirmou, me fazendo rir - Eu não sei se fui bem. Não tenho tanta certeza quanto você.- acariciei o dorso de sua mão.

- Vi o quando você estudou enquanto devorava aquele sorvete. Você foi bem, não se preocupe tanto. - In concordou.

- Já que você está dizendo... - ele respirou fundo, parecia que sua mente agora estava em outro mundo.

Se passaram alguns segundos, até que ele levantou seu olhar, observei seu rosto concentrado em me encarar.

- Pouco tempo, P'Korn. Pouco tempo para podermos fazer o que quisermos. - eu queria isso para ele. Queria isso para mim. Para nós dois.

A realidade não condiz com nossos sonhos. In pode até conseguir seguir em frente, mas eu... É complicado. Se eu não obedecesse meu pai, meus irmãos aguentariam as consequências.

Ao mirar os olhos carinhosos e esperançosos de In, podia assistir um futuro lindo que poderíamos ter e por um momento, me iludir com isso. Ele acreditava, e eu também poderia crer. Mesmo com todos os obstáculos...

Apertei sua mão e beijei seus lábios doces. Jurando em silêncio, que pelo menos ele teria liberdade.

O pôr do sol já dizia adeus enquanto eu lia mais um dos romances. Ambiente silencioso que eu poderia fingir que nunca houve gritos. Já estava há uma hora lendo na sala, pensando apenas na história que lia.

Mas, ouvi passos pesados se aproximando, brevemente ouvi:

- Tudo o que você faz é perder tempo lendo esses romances sem sentido. - a voz severa do meu pai invadiu a sala. De imediato, fiquei desanimado para continuar lendo pela sua simples reclamação - Por que não usa seu tempo para me ajudar no trabalho? Você sabe quantos devedores temos? - revirei os olhos com uma agonia crescendo em mim.

Fechei o livro, o coloquei na mesa de centro e me levantei. Olhei bem em seus olhos castanhos e falei:

- Eu não quero fazer isso. - me expressei diretamente.

Seu rosto severo se tornou rígido. A raiva estava crescendo nele.

- Você é meu filho mais velho. Você é o responsável em continuar os negócios da família. Basta fazer e você vai se acostumar. - suas palavras eram ditas com rigidez e raiva - Não seja amigável com os outros. Eles se aproximam de você por causa do seu dinheiro.

- Mas eu não gosto de usar a violência. Por que você tem que machucar eles? - ele me olhava como se eu estivesse dizendo um ultraje.

- Porque eles nos devem dinheiro. Por que você tem que ser gentil com eles? - PORQUE ELES SÃO PESSOAS! Era isso o que eu queria falar.

- Eu não quero fazer isso! - confirmei. Vi a paciência do meu pai evaporar no ar.

- Se você não fizer isso, o Krit terá que fazer. - nesse momento meu coração disparou. Um medo eminente se instalou no meu ser quando ele pronunciou o nome do meu irmão.

- Não arraste meu irmão para isso. - inesperadamente, senti a mão grande do meu pai estalar no lado esquerdo do meu rosto. Uma ardência e queimação estava em meu semblante agora.

- Por que não? Eu sou seu pai. Por que não posso lhe dizer o que fazer?

- Mas também temos coração e alma. - gritei. Não tardou para eu sentir outro estalar da sua mão no lado direito do meu rosto. Estava dolorido, meu rosto agora queimava de dor e infelicidade.

- Você acha que sabe de tudo? - ele apontou seu dedo indicador para mim e continuou: - Lembre-se disso: se você ainda está usando meu sobrenome, Ariyasakul, e morando em minha casa; Apenas faça o que eu digo! - gritou. Cada palavra que ele falou, me paralisou. Ele me olhava e eu não conseguia me expressar.

Eu fechei meus punhos simplesmente sentindo raiva que eu não conseguia transparecer. Só fiquei ali, parado. Meu pai, pela minha falta de palavras, balançou a cabeça com o rosto decepcionado. Ele empurrou meu ombro e finalizou dizendo:

- Você é inútil. - e saiu. Sem ao menos demonstrar qualquer arrependimento do que falou.

Ouvi os passos dos meus irmãos se aproximando. Eles me abraçaram, assim fazendo meu corpo relaxar e voltar a se movimentar. Os abracei de volta.

- Você está bem? Está machucado? - Kard perguntou. Forcei um sorriso e disse:

- Estou bem. Está tudo bem. - os abracei de novo - Vou... Para o meu quarto. - queria ficar sozinho. Meus irmãos já viram coisas ruins demais por um dia.

- Tem certeza que não quer nossa companhia? - Krit questionou. Sorri para ele.

- Não, estou bem. Voltem para a rotina de vocês. - sorri pela última vez e sai.

Quando fechei a porta do meu quarto atrás de mim, permiti que a agonia e raiva se apoderasse completamente de mim. Me larguei na porta e me senti horrível, angustiado, fraco. Incapaz de lutar, incapaz de me levantar.

Isso é demais pra mim. A pressão do meu pai, e das pessoas que me cercam. Tenho que fazer sua vontade para deixar meus irmãos fora disso.

Mas o In... O que eu faria com ele? Hoje prometemos que viveríamos juntos. E eu realmente quero isso, é tudo o que mais quero. Mas obstáculos estão no caminho. E são quase impossíveis de ultrapassar.

Só sofrimento, viu!

Oh ódio que eu tenho do pai do Korn! Não tenho paciência pra ele.

E o In, apressado do jeito que é, já querendo morar junto com Korn. Certo ele, eles precisam disso. São o porto seguro um do outro.

Até logo e não esqueçam de votar!

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