
➤ Chapter Forty Five
Acordo me sentindo exposta com o rosto de Jungkook em meus seios. Ele me olha com um esboço de sorriso nos cantos de sua boca, parecendo muito disposto.
— Bom dia, meu anjo.
Eu me mexo embaixo dele e solto um grunhido, dando uma longa espreguiçada. Jungkook se aproveita da minha vulnerabilidade e toma meu mamilo eriçado na boca, contornando-o com a língua.
Gemo, totalmente desperta.
Movo sutilmente os quadris para cima, sentindo sua ereção matinal se acomodando entre minhas pernas, querendo algum espaço.
— Bom dia para você também.
Ele levanta a sobrancelha naquele rosto impecável, dando um meio sorriso e soltando meu mamilo com uma mordidinha suave. Apoiando-se sobre os braços, ele me observa de cima.
— Admirando a vista? — Passo a ponta da língua pelos lábios e sorrio.
Meu olhar está fixo em seu rosto calmo e relaxado. Ele devolve o sorriso. Espalha meus cabelos pelo travesseiro e me beija na bochecha.
— Admirando a minha vista.
Ele me dá um sorrisinho atrevido e desce os olhos para o meu busto, muito concentrado.
— Vou marcar você. — Declara com os olhos baixos, mordendo meu seio e lambendo a auréola.
Não o impeço. Entrelaço os dedos em seu cabelo e o deixo se divertir um pouco.
— Pronto. — Ele olha satisfeito para marca arroxeada e circular que deixou na minha pele. — Linda. E marcada.
— Está feliz? — Pergunto.
— Delirantemente. E você?
— Encantada.
— Fico feliz com isso, noiva.
Sorrio, sendo beijada com ternura. Nossos corpos se enroscam debaixo das cobertas, pele com pele.
— Eu acho... — Acaricia meu rosto com o seu. — que deveríamos... — Passa para o meu pescoço e puxa o lóbulo da minha orelha para baixo. — passar o dia todo na cama.
Balanço a cabeça e movo os quadris de leve.
— Não.
— Mas quero passar o dia fazendo isso. Beije-me.
Viro o rosto para ele, que me olha decepcionado.
— Precisamos falar com uma certa pessoinha, se esqueceu?
A expressão de Jungkook suaviza, mas não totalmente. Ele balança a cabeça em compreensão e morde o lábio inferior.
— Eu havia me esquecido desse pequeno detalhe.
Depois de um longo silêncio, toco seu rosto e pergunto num tom tênue:
— Não está chateado, está?
— Como eu poderia? — Ele me olha com carinho. — Você disse sim. Sou o homem mais feliz do mundo.
— Então não vai tentar me impedir de voltar para Nova York? — Pergunto. — Agora sei que você tem algemas.
Jungkook tomba a cabeça para frente e ri, fazendo seu peito vibrar com a intensidade de sua risada.
— Lisa, não coloque ideias na minha cabeça. — Ele olha para mim. — Não vou te impedir. Essa é a sua vida, por enquanto. — Sorri de modo sugestivo. — Logo vai ser a nossa vida.
— Ah, então já tem uma data em mente?
— Achei melhor perguntar a você primeiro. Há uma data em especial em que você queira se tornar a senhora Jeon?
— Não sei. — Dou de ombros. Ele me pediu em casamento ontem a noite, enquanto me tinha algemada e me dava palmadas. Preciso organizar meus pensamentos. — Talvez ano que vem, no próximo...
— No ano que vem? — Ele me olha com a expressão contorcida de desgosto.
— Tudo bem, no próximo.
Ano que vem ainda é muito cedo, reconheço.
— No próximo?
Seu rosto está cheio de incredulidade e reprovação. Realmente não me importo quando irá ser. Pode ser no outro ainda, tudo bem.
— Nós vamos nos casar em um mês, Lalisa.
Engasgo com minha própria saliva quando começo a rir, mas quando Jungkook me olha com seriedade, cesso a risada.
Ele não pode estar falando sério.
Pode?
— Jungkook, não posso me casar com você no mês que vem!
— Sim, você pode.
Ah, não. Ele realmente está falando sério.
— Querido. — Seguro seu rosto e o olho profundamente, tentando encontrar apenas uma faísca de racionalidade em seus olhos. — Nós não podemos organizar uma cerimônia de casamento em um mês.
— Eu posso fazer isso, e nós vamos fazer isso.
Eu estreito os olhos para ele.
— Eu não vou me casar com você mês que vem, Jeon. Ponto final.
— Lalisa...
Saio da cama e vou para o closet sem deixá-lo terminar, ouço-o bufar atrás de mim, então sei o que está por vir. Bato a porta do closet e giro a chave.
O quarto fica em silêncio por alguns segundos, então a porta do closet começa a tremer.
— Lalisa, abra a porta. — Consigo ouvir sua respiração soando como uma locomotiva do outro lado. — Não estou gostando disso. Abra a porta.
— Não. Se você não quiser discutir sobre o nosso casamento de maneira racional, não vou abrir.
— Nós estávamos fazendo isso. — A porta balança outra vez.
— Não, não estávamos. Você nunca esteve em um relacionamento sério antes, esteve?
— Não. Você sabe que não.
— Dá pra ver. Você é péssimo nesse departamento.
Há silêncio outra vez, então um som abafado vem do outro lado, provavelmente Jungkook batendo a testa contra a porta.
— Eu amo você. — Ele diz, suave, como se isso explicasse tudo. — Abra a porta, por favor.
— Você concorda com os meus termos?
— Que termos, Lalisa? — Agora ele parece frustrado.
— Que vamos discutir isso de maneira racional. — Olho para a porta e cruzo os braços, como se realmente estivesse olhando para ele. — Se quiser casar comigo, vai ter que aprender a baixar a bola e relaxar.
Mesmo com a porta nos separando, quase posso ouvir as engrenagens de sua cabeça girando e girando enquanto ele morde o lábio inferior e pensa na minha exigência.
— Eu concordo. — Ele suspira alto. — Agora abra a porta.
Dou um suspiro. Destravo o trinco e dou um passo para trás, já esperando o braço de Jungkook empurrando a porta e seus olhos a minha procura. É ridículo o quanto ele parece fora de si. Eu estou bem aqui!
— Nunca mais coloque algo entre nós, ouviu? — Ele me sufoca em seus braços e respira pesadamente nos meus cabelos.
— Eu precisava que você me ouvisse. — Desabafo.
— Eu vou ouvir. Só não coloque nada entre nós. Você quer que eu enlouqueça?
— Você se enlouquece sozinho, Jungkook.
Seguro seu rosto. Sua expressão alarmada agora se encontra mais calma e relaxada. Ele faz um bico em sinal de arrependimento, mas ignoro.
— Preciso de espaço para me arrumar. Cai fora.
Jungkook me olha feio, resmunga alguma coisa sobre uma noiva abusada e dá as costas, exibindo o traseiro nu e bronzeado enquanto volta para o quarto.
...
Paramos em frente ao quarto de Nic. Estou travada. Não imaginei que seria tão difícil.
Suspiro alto quando a mão de Jungkook pousa no meu ombro e me traz de volta à realidade. Olho para ele, recebendo um sorriso tranquilizador.
— Está tudo bem.
Ele bate na porta e coloca a mão na maçaneta, girando-a ao ouvir o filho do outro lado. Ele entra primeiro, indicando com o olhar para que eu o siga.
— Bom dia, garotão.
— Bom dia, papai. Bom dia, Lisa.
Nic termina de vestir o uniforme e nos olha pelo reflexo do espelho.
— Como foi a noite de ontem? Vocês se divertiram? — Jungkook pergunta num tom casual, me dando tempo para criar coragem.
— Sim, fomos comer naquele restaurante que você me levou uma vez. A comida estava gostosa, e depois tia Somi comprou chocolate. — Ele gira e nos olha diretamente. — ...mas eu senti a falta de vocês.
Jungkook segura minha mão e aperta a palma com o polegar, pedindo em silêncio para que eu reaja.
— Nic, nós podemos conversar? — Eu pergunto lentamente, olhando-o com expectativa.
— Sim. — Ele balança a cabeça, sem dar muita atenção. — Espera! Eu preciso pegar uma coisa antes. — O garoto me para, correndo os olhos pelo o quarto e pegando sua mochila quando a encontra, vasculhando.
