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Capítulo 8 : Bem Me Quer

- Saara? O que você está fazendo aqui?

Em um ato tenso, me virei para ele, e logo estive a frente de Aiden, ele estava com o seu cabelo cacheado como costume, uma roupa chamativa e, em simultâneo, um elegante sapato verde de pele de cobra.

Seus brincos estavam presos em suas orelhas, seus cordões estavam presos em seu pescoço, seu olhar estava frio e gelado, sem transpassar nenhuma emoção ou reação ao me ver.

O que me preocupou... Afinal, ele tem transtorno de personalidade, e isso pode ser uma condição o quão complicada de lidar.

- Aiden...

- Quando você chegou? Quer dizer, onde você estava? Eu não te vi sair hoje cedo.

Ele não me respondeu, apenas me encarou, e logo em seguida, o quadro.

- Sinto muito, eu não queria mexer em suas coisas, me desculpe. - Afirmei.

O que fez Aiden, levantar as sobrancelhas.

- O que você está fazendo aqui? Eu te perguntei isso.

- E não para você se desculpar.

- É verdade... Me desculpe.

Ele, no mesmo instante, me encarou, condenando-me com apenas um olhar, pensando: "Você acabou de fazer isso de novo"

- Vou ignorar o que você acabou de dizer novamente. - Falou ele.

- Me diga, o que você está fazendo aqui?

- Bem, eu estava esperando por você no saguão, até que vi essa porta, eu a achei interessante por um minuto e resolvi me aproximar, e então, entrei.

- E vi isso. - Afirmei, mostrando-lhe o quadro com apenas a direção dos meus olhos.

- Esse quadro... O que ele significa?

- Muitas coisas...

- Tipo o quê?

- Coisas que não se dirigem a você. - Exclamou rispidamente.

Fiquei por um tempo em silêncio, irritada com sua resposta, afinal não era a primeira vez que ele fazia isso.

Me cortava, fingindo ser misterioso e indiferente... Sendo que, na verdade, diz que me ama...

É difícil, porque sei, que isso é uma sequela devido o seu transtorno de personalidade, mas, não tem como eu não ficar triste quando ele age assim comigo, eu tenho sentimentos...

E esse mesmo sentimento, sente dúvida todas às vezes que ele se declara e confessa seu "Amor" por mim.

Portanto, essa incerteza é apavorante.

E pergunto-me, será que ele está sendo sincero?

- Me desculpe... E eu não queria ter sido grosso com você.

Aiden, por que você tem que ser tão bipolar assim?

Desse jeito, confunde ainda mais a minha mente.

- E que, na verdade, é uma situação complicada...

- Você poderia me dizer qual é?

- Prefiro não dizer.

- Mas por quê? Você tem medo?

- Não é medo.

- Então o que é? É só você me dizer, eu não vou te julgar por causa disso. - Disse, enquanto ele surpreendentemente se assentava no chão, de frente para mim.

- Acho melhor não.

Fechei a expressão em meu rosto, talvez chateada, mas relevei mais uma vez, e respirei fundo, preparada para confrontá-lo a respeito da nossa conversa de ontem, no entanto, ele me interrompeu.

- Mas, posso de mostrar algo único e só meu.

- Você quer ver?

- Sim... Me mostre.

- Eu irei. - Sorriu fechado, levantando-se e seguindo até um armário ao canto da sala.

E no exato momento, eu vi um lindo retrato de uma mulher de pele clara e cabelo cumprido sendo retirado daquele lugar.

- Esse retrato... Quem é esta pessoa? - Perguntei, enquanto ainda prosseguia até mim.

- Calma... - Disse, colocando o retrato em meu colo.

Peguei aquele retrato em mão, e toquei as suas extremidades, visualizando cada detalhe do rosto da mulher desenhado.

E após analisar, afirmei:

- Ela se parece com você.

- Sim. Todos diziam isso.

- Sério, mas por quê?

- Porque ela é a minha mãe.

- Sua mãe?

- Sim. - Afirmou ele, enquanto eu a observava ainda mais com carinho.

- Ela é muito linda.

- Obrigada... Gostaria que tivesse a conhecido.

- Eu também, seria um privilégio.

Sorrimos um pouco desconfortáveis.

- Qual era o nome dela?

- Celine Frankfurt.

- Um belo nome também.

Ele assentiu.

- Este quadro está guardado a tanto tempo aqui, e entre todos esses anos você é a única pessoa que já o viu.

- Nossa... Mas o seu pai...

- Ele nem sabe que esta pintura existe.

- Compreendo. Sinto muito.

- Não sinta. Meu foi nunca foi bom para mim.

Eu apenas balancei a cabeça, e entregando o quadro em suas mãos, perguntei:

- Foi você quem a pintou?

- Não. Eu não tenho todo esse talento.

