
➤ Chapter Forty
Acordo e me vejo aninhada em Jungkook. Seus braços continuam presos a minha cintura e seu peitoral nu grudado as minhas contas. Fico quieta, apenas sentindo sua respiração tranquila na base do meu pescoço.
Lembro dos eventos da noite passada, e no mesmo instante quero parar de pensar. Não quero mais me aprofundar naquele assunto, e não acho que seja necessário. Tudo que preciso fazer é ficar ao lado de Jungkook, ouvi-lo e abraçá-lo quando ele precisar. Seu transtorno foi suficiente para me afetar também, e farei o possível para evitar que isso se repita.
Sou abraçada por seus braços com uma força inconsciente e sorrio. Aconchego-me contra ele, confortável por estar envolvida por seu calor.
Então ouço um barulho vindo da outra extremidade do quarto, e quando abro os olhos para ver o que é, vejo Nic sentado na poltrona ao lado do closet, se distraindo com dois bonecos de super heróis. Fico surpresa, mas tento fazer silêncio quando começo a cutucar Jungkook por debaixo das cobertas.
Meu Deus, ainda estamos nus!
— Não se mexa tanto, Lisa. Eu mal acordei. — Sua voz está extremamente rouca e sonolenta, mas há um sorriso sacana crescendo em seus lábios.
Sopro em descrença, corando quando sinto sua ereção se acomodando entre minhas nádegas. Cutuco-o mais uma vez e limpo a garganta.
— Jungkook, acho que você deveria acordar. — Murmuro, beslicando seu mamilo quando ele não me responde. — Agora.
— Meu Deus, mulher! Isso doeu... — Seus braços me soltam imediatamente e a cama se afunda ao meu lado quando ele se senta. Sua fala é cortada por um silêncio pouco duradouro. — O que você está fazendo aqui a essa hora, Nic? — Percebo que pelo tom que usa, Jungkook também está surpreso.
Eu me mexo preguiçosamente debaixo dos lençóis, levantando o rosto o suficiente para ver Nic, mas ainda assim manter meu corpo coberto.
— Você disse que hoje faríamos algo divertido. — O garoto fala, soltando os bonecos e olhando para o pai com exigência.
Jungkook ainda está grogue de sono, e por vários segundos não diz nada. Depois de apertar os olhos na tentativa de despertar e falar com clareza, suspira:
— Ainda está muito cedo, Nic. Vamos fazer assim, porque você não nos espera no seu quarto até Lisa e eu nos vestirmos? Então podemos começar o dia e fazer algo divertido.
— Tudo bem.
Nic nem mesmo contesta a ideia do pai, apenas pega seus brinquedos e sai eufórico do quarto. Olho para Jungkook sem entender, mas ele apenas consegue sorrir minimamente para mim, se inclinando e beijando meus lábios suavemente.
— Bom dia.
— Bom dia. Pensei que fosse trabalhar hoje. — Eu falo, quase sendo distraída por sua glória nua quando ele se levanta — quase mesmo.
— Bem, eu ia.
Caminhando despreocupadamente até o closet, Jungkook exibe seu delicioso traseiro bronzeado. Ele pega uma box e veste, voltando-se para mim e deixando as mãos sobre os quadris estreitos.
— Mas decidi que vou aproveitar o dia ao lado da minha mulher e do meu filho. Nam vai cuidar de tudo enquanto eu estiver fora. — Ele se aproxima e para ao meu lado, erguendo meu queixo com o indicador. — Hoje sou todo seu.
Não consigo deixar de sorrir. Levanto-me no colchão até ter nossos rostos se encontrando na mesma altura e encosto meus lábios nos seus, delirantemente feliz.
...
— Estamos chegando? — Nic pergunta pela décima vez em um intervalo de cinco minutos, ansioso e preso ao banco pelo cinto de segurança.
O clima está ameno esta manhã, e apesar de ser um dia altamente propício para engarrafamentos, o trânsito está tranquilo e pouco barulhento. Quando paramos no sinal vermelho para que alguns pedestres passem, Jungkook se vira para o banco traseiro.
— Quase lá, garotão.
Olho para Nic pelo retrovisor e o vejo sorrindo. Um suspiro deixa meus lábios e eu me pergunto mentalmente se um dia o garoto gostará de mim. Hoje terei uma nova oportunidade de conquistá-lo, então espero não falhar.
