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➤ Chapter Five


— Senhoritas. — Sua voz pinica minha pele e me deixa tensa.

Rose, do outro lado da mesa, me olha e depois olha para cima, provavelmente para o rosto do Sr. Jeon e fica toda sorridente. Quero socá-la.

— Oi! — Minha amiga o cumprimenta charmosa enquanto arruma os cabelos e leva a taça quase vazia aos lábios.

— Senhorita Manoban? — Ele diz e eu aceno com a minha colher para registrar sua presença. Ouço uma risadinha.

"Diga alguma coisa!" Rose parece querer dizer do outro lado da mesa.

Pelo canto olho vejo-o se inclinar ao meu lado e Rose quase se engasga com o resto do vinho. A respiração quente do Sr. Jeon bate em minha bochecha. Meu rosto esquenta e eu nem consigo engolir em seco.

Ótimo! Ele agora me tornou numa inútil.

— Sou Jeon Jungkook, um prazer. — A mão do Sr. Jeon atravessa a mesa na direção de Rose, que aperta a mesma prontamente.

— Sim, eu sei. Sou Roseanne. Trabalho na Luxen, todos lá falam de você.

— Falam, é? — Ele diz calmo.
— Pergunto-me se a Senhorita Manoban também fala de mim.

Paro de respirar e olho para Rose. Ela parece bem calma para alguém que está diante da morte.

— Uma coisinha ou outra. — Minha amiga responde casualmente. Tento mover as pernas para chutá-la por debaixo da mesa, mas não consigo fazer isso com ele ao meu lado e não ser discreta, então desisto.

— Uma coisinha ou outra. — Ele repete, visivelmente satisfeito com a resposta. Os nós dos meus dedos estão ficando brancos de tanto que aperto o tecido da minha própria saia.

— Foi muito bom revê-lo, Sr. Jeon. Adeus.

Volto meus olhos para ele e sou arrebatada imediatamente por seus olhos escuros e sensuais fixados nos meus. Vejo sua respiração falhar e tento não umidecer os lábios quando ele morde o seu inferior sem perceber.

Isso é loucura.

— Lalisa? Que surpresa! — A voz do Sr. Park tira a atenção do Sr. Jeon, que balança a cabeça devagar antes de se inclinar e ficar de pé novamente.

— Olá, Sr. Park.

Ele me olha feio, mas depois dá um sorriso divertido e polido.

— Vamos lá, você está fazendo eu me sentir velho de novo. Jimin, ok? — Ele diz sorrindo antes de correr os olhos pela mesa e parar na minha amiga do outro lado.

Ela está corando? Ou isso é só o efeito do álcool?

— Senhorita. — É a vez dele levantar a mão para cumprimentar Rose, que dessa vez demora um pouco mais para aceitar. — Park Jimin, ao seu dispor. — Ele brinca e minha amiga relaxa imediatamente, soltando uma risadinha.

— Roseanne.

— Encantado. — Então beija a mão dela antes de soltá-la. Minha amiga é só sorrisos.

Não era ela que estava dizendo agora a pouco o quanto sentia pena da garota nova do seu setor por cair no papo de um galinha? Qual é! Românticos deixaram de existir a muito tempo!

— Não vamos mais atrapalhar o jantar de vocês. Vamos, Jungkook.

Jimin puxa um Sr. Jeon de rosto impassível para longe de nós duas. Meus ombros caem imediatamente e eu levo a mão até a nuca, estou suando!

— Você não me disse que o primo dele também era um grande gostosão. — Rose diz se abanando de leve com um sorriso interesseiro nos lábios. — Isso foi quente.

— Oh, sim. — Reclamo. — Achei que você ia se jogar em cima da mesa e fazer um showzinho para o Sr. Park e o resto do restaurante.

Rose lança um guardanapo em mim, acertando meu rosto.

— Estou falando de você, sua vaca. Acredito que era mais possível o Sr. Jeon pular em cima de você. Não quero fazer você desistir da viagem, mas é tão óbvio! Não teria ficado mais claro se ele tivesse te jogado em cima dessa mesa e...

— Eu entendi, Senhorita Park. Agora vamos mudar de assunto, por favor.

Ela dá de ombros.

— Tudo bem, só não olha pro lado então, porque ele está olhando pra você.

Balanço a cabeça e olho para o meu prato pela metade. O garçom volta para encher nossas taças e eu bebo a minha com pressa outra vez, tentando molhar minha boca e lábios secos.

— Vai devagar, amiga. — Rose zomba e eu sinto minha garganta formigar com o vinho doce.

Meus olhos são atraídos para os seus do outro lado do restaurante, seu rosto continua impassível e ele não parece notar a garçonete ao seu lado, que sorri tanto pra ele quanto para o Sr. Park enquanto anota seus pedidos. Está concentrado em mim.

Sinto como se meu corpo estivesse envolvido por chamas, mas que só ele pudesse vê-las.

...

— Vou tomar um ar, você resolve isso, né? — Deixo minha parte da conta com Rose e ela concorda, sabe que eu passei metade do jantar mal conseguindo respirar por saber que ele estava olhando para mim.

— Vai, te encontro lá fora. — Avisa pegando a bolsa e chamando o garçom para trazer a conta. Levanto-me e coloco a alça da bolsa sobre o ombro, saindo e descendo pelas escadarias do restaurante até dar de cara com a calçada movimentada de Nova York.

Continuo tensa dos pés a cabeça e ando até a outra calçada do restaurante para ficar debaixo de uma árvore, abro a minha bolsa para tirar isqueiro e coloco um cigarro na boca, cobrindo com a mão para tentar acendê-lo.

Não sou uma fumante viciada, normalmente faço isso pra pensar quando não consigo encontrar soluções para um problema. Comecei a fazer isso no último ano da faculdade, se tornou um hábito fumar quando me sentia nervosa ou incerta sobre meu futuro. Ainda assim não me orgulho disso.

— Nunca te contaram ou te deram uma aula sobre o que o cigarro pode fazer com a sua saúde, Senhorita Manoban?

O cigarro quase caiu da minha boca quando pulei de susto. Olhei para trás, encontrando o Sr. Jeon parado a menos de dois metros com as mãos nos bolsos do casaco, dessa vez seu olhar não desceu pelo meu corpo, mas se manteve fixado na altura dos meus olhos.

— Eu...não... — Por que estava tentando me explicar? Não devo satisfações a ele fora do ambiente de trabalho. — Isso é algo pessoal, Sr. Jeon, e fique despreocupado, sei no que estou me metendo.

Disse orgulhosa por toda aquela coragem, mas logo murxei ao ver a expressão desgostosa do Sr. Jeon.

— Eu acho que você não faz ideia de onde está se metendo. — Respondeu frio dando um passo na minha direção, mas dessa vez não recuo. — A cada cigarro, a cada tragada, você perde mais um valioso ano de vida. Então não me diga que sabe o que está fazendo, ninguém quer morrer lentamente.

Não tentei responder, ele estava certo no final das contas. Ainda assim minha vida e escolhas não dizem em respeito a ele.

— Recebeu minhas flores e o cartão? — Perguntou dessa vez em um tom mais calmo.

— Como sabe onde eu moro? — Perguntei com uma mistura de irritação e curisidade, ele me deu um meio sorriso.

— Eu sei de tudo. — Deu outro passo em minha direção. — Então, o que me diz?

Cruzei os braços e dei as costas.

— Não sei, não confio em você. — A verdade saiu da minha boca tão rapidamente que não tive tempo de evitar. Quis me dar um tapa, mas precisei me segurar, do contrário ele me acharia louca.

Um suspiro exausto escapou atrás de mim.

— Eu sinto muito, Senhorita Manoban. — Não conseguia ver seu rosto, mas seu tom demonstrava que ele estava realmente arrependido. — Por favor, só quero reparar meu erro.

As palavras que ele usará foram quase as mesmas que eu usei quando derrubei chocolate em sua camisa na noite em que nos conhecemos. Naquela noite me senti realmente irritada pelo modo como lidou comigo, sendo um tanto rude e arrogante, mesmo que no final — quase que por obrigação — ele tivesse aceitado meu número.

Senti que aquela noite era a minha vez de virar o jogo.

— Reparar o pouco de confiança que eu tinha na sua pessoa, você quer dizer. — Mordo os lábios contendo um sorriso quando ele fica em silêncio.

Sinto minhas costas queimarem, como se ele estivesse muito perto, mas logo minha pele volta a esfriar e parte do meu sorriso morre.

— Apenas...pense sobre a minha proposta. É tudo que eu peço.

— Eu vou pensar. — Viro-me para ele novamente, o encontrando mais tenso e próximo que antes. — Não sei se vou pensar com carinho, mas vou pensar.

Ele balançou a cabeça, agradecendo.

— Obrigado, Senhorita Manoban.

Estendeu a mão para me cumprimetar e receosa aceitei, sentindo uma corrente eletrizante passando por minha pele até a ponta de meus dedos ao nossas mãos se encontrarem. Ele a apertou, não a ponto de me machucar, mas o suficiente para que me fizesse conter um ofego por seu calor.

— Boa noite, Senhorita Manoban. — Deixou um breve beijo nas costas da minha mão antes de soltá-la e voltar para dentro do restaurante. Rose, que descia as escadarias, o cumprimentou com um sorriso e um gesto leve com a cabeça, e então me viu e pareceu entender exatamente o que havia acabado de acontecer.

Eu havia acabado de dar uma chance ao Sr. Jeon.

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