004.
Roseanne.
Dou um breve sorriso em direção de Park.
— Gostei da minha atuação, meu amor? — seus olhos se atentam a mim por um breve instante e logo se voltam para o chão, enquanto ele dá um sorriso ladino.
— Hum... Você é uma ótima atriz Rosé, sou obrigado a admitir isso. — dou uma risada fraca, e arrumo a minha postura ao ver que estávamos quase chegando ao último andar. Enquanto não chegamos ao nosso andar me preparo para a atuação.
— Rápido Park, me agarre. —Jimin me olha confuso.
— Eu sei que sou um puta de um gostoso, mas você não precisa deixar isso tão na cara assim. — lhe dou um tapa no braço.
— Fala sério, tem que parecer que estávamos nos agarrando. Fiquei sabendo que sua assistente é uma fofoqueira, então temos que fazer com que pareça que somos noivos que estão com um puta tesão e tentam se comer em qualquer lugar.
— Acho que consigo fingir que quero te comer. — mostro a língua pra ele e abro um pouco da minha blusa, bagunçando o meu cabelo. Jimin me olha atentamente e seus olhares sobem até o meu colo descoberto.
— Está certo, então vamos fazer isso direito. —Park me agarra pela cintura e deixa um chupão forte em meu pescoço, solte um gemido leve com seu trabalho nele. Suas mãos descem até a minha bunda e ele deposita um tapa por lá. Jimin me encosta na parede do elevador e eu solto um suspiro baixo. O mesmo me levanta e eu me envolto em sua cintura com minhas pernas. Abro a camisa de Jimin deixando seu peitoral exposto para mim. Deus. Que homem gostoso. Seus lábios atacam os meus com força e a única coisa que eu consigo pensar é, Jesus, esse cara ainda vai me matar de tesão.
Enquanto isso a porta do elevador se abre lentamente. Tento me afastar mas Jimin não permite que isso aconteça.
— Amor, para! Vão nos ver assim! — forço um suspiro de preocupação, com medo de ser pega. Tampo o meu rosto com minha mão fingindo constrangimento.
— Que se foda. Eu que pago os salários deles. — dito isso a assistente se aproxima, Park inala o meu perfume com vontade e se volta para a mulher.
— Senhor Park! — a garota ajeita o decote da blusa ao me olhar. Arrumo os meus cabelos e finjo estar furiosa com a interrupção.
— Sim? — Jimin abotoa os últimos botões da camisa que eu tinha aberto e olha pra mim com olhos atentos, sei que ele está reparando em quão com os lábios inchados e com a marca que eu tenho certeza que a essa hora está nítida no meu pescoço.
— Você terá uma reunião em meia hora. Devo preparar a sala?
— Ela já deveria estar preparada, não? — Jimin coloca a mão em volta da minha cintura e me leva para a sua sala. Mas antes de entrar, paro na porta e me viro para a secretária que nos observa lentamente.
— Hum... Garotinha? Me faça um favor. Traga uns preservativos, e não demore muito. Não estou com muito tempo para esperar. — a garota me olha com o rosto vermelho como um pimentão e Jimin me entrega seu sorriso mais safado, me beijando com urgência e batendo o pé na porta para fechá-la.
Nos jogamos no sofá e começamos a dar risada.
— Confesso que a parte do preservativo me pegou de jeito. — Jimin comenta. Faço um coque rápido no meu cabelo, apoiando minha cabeça em meu braço.
— Foi ótima não foi? Eu consigo fingir que estou desesperada para transar?
— E você não está?
— Não com você. —dou um sorrisinho sacana, sei que consegui ferir o ego dele.
— Porra Chae, essa doeu. — Jimin me puxa para o seu colo e sussurra em meu ouvido.
— Ela gosta de mim. Acho que ela está desesperada para transar comigo. — sei que ele está falando sobre Sunmi, aquele secretária nojenta. A senhora Park já tinha me avisado sobre mulheres que fariam de tudo para tirá-lo de mim. Eu só estou marcando território.
Flashback On.
— Rosé! Fico feliz em ve-lâ aqui. — a senhora Seo Yun comenta. Ela é a mãe de Jimin. Que começou com essa história de casamento e me convidou para conversar com ela sobre algumas informações.
— Olá senhora Park. Peço que seja objetiva. Tenho uma reunião muito importante agora, nas consegui abrir uma exceção para a senhora. — dou um sorriso leve.
— É para discutir a aparição de vocês na nossa empresa. A secretária de Jimin, a senhorita Lee Sunmi, ela sempre fez de tudo para ficar com meu filho, e não poupará esforços para separar vocês dois. Então, não deixe ela se passar, tudo bem? Coloque-a no lugar onde ela deva estar, e deixe claro que Jimin é seu e de ninguém mais.
— Jimin não se interessa por ela?
— Meu bebê não gosta de garotas que querem forçar uma relação, principalmente oferecidas como ela.
