Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

CAPÍTULO 6 - CONEXÕES INESPERADAS

No dia seguinte, acordei sentindo-me eventualmente disposta, no entanto, bastante nervosa com a ideia de que vou pela primeira vez conhecer pessoalmente Alex Hart. Essa emoção é estranha, e me pergunto se a quimioterapia não está afetando minha sanidade mental, mas acredito que não, afinal, o medo ainda persiste.

Tenho dúvidas sobre minha vestimenta, não sei se devo vestir roupas normais ou com várias camadas de superproteção, afinal, minha mãe tem alguns coletes que podem me ajudar. Mas não quero que pensem que estou superpreocupada; tenho que fingir indiferença, afinal, não quero atiçar sua mente assassina contra mim.

Após alguns minutos de pensamento, vesti um conjunto de moletom preto e um par de tênis All-Star vermelhos. No entanto, parei no meio dos degraus da escada e pensei: será que o vermelho atrai um assassino? Assustada, arregalei os olhos e "corri" - na verdade, caminhei - até meu quarto e troquei os tênis vermelhos por um par de tênis brancos, agora um símbolo de paz.

Com o coração na boca e o barulho constante da bolsa de oxigênio levando ar aos tubos ligados ao meu nariz, atravessei o hall e vi minha mãe tomando café enquanto trabalhava em seu laptop.

- Bom dia, mãe.

- Bom dia, querida.

- Está pronta para tomar café?

Fiz uma careta, indicando que não, enquanto ela cerrava os olhos com a mesma implicância de sempre.

- Tudo bem, Amy. Se não quer comer, não vou te forçar, mas por favor, pelo menos almoce hoje.

- Está bem, mãe. Farei um esforço, não se preocupe.

- Ah, espero que sim. Só não tente me enrolar, ok? Conheço essa sua teimosia.

- Já te disse, mãe, vou tentar, mas se minhas feridas estiverem doendo, eu não comerei.

- Amy, você sabe que, se os médicos descobrirem que você não está comendo, vão querer te alimentar pela veia, e você quer isso?

Suspirei, considerando suas palavras.

- Não, mãe... vou comer, não se preocupe.

- Certo. Agora me sinto melhor em saber.

- Me dê um beijo de despedida. Vou para a empresa agora.

Minha mãe se aproximou e me deu um beijo de despedida na testa, expressando preocupação em seus olhos. Seus lábios roçaram levemente na minha pele, um gesto de carinho que sempre me confortava.

- Cuide-se, Amy. Ligue para mim se precisar de alguma coisa.

- Vou ficar bem, mãe. - Sorri.

Ela assentiu, embora a preocupação ainda estivesse presente em seu olhar. Minha mãe sempre foi minha maior apoiadora durante esse período difícil da minha vida, e eu não sabia o que faria sem ela.

Até que me lembrei da minha missão que eu teria que realizar daqui a algumas horas, e com astúcia, eu sabia que deveria lhe dizer alguma desculpa para enfim conseguia realizar as minhas tarefas sem revelar o nosso contrato. Como também a Rosa estaria lá, o que consequentemente dificultaria a minha saída sem que ela percebesse.

Então, contive os seus passos, e disse:

- Ah, mãe, antes que a senhora vá, tenho algo a te dizer. - Afirmei. - Pode parecer estranho ou repentino, mas eu consegui arrumar um estágio de meio período com o doutor Simon.

- Estágio? Você está falando sério, querida? Estou surpresa de que você se interesse por medicina.

- Acho que me interesso bastante...

- É, mas isso não será nada que possa atrapalhar a sua saúde, certo? - Perguntou ela.

- Não, não se preocupe, além disso, o doutor Simon é um médico.

- Acho que você tem razão, acho que devo te tirar um descanso. Então faça o que você achar melhor, mas por favor juízo, saúde não é brincadeira.

Eu sorri concordando.

- E quando você vai começar?

- Hoje mesmo, às 9h.

- Nossa, tão rápido! Você quer que eu te leve para o hospital?

- Não precisa! O doutor Simon vai me levar.

- Ah! Está bem. Mas me diga por curiosidade, o que você irá aprender lá?

