A história de um feiticeiro.
-Pov's Chris-
Caminhei por aquele lugar estando muito nervoso, afinal eu teria que lutar de maneira versada, faz muito tempo que não luto assim.
-Está com medo pequeno feiticeiro?- Eis que num passe de mágica, um belo leão branco surgiu e começou a me acompanhar.
-medo? Medo é o oposto da coragem né?-Perguntei sutilmente, olhando para o leão enquanto amarrava meu cabelo.
(Odeio cabelo grande)
-correto, você sente esse oposto?- questionou o leão me olhando enquanto continuamos a andar.
-eu me sinto mais nervoso mesmo, faz tempo que não luto assim-admiti enquanto parava de andar pois acabei de sentir uma presença mágica perto de nós.
-Bom vou deixar você agir agora, mas lembre-se você sabe muito bem aonde eu estou,estou sempre perto de você- Falou o leão voltando o caminho que fizemos segui em frente ao ver que o leão desaparecerá.
Ele podia muito bem ter ficado comigo até o indivíduo aparecer.
Parece que ouviram meus pensamentos porque logo alguém encapuzado apareceu repentinamente no meio da escuridão.
-lê pensamentos agora?- resmunguei vendo o encapuzado, senti uma breve mudança em mim, quando me dei conta eu estava na minha forma normal, na minha aparência normal.
-Okay né -Falei ajeitando meu corpo e esperando algum golpe mágico.
A pessoa logo tirou o capuz se revelando como uma bela mulher, tal mulher me olhou num misto de paixão e sede, fora que, a magia dela pareceu triplicar ao me ver.
-Vocês guardiões são tão belos, tão poderosos, tão magníficos, pena que lutam do lado errado- falou ela enquanto se aproximava de mim e quando ficou perto o suficiente pegou no meu rosto e o segurou com certa força.
-querida, eu não sei o que você tá querendo com tudo isso - Falei me pagando de sonso mesmo do para ver onde essa mulher iria.
A mulher soltou meu rosto enquanto ria brevemente querendo se aproximar de mim mas eu logo me afastei.
Era ela dando um passo e eu me afastando com dois.
-Eu sei que você sabe o que eu quero...-sussurou ela me olhando nos olhos- eu quero você todinho para mim,sabe, eu te observo a um tempo, você me encantou Christian, o jeito como nos salva e nos protege sem querer nada em troca isso é tão encantador! Mas infelizmente eu perdi você de vista...-Ela fez um breve bico, talvez eu tenha saído do radar dela pelo fato de que precisei ir pro universo negativo colher amostras e descobrir o que os sombrios superiores tramam..
Lembro-me do quão irritado eu fiquei nesse dia, depois de dias constantes de investigação, claro que ocorreu alguns retornos para a base para armazenamento e minhas próprias necessidades. Bom como não temos como voltar para a base, eu e a Anori estamos nos virando da maneira que dá, enquanto um dorme, outro faz a guarda e vice-versa. Retornando a explicação depois de algum tempo descobri que os sombrios superiores....eles.... sequestraram crianças e as possuíam para usar seus pequenos corpos como marionetes e para fins doentios.
Quando descobri isso eu imediatamente convoque uma missão de resgate com urgência, lembro-me que quem também se abalou com isso foi Ytan pois eu fiz questão de voltar a base e contar aos outros o que eu descobri. Encurtando a história eu juntamente de Ytan fomos pro universo negativo e enfrentamos os sombrios superiores com uma fúria enorme (tanto que nesse dia eu usei a magia negra) e então resgatarmos as 12 crianças, eu em especial consegui salvar uma garotinha chamada Mary e a purifiquei quando 50% dela já estava contaminada pelo sombrio, consegui a deixar em seu planeta natal com seus pais e irmãos que estavam desesperados a procurando, eu só inventei uma história para que os guardiões não fossem descobertos.
Após prometer que os visitaria mais vezes parti deixando Mary com sua família.
-Pensando naquela mulherzinha metida a besta?- Voltei a realidade depois de ouvi a fala da mulher a minha frente, seus olhos agora expressão raiva e ciúme.
-desculpe, não entendi o que você disse- Falei estando de fato confuso sem entender de quem essa psicopata tá falando.
-do demônio de olhos arco-íris! Da líder de vocês!- Depois da fala dela eu entendi que ela estava falando da Anori.
-Ahhh! Você tá falando da Anori né? Assim eu não tava pensando nela,mas sim em algo tão importante quanto e que não é da sua conta -Falei colocando o capuz e me preparando.