Jungkook e eu nos entreolhamos sem entender. Meu homem confuso me puxa pela mão, fazendo-me sentar ao seu lado na cama de Nic.
O garoto vem até nós ao retirar um objeto quadriculado da bolsa. Coloca-o nas minhas mãos e se senta ao meu lado.
— Eu fiz pra você. — Ele aponta com entusiasmo para o papel dobrado.
Encolho-me mais um pouco. Em uma olhada rápida para Jungkook, vejo que ele me incentiva em silêncio, mas não consigo me mover.
— Você precisa abrir, Lisa. — Nic ri, sem entender a minha falta de reação.
— Ah, sim. Claro. — Falo rápido na tentativa de demonstrar que estou apenas distraída e que não há nada de errado. É inútil. Mas não consigo evitar.
Abro o papel, dando de cara com mais um dos desenhos de Nic. Bastante colorido como todo os outros, a diferença é que este faz meu coração se apertar, porque foi feito especialmente para mim.
— Eu desenhei a gente. Naquele dia, no parque! — Nic explica. — Olha. Esse sou eu, essa é você e esse é o papai.
Oh, Deus.
Cubro os lábios e seguro o soluço que vai desencadear minhas lágrimas. Estou meio trêmula, inflamada pela angústia.
— Você gostou?
— Eu adorei, Nic. Seu desenho está lindo. — Minha voz sai abafada, esganiçada. Não consigo nem mesmo olhar para ele. Sou uma covarde.
Sua mãozinha no meu joelho me desperta.
— O que foi, Lisa? Por que você está triste?
Engulo em seco e finalmente olho para ele.
— Lembra quando eu te disse que, mesmo que eu for embora, vamos continuar sendo amigos?
Os olhos de Nic deixam os meus e param em Jungkook, sem entender onde quero chegar. Em seguida, ele volta sua atenção a mim, me dirigindo um olhar duro. Magoado.
— Você disse que não iria embora.
— Eu sei, meu amor. Mas há coisas que não estão sob meu controle e...
— Eu prometo ser um menino bonzinho. — Ele faz uma carinha triste. — Não quero que você vá embora.
— Ouça, Nic. — Eu peço, sentindo minha garganta raspar como lixa.
— Por que você tem que ir?
Sorrio com tristeza. Ele não quer me escutar, seus olhinhos escuros estão agitados, esperando que eu diga algo.
— Escuta, Nic. Eu vou voltar. Eu prometo, mas você precisa me prometer uma coisa também. — O garoto confirma com a cabeça e eu continuo: — Você precisa cuidar do seu papai por mim enquanto eu não estiver. Combinado?
Jungkook está em silêncio desde o início da nossa conversa, mas agora tenho a sensação de que ele até mesmo parou de respirar.
— Prometo.
Seus olhos vidrados e chorosos me partem o coração. Nunca imaginei que ele choraria por minha causa. Eu o abraço, aninhando-o. Seguro minhas lágrimas e continuo:
— Lembra-se do nosso código da amizade?
Eu levanto o polegar para ele e ele me imita, batendo seu polegar contra o meu.
— Volta logo, Lisa.
Com o coração apertado, vejo Jin entrar no quarto, constrangido ao perceber que provavelmente interrompeu alguma coisa.
Beijo a bochecha de Nic e lhe dou um último abraço.
— Boa aula. — Jungkook se despede do filho depois de bagunçar seus cabelos de leve e deixar um beijo no topo de sua cabeça.
— Tchau. — Ele acena, tristonho. Sendo levado por Jin para fora no quarto.
Deixo os ombros caírem e uma lufada de ar escapar, sôfrega.
— Vem aqui. — Jungkook fala. Sabe do que eu preciso.
E logo sou abraçada por ele, derramando lágrimas em silêncio.
...
Depois que Jungkook saiu para o trabalho, tive que encontrar ânimo para começar o meu.
Estou distraída, olhando para o meu relógio de pulso a cada cinco minutos, como se o tempo estivesse esgotando. De fato, está. Meu vôo está marcado para amanhã de manhã.
Nic não apareceu para o almoço. Aurora disse que ele foi para casa de um coleguinha para brincar e se distrair. Acho que foi melhor assim.