Agarrei por um momento sem saber o que dizer, umas das piores coisas da minha mãe era que ela é uma ótima interrogadora. Eu abri a boca para dizer alguma coisa improvisada e rapidamente saiu:

- Bem, mãe, eu não sei o que realmente iremos fazer, mas ele me disse que ensinará alguns estudos sobre as células cancerígenas, aplicação de vacina e essas coisas.

- Ah que legal, filha! É bom, que assim você pode entender ainda mais sobre a sua doença.

- Sim, mãe. - Sorri.

- Então, está tudo certo. Hoje chegarei tarde, então leve a chave com você, aproveitarei para revisar toda a papelada do serviço.

- Faça isso mesmo. Afinal, não estarei em casa por um bom tempo.

- Compreensível. Mas você já tem hora de retornar?

- Não. O doutor Simon não entrou em detalhe sobre isso, mas acredito que não seja tarde.

- Tudo bem. - Disse ela.

- Mas querida, apenas tome cuidado com aquele garoto, Alex...

- O doutor Simon, parece ser um homem responsável, mas não sei se o Alex estará presente. Então, por favor, fique ao máximo longe dele. - Ela pediu, com um ar de preocupação.

- Pode deixar, mãe... não se preocupe.

Enquanto ela saía de casa e eu me preparava para partir, peguei minha bolsa, que continha meu tubo de oxigênio, medicamentos e outras coisas essenciais. Coloquei-a com cuidado sobre meu ombro e respirei fundo para acalmar os nervos que dançavam no meu estômago.

Abri a porta da frente, pronta para encarar minha realidade e, principalmente, a ideia de conhecer Alex pela primeira vez. Meu coração estava acelerado, e essa reflexão sobre minha decisão pairava sobre mim. Esse momento me deu a oportunidade de pensar mais profundamente sobre minha escolha de me aproximar de Alex. Era a minha chance de obter um transplante de pulmão que poderia salvar minha vida, mas também representava um mergulho no mundo da incerteza e dos riscos.

Eu tinha preocupações sobre como seria viver na mesma casa que um assassino, mesmo que ele estivesse sendo monitorado por uma pulseira eletrônica. Não podia ignorar a sensação assustadora que senti quando o vi no hospital. Ele me intimidou, e a sombra do que ele fizera pairava sobre mim.

No entanto, estava cansada de viver com a incerteza de quantos dias me restavam. Essa oportunidade poderia ser minha única chance de um futuro saudável. O Dr. Simon havia prometido um transplante, e ao assinar o contrato, ele estava comprometido em cumprir a sua promessa.

Eu não sabia como seria conviver com Alex, mas tinha que tentar. Só esperava que ele não representasse uma ameaça real para minha vida. Saber que ele apreciava momentos de leitura era um pequeno consolo, pelo menos eu sabia o que o ocupava. Ainda assim, permaneceria de olhos bem abertos para qualquer atitude suspeita da parte dele.

Caminhei com minha bolsa de oxigênio nos braços até a casa dos Hart, e tive a sorte de que a rua estava vazia, facilitando minha passagem despercebida. Coloquei os pés no gramado seco do jardim e, em seguida, na madeira envelhecida da varanda da casa. Respirei fundo e bati na porta.

No entanto, depois de três batidas na porta de madeira envelhecida, a casa continuou imersa em um silêncio desconcertante. Decidi, então, tocar a campainha, mas mesmo assim, não obtive resposta alguma. O silêncio na casa era tão opressor que permitia ouvir o vento sussurrar nas árvores e acariciar as flores do jardim. Tentei tocá-la mais uma vez, porém, nenhum sinal de vida veio da porta à minha frente. Diante dessa situação, resolvi explorar a casa na esperança de encontrar alguém. Caminhei em círculos pelo exterior da casa, até que me deparei com uma janela.

Ao olhar para o interior, deparei-me com uma grande sala de estar, contendo apenas um sofá solitário e uma TV.
Parecia que o Dr. Simon não estava presente. A pergunta que ecoava em minha mente era se ele realmente me deixaria sozinha com aquele indivíduo.

Enquanto eu tentava, com afinco, enxergar mais detalhes, algo tocou meu ombro inesperadamente, fazendo-me dar um salto assustado para trás! Com minhas bochechas vermelhas de vergonha, virei meu rosto lentamente para encarar a pessoa que me surpreendeu.

- A-Alex! - Eu disse, completamente surpresa, com o tom da voz trêmulo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro