(03) «𝑷𝒓𝒐𝒋𝒆𝒕𝒐 𝑵𝒂𝒗𝒂𝒍 𝒆 𝑪𝒉𝒂𝒎𝒂𝒅𝒐 𝒅𝒂 𝑫𝒆𝒔𝒕𝒓𝒖𝒊𝒄̧𝒂̃𝒐»
☆꧁༒03༒꧂☆
»Esse capítulo eu quis mudar o ponto de vista. Como eu disse nos avisos, ia mudar um pouquinho em alguns.
»Não se esqueçam de curtir e comentar o que acharam♥︎
______________________________________
______________________________________
Lyra, point of view
Torre da Justiça - Enies Lobby
𝐉𝐀𝐌𝐀𝐈𝐒 imaginaria que alguém queimaria a bandeira do Governo, teria que ser muito burro, ou, muito corajoso.
Dei um pulinho assustado ao escutar um estrondo alto. A ponte que ligava o prédio do outro lado á Torre da Justiça havia começado a se abaixar. Com certeza uns amigos do Chapéu de Palha tinham o dedo no meio disso. E para a minha surpresa, vi a família Franky.
- Robin! A gente tá indo te salvar! - Gritou Luffy.
Uma explosão é vinda da ponte agora. Ela havia parado de se mexer, a deixando meio aberta.
- Até que fim vocês fizeram alguma coisa que presta! - diz Spandam se referindo aos guardas da ponte - Vou para os Portões da Justiça antes que eles consigam atravessar. - ele vai até Robin. - Venha, Nico Robin.n - a segura pelos ombros. - E alguém pega o Cut Flam e a Lyra Lharpy para mim. Quero três com a Lharpy - exigiu - Ela derrubou quatro guardas só para prendê-la. - resmungou me encarando mortalmente.
Apenas não dei bola para o mesmo, apesar do comentário me fazer dar um sorrisinho, e continuei a observar curiosa o bando do Chapéu de Palha. O que eles iriam fazer agora?
Spandam começou um longo discurso sobre como os piratas eram idiotas. Se vangloriando de ser o líder da CP9 e de ter conseguido capturar os prisioneiros presentes. O engraçado é que não é nem ele tem o trabalho de lutar contra os inimigos e fica se achando como se fizesse tudo.
O mesmo se aproximou lentamente de mim com um sorriso no rosto. Sempre me provocava com alguma coisa, não entendia essa tal implicação comigo, qual é o problema desse estrume que não me deixa em paz?
- O que foi agora? - questiono ríspida.
- Sabe....suponho que você conhece o Vice Almirante Rick - comentou.
Senti meus músculos ficarem rígidos enquanto o encarava.
Não...
Não tinha como ele saber...não é...? Ninguém do Governo ou da Marinha sabe...
- Tive o desprazer de conhecer...o seu irmão. - sussurrou.
Mas ele sabe...
...Como?
O que eu faria agora?
Vamos Lyra, pense!
Eu não posso fazer nada muito arriscado, a CP9 está aqui. Com eles qualquer movimento mal interpretado pode ser prejudicial. Mas...o que eu posso fazer? Agora sei que Spandam sabe sobre Ricky, ele não vai me entregar para ele quando chegarmos nos Portões, e pior, pode acabar falando para todos sobre a verdade. Isso se ele já não contou para alguém.
Um desespero começou a me tomar. Não podia prejudicar Ricky. Teria que mudar nosso plano sem que ele soubesse...mas como?!
Escutei aquela risada nada agradável.
- Pelo visto o gene de vocês é uma praga mesmo. - rosna irritado - Se eu fizer sua execução, aquele idiota irá vir atrás de mim. Usarei isso para fazer uma armadilha e finalmente revelar a verdade e ele perderá o cargo! - Spandam ri maldosamente.
Meu maxilar se travou. Nunca permitiria uma coisa dessas. Mesmo com meu irmão sendo um espião, ele se preocupa com o povo, faz jus ao posto que foi colocado e trabalhou duro para isso. Não subiu lá em cima sem o esforço dele mesmo, e agora Spandam realmente acha que vai destruir o pilar que Rick criou sem mais nem menos?