Levanto-me e saio do escritório, rumo as escadas. Preciso tomar um pouco de ar.
Quando passo pela cozinha para pegar um pouco de água, encontro Jimin.
— Lalisa. — Ele fala, meneando a cabeça em um gesto quase imperceptível.
— Oi.
Passo por ele e pego um copo de água, fingindo desinteresse depois de tantos dias tentando descobrir o que está acontecendo entre ele e Roseanne.
— Jungkook me contou que você volta para Nova York amanhã. — Ele diz de modo casual, mas noto um interesse escondido ali.
— Sim. — Respondo, sem dar muita atenção. — E você, não pretende voltar para Nova York?
— Não tenho motivos para voltar, ao não ser negócios.
Seu tom é sério demais. Ressentido. Não se parece nada com galanteador Park Jimin que eu conheci.
— Claro, negócios.
Ele parece notar a ironia na minha voz, e o resquício de um sorriso sem graça aparece em seus lábios.
Pego um copo e abro a porta geladeira, vendo Jimin andar até a saída num andar despreocupado.
— Imagino que seja apenas isso mesmo. — Rio comigo mesma. — Quase acreditei que Roseanne e você tinham algo especial.
Bem certeiro.
— Ou tem?
Jimin para no meio do caminho com ombros tensos, movendo a mandíbula firme para o lado, o suficiente para conseguir colocar os olhos em mim.
— Acho que você deveria perguntar isso a ela.
Então ele sai sem dizer absolutamente nada. Não esperava mais que isso, mas sua reação é o suficiente.
Alguém se machucou feio nessa história.
...
Fiz um pouco de café. Faz algum tempo desde que eu não tomo um xícara de café para clarear os meus pensamentos.
Estou sentada na varanda da casa, de frente para o jardim. O sol não é mais visível, apenas o seu rastro alaranjado mancha o céu, cada vez mais sendo tomado por uma noite que promete ser pouco estrelada, mas com a presença de uma lua cheia.
Minha mente é invadida pela lembrança de como isso tudo começou e eu sorrio, perguntando-me se eu estaria aqui se não tivesse derramado aquele chocolate quente naquele estranho, naquela específica noite de lua cheia na calçada da Times Square.
É uma pergunta boba. Porque eu sei que estaria.
Jeon Jungkook é inevitável. Ele me consumiria de qualquer maneira, com ou sem camisa manchada. Rio com isso.
Ontem fui literalmente pedida em casamento por ele.
— Ahm, oi!
Quando olho para trás, vejo Somi parada atrás de mim, ereta e com um sorriso tenso.
— Olá, Somi. Está tudo bem?
— Sim. Claro. Desculpa, espero não estar atrapalhando. Posso voltar depois. — Ela fala nervosamente, agitando um iPad na sua mão direita.
— Está tudo bem, pode me dizer.
— É que mamãe disse que você provavelmente estaria ocupada porque vai...enfim. — Ela se interrompe, eufórica. — Você pode ver isso e me dizer o que achou?
Ela me entrega o iPad, muito hesitante e nervosa. Quase acho que ela vai sair correndo quando coloco os olhos na tela.
— Você que desenhou? — Eu pergunto, me referindo ao design do vestido na tela.
— Sim. — Ela se apressa.
— Você tem talento, Somi. Já pensou em fazer moda?
— Sério? — Ela parece surpresa. — Não...quer dizer, sim. Eu queria. Mas depois que meu pai morreu, fiquei com ideia de que deveria seguir os passos da minha irmã, medicina e tal. Era o que o meu pai queria.
Olho para o desenho outra vez. Parece que Jungkook não foi o único a ter seu sonho jogado pela janela.
— Bem, você deveria tentar. — Eu a incentivo.
— Você acha?
— Você é jovem e tem potencial. Seria um desperdício se você não tentasse.
— Obrigada, Lisa! Você é a melhor cunhada do mundo! — Ela pega o iPad de volta e me abraça com uma força exagerada. — Eu não tive muitas, mas você com certeza é a melhor!
Ela me solta e sai, saltitante.
Sigo-a com olhar e encontro Jungkook me observando da entrada interior da varanda, de braços cruzados e com um sorriso mínimo em seu rosto lindo e cansado. Provavelmente acabou de voltar e está ali me observando há algum tempo.
