
➤ Chapter Thirty Three
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NÃO leia se não se sentir confortável.
* Termina após os três pontos (...)
Um som gutural que escapa de sua garganta soa como um rosnado. Seu queixo abaixa-se para que nossos olhos se encontrem na mesma altura, com desejo latente.
— Fodam-se os limites.
Suas mãos firmes em meus quadris me empurram para parede mais próxima, e eu já não tenho mais para onde ir ao não ser para os braços dele. A fervura que começa com um arrepio atrás da minha orelha, onde seus lábios tocam, termina em meu ventre com pulsar que chega a beirar a dor.
Jungkook esfrega seu quadril em mim e deixa meus lábios entreabertos, mesmo que nada consiga sair da minha boca. Sua boca deixa beijos por minha mandíbula e queixo, detendo-se na base do meu pescoço quando suas mãos puxam a camisa que uso para cima, expondo meus seios.
Com um resquício de sorriso passando por seu lindo rosto, ele se abaixa.
— Meus. — Murmura, beijando um após o outro, para em seguida tomar meus mamilos em sua boca, sugando com suavidade e deixando-os ainda mais eriçados.
Bato com a cabeça na parede, e meu rosto se contorce com minha tentativa falha de reprimir um gemido.
— Oh, Jungkook! — Bato a cabeça de novo, arqueando.
Jungkook levanta o rosto, com seu sorrisinho indecifrável. Beija e puxa meu lábio inferior entre os dentes, antes de se abaixar outra vez.
— Faça de novo, para mim.
Sua língua desliza demoradamente sobre a pele rosada, lambendo, chupando e deixando sua marca de mordidinhas em torno da auréola. Segura e aperta meus seios pesados e sensíveis, provocando-me gemidos e soluços incontidos.
Terminando de tirar a camisa acumulada em meus ombros, sua mão desce em direção sul, parando sobre minha última peça de roupa.
Ele sorri mais uma vez e meus olhos o seguem quando ele me solta e se ajoelha, passando a veste de tecido fino por minhas pernas.
Não consigo falar. Não consigo pensar em mais nada. Apenas tenho a expectativa de tê-lo mais uma vez.
Aqui.
— Molhada. — Ele murmura contra meu ventre, fazendo minha pele vibrar. — Só para mim.
Ele volta a ficar de pé, segurando meu queixo com uma mão e com a outra pousando firmemente em meus quadris. Seus lábios amassam os meus, e o ar se torna mais difícil a medida que sua língua massageia a minha.
— Tire. — Eu digo entre os beijos, embrenhando minhas mãos outra vez em sua camisa e alcançando os relevos e depressões de seu abdômen. — Tire tudo que possa ficar entre nós. Por favor.
Jungkook respira profundamente, interrompendo nosso beijo para tirar a própria camisa. Eu o ajudo, tirando suas calças e a armani branca, chutando-as para o lado. Entrar em contato com sua pele nua é a minha prioridade agora.
Ele me pega no colo outra vez e me leva para cama, como se eu fosse uma boneca frágil. Deita-me cuidadosamente e rasteja para cima de mim, espalhando meus cabelos no colchão.
Segura meu tornozelo, levantando e dobrando uma das minhas pernas para ficar entre elas, chegando mais perto até que seu pênis toque a entrada da vagina.
Arqueio os quadris, choramingando e implorando para que ele se mova. Não vou suportar se ele iniciar as preliminares.
— Minha Lalisa. — Beija meu calcanhar. — Não há nada no mundo que se compare a isso.
Ele me penetra, lentamente, e minha cabeça pende para trás. Contenho a vontade de fechar os olhos, fixando minha atenção no rosto concentrado de Jungkook.
Sua mandíbula endurece e seus olhos se apertam a medida com que seu quadril se move e seu abdômen contrai. Com uma das mãos ele continua a apertar meu quadril, mantendo-o no lugar, enquanto a outra segura minha perna no ar.
Seus lábios levemente avermelhados pelo modo como foram maltratados pelos meus estão úmidos, soltando ruídos baixos e roucos.
— Gosta do que vê? — Ele pergunta, recuando e em seguida se esfregando mim. Arqueio, e meu grito é sua resposta. — Eu também gosto do que vejo. — Ondula os quadris.
Eu gemo com seu ritmo controlado e preciso. Sem força, apenas cuidado. Esfregando em mim outra vez e deixando beijos em meu tornozelo, fazendo meu corpo arquear e meus nervos formigarem.
— Você está perdendo o controle, Lalisa? — Diz, sem fôlego, se movendo com decisão e soltando um ruído de prazer. — Estou deixando você louca?
Balanço a cabeça, sem conseguir olhar para ele, apenas concentrada na pulsação frenética em meu sexo.