- Ele me tratou como um lixo! Um mesquinho! Me insultou! - proferiu Spandam apertando meus braços me segurando para perto dele. - Não merece nada além de desgraça em sua vida!
- Você quer tirar ele do posto porque ele....feriu seu orgulho? - questiono incrédula. - Isso é ridículo! É só procurar alguém para curá-lo, aposto que gente é o que não falta. - ele cerrou os dentes.
Um soco foi desferido em minha barriga. Novamente como um saco de pancadas. A dor intensa no meu abdominal foi instantânea, uma leve tontura veio junto me fazendo cambalear para o lado. Não seria surpresa se eu estiver com alguma hemorragia interna.
- Lyra! - escuto o grito de Franky. - Seu mau amado de um figa. Deixe ela em paz!
- Se eu fosse você, não tentaria fazer nada. - alertou Kaku quando Franky cogitou avançar em Spandam.
- CALE A BOCA! - gritou Spandam me segurando de novo com força. - Escuta aqui sua cadela! Ele não merece aquele posto. Ele só é um privilegiado que está lá por alguns feitos de n....
Não o deixei terminar. Lhe dei uma cabeçada.
- Não fale assim dele! - rosnei. O estrago na cara do diretor me deixou satisfeita, seu nariz sangrava e por sorte sua boca estava na mesma situação. A tontura em minha cabeça aumentou, mas valeu a pena.
- SUA VADIA! - grita irritado.
Ninguém fala mal do meu irmão, a não ser que seja eu.
- Me chame do que quiser, acha que isso vai me afetar? - respondo indiferente. - Então é isso. Com todo esse planejamento para me matar, as provocações incansáveis. Deve ter estado pensando nisso há meses. - falo ligando os pontos. - Por quanto tempo será que está guardando as palavras de Rick? - pergunto e ele me encara furioso - Um ano e meio? - ele resmunga. - Caramba, acertei em cheio! Não me diga que levou pro coração palavras de quase dois anos atrás? Levou? - provoco e o sinto apertar meu pescoço me fazendo soltar um grunhido de dor.
- Parece que realmente não tem medo de morrer, não é sua cadela!
- Ei! Spanda! - Franky chama a atenção do mesmo.
- CALE A B...- ele para ao ver Franky com uma papelada em mãos. - Cutty Flam...isso..ei, não me diga que..
Não sabia o que era a papelada na mão do Franky até ver o título na frente. Agora fazia sentido o comportamento de Lucci e Kaku, estavam apreensivos.
- Puta merda....- sussurro sentido o diretor afrouxar a mão em torno do meu pescoço.
-...são os projetos da arma ancestral, Pluton?! - continua Spandam agoniado.
É. O projeto de uma das armas mais poderosas do mundo. Pluton. O navio de guerra altamente avançado capaz de destruição em massa, o pior navio de guerra do mundo. Estava lá...nas mãos do Franky.
Claro que eu sabia o que era. Os registros da minha família eram muito úteis para isso.
- E são originais. Acredita em mim? - Franky sorri. - Lucci, Kaku...vocês sabem não sabem? - ele folheia as folhas os fazendo suar frio.
- Achei que fosse pouco provável...- fala Kaku - então você os escondia dentro do corpo?
- O-Os originais?! - indaga Spandam - são os verdadeiros? Entregue-os...entregue-os a mim! - ele cogita a se aproximar para pega-los - São meus preciosos projetos! - ele se afasta.
Ah mais não vai mesmo.
Quando ele vai dar o primeiro passo coloco o pé discretamente em sua frente o fazendo cair de cara no chão.
- Malparido ambicioso! - bravejo. A dor ainda continuava em meu corpo mas não podia fraquejar.
- Obrigada loirinha. - fala Franky e eu apenas aceno. - Nico Robin...- ela o olha - Não da para acreditar em boatos não é mesmo? Enquanto vinhamos para cá, percebi que você não é uma vilã que quer fazer mau uso da arma. Para começo de conversa, a herança dos construtores de Water Seven não é o conhecimento para construir a arma ancestral. - fala.