Argh! Vocês homens nunca mudam!! Já basta um dos trigêmeos ser louco por ela! É "Anori isso, Anori aquilo" E agora você! Já estou farta disso!- Cada fala de irritação dela fazia surgir linhas negras de magia pelo corpo dela.
-Pelo visto nem preciso dizer a você que devo minha vida a ela pois só assim eu pude perceber o quão amado eu sou!-Falei sentindo linhas brancas de magia surgir pelo meu corpo e rosto fazendo também meus olhos brilharem fortemente.
-Pelo lar da mais profunda escuridão eu ordeno,que se unam a mim para derrotar o meu amado!-Exclamou a mulher fazendo surgir correntes e serpentes negras vindo furiosamente em minha direção.
-pela luz que me guia, pela esperança que me move daí-me a honra de golpear com a espada eterna!-proferi e assim surgiu em minha mão uma brilhante espada com apenas dois golpes me fez pulverizar as correntes e as cobras.
A mulher ainda insatisfeita proferiu mais um feitiço.
-Oh sabiá mãe terra que essa terra estremeça em meu favor - A mulher teve a ousadia de fazer um terremoto ocorrer ali e me distrair, por sorte vi as rachaduras a tempo e proferi outro feitiço.
-Mãe terra lhe peço ajuda, daí-me a velocidade de um gerpado e um salto de um coelho!-Proferi o feitiço pude correr e saltar em alta velocidade escapando assim para outra parte da floresta.
A mulher devia ter proferido outro feitiço pois logo precisei cortar ao meio dois enormes galhos que vieram me atacar e saltei para longe enquanto pensava num plano rápido pois eu já estava ficando sem cartas na manga.
-Ai! Ta copiando muito a Hera venenosa viu?- falei querendo irrita-la mais eu fui cortando galhos e folhas que vinham até mim,logo a mulher surgiu com uma espada negra em mãos estando completamente irritada.
Deu certo hehehe.
Logo parei de correr e pular enquanto a mulher lentamente se aproximava.
-Seres das trevas me emprestem suas chamas para esse último golpe- falava ela enquanto chamas negras surgiam na espadas (chamas essas semelhantes ao amaterasu)
Foi nesse momento que pude ver uma brecha nas regras do duelo, em momento algum não foi dito que a magia não podia ser pensada ou murmurada, apenas que deveriam ser versadas ou seja que deveriam ter combinações.
Por isso rapidamente bolei um plano enquanto bloqueava o golpe da espada negra com a minha espada eterna.
A partir daí foi tudo muito rápido pois eu mentalmente versei um feitiço antigo em uma língua esquecida pelos seres que ao ser falada ou pensada dava só usuário a chance de convocar mil feixes de luz cortantes que podem sair do usuário ou então surgir no ar, aproveitei pra usar ambas as habilidades.
Primeiro eu fiz sair de mim um único feixe de luz que cortou um pouco da roupa da mulher, pois ela escapou por um triz porém logo versei um encantamento que invocava muitos portais ao mesmo tempo ( "sem chance de fuga, para algo encontrar abra-se portais para tudo começar") e logo muitos portais surgiram e deles saíram os últimos feixes a acertando de todos os ângulos e direções possíveis.
Quando os portais se fecharam a mulher estava de joelhos, machucada e derrotada.
-Você trapaceou- Disse ela num sussurro.
-Eu? Não, so improvisei-falei me agachando e ficando da sua altura, por fim perfurei a espada eterna em sua barriga, a purificando lentamente.
Ela por sua vez estendeu a mão e nela estava a minha chave, a peguei e automaticamente meu corpo se tornou feminino.
-que azrael te leve de encontro a paz-Falei a vendo brilhar e virar partículas que as coletei e guardei no meu colar de cruz; a espada também sumira.
Antes de sair dali olhei para minha chave e tive uma visão da seguinte cena.
Em cima de sete pilares estavam sete livros cada um com uma capa diferente, tentei ver os desenhos das capas mas via tudo embaçado.
Atrás de mim numa certa distância vi uma mulher machucada, com algemas nas mãos, nos pés e no pescoço, o material das algemas e correntes eram de uma cor mesclada de preto e branco.
Os cabelos da mulher estavam na cintura, mas sua aura era familiar pra mim....era tão...colorida...
Antes que eu pudesse reconhece-la eu fui trazido de volta a realidade.
O que me resta agora, é seguir enfrente e enfim sair desse jogo.
Eu não pude ver mas, nos contadores das chaves contou que agora dois guardiões tinham suas chaves.
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