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➤ Chapter Forty Three


Como assim voltar para Nova York?

Jungkook fecha a porta do escritório com mais que força do que o necessário, mas não penso em fugir do assunto, mesmo que sua reação me deixe aflita. Não o contei ontem a noite justamente por isso, mas também não quero começar o dia brigando.

Noite passada, me reuni com Jennie e outros representantes da Luxen. O interesse entre eles sobre a minha volta era evidente. Precisam de mim.

— Minha vida está em Nova York, Jungkook.

Suas sobrancelhas se unem e ele morde os lábios. Está nervoso. Não sabe o que dizer.

Nossa vida está aqui, Lalisa.

— Você sabe do que eu estou falando. — Reclamo, cruzando os braços para ele. — Meu trabalho. Não posso trabalhar confinada dentro de um escritório e depender da minha secretária para sempre.

Seus lábios se apertam numa linha fina, e eu o observo com atenção. Quando se aproxima e para na minha frente, segura meus braços e olha nos meus olhos, como se tentasse me fazer pensar de forma racional, mas estou sendo. Ele é o único que não parece ver.

Uma de suas mãos envolve minha bochecha enquanto a outra vai para minha mão, numa carícia leve com o polegar.

— Lalisa. Meu amor. — Ele beija minha testa. — Não faça isso comigo.

Afasto seus lábios e suas mãos de mim. Ele está começando a ser evasivo.

— Você faz isso parecer como seu eu fosse embora para sempre. Eu não vou. — Protesto. — Parte da minha vida está em Nova York, e você tem que lidar com isso. Nós estamos a menos de dois meses juntos. Não é nem mesmo uma vida toda.

— Para mim, é. Dois meses foram suficientes para que eu percebesse que não quero nenhum segundo a mais longe de você.

Outra vez ele está mordendo o lábio e me encarando, esperando por uma resposta da minha parte. Não hesito e não perco as estribeiras.

— Não vou embora para sempre, Jungkook. — Eu me aproximo. — Nós dois sempre soubemos que nossas vidas são distintas, que seria difícil. Por favor, não torne isso mais difícil do que já é.

Eu o puxo pela gravata, ficando com o rosto bem próximo ao seu.

— Odeio a ideia de ficar longe de você. — Ele diz, quase sem voz. Seus braços me envolvem e ele me aperta forte.

— Eu também. — Beijo seus lábios suavemente, suspirando alto quando ele me coloca contra mesa do escritório.

— Desculpe. — Ele abaixa os olhos. — Vou tentar ser mais compreensivo.

— Eu agradeço, senhor Jeon.

Seus olhos brilham, e seus lábios se curvam para cima, num sorriso de um lado só.

— Meu sobrenome soa bem nos seus lábios.

— Soa?

— Sim, mas ele ficaria ainda melhor se ocupasse outro lugar. Junto ao seu nome, por exemplo.

Jungkook se liberta das minhas mãos e se afasta na direção da porta do escritório, me deixando estatística, apenas com a função de admirar o quão deliciosamente lindo ele é. Ele sorri e abre a porta.

— Preciso ir, te vejo hoje a noite.

Meu senhor pisca para mim e se vai, e eu me derreto completamente, olhando para a porta com uma expressão boba mesmo depois de minutos que ele se foi.

Quando recupero minha linha de pensamento, pego meu celular em cima da mesa. Preciso fazer a ligação que resisto fazer desde ontem.

Depois de três toques, ela finalmente atende:

— O que está rolando entre você e o Jimin? — Disparo, sem lhe dar tempo para dizer algo.

Olha. Entre Jimin e eu, felizmente nada. Ainda estou muito seguro da minha heterosexualidade. E você, gatinha? É bom ouvir sua voz.

— Taehyung? O que você está fazendo com o celular da Rose?

A loira está lá em cima, se arrumando. Você sabe, vocês mulheres demoram. Vou levá-la para conhecer uma galera. Curtir um pouco.

— Eu pensei que... — Começo a conversar mentalmente comigo mesma.

Talvez eu esteja errada. Talvez Roseanne apenas quisesse se divertir um pouco, e os sentimentos que ela tem por Jimin, que eu julgava serem reais, não passem de apenas uma mera ilusão minha.

No entanto, ontem a noite — mesmo tentando me distrair — Jungkook me revelou que os sentimentos de Jimin por Roseanne eram reais. Havia um belo desencontro entre declaração de ambos.