Com Spandam ainda no chão. O olhando de cima a baixo inquieto para pegar os papeis. Dou um chute em suas costelas.
A tentação de dar mais um chute veio como sangue em minhas veias. Quando fui iniciar o movimento Kalifa me segurou com força de costas a si.
- Fica quietinha. - ela diz sussurrando em meu ouvido.
- Não fale assim comigo se não eu apaixono, Kalifa. - aviso sorrindo mesmo que ela estivesse com a expressão neutra mantida em seu rosto.
- Ei, Spada. O que o senhor Tom e Iceburg arriscaram as vidas para proteger... - presto atenção em Franky.
- Entregue-os já! - interrompe Spandam.
-...foi o desejo de projetista dessa arma de que, se a arma ancestral caísse nas mãos de um idiota como você, que quisesse usá-la para espalhar o caos, uma outra arma ancestral dosse criada para para destruí-la. - explica Franky - Caso você use Nico Robin, conseguirá restaurar a arma ancestral. Mesmo que ela não queira ajuda-lo, se houver alguma chance de que você consiga usa-lá ela continua perigosa. - diz firme olhando o mesmo ainda no chão - Mas ela tem companheiros dispostos a se arriscar para protegê-la. Por isso, eu....vou arriscar. Nessa situação, só consigo pensar em uma forma de atender os desejos do arquiteto.
- Cale a boca e entregue os projetos agora! - fala novamente Spandam.
Antes de poder falar mais algo. Franky ergue os papeis para o alto e cospe fogo neles.
- Maldito o que você está fazendo! - Spandam se arrasta até as cinzas do antigo projeto. - Droga. Eu vou te matar!
Sinto Kalifa ficar tensa atrás de mim. O restante da CP9 provavelmente estava no mesmo estado.
Inclino levemente a cabeça a vendo boquiaberta e sussuro em seu ouvido:
- Como se sente querida? - provoco - Sabendo que o trabalho de cinco anos de vocês, foi jogado no lixo em menos de cinco segundos.
Ela não respondeu. Mas balançou a cabeça meio desconcertada pela aproximação repentina me fazendo rir de sua situação. Genial Franky.
- Os projetos foram preservados para criar uma arma para contra-atacar...- fala Franky com um sorriso torto no rosto - E pela segunda vez, vocês do Governo tentaram rouba-los! A verdade é que algo assim tem que ser mantido em segredo, e, uma vez revelado tem que ser destruído, agora não há mais como deter a arma ancestral. - fala - Se falharmos e Nico Robin cair em suas mãos, estamos perdidos. Mas se os chapéus de palha vencerem não sobrará nada para vocês! E eu aposto na vitória deles! - diz confiante.
- Como se atreve a zombar de mim? - diz Spandam irritado - Parece que você também quer morrer aqui. - ele finalmente se levanta.
Franky nem respondeu o mesmo. Um grito ecoou nos chamando a atenção.
- IRMÃOZÃO!!
A família Franky finalmente o viu. Olhei para o ciborgue que a segundos atrás estava com uma postura séria agora com todos os gritos de preocupações da família ele havia voltado a chorar.
- V-Vocês seus idiotas. Quem pediu para vocês. - choraminga Franky - Quem pediu para me resgatarem?! - chora - Malditos eu não estou chorando! Loirinha, eles vieram mesmo! - ele me olha emocionado.
Sorri gentilmente em sua direção.
- Eu te disse Franky.
Com todos os gritos eufóricos da familía Franky. Um outro grito cortou todos eles.
- CALEM A BOCA AI, CAMBADA! - grita o Chapéu de Palha. - A ROBIN TÁ ESPERANDO. BAIXEM LOGO A PONTE!
- ANDEM LOGO SEUS MISERÁVEIS! - grita Zoro.
- ISSO AI, ANDEM LOGO OU EU ENFIO A PORRADA EM VOCÊS! - a ruiva termina.