— Tudo bem?
A voz de Jungkook soa como um despertador para os meus pensamentos, me fazendo dar um sorriso sem graça. Sua mão livre segura a minha, transmitindo segurança e encorajamento. É como se ele soubesse o que se passa pela minha cabeça.
Depois de mais alguns minutos de viagem, passamos por uma rotatória e chegamos a um portão de segurança, mas já é bem óbvio o que nos espera do outro lado.
— Nós vamos para o parque? — A fala de Nic alterna entre um gritinho de entusiasmo e surpresa.
Jungkook sorri em resposta e mostra os ingressos para Nic antes de abaixar o vidro do carro, entregando-os para mulher dos tickets e fazendo os portões se abrirem automaticamente.
— Eu prometi diversão, não foi?
Diminuindo a velocidade, Jungkook finalmente para o carro. Nic não nos espera e imediatamente pula para fora, por isso temos que ser rápidos para acompanhá-lo. Segundos depois meu namorado se aproxima, trazendo o filho pela mão enquanto o leva para longe dos carros em movimento.
— Você é um pai bem controlado. — Estou cruzando os braços e com um sorriso irônico nos lábios, vendo as sobrancelhas de Jungkook arquearem profundamente.
— Sarcasmo não combina com você, Lisa.
— Não? Eu acho que combina.
O canto do seu lábio inferior inclina-se levemente para cima, e sei que ele está querendo sorrir, mas se contém. Sua outra mão segura a minha e me puxa para perto, mas quando acho que vai me beijar, Nic exclama:
— Papai, posso ir nos brinquedos radicais também? — O garoto dá pulinhos, sacudindo a mão do pai.
— É...uh... — Jungkook murmura, parecendo não saber o que responder, entre a alternativa de ser racional e dizer não ou dizer sim para agradar o filho.
— Que tal fuçarmos um pouco antes? — Eu sugiro, recebendo olhares de interrogativos.
— Fuçar? — Os dois falam ao mesmo tempo, e por isso tenho que segurar a risada, porque é adorável.
— Sim, fuçar. — Repito, captando uma breve expressão de divertimento no rosto de Jungkook. — Como explorar, investigar...
Meu homem sorri para mim, fascinado.
— Sim! Vamos fuçar! — Nic se agita e nos puxa em direção ao parque, fazendo Jungkook rir comigo.
...
Eu deveria saber que uma criança em um parque de diversões é como uma mulher em uma loja de sapatos — incansável.
Meus pés já estão começando a doer de tanto andar, e nem mesmo Jungkook com todo seu porte físico parece dar conta do entusiasmo de uma criança de seis anos.
— Vamos de novo! — Nic se anima outra vez ao sairmos de um tipo gira-gira ambulante.
— De novo? — Jungkook sopra, parecendo cansado. Coitadinho. — Você não está nenhum pouquinho cansado?
— Não, papai. Ainda temos muito para brincar!
Subitamente tenho uma ideia, colocando as mãos na cintura antes de tomar fôlego para falar.
— Ei, que tal fazermos um lanche e depois voltarmos para brincar mais? — Quando Nic me olha, tenho a certeza de que vai recusar, mas acrescento: — O que acha hambúrgueres e sorvete?
É o que basta. Oferecer fast food a uma criança pode ser considerado um tratado de paz — pelo menos momentâneo. Posso ver até mesmo as pupilas de Nic dilatarem quando ele ouve as palavras saindo da minha boca. Ele olha para o pai, como se estivesse se preparando para o modo implorar.
— Papai...
— Você não acha melhor comermos algo mais saudável? Essas comidas processadas...
— Acho que uma vez ou outra não faz tanta diferença. — Argumento, tentando soar convincente, e Nic se apega ao que eu digo.
— É, papai. Uma vez ou outra não faz tanta diferença.
Jungkook respira profundamente, sabendo que já perdeu essa batalha. Seus ombros mantém a postura e seus braços permanecem cruzados enquanto ele nos observa.
— Tudo bem, tudo bem. Vamos comer hambúrgueres e tomar sorvete.