— Olhe para mim. — Exige. Retira-se lentamente e volta com uma estocada profunda, esgotando qualquer tipo de resistência que eu possa ter. Minha pélvis se move para se encontrar com a dele, sem romper o contato visual. — Muito bem, Lisa, você está começando a entender.
Choramingo, jogando a cabeça para o lado e soltando um uivo abafado. Jungkook rosna alto, entra, se esfrega e sai.
— Lisa! — Uma impulso menos controlado de seus quadris me arranca outro grito. Meu prazer só aumenta quando ele morde meu tornozelo e circula meu clitóris com o polegar.
É o suficiente. Eu grito e gemo com os espasmos, me desfazendo, mas Jungkook continua se enterrando em mim, duro e molhado.
Algo lampeja nas imensidões escuras que tanto amo, e Jungkook as esconde quando abaixa a cabeça, antes possa revelá-las outra vez, vulneráveis.
— Eu amo você, Lalisa. — Sussurra. — É assim que me sinto o tempo todo.
Com os olhos marejados de lágrimas de prazer e emoção, olho para seu rosto, mas não consigo dizer nada além de sussurrar seu nome de volta.
Uma estocada.
— Jungkook...
Ele ondula os quadris, arrancando um gemido de nós dois.
— Nunca foi assim. Nunca. — Ele se afasta e me penetra ainda mais fundo. — Você é o que eu procurei por todo esse tempo e não achei em ninguém. É só você, Lisa. E você agora é minha.
Outra estocada.
— E você? É meu também? — Pergunto, gemendo sofrêga para receber mais uma penetração deliciosa.
— Sim, Lisa. Todo seu. Diga que me ama.
Grito quando Jungkook se afasta, e se deita atrás de mim, esfregando-se com firmeza antes de me penetrar outra vez, aumentando o ritmo. Seguro-me contra o travesseiro e os lençóis, sentindo o peitoral suado escorregar contra a pele das minhas costas, movimentando-se.
— Responda, Lalisa. — Geme. — Não negue isso.
Mais uma vez ele se encaixa em mim, e meus músculos internos sofrem mais uma onda de espasmos que me causam tremores. Contraio as pernas, jogando a cabeça para trás e encontrando seu ombro.
Estou desesperada.
Usando a mão livre, Jungkook segura um dos meus seios antes de descer a mão até meu ventre, me apertando contra si.
— Eu amo você! — Ele rosna, reforçando a declaração com um golpe.
— Eu também amo você!
Seus movimentos param, deixando meu eminente orgasmo no limbo. Nossas respirações pesadas e frenéticas preenchem o quarto enquanto nossos corpos permanecem encaixados.
— Eu amo você, Lalisa. — Ele ofega. — Amo tanto que não me parece possível. Vamos fazer amor agora, está bem?
Ele me solta devagar antes ficar por cima, beijando a ponta do meu nariz antes de capturar meus lábios em um beijo calmo e sensual. Minhas mãos livres encontram a pele úmida de suas costas, acariciando-a. Com calma e sem pressa, Jungkook
entra e sai de mim num ritmo gostoso.
Ronrono e gemo, tremendo quando meu sexo convulsiona e se aperta em torno dele a cada investida profunda e controlada.
Sexo com Jungkook é inigualável, mas isso? Nada se compara ou tem mais poder que isso. Porque agora sei que ele me ama.
Face a face, nariz com nariz e olhos nos olhos. Olhos que estão cheios de sentimentos.
— Eu te amo. — Sussurra.
— Eu o amo também.
— Eu sei, meu anjo, eu sei. Venha, goze comigo.
Reteso e tremo, projetando os quadris para tê-lo. Minha coluna arqueia num reflexo quando atingimos o clímax juntos e de maneira preguiçosa com seus movimentos contínuos. Meu aperto estimula sua pulsação, e eu gozo mais uma vez em menos de um minuto sem saber que isso poderia ser possível.
Com um gemido profundo, Jungkook abandona seu peso em cima de mim, deixando meu corpo absorver seu calor.
Minutos depois ao sentir que está me esmagando, seu corpo rola para o lado, mas não se afasta do meu. Suas mãos envolvem minhas cintura e me mantém suficientemente próxima.
Limpo sua testa úmida, empurrando seus cabelos para trás enquanto seus olhos acompanham cada um dos meus movimentos.
Ele me ama.
Depois de minutos de silêncio, sussurro com uma risadinha:
— Acho que temos uma tara por camas de hotéis.
Tomando minha mão na sua, ele a leva aos lábios, beijando meus dedos.
— Então devo considerar que, na próxima vez, será em um lugar mais íntimo e reservado.
— Teremos uma próxima vez?