Olhei rindo desacreditada para a cena. O bando do chapéus de palha era mesmo imprevisível.
- Ei, chapéu de palha! - chama Franky - você ajudou meus subordinados, mas agora o grande Franky, chefe desse povo todo. - sorri. - vai auxiliar vocês com seu super-poder de luta!
- Que seja. - fala Luffy apontando irritado para ele - ainda tô puto com o que você fez com o Ussop!
Vi Spandam atrás do Franky. Ele ainda estava com raiva obviamente.
- Cutty Flam...como se atreve a queimar meus projetos - ele se aproxima do mesmo. Logo entendo suas intenções.
- Franky! Cuidado! - aviso.
- O que foi mani...- ele foi empurrado da sacada.
- FRANKY!! - exclamo.
- Xiu! - briga Kalifa me puxando.
- Xiu?! - pergunto incrédula. - seu chefe não sabe agir racionalmente? Ele se deixou levar pelas emoções egoístas! - falo irritada.
Sim. Era um pouco de hipocrisia da minha parte, afinal, eu as vezes também me deixo levar, não sou perfeita. Mas Spandam tinha um certo exagero para cada ação dele que era terrivelmente burrice!
- Ele não precisa mais dele. O projeto Pluton já foi destruído. - explica Kalifa.
E não tinha uma ideia melhor do que jogar alguem da sacada?
- Não devemos explicações a ela Kalifa. - diz Lucci ríspido e a mesma concorda.
Um apito ecoa junto com as rodas de um trem. Observo Luffy rodear seus companheiros esticando os braços e logo os levando para frente na cachoeira, pulando de onde estavam. O desespero dos companheiros era nítido, claro, o capitão deles havia os pego de surpresa.
Um trem com cabeça de tubarão de repente passa pela ponte que havia só ficado aberta pela metade. O estrondo foi tão grande e rápido que me fez olhar em choque para a situação. E como se não pudesse piorar. Logo após o bando cair em cima dele e Franky ser atropelado, o trem bateu no andar de baixo da torre de Enies Lobby.
- Dios mio... - murmuro.
O bando dos Chapéus de Palha era....inacreditável.
- Eles chegaram...eles chegaram! - diz Spandam se desesperando - Maldição. Venha comigo! E Kalifa traz a Lharpy! - ordena puxando Robin mas logo para olhando para CP9 - Todas as suas restrições estão removidas, CP9! Acabem com eles aqui na Torre da Lei. Eu lhes dou permissão pra chaciná-los! - olha para mim - Lucci! Você vem comigo! Sua prioridade é me proteger. Leve a Lharpy no lugar da Kalifa. Kalifa, você fica para combater aqueles palermas!
Ele chama o elefante que eu nem sequer havia notado que estava ali. O mesmo estava com algo em suas costas que rapidamente reconheci como minhas espadas. Quando o elefante se transformou em uma espada. Spandam pegou as minhas e as colocou em sua cintura enquanto olhava para a espada-elefante em sua mão.
- Elas ficam bem melhores em mim, não acha? - ele diz me olhando ao ver que eu cerrava o olhar em minhas espadas. - Aquele idiota vai adora! - ri.
- Um elefante que comeu uma Akuma no Mi pode virar uma espada? - pergunta Robin surpresa.
- Não, é ao contrário. - a olha - ele é uma espada que comeu a fruta do elefante, ou seja, é uma espada-elefante. Tenho uma espada preciosa, bem como a CP9. - ele para - Pensando bem, não tenho que ter medo.
Spandam aponta a espada em direção do meu pescoço, sinto a ponta dela na minha jugular. Maldito.
- Não preciso de mais guardas com você. - diz - Com Lucci aqui. Não poderá fazer nada. - sorri malicioso - Agora, vamos para os Portões da Justiça!
Durante o trajeto, Spandam não parava de falar sobre como o bando dos Chapéus de Palha nunca iriam resgatar Nico Robin. Já estava me dando mais do que nos nervos. Além dele ficar "brincando" com as minhas espadas para me provocar.
Se ele quer tanto um soco na cara é só me libertar logo. Essas espadas eram herança de família!
