Conclusão
Confesso que, quando comecei a escrever esse TCC, eu não esperava que ele tomasse as proporções que tomou. Achei que seriam escritas, tipo, no máximo umas 10 páginas, mas nãããããããão. Na contagem final deram cerca de 40. E isso porque eu me diverti muito escrevendo, adorei enfeitar cada pedacinho com imagens que, de alguma forma, ou davam sentido, ou complementavam algo a minha escrita. E além disso, eu realmente raciocinei muito para escrever, pensei em coisas que nunca tinha pensado antes e aprendi bastante.
Claro, eu tive que fazer algumas adaptações ao longo do tempo. Lembra que eu disse no início desse livro que eu comecei a planejar essa escrita ainda no ano passado? Pois então, a ideia inicial era associar Supernatural com a teoria do Contrato Social de Rousseau. Pensando bem, tem coisas que se encaixam sim no contexto da série, mas eu preferi falar de Platão porque, além de se encaixar melhor do que Rousseau, ele virou um dos meus filósofos favoritos de todos os tempos! (Sim, isso soou meio infantil e foi proposital).
É claro que a escolha do que eu falei ou deixei de falar aqui não foi aleatória, também. Muita coisa não foi encontrada nos livros ou na internet, então eu tive que assistir alguns capítulos da série mais de uma vez e colocar a cabeça para funcionar. Não foi fácil, eu sendo uma pessoa de exatas fez o trabalho se tornar ainda mais complexo. Mas eu acredito que eu aprendi (na marra, mas aprendi) a colocar em prática a própria teoria que eu citei o livro inteiro. "Oras, Angel, mas por quê?", simples: pensar tanto me fez sair da minha zona de conforto.
Se você é esperto(a), vai se lembrar do que eu disse nos capítulos anteriores sobre a zona de conforto. Se lembra? Não? Tudo bem, não vou te julgar porque eu também esqueço de muita coisa que, a princípio, parece óbvia. Afinal, somos humanos, não é mesmo? (Queria eu ser uma anja, como o Castiel...)
Bom, a zona de conforto se refere à própria Caverna. Se você é um prisioneiro acorrentado dentro da Caverna, aquele lugar se tornou o seu "normal". Lembrou agora? Pois bem, voltando ao assunto de antes...
Eu sai da minha zona de conforto para escrever isso porque eu definitivamente não era acostumada a pensar muito. Na verdade, ainda não me familiarizei totalmente com isso, mas com certeza tive um avanço em vista do que era antes.
Tipo, eu sempre fui uma pessoa muito impaciente e imediatista, então desde pequena amo fazer coisas relacionadas à lógica, aquelas coisas que você pensa rápido. Eu sempre fui boa de mira (tiro ao alvo, no caso), nunca pensei muito antes de fazer nada, por isso quando me pedem para resolver um exercício muito difícil de matemática, eu faço é na hora e entrego o resultado em poucos segundos. Mas as trevas para mim era algo semelhante a parar o que eu estava fazendo, todo o meu corre, sentar e estudar alguma matéria de humanas.
Esse trabalho definitivamente foi algo totalmente fora da minha zona de conforto. Eu tive mesmo que sair da minha caixinha, e confesso que cheguei a procrastinar algumas vezes. Achei que não iria conseguir entregar no prazo, mas aqui estou eu, salva pelo gongo mais uma vez. Só que, dessa vez, tenho que admitir que sim, no final, foi uma experiência e tanto. Notei que, afinal, não sou tão ruim em humanas quanto pensava que era...
Querendo me aproximar um pouco mais da série, agora, e do mundo real também, tenho que dizer que este trabalho me proporcionou ver o mundo com "novos olhos". "Ah, mas Angel, Supernatural não é real", sim, é só uma série e eu sei muito bem disso, não precisa perder o seu precioso tempo me repetindo. O que eu quero dizer é que, não, Platão não pensou em Supernatural quando criou essa teoria, na verdade ele pensou no mundo em que vivemos. Mas, mesmo sendo de terror e fantasia, a série se aproxima muito do mundo real no que diz respeito justamente aos ideários, que seriam de um mundo perfeito, aonde não existe o mal, e do sensível, que mostra que o mundo, na verdade, é imperfeito e não consegue acompanhar o mundo idealizado.
Enfim, agora eu realmente acabei todas as minhas explicações (i'll cry). Maaaasssss... Para fechar esse trabalho com total chave de ouro, vou deixar aqui um trechinho da série, do Dean sendo icônico, mesmo possuido por um demônio, e do Sam sendo perfeito até mesmo jogando água benta no irmão. Ai, gente, não me julguem, eu amo esses homens...
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