— Por que Jimin simplesmente não a demite, não facilitaria as coisas para todos nós? — questiono, me inclinando sobre a mesa.
— Ela é uma boa funcionária, o único problema dela e querer toda a hora ficar com meu filho e isso eu não vou admitir nunca. Ah, e mais uma coisa. Ela é uma fofoqueira nata, qualquer coisa que chegar aos ouvidos dela, a empresa toda fica sabendo, então, faça bom uso dessa característica da senhorita Lee. — fico em silêncio, pensativa. Apenas concordando com o que a senhora Park disse. Não deixarei ela estragar o meu futuro casamento. Não vou perder a empresa por causa de qualquer uma.
Flashback Off.
— Se ela está tão desesperada para transar com você, por que não a chama aqui? Posso deixá-los a sós. —deito sobre ele, colocando minhas mãos sobre o seu peito.
— Não é ela a mulher que me interessa. Não é ela a mulher que eu estou morrendo de vontade de foder em toda a porra dessa sala, em cada pedaço. Não é ela a mulher que conseguiu me deixar duro só abrindo dois botões da camisa. — levanto o meu olhar para ele. E escuto saltos se aproximando.
— Droga! — exclamo e arranco a minha camisa rapidamente. Me deitando sobre Jimin. Péssimo dia para vir vestida assim.
— Porra Chaeyoung, sem sutiã? Tá querendo me foder mesmo. — as batidas na porta começam e logo a tal da secretária coloca a cabeça para dentro, enquanto cubro meus seios com o antebraço.
— Perdão, por atrapalhar. Trouxe o que me foi pedido. — Jimin sai de baixo de mim e pega os preservativos com um sorriso no rosto.
— Muito obrigado, agora, se me dá licença. — Antes dele fechar a porta, Sunmi deixa o pé, interrompendo.
— Sua reunião, é daqui a quinze minutos. — ela me olha e eu reviro os olhos, indignada. Corro até Jimin e o abraço por trás.
— Mas amor... Você disse que nós íamos... — Park me corta e solta um suspiro frustrado.
— Eu sei, minha gatinha. Depois da reunião sou todo seu, tá bom? — faço um biquinho como quem não gostou do que ouviu e vou buscar a camisa que eu havia jogado longe.
— Então, nos vemos depois, meu amor? Vou deixar você com a sua reunião então. — visto a camisa rapidamente, virando de costas.
— Nos vemos. —Jimin se despede com selinho. E vou até a porta, parando nela e olhando Sunmi de cima a baixo, dando um sorriso cínico.
— Tchau Sun-sun! — me despeço, o veneno nítido em minha voz. Quero que fique claro para ela e para todos, Jimin será o meu homem. Preciso dele para ficar com a empresa, então que assim seja. Vou ao banheiro mais próximo e entro na cabine, respirando fundo.
Ouço vozes femininas do lado de fora, se aproximando,
— Vocês acreditam? Eles estão fodendo no elevador! — Sabia que aquela cobra daria com a língua nos dentes.
— Meu Deus, a Rosé chegou hoje como noiva do senhor Park e já está causando? Típico daquela garota ridícula. — do que ela me chamou?
— Eu também acho. O senhor Park não deveria deixar esse tipo de coisa acontecer, que falta de respeito. — Não sei quem diz isso, apenas ouço risadas vindo após a fala.
— Qual é! Falta de respeito? Jurou né? Você só diz isso porque era você que queria estar fodendo com o senhor Park.
— Ei! Ele é meu, ok? Já falei, farei de tudo para ter e não é essa tal de Rosé que vai atrapalhar os meus planos. — Sunmi. Vaca. Falsa. Nojenta. Hipócrita.
Não admito ficar ouvindo tais coisas e saio da cabine do banheiro. As garotas me olham assustadas e depois seus olhares mudam para deboche.
— Você, conquistar o Jimin? Terá que me matar primeiro, Sun-sun. — as duas garotas ao seu lado dão risada, e vejo ela ficar constrangida, o que não dura muito. Ela está pronta para me atacar.
— Sério? Posso ver a sua aliança? Se estão prontos para se casar, onde ela está? — fico em silêncio e quando abro a boca para falar, ela me corta.
— Qual é, Rosie. Você é só mais uma foda para ele, não vai durar nada. Sei que isso é enganação, você não vai me deixar para trás Rosé. Ele será meu. Ele me deseja. — solto uma gargalhada.
— Hum... Deixa eu ver. Se ele te quer tanto, por que ele nunca foi atrás de você? Se ele te quer tanto... — me aproximo, sussurrando em seu ouvido. — Não era o seu nome que ele estava gemendo há alguns minutos atrás, ou era?
O rosto dela queimando me satisfaz, acertei o ponto certo. Vou até a porta.
— Se coloque no seu lugar Sunmi, não me faça ter que te tirar daqui. Porque Jimin é meu homem, e se eu precisar te tirar do meu caminho, eu o farei, sem dúvidas.
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