Uma tosse com gosto de sangue veio no fundo da minha garganta novamente. Meu estômago roncou. Estava faminta. Fazia praticamente uma semana que eu estava sem comer nada. As "refeições", se é que se pode chamar assim, eram em geral em pouca quantidade, além do gosto ser péssimo. Spandam fazia questão de entregar pessoalmente elas, e para piorar, pisava ou cuspia dentro da vasilha.
Era repugnante e deplorável de sua parte. Sem ter outra opção - a não ser ficar com mais fome - eu comia até só ver o fundo da vasilha. Quando tentava esconder rapidamente a comida para ele não repetir o ato, Spandam tirava vantagem de todos os machucados em meu corpo.
Eu não tinha nem motivos para odiá-lo. Até conhece-lô.
Nico Robin estava ao meu lado quando parou de repente, olhando para trás. Senti um arrepio. Não de um jeito ruim, mas sabia o que significava. Eles estão vindo.
- Ei venham logo. Por que pararam?! - bravejou Spandam - Ei Lucci! Traga-as aqui! Puxe elas pelos cabelos.
- Vou puxar você pelos cabelos para ver se gosta, diretorzinho de merda. - digo me irritando.
Contrariando as ordens do seu chefe. Lucci nos pegou pelos braços. E disse:
- É uma ordem. Mexam-se.
Olhei para Robin que ainda permanecia com o olhar apreensivo para trás. Ela sabia.
- Não me diga que acha que os Chapéus de Palha virão te resgatar! - debocha Spandam - Que estúpido! Está depositando suas esperanças num bando de piratas fracotes? Eles nunca chegariam até aqui! - ri - Olhe a Lharpy. Não tem ninguém para salva-lá. O que te faz pensar que não ocorrerá o mesmo com você?
Eu preferia ficar sozinha a ter que aturar a voz dele.
- Enquanto você continua com esses sonhos bobos, estaremos cruzando os Portões da Justiça. - fala Spandam - A ponte da Hesitação fica logo antes dos Portões da Justiça. Primeiro, cruzaremos metade da ponte. Quando os portões se abrirem, a outra metade surgirá do mar e finalmente passaremos. Quando os portões se fecharem de novo. Você nunca mais sentirá o sentimento que chamam de "esperança". Nunca mais! O único sentimento que lhe restará será o de culpa! Pagará eternamente pelo pecado de estar viva. - ele me encara rindo.
- Achei que ela já estivesse pagando o pecado te aturando. - digo automaticamente e ele se vira irritado.
- Você.....desejará nunca ter sido uma vadiazinha arrogante. - dá um tapa na minha cara.
Sua pose de durão foi logo embora e seu verdadeiro eu foi mostrado, um covarde. Lucci sorriu enquanto passos apressados eram escutados.. um grito ecoou.
- ROBIN!
Vi um pingo de esperança se encher no rosto de Robin. Acho que depois do discurso de seu Capitão ela mudou de ideia.
Nem deu tempo de fazermos algo. Lucci ficou para enfrentar Luffy enquanto Spandam nos levava pelas escadas. Eu estava sendo levada na frente enquanto ele puxava Robin resmungando.
- Droga! Que desastre! Não imaginava que um pirata chegaria tão longe. - ele para e me joga para frente. Delicadeza morreu. - Você! - aponta para mim - não tente nada por enquanto!
Tinha pouco tempo para pensar. Sem Lucci, ficava mais fácil de nocautear Spandam. Poderia o empurrar da escada... mas não... Robin estava atrás dele. Meus pensamentos se esvaziaram quando o vi com o objeto em mãos.
- Ei! Todos! Respondam, CP9! O que estão fazendo?! Um pirata chegou até aqui! Estão me ouvindo, respondam!! - diz ele apertando o botão do caracol Comunicador Dourado.
Ele....não notou?
Olhei para a morena que me encarava espantada. Ele tinha sido burro o suficiente para não perceber até Robin se pronunciar:
- Espere! Você está segurando....
- O QUÊ?! - ele vê suas próprias mãos. - É o caracol Comunicador Dourado!!