- Surpreendente.

- Mas eu também não duvidaria, se você sabe cozinhar, o que lhe impediria de desenhar também.

- Hum... Posso me gabar um pouquinho?

- Tudo bem, diga.

- Sou formado em arte moderna, então, tecnicamente, eu não só desenho, mas pinto também.

- Meu Deus! Há algo mais que não sei sobre você?

- Sim. Meu cabelo natural é liso. - Sorriu.

- Seu cabelo não é cacheadinho?

- Não. Faço bobe-lise todas as manhãs.

- Como? Mas você é um garoto.

- Até eu não faço isso.

- Meu pecado é a vaidade, então, pessoas como eu, não ligam para as horas que passam na frente do espelho.

- É, eu estou vendo. - Ri.

Que Deus te liberte.

- Algo mais?

- Só direi, se me chamar de meu amor.

- Aiden. - Disse, chamando-lhe atenção.

- É pegar ou largar.

- Está bem. - Suspirei.

- Me conte mais sobre você, meu amor. - Afirmei com o rosto vermelho, enquanto Aiden, ria convencido de minha cara.

- Certo. - Sorriu.

- Bem, eu não sou de Northwest e muito menos americano, eu fui criado aqui, mas nasci no Canadá.

- É uma coisa que eu nunca descobriria.

- Além disso, eu sou americana.

Sorrimos.

- Próxima curiosidade!

Aiden, fez uma careta, como se exigisse algo mais, ou um completamento para aquela frase.

- Amor...

Sorriu ele satisfeito.

- Bom, eu odeio café, odeio roupas molhadas, odeio marcas baratas de delineador... - Ri antes mesmo que ele terminasse.

- Odeio praticar esportes, odeio lugares lotados e barulhos exagerados.

- Tenho Claustrofobia, Hidrofobia e medo de animais.

- Animais. De quais, por exemplo?

- Todos, principalmente cachorros.

- Ah, mais eles são tão fofinhos.

- É vai pensando. - Fez careta.

- Tudo bem, continue.

- Amo você. - Fiz bico.

- Eu sei, mas você ainda não me convenceu.

- Tudo bem, eu tenho todo o tempo no mundo.

Sorriu ele, levantando-se do chão, e começando a procurar por algo, que eu não fazia ideia do que fosse?

- O que você está procurando?

- Pincéis.

- Para quê?

- Ué, vamos pintar! O que você acha?

- Eu nuca pintei antes, e acho que não sou boa com isso.

- Vamos, será divertido.

- Não precisa se acanhar, eu te ensino.

Ele sorriu mais ainda.

Aiden, pegou uma tela limpa, e alguns potes e pincéis de tinta.

Apoiou a tela em branco em minha frente, e colocou uma cadeira atrás de mim.

E surpreendentemente, eu observei a noite, que já se aproximava com a lua e as estrelas, através da janela, e naquele exato momento os meus olhos se encantaram, e eu pensei:

Como uma coisa criada por Deus pode ser tão perfeita...

- Uau... A noite está tão bonita hoje.

- Ela sempre está, o quê muda, é apenas a maneira como a enxergamos. - Disse Aiden, fazendo-me sorrir.

- Sim. Com certeza.

Ficamos uns minutos em silêncio, até que, Aiden, conseguiu organizar tudo para o início de nossa pintura.

- Quer desenhar este céu comigo?

- Você me ensinaria?

- É claro. - Dito isso, ele assentou-se a cadeira posta atrás de mim, ficando a poucos metros do meu pescoço.

Ele estava tão perto que era capaz ouvir a sua respiração se misturando com o delicioso perfume que ele usava.

Ele alcançou as minhas mãos, colocando o pincel entre os meus dedos, as segurou levemente, levando-as até a tela branca, que agora começava a ter cor.

Aiden, deslizava minhas mãos de um lado para o outro, enquanto a tinta azul escura, dá vida a bela noite que desejamos pintar.

- Está ficando lindo.

- Você nem imagina o quanto. - Riu.

E logo após pintarmos toda a tela, usando três tipos de tintas azuis para fazer os reflexos necessários, pegamos o branco, e molhamos o pincel.

Criando pequenas bolinhas brancas, uma pequena lua brilhante e uma aparência incrivelmente linda para a pintura.

Sorrimos felizes, quando ao final, escrevemos nossas siglas no canto da tela "S×A"

- Meus parabéns, Saara.

- Eu não pintei isso sozinha... Muito obrigada!

Após agradecê-lo, Aiden, sorriu, abraçou-me por trás e beijou os meus cabelos.

No mesmo instante, eu senti um arrepio, porque aquilo, foi simplesmente maravilhoso. E mesmo que se diferisse, eu sentia como se a senhora Elen estivesse me abraçando...