Nic comemora batendo palmas e sorrindo antes de sair correndo na frente, na direção de um dos restaurante do parque. Jungkook olha para mim, numa mistura de repreensão e divertimento, me agarrando em seguida. Dou um gritinho quando sou colocada contra seu corpo e beijada com intensidade.
— Mulher, que saudades. — Seus lábios deslizam contra os meus com facilidade, e eu não me importaria se não começasse a notar que algumas pessoas estão nos encarando. — Hm, eu gosto do seu sabor. É como morangos.
— Pensei que o seu país fosse do tipo conservador. — Zombo, indicando para que ele olhe em volta e veja a plateia que nos assiste como se fôssemos um espetáculo de cena adultas.
— E é. — Ele concorda, mas não faz a menção de afastar suas mãos de mim. — A questão é: vou fazer isso onde e quando eu quiser. Mudarei de país se for preciso. Você me deixa louco, anjo.
— Você se enlouquece sozinho. — Dou risada, tentando me afastar, mas ele se nega e me segura com mais força.
— Não fuja de mim. — Sua expressão é séria, mas continuo sorrindo.
— Acho que devemos ir atrás de Nic. Um pai responsável deveria manter as coisas controladas. — Não consigo evitar a risadinha presa na garganta.
— Lisa. — Ele praticamente rosna, me olhando feio. — Controle-se você, anjinho. Venha.
Ele segura minha mão e me leva, balbuciando algo sobre uma mulher que o deixa maluco.
...
Nic está se lambuzando com uma casquinha de chocolate depois de terminar de comer seu hambúrguer. Jungkook mal tocou na comida, é um fresco saudável nato.
Ainda não encontrei uma forma de como iniciar uma conversa com Nic, e parecendo entender isso, meu namorado faz a última coisa que eu esperava que fizesse.
— Preciso ir ao banheiro.
Ele se levanta, me deixando sozinho com seu filho. Nic não se importa com minha presença, continua dando atenção a sua casquinha. Fico imóvel por um tempo, pensando se devo ficar quieta ou não.
— Você está se divertindo, Nic?
Faço a primeira pergunta que me vem à cabeça, mas apenas recebo um menear positivo como resposta, então fico sem saber o que dizer outra vez. Céus, não consigo manter uma conversa com uma criança de seis anos. Chega a ser deprimente.
— O que você mais gostou de fazer?
O garotinho fica pensativo, ainda sem olhar para mim, mas responde.
— Eu gostei do passeio do carrinho de trilhos no túnel. Queria ir na montanha-russa, mas o meu papai não vai deixar.
— Então você gosta de adrenalina?
Nic me olha pela primeira vez, mas parece confuso.
— O que é adrenalina?
— É quando você vai fazer algo muito emocionante e sente aquele frio na barriga. Você precisa ter muita coragem para lidar com a adrenalina.
— Eu sou corajoso! — Nic diz, me olhando decididamente com seus olhos escuros, mas tenho que lutar muito para segurar o riso quando vejo que todo espaço de seu queixo e bochechas tem marcas de chocolate.
— Sim, claro que é. — Disfarço minha risada com um sorriso. — Você se parece com o seu papai.
— Você acha? — Ele fala, tentando esconder a alegria e o orgulho ao ser comparado a Jungkook.
— Sim, mas acho que você é mais corajoso. Não conta pra ele que eu te disse isso... — Cubro a boca, sussurrando: — mas o seu pai tem secretamente medo de montanha-russas. Por isso ele não quer ir.
Nic abre os lábios em "O" e levanta as sobrancelhas, mas então começa a rir baixinho.
— Papai tem medo de montanha-russas?
— Ele tem horror! Pobrezinho. Mas esse é um segredo nosso, tudo bem? Se ele ficar sabendo que você descobriu o medo dele, ele pode ficar triste.
— Ok, vou guardar segredo. — Ele coloca o indicador na boca em sinal de silêncio, ainda dando risadinhas.
— Do que vocês estão rindo? — Jungkook chega por trás de surpresa, fazendo Nic e eu cessarmos as risadas no mesmo momento. — Vocês parecem estar aprontando alguma coisa. — Seu tom é desconfiado.
— Não é nada, apenas perguntei a Nic se ele está gostando do passeio.
— Você está, garotão? — Jungkook fala, passando a palma da mão na cabeça do filho, que confirma sorrindo. — Vamos nos limpar para podermos brincar mais, então?
— Vamos! — Nic levanta as mãozinhas sujas de chocolate para cima, animado.
...
É fim de tarde. O sol já está se pondo e clima passa a esfriar. Nic já está cansadinho, andando na mesma velocidade que seu pai e eu.
— Acho que fomos em quase todos os brinquedos. — Jungkook fala, disperso.
— Menos na montanha russa. — Nic olha para mim, dando uma risadinha, que é retribuída por outra e um gesto de silêncio.
Próxima a saída do parque, um tenda de tiro ao alvo com prêmios nos chama a atenção, e Nic imediatamente começa a puxar a manga da jaqueta que o pai usa.
— Você quer, Nic? — Jungkook fala, vendo o menino assentir freneticamente enquanto olha para os prêmios. — Qual você quer?
— O coelho azul. O grande.
O moço da tenda fala alguma coisa, e Jungkook em seguida pega algumas fichas restantes no bolso da jaqueta.
— São seis tentativas. Preciso acertar o ponto do centro. — Ele fala, pegando o arco e seis flechas.
Ele se posiciona, arrumando a posição do arco e da flecha, apertando a mandíbula e os olhos em concentração, mirando no alvo. Eu me aproximo, sussurrando em seu ouvido com inocência:
— Você parece sexy.
Jungkook solta a flecha, que acerta uma pontuação boa, mas baixa comparada a que precisamos.
— Vamos lá, você pode fazer melhor.
— Lisa. — O ruído que sai de sua garganta se assemelha a um rosnado, me fazendo rir.
Jungkook tenta outra vez, mas a pontuação é ainda mais baixa. Balanço a cabeça, fingindo decepção.
— Jungkook, você é péssimo.
— É, papai, você é péssimo. — Nic começa a rir.
— Sou bom em outras coisas. — Jungkook me olha de esguelha antes de puxar mais uma flecha e posicioná-la no arco.
No entanto, dessa vez a flecha nem mesmo acerta o alvo.
— Arco e flecha com certeza não é uma delas.
Nic continua a rir, e cansado de ser humilhado, Jungkook estende o arco para mim.
— Você deveria tentar.
Aceito o desafio, pegando o arco e uma flecha. Tenho apenas três tentativas para conseguir esse coelho gigante azul.
Na primeira flechada ainda estou pegando jeito e por pouco não acerto o alvo central, fazendo todos os homens, inclusive o da tenda, vibrarem.
— Oh, foi por pouco. — Jungkook ofega, com as mãos nos cabelos.
Tento pela segunda vez, com mais concentração e tentando não fazer minhas mãos e braços tremerem. Aperto os olhos e foco no alvo, soltando a flecha. Acerto.
— Até que o acampamento de verão serviu para alguma coisa. — Constato com um sorriso.
Nic começa a pular com entusiasmo quando eu peço ao dono da tenda o coelho gigante azul. Ele me entrega, sorrindo com deslumbramento e simpatia, mas Jungkook pega a pelúcia por mim, lançando um olhar duro para o homem.
Nós caminhamos para o carro, Nic abraçado com sua nova pelúcia na frente e Jungkook e eu atrás, de mãos dadas.
— Você errou de propósito. — Eu falo depois de um longo silêncio. Jungkook olha para mim, parecendo não entender.
— O quê?
— Você. Errou o alvo de propósito.
— Não errei não.
— Errou sim. Eu te conheço. — Falo, cutucando-o com meu próprio cotovelo. — Errou para que eu acertasse o alvo.
Jungkook olha para frente com um sorriso mínimo, apontando o queixo para Nic.
— Ele gostou do presente.
Balanço a cabeça para ele.
— Você não tem jeito.
— Não mesmo. — Ele me dá aquele sorriso reservado apenas para mim. — Amo você, Lisa.
Sorrio, deixando um beijo rápido em seus lábios entreabertos.
— Eu sei.
...
Jungkook sobe as escadas segurando o corpo desacordado de Nic, que apesar disso ainda abraça o coelho azul de pelúcia. Parando no alto das escadarias, ele deixa um beijo na minha bochecha.
— Vou levá-lo para o quarto, me espere no nosso.
Vou para o quarto e me desfaço das roupas, cubro meu corpo com um roupão e me sento na cama, esperando por Jungkook. Ele sorri minimamente quando entra e me vê, passando por mim e indo direto para o banheiro. Ouço o barulho da água da banheira começar a jorrar e meu namorado se movendo no banheiro para preparar um banho de espuma. Vamos tomar banho de banheira?
Após um tempo apenas ouvindo a água jorrar e Jungkook se movendo no banheiro, ele volta para o quarto, já sem os sapatos e a roupas de cima, apenas vestindo as calças jeans. Ele me põe de pé e começa a me despir do roupão, me pegando nos braços e me carregando para o banheiro.
Seus braços me abaixam com cuidado para dentro da banheira.
— A água está boa? — Ele me pergunta com carinho, soltando-me devagar.
— Está ótima. — Respondo, vendo-o começar a desabotoar a calça.
Ele entra atrás de mim e me abraça com o corpo todo, me embalando com seu calor. Deito a cabeça em seu ombro, e ficamos nessa posição por um bom tempo, com minhas costas grudadas a seu peitoral escorregadio. Suas mãos então param em meus ombros e ele se ajeita atrás de mim, se afastando.
— Preciso limpar você antes que a água esfrie.
Em seguida, ele pega uma esponja e a mergulha dentro da água, despeja sabonete líquido e passa a fazer movimentos circulares e gentis nas minhas costas. Sua boca pousa no ponto atrás da minha orelha, beijando ali e fazendo minha pele toda se arrepiar.
Viro-me na banheira, ficando de frente para ele e fazendo a água em volta se movimentar. Minha mão molhada sobre para seu rosto recém barbado, acariciando.
— Foi um bom dia. — Falo, suave.
— Foi. — Ele concorda. — Você está cansada.
— Estou, me sinto cansada por dois. Preciso repor as energias, amanhã estarei melhor.
Minha mão desliza do seu rosto para seu peitoral, onde seu coração bate tranquilamente contra minha palma. Ele a segura ali, com firmeza, enquanto sua outra mão fica espalmada entre meu ventre e quadril.
— Sente isso, anjo? — Ele se refere ao pulsar constante de seu coração. — Por muito tempo ele não teve propósito algum. Agora, transborda de amor e felicidade quando eu vejo você. Bate de forma selvagem quando fazemos amor, e se dilacera quando brigamos. Foi feito para bater para você. Só para você.
— Eu amo você, loucamente. — Beijo-o com lentidão. — Não quero perder seu amor.
— Não vai, Lisa. Nunca. — Sua afirmação é precisa. — Agora, precisa se virar para que eu possa terminar de lavar você. Vamos. — Ele me dá um tapinha gentil na nádega.
— Estou confortável assim.
— Nós estaremos confortáveis quando estivermos na nossa cama e você nos meus braços, onde é o seu lugar. — Ele me dá um beijo inocente nos lábios e eu rio, precisando concordar. — Lembra-se da nossa última noite em Paris?
Como eu poderia esquecer?
— Foi nessa noite em que me dei conta que estava apaixonada por você. — Confesso. — Apesar de você ter me magoado muito depois.
— Nunca vou me perdoar por isso, meu anjo. — Ele fala, genuinamente arrependido. — Mas devo dizer que posso ser considerado mais inteligente que minha linda mulher.
— O quê? — Falo, ofendida e sem compreender.
— Estou sendo honesto. Veja, eu percebi que estava apaixonado por você antes daquele dia.
— Quando? — Pergunto, verdadeiramente interessada. — Quando me fodeu?
— Lalisa! — Ele me repreende.
— O quê? Foi o que aconteceu!
— Não. Não foi só isso que aconteceu. — Jungkook me beija com ternura. — Fiquei a noite toda olhando você dormir, pensando a razão de demorado tanto tempo. Você costumava fugir de mim, e quando tive você, me senti o homem mais sortudo da porra desse mundo.
Sorrindo, ele passa o polegar por meu lábio inferior.
— Quando é sobre você, eu quero tudo, Lisa. Não quero perder nada.
Não perco tempo. Meus lábios se derretem sobre os seus num beijo intenso e extraordinário. Perfeito. E é tudo o que eu preciso.
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Olá, queridos!
Tomando fôlego...capítulo grande, né?
Espero que tenham gostado!
Beijinhos da Megan𓂃
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