Você pensou que...? — Taehyung questiona.

— Nada. Esquece. — Suspiro dramaticamente.

Já esqueci. Quando volta, gatinha? Seu porco favorito anda com medo de virar bacon sem sua presença.

— Logo, em menos de uma semana, eu acredito. — Divago: — Cuida da Rose para mim, ouviu?

Mesmo sem vê-lo, sei que está sorrindo.

Pode ter certeza que sim.

...

— Você está indo bem, Nic. — Eu o incentivo quando ele usa giz de cera azul para colorir a folha de papel.

Olho para o lado e vejo todos os desenhos que fizemos juntos empilhados na ponta da mesa. Então pergunto:

— Ei, aquele não era o desenho que você estava terminado ontem?

Quando percebe que estou vendo, Nic pega todos os desenhos e os coloca contra o peito, escondendo-os de mim.

— Não pode ver. Ainda não terminei. — Ele me repreende, fazendo um beicinho.

Tudo bem, tudo bem. Eu nem vi nada mesmo.

Depois de alguns minutos, Nic abandona seus desenhos e diz que quer andar de patins — dessa vez com proteção e do lado de fora.

E eu nem precisei dizer nada! Estou orgulhosa.

Nós vamos para o jardim, acompanho Nic por trás durante todo o caminho, evitando que ele escorregue. Pelo modo pouco seguro que anda, sei que ainda está pegando o jeito.

— Quem te deu esses patins?

— Foi a tia Doyeon. — Ele fala, se desequilibrando em seguida. Pego-o pelos braços e o mantenho de pé. Assustado, ele olha para mim e eu tento acalmá-lo.

— Está tudo bem. Logo você pega o jeito.

Nic faz que sim e sorri, retomando a passeio pelo jardim, dessa vez mais seguro de seus movimentos.

— Você gosta muito da Doyeon, não é?

— Sim. Ela cuida de mim, me faz carinho e conta histórias para eu dormir.

A forma como Nic se dirige a mulher é evidentemente especial. Nem mesmo sei o porquê lhe fiz essa pergunta. Doyeon tem claramente um papel fundamental para essa família, principalmente para Nic, que foi praticamente criado por ela como se fosse o seu próprio filho.

Como o filho que ela e Junghoon sempre quiseram ter, mas não puderam.

Não noto o quanto estou inquieta, apenas percebendo quando Nic para os patins e se vira para mim.

— Eu também gosto de você, Lisa. — Ele vem até mim, abraçando minhas pernas e colocando a cabeça contra meu ventre.
— Você brinca comigo, concerta os meus machucados e faz o melhor bolo de morango do mundo!

Começo a rir e passo as mãos por seus cabelos escuros. Isso mexe comigo. Olhando para cima, Nic tem seus olhos pretos e reluzentes nos meus.

— Não vai embora nunca, Lisa.

Engulo o choro. Não posso lidar com isso sozinha.

— Escuta, Nic, mesmo que eu vá embora, vamos continuar amigos, tá legal? — Estendo a punho para ele e juntamos os nossos polegares com nosso código da amizade. Seu sorriso deixa o meu coração apertado e eu me vejo obrigada a mudar de assunto, ou começarei a chorar. — Vamos continuar. Você está indo bem com os patins.

Nic topa e eu continuo a segurar minhas lágrimas durante todo o caminho. Não consigo tirar suas palavras inocentes da minha cabeça.

Como vou contar isso a ele?

...

Nic e eu entramos na cozinha juntos para o almoço. Na mesa, há um prato a mais do há que habitualmente, o que me faz pensar se Jisoo ou Jungkook virão para o almoço, mas a visita é logo revelada.

— Doyeon, querida, sente-se aqui. — Aurora indica para Doyeon se sentar ao seu lado, de frente para mim.

Não gosto da ideia, mas me mantenho calada e apenas aceito. Não sou dona da casa e não seria nada educado se eu apenas me retirasse. Doyeon se senta, oferecendo um sorriso gentil para a Aurora. Sorriso que provavelmente nunca se direcionaria a mim. Não que eu me importasse.

Assim como eu, Doyeon ignora minha existência durante o almoço, que é feito em um completo silêncio, isso até um pequeno e inocente serzinho decidir se pronunciar, chamando a atenção de todos na mesa.