Ele sorri.
— Você ainda tem dúvidas sobre isso?
Espalmando uma das mãos em minhas costas, a outra levanta meu queixo com seu indicador, encostando seus lábios singelamente nos meus.
— Eu amo você. — Ele pontua cada palavra entre os beijos, e eu me aninho entre seus braços, não querendo sair de lá nunca mais.
— Eu amo você. — Respondo baixinho quando ele se afasta para me olhar. Não tenho mais motivos para esconder isso dele, todas as minhas cartas estão na mesa.
Ele pousa os lábios nos meus, sussurrando:
— Eu sei que ama, Lalisa. Você me disse quando estava bêbada.
Ergo as sobrancelhas, espantada.
Tento repassar a noite de ontem em minha mente. Estava embriagada demais para conseguir guardar algo em minha cabeça e me recordar pela manhã. Quem dirá o momento em que verbalizei o que até então havia apenas admitido em mente.
— Não me lembro. — Encolho-me, me sentindo boba, mas Jungkook sorri.
— Eu sei, por isso queria ouvir quando você estivesse sóbria.
Devo entendê-lo. Quantas mulheres já devem ter se declarado para ele enquanto estavam bêbadas? Ou até mesmo sóbrias? E quantas deveriam estar realmente apaixonadas? Faço uma careta, querendo afastar esses pensamentos.
— Eu te amo, Jeon. — Reforço minhas palavras, como se estivesse dizendo isso na frente de todas as mulheres que um dia se apaixonaram por Jeon Jungkook.
Porque ele me ama. Somente eu.
...
Pouco antes do sol se por, Jungkook me leva para casa para que eu faça minhas malas.
A porta da frente se abre assim que o carro estaciona em frente ao jardim. Minha mãe sai, seguida pelo meu pai, ambos não parecem calmos, mas estão longe de estarem raivosos.
Jungkook para ao meu lado, e antes que qualquer um de nós possa dizer algo, ele diz:
— Ela está bem, senhor e senhora Manoban.
Mesmo assim, nenhum dos dois parecem exatamente tranquilos. Meu pai está quieto, e minha mãe me olha hesitante, sabe que ainda estou magoada pelo o que aconteceu mais cedo.
Depois de segundos de silêncio, ela vem até mim, segura minhas mãos e engole em seco.
— Desculpe, minha filha. — Ela começa, chorosa. — Acabei falando muitas bobagens, você sabe como eu sou quando estou chateada. Só me preocupo demais com você e Lucas, vocês são os meus bebês. Sempre irei me preocupar demais. — Respira fundo, contendo as lágrimas. — Um dia, você irá entender.
Meu olhar cai para nossas mãos unidas por um aperto carinhoso, e eu preciso engolir o nó em minha garganta para conseguir olhar nos olhos da minha mãe outra vez.
— Está tudo bem. — Murmuro, abraçando-a para confortá-la.
Por seu ombro, vejo meu pai nos observar em silêncio, mas com orgulho evidente.
— Ótimo, agora que estamos todos bem, que tal entrarmos para jantar? — Ele se pronuncia assim que minha mãe e eu nos afastamos.
Olho para Jungkook, não buscando permissão, mas apenas para saber se estava tudo bem ficar mais um pouco, afinal, não sabia quando poderia ver minha família outra vez. Quando ele assente, volto a atenção aos meus pais.
— Tudo bem, vamos jantar.
...
A mesa com cinco cadeiras em volta possui uma sobrando. Mamãe e papai disseram que Lucas mal saiu do quarto por conta da ressaca, e que estava essencialmente mal-humorado.
O jantar foi apenas preenchido por conversas entre Jungkook e papai, falando sobre negócios ou futebol americano. Mamãe por outro lado se manteve silêncio na maior parte da refeição, o que me era estranho, já que ela era a falante da família.
— Mãe? — Murmuro, tocando sua mão quando ela parece distraída. — Está tudo bem?
— Sim, filha. Claro. — Ela balança a cabeça, saindo de seus devaneios.
— Querida. — Jungkook olha para mim, tocando minha mão por debaixo da mesa. — Precisamos ir.
— Precisam ir? — Minha mãe olha para o meu pai, que retribui o olhar. — Você não vai ficar? — Desvia sua atenção para mim.
— Eu...vou voltar para Nova York, essa noite.
Silêncio.
Profundo.
— Nossa, que surpresa. — Meu pai fala, rindo nervoso enquanto olha para expressão em choque da minha mãe. — Você não nos contou que tinha planos para voltar assim, tão repentinamente.
— Bem, é que eu não planejei, decidi esta tarde. Jungkook precisa ir a Nova York a negócios, e eu estou com saudade de Rose e Coco também. — Respondo hesitante, ainda vendo a expressão confusa nos rostos dos meus pais.