Não era um abraço qualquer, mas era ele me protegendo e dizendo o quanto se importava comigo...

Porém, ele não é capaz de me dizer o que realmente preciso saber, para lhe dizer sim.

E de repente, eu comecei a chorar... Eu estava emotiva, perdida, e sem saber o que dizer a ele...

Tudo estava tão rápido e sem explicação que me deixava louca!

Pois, quais eram os meus sentimentos por ele?

Ele achegou ao pé do meu ouvido e Sussurrou:

- Amo você.

- Aiden...

Pare de me dizer isso!

Fiquei sem ter o que dizer, enquanto ele me abraçava ainda mais.

- Esqueça a conversa de ontem, esqueça as nossas diferenças... e fique comigo, Saara.

- Não dá, Aiden...

- Não tem como esquecer...

- Eu não quero me sentir insegura e com medo do que você realmente é.

- Tem horas que me assusta. E eu me pergunto, será que eu não estou sendo estranha demais para achar isso normal.

- Nossas vidas são tão marcadas pela perda... Que fico pensando se dará certo para nós.

- Além disso, eu não quero apenas uma aventura e nem nenhuma paixão, eu quero amor.

- E o meu real medo é que tudo isso, seja apenas momentânea, e que no final, não haverá significado nenhum.

- Aiden, eu quero amá-lo, conhecê-lo, e saber cada detalhe de sua vida, e eu não quero a cada dia que passa descobrir algo da sua vida sem que você me conte.

- Se for assim estará errado...

- Não haverá nada de errado nisso... Se a gente... Se a gente... - Repetia, encostando sua cabeça em minhas costas, pensativo.

- A atração, o prazer e satisfação passam, e vai chegar um momento que isso não será suficiente...

- Porque não vivemos apenas de amor, mas do resto que a vida também nos dá.

- Então, esse sentimento que você sente por mim, vai passar... Porque não tem como você me amar em tão pouco tempo. - Disse, segurando as lágrimas.

- Tem sim.

- Não tem Aiden.

- Tem, sim, Saara! Eu não sinto o que sinto por você em qualquer pessoa.

- Então, para você os meus sentimentos não são verdadeiros? - Eu sentia a sua voz se tornar chorosa a cada palavra que ele dizia.

- Não é isso que quero dizer...

- Então o quê é? - Perguntou rispidamente.

- Estou dizendo que eles são passageiros e que, no final, vão ser esquecidos por você.

- Não coloque ações sobre mim que eu não faria.

- Eu não estou colocando nada sobre você, estou apenas lhe dizendo a verdade. - Deixava as lágrimas rolarem.

- Eu não que você fique comigo porque tem pena de mim... - Afirmei firmemente.

- Aiden... A minha vida foi totalmente vazia quando os meus pais morreram, e eu prometi a mim mesma que não confiaria em qualquer um novamente.

- Mas, por alguma razão, eu decido dar essa chance a você, mas nunca na intenção de ser algo mais que um amigo.

- Isso é mentira. Posso ser doido, mas não sou idiota.

- Sei que mesmo quando a gente estava se conhecendo, você tinha esperanças e agia como se também estivesse gostando de mim.

- Nos falamos a pouco tempo, mas conheço você... E o quão verdadeira você é, e sei que se você não tivesse nenhuma intenção romântica comigo, você nunca teria me dado uma chance.

Abaixei a minha cabeça naquele momento, apenas olhei para o chão.

Ele saiu de perto de mim, e se colocou de pé, ficando frente a frente comigo...

- Olha para mim. - Ordenou, enquanto eu me recusava a obedecê-lo.

- Olha para mim! - Gritou ele, lançando a tela de nossa pintura no chão.

Eu me senti paralisada com aquilo, enquanto ele, só desmanchava o nosso quadro em milhões de partes.

- Sendo agressivo assim, você só me dá motivos para dizer não! - Gritei.

Ele parou, e me olhou, com os olhos molhados de lágrimas... No entanto, eu não enxergava aquele amor em seus olhos, mas somente a raiva que consumia todo o seu rosto.

- Então, tudo que demonstrei não teve valor para você?

- Aiden, não é isso...

- Você é atencioso, protetor e me deu um lugar para ficar, e eu te agradeço por isso... - Derramei mais lágrimas.

- Mas, você não me dá certeza se está realmente me dizendo a verdade.

- Eu não quero que você me aceite porque tem dó de mim, e eu também não quero aceitá-lo pelo mesmo motivo.

- Mas que você me ame...

- No entanto, eu vejo que nós dois não estamos preparados para isso, porque eu não consigo confiar em você e você não consegue se abrir comigo...

- Quero me entregar a você...

- Mas você não está se entregando a mim, você quer que eu fique e saiba de apenas uma parte, mas não de tudo.

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