— Vovó. — Ele chama Aurora, parecendo bastante pensativo.

— Sim, benzinho?

— Doyeon cuidou de mim desde que eu era um bebê, não foi?

— Sim, querido. Doyeon cuidou de você desde que você era um bebezinho.  — A mulher responde com um olhar emotivo para Doyeon, que retribuí, apesar de estar interessada onde o garoto quer chegar.

— Mas o meu papai gosta da Lisa. E ela cuida dele e de mim também. Nós temos até um código da amizade.

Aurora olha para mim, parecendo verdadeiramente satisfeita com o comentário de Nic, mas a bomba jogada a seguir é capaz de deixar a sala num silêncio mortal.

— Isso significa que eu tenho duas mamães?

Como eu disse.

Silêncio mortal.

Somi, que até então não havia demostrado nenhuma reação desde que a conversa se iniciou, deixa um de seus talheres escapar sobre o prato, causando um barulho estridente. O único da mesa.

Segundos que parecem minutos de tão longos se passam e ninguém diz nada. Todas nós estamos estáticas e sem conseguir articular algo para responder Nic, que nos olha inocentemente.

Para minha surpresa, Doyeon se levanta com um semblante perturbado e se retira.

— Eu magoei a Doyeon, vovó? — Nic pergunta, com nítida preocupação.

Aurora, ainda estarrecida pelo o que acabou de acontecer, tenta soar tranquila:

— Não, querido. Ela só não está muito bem...eu vou falar com ela.

Ameaçando deixar a mesa, eu me levanto e com um gesto, peço para que ela sente outra vez.

— Eu vou. Não se preocupe.

Deixo a mesa sob o olhar de todos, e depois de minutos de procura, encontro Doyeon no quarto de Nic, sentada na cama dele enquanto segura um porta-retrato dela segurando Nic quando ainda era bebê.

— O que você está fazendo aqui? — Ela murmura sem olhar para mim. Toda sua atenção e emoção está direcionada ao objeto em suas mãos.

Entro no quarto sem ser convidada, um pouco hesitante. Não acho que eu seja a melhor pessoa para oferecer algum tipo de apoio, mas consigo imaginar o que ela deve estar sentindo.

— Eu vim ver como você estava. Nic ficou preocupado. — Junto as mãos e não me aproximo mais, ficando a uma boa distância em sinal de paz. — Vi que você ficou abalada pelo o que ele disse.

Vejo seus lábios carnudos se tornarem uma linha fina e seus olhos de um castanho escuro se tornarem marejados. Ela está claramente fora de si.

— Você mal chegou aqui e ele já te considera da família. — Ela me olha como se o fato de eu estar aqui fosse um atrevimento. — Você não sabe de nada...

— Jungkook me contou tudo.

Minha fala a corta no meio da frase, e agora seu olhar cheio de raiva passa para um de incompreensão e fragilidade.

— Eu imagino o quão difícil foi...

— Você não faz a menor ideia, Manoban. — Sua voz é arrastada. — Tudo o que eu tenho são eles. Eles são minha família. Eu criei esse menino como o meu próprio filho. — Ela respira com dificuldade. — Então você vem e age como se soubesse de tudo. Primeiro com Jungkook, e agora com Nic. O que mais você quer?

Balanço a cabeça, inconformada.

— Acha mesmo que estou tirando algo de você? — Meu tom é meio pergunta, meio acusação.

— Você o tirou, Lalisa.

Nós duas ficamos em silêncio, numa troca de olhares entre rivais. Estou perdendo a paciência e todo meu senso de compreensão parece querer se esgotar.

— Nunca lhe dei motivos para que você se sentisse ameaçada. Exceto pelo fato de você o ama. — Minha franqueza a faz arregalar os olhos. Estes, marejados, desviam-se.

Ela realmente o ama. E eu simplesmente decidi subestimar esse fator.

— Não devo nada a você, mas não vou negar. Sou apaixonada por Jungkook. Mas ele nunca se interessou.

— Vocês foram para cama juntos.

Isso chama a atenção dela, e sua expressão demonstra o quanto ela se sente exposta. Provavelmente era um segredo entre os dois. Ou talvez algo especial para ela.