— Aí está meu anjo sedutor. — Ele se aproxima lentamente. — Preciso de você.
Ele se acomoda ao meu lado e eu me sento entre as pernas dele, colando minhas costas ao seu peitoral. Seus braços me envolvem pelos ombros e o nariz dele toca meus cabelos, inspirando profundamente.
— Você está bem?
— Sim. Como foi o seu dia?
— Produtivo. Fiquei cheio de saudade. — Ele me aperta contra si e não falamos mais no assunto.
Só queremos isso. Contato constante.
Nada mais.
...
Depois do jantar, Nic, Jungkook e eu repetimos alguns episódios do desenho favorito do garoto, mas depois de mais de uma hora de um karaokê inédito dos dois, Jungkook desliga a TV.
— Hora de ir para cama.
Nic choraminga.
— Mas eu quero brincar mais. — Ele corre e se senta ao meu lado. — Vamos brincar mais um pouquinho.
— Não. Nem mais um pouquinho. Vamos, vou te levar para o seu quarto. — Jungkook deixa as mãos na cintura com uma expressão séria e autoritária.
Meu homem é sexy.
— Não! — O menino protesta, deitando a cabeça nas minhas pernas. — Quero que Lisa me coloque para dormir.
Jungkook me olha, mutuamente surpreso.
— Ahm, tudo bem.
Sorrio e me levanto, Nic segura a minha mão e nós seguimos para fora da sala. Quando faço a menção de passar por Jungkook, sussurro:
— Toma essa, Nicholas.
Ele me olha, incrédulo, mas sorri com minha provocação.
Nic e eu subimos para o seu quarto. Quando abro a porta, o menino corre e mergulha embaixo das cobertas, colocando a cabeça para fora com um sorriso sapeca.
Eu me aproximo, arrumo as cobertas sobre ele e o deixo confortável, como minha mãe fazia. Noto que ao lado da cama está sentado o coelho azul, o que pegamos no parque de diversões.
— Você dorme com o coelho?
— Sim. O nome dele é Samson. — Ele pega o coelho e se senta na cama. Olha-o com um beicinho e o coloca nas minhas mãos. — Fica com ele. Leva com você.
— Por quê? — Eu olho para a pelúcia com uma orelha levantada e a outra caída.
— Para você não se esquecer de mim.
Fico sem fala, com a língua pesada dentro da garganta. Penso em dizer algo, mas nada sai. Estou aterrada, devia estar acostumada a capacidade desse garoto mexer comigo.
— Boa noite, Nic.
Deixo um beijo no topo de sua cabeça e mais uma vez o aninho debaixo das cobertas.
Saio do quarto e caminho até o de Jungkook, um pouco desorientada, mas consigo. Ao abrir a porta, vejo-o de costas para cabeceira da cama, relaxado.
— Conseguiu colocá-lo para dormir? — Ele dá um sorriso pequeno.
Recolho-me na cama balançando a cabeça positivamente, monto em seus quadris e me aconchego, encontrando meu lugar favorito no mundo. Ele me acaricia o rosto e desliza a mão até meu pescoço, fazendo círculos com o polegar suavemente.
Meus lábios ficam encostados em seu pescoço, apenas sentindo a textura de sua pele, o frescor do seu cheiro me confortando.
— Você me tem. — Seus dedos entram nos meus cabelos, afagando. — Sabe disso, não sabe?
— Sei. — Eu levanto a cabeça para olhá-lo. — Gosto como seu coração transborda por mim.
Ele sorri.
— Só para você, Lalisa. — Ele cola a boca na minha, reforçando a minha afirmação. — Só para você.
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META: 80 votos
Isso mesmo, meus queridos.
Estamos nos aproximando do fim de S.P. Mais quatro capítulos para o final, na realidade.
E como eu adoro vocês — é verdade — vou deixar uma meta de votos em cada capítulo. Basicamente, a cada meta alcançada, um capítulo é liberado mais rapidamente.
Quanto mais uma meta demora para ser alcançada, mais demorada será a postagem de um novo capítulo.
Essa primeira meta é a média que eu recebo em todos os capítulos, então está bem fácil, mas prometo complicar ;)
Por hoje é só.
Beijinhos da Megan
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