— E como vão voltar a essa hora? Como conseguiram vôos disponíveis? — Minha mãe consegue retomar a fala.
— Tenho um jatinho particular. — Jungkook responde, calmo.
— Tem um jatinho particular? — Meu pai sopra, arqueando as sobrancelhas.
— Acho que eu vou desmaiar. — Minha mãe ofega antes de começar a se abanar.
Jungkook fica impassível ao meu lado enquanto nós dois observamos meu pai tentar acalmar minha mãe e seu espetáculo dramático.
Em meio a discussão, consigo ouvir o barulho de passos descendo as escadas.
— O que está acontecendo?
Lucas dá um passo a frente ao descer o último degrau, seus olhos estão levemente inchados e seus cabelos úmidos de um banho recém tomado.
Ele olha para todos na mesa, parando o olhar em mim, e depois em Jungkook.
— Sua irmã vai voltar para Nova York. — Meu pai consegue dizer entre o intervalo de tentar conter minha mãe e seu espetáculo.
Ainda com os olhos em nós, Lucas se aproxima, cerrando os olhos na direção de Jungkook.
— Não vou deixá-la ir com você. — Lucas ri com sarcasmo, mas não parece estar brincando.
Debaixo da mesa, a mão de Jungkook quase estrangula a minha. Busco ajuda com olhar na direção do meu pai, porém ele ainda está ocupado em controlar minha mãe.
— Eu vou. E você não irá se importar com isso. — É uma afirmação, não uma pergunta. Jungkook continua, solene: — Eu amo esta mulher. Acha que eu poderia fazer algo de mal a ela?
Sua declaração surpreende a todos na mesa, inclusive Lucas, que não reage de imediato. Meus pais cessaram a discussão e eu não consigo tirar meus olhos de Jungkook.
Ainda segurando a minha mão, ele se levanta e me leva junto, suavizando a expressão feroz.
— Arrume suas malas, querida. — Diz, ignorando completamente as discussões anteriores. — Partiremos em breve.
...
A despedida é um tanto emotiva.
Na pista de decolagem, minha mãe não consegue parar de chorar, e acho que meu pai derramou algumas lágrimas em segredo.
— Não demore a voltar para casa, princesa. — Ele fala no meu ombro quando me inclino para abraçá-lo. Eu apenas assinto, porque sei que se abrir a boca irei soluçar e começar a chorar também.
Minha mãe me abraça apertado, do seu jeito único e carinhoso, dizendo que devo ligar assim que pousar, que devo me alimentar bem e mais um milhão de coisas acrescentadas a lista. Eu rio, mas concordo.
Lucas está de braços cruzados ao lado da mamãe, sério, mas consegue inclinar os lábios de leve quando o abraço.
— Até o próximo verão, babaca.
Ele ri, e eu consigo sentir a vibração da risada em seu peito.
— Até o próximo verão, bolinho.
Afasto-me, me despedindo pela última vez antes de segurar a mão oferecida por Jungkook. Ele me guia até os degraus do jato, onde somos recebidos por uma mulher de cabelos cacheados e sorriso perfeito.
— Boa noite, senhor Jeon e senhorita Manoban.
Feito isso, ela nos direciona para o interior do avião. Onde há poucas poltronas, mas todas imensas, de couro branco e reclináveis.
Jungkook me leva ao meio, sentando-se ao meu lado no par de poltronas. Puxando o cinto de segurança e se certificando de que eu esteja confortável.
— Champanhe? — A moça do sorriso perfeito volta.
Sem olhá-la, Jungkook confirma, e depois de deixar as duas taças sobre a mesa, a mulher se afasta novamente.
— Você está me mimando. — Falo assim que Jungkook me entrega a taça, observando-o pelo vidro antes de bebericar o champanhe.
Ele dá de ombros.
— Eu gosto de agradar você, Lalisa. — Sorri. Não com aquele sorriso reservado apenas para mulheres, mas com aquele reservado apenas para mim. Sua mão segura a minha e meus dedos são levados até seus lábios. — Então, acostume-se. Você é minha namorada, e será amada e venerada por mim até que meu coração pare de bater.
Sorrio.
Sim, acho que posso me acostumar com isso.
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Olá, meus queridos! Vocês estão bem?
Este capítulo capítulo foi definitivamente uma mistura de emoções para todos. O que podemos esperar agora que Lalisa e Jungkook finalmente se acertaram?
Não posso dizer, mas posso deixar vocês imaginarem a vontade!
A perguntinha da semana é:
Vocês lêem/leriam fanfics SEM smut (cenas de sexo)?
Por hoje é só!
Beijinhos da Megan𓂃
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