— Sim, mas foi apenas uma noite. — Ela está definitivamente segurando o choro.
— Estávamos bêbados, e eu estava começando a me apaixonar por ele. Não importa. Ele me rejeita desde aquela noite. Ele pegava todas as mulheres, menos eu, mesmo quando estava bêbado.

Lembro-me então do episódio no escritório, quando Doyeon o ofereceu um copo de bebida, provavelmente de alto teor alcoólico.

— Naquela noite, no escritório, você esperava que ele transasse com você depois de oferecer aquela bebida?

Doyeon ri com vontade, mas logo cessa a risada, voltando para um semblante fechado.

— Então você estava nos espionando? — Ela volta a olhar para o porta-retrato em suas mãos. — Não. Ele nunca faria isso. Jamais imaginaria que veria Jeon Jungkook de quatro por uma mulher, mas você conseguiu.

— Acho que você desejou que esse dia nunca chegasse.

— Sim. Também desejei que você tivesse fugido na primeira oportunidade, mas você evocou algo naquele homem. Ele não descansou até ter você ao lado dele. — Deixando o porta-retrato no lugar onde antes estava, ela se levanta e passa as mãos pelo vestido. — Ele ama você. Você o fez ter sentimentos por você em questão de dias, enquanto eu lutei anos apenas por apenas um resquício.

Doyeon para diante de mim, sorrindo com visível dificuldade.

— Amo esse homem tanto quanto amei o meu Junghoon. Mas é você. É você que o faz feliz. Ele te merece. Ele merece ser um pouco feliz.

Estou atônita, sem saber o que dizer a ela. Como posso responder a isso?

— Sobre Nic, ele é apenas uma criança. Se apega a tudo e todos, então não o machuque. Ele está começando a amar você também.

Doyeon para na porta, e olhando-me uma última vez, diz:

— Parabéns, Manoban. Você conseguiu. Cuide dos meus meninos.

Dito isso, ela vai embora.

...

— O que houve? — Jungkook tem seus olhos fixos no meu rosto a medida que se abaixa e fica entre minhas pernas.

Olho para ele de volta e meus ombros caem. Percebo que ele está preocupado e não o culpo, estou provavelmente a uns dez minutos olhando para meu reflexo no espelho com uma expressão sombria. Não é intencional. Estou apenas pensativa.

Sorrio lentamente e envolvo seu pescoço com meus braços. Jungkook se aproxima e me aninha aos seus, sem questionar mais. Sinto-me tranquila e relaxada, mas não me sinto perto o bastante.

— Eu amo você.

— Eu amo você também, Lalisa. — Ele arfa no meu pescoço. — Está tudo bem?

— Sim. Eu só precisava sentir você.

Jungkook me solta até ter meus olhos nos seus. Acaricia meu rosto e me examina, ponderando em silêncio o que deve dizer.

— Falou com Nic?

A pergunta me pega de jeito. As vezes me pergunto se ele realmente não consegue ler minha mente.

— Não sei como fazer isso. — Estou apavorada só de imaginar a reação do garoto. Estávamos indo bem, e agora eu preciso voltar para Nova York. Se eu acabar o magoando, não vou me perdoar.

— Não pense muito sobre isso, querida. — Ele faz um carinho na minha bochecha. — Vamos fazer isso juntos amanhã, está bem?

Beijando minha testa, Jungkook se levanta e me olha de cima, ainda segurando meu rosto em suas mãos.

— Tenho um presente para você, está aqui, em algum lugar do quarto. — Inclinando-se, ele morde minha orelha e sussurra: — Aconselho que você tome um banho relaxante antes de começar a procurar.

Meu homem me beija com ternura a ponto de me fazer esquecer de todos os meus problemas, me arranca suspiros e se afasta relaxado até a porta do quarto. Seus olhos correm por cada centímetro meu, como se ele quisesse se certificar de que sou real.

— Eu te amo tanto, meu anjo.

Meu homem. Todo meu.

— Eu o amo também, meu senhor.

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Olá, meus queridos!

Notei que alguns dos meus leitores receberam a notificação de atualização atrasada do capítulo anterior ou até mesmo não receberam. Então aconselho que chequem caso não tenham recebido a notificação de atualização da semana passada.

E para aqueles que votaram para o número 9 naquela mini enquete, saibam que foi o número vencedor! E como eu já disse, o motivo logo será revelado, mas podem acalmar os seus corações, não é nada demais! Haha.

Por hoje é só!

Beijinhos da Megan

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