- Você é idiota?! - questiono.
Ele pegou o caracol certo dessa vez, e a voz de Lucci saiu:
- Sim diretor.
- Maldição! O caracol comunicador é esse - diz - como pude ser tão descuidado? Eu emiti o Chamado da Destruição.
- Idiota, cancele imediatamente! - fala Robin com um certo desespero - vai causar um desastre!
- Como assim, cancelar? Ei, ei, com quem pensa que está falando? O chamado da destruição é incrível. E dai que eu o emiti? - ri Spandam. - Isso mesmo...está tudo bem. Eu sou o diretor da Chiper Pol 9. Para entregá-las ao governo mais facilmente, eu emiti o chamado da Destruição. Não vejo problema nisso! Aconteça o que acontecer aqui, no fim, conseguiremos aniquilar os piratas!
Isso era ridículo. Ele estava tentando se convencer que seu erro foi tudo planejado?
Eles sempre são iguais...todos eles...
Olhei para o objeto em sua mão. Ainda estava em ligação. Ou seja, seus subordinados e soldados ouviram o que ele havia acabado de fazer.
- Que tolice! - ouvi Robin protestar - Eu avisei que não vai acabar assim, não avisei? - avisou até muito - Esse ataque é completamente desumano! O ataque vai incendiar Enies Lobby inteira! Prédios, pessoas, e até a própria ilha. É um inferno em chamas que sacrifica tudo para concluir seu objetivo! Você não sabe o que aconteceu em Ohara há vinte anos atrás! - termina apreensiva.
- Tudo bem. É a prova do quão importante é esse assunto para o Governo. - fala Spandam sorrindo - Agora que aquele estupido do Cut Flam queimou os projetos Pluton, sua existência é a única porta para arma da antiguidade. Um poder militar que pode virar o mundo de caveça para baixo está em jogo. Para aumentar nossas chances de matar os imbecis que querem resgatá-la, é um sacrificio necessário para alcançarmos. Um futuro glorioso! E com você e Lyra Lharpy, minha promoção também está em jogo! - me olha e meus labios se curvam em um sorriso.
Isso, continue falando imbecil....
- É assim que você lida com vidas humanas?! - pergunta Robin incrédula.
- Não se esqueça que a CP9 é uma organização secreta do governo. - ele diz - Se cem mortes mortes puderem salvar mil vidas, vamos matar os cem sem hesitar. A falta de piedade é um atributo essencial da autentica Justiça
Além disso, esses soldados incompetentes não impediram a invasão dos piratas. É melhor que esses idiotas morram logo - ri
...assim todos vão ver o grande diretor que você é.
- Acha mesmo isso Spandam? - pergunto só para todos escutarem.
- Que pergunta estúpida Lharpy! Claro, se não servem para para fazer o dever deles, não servem para nada! Comparado ao tanto de gente que vive nesse mundo, a morte deles não será nada!
- Parabéns para o incrível diretor de vocês! - digo. - Ele não dá a mínima se vocês tem esposa ou filhos esperando por vocês em casa. Nem adianta mais correrem....na verdade, se tiverem muita sorte alguns vão sair daqui antes mesmo da destruição começar - falo pensando melhor - Se tiverem azar. Lamento, mas quando morrerem não botem a culpa nos piratas que não conseguiram impedir, mas no diretor de vocês. Não é culpa deles do Spandam ser tão incompetente ao ponto de conseguir confundir dois caracóis e exercer o Chamado da Destruição. Fujam enquanto podem. - meu tom fica sério - E CP9....espero que apodreçam e sofram quando ocorrer. Não seria justo deixar traidores vivos enquanto várias vidas inocentes serão tiradas aqui hoje...
- Idiota! Com quem está falando?! - braveja Spandam.
É mesmo um estúpido.
- Não sei. - dei um sorriso inocente. - que tal perguntar para o caracol comunicador ligado em sua mão?
______________________________________
Obrigada por ler até aqui, não se esqueça de deixar seu voto e comentar o que acharam do capítulo 💛
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro