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Capítulo 4 : Bem me Quer

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Após a nossa conversa, eu me banhei, mesmo com dificuldade, por não ter o uso das pernas. Vesti uma camisola fresca e azul, dei boa noite à senhora Ellen e me deitei tentando pegar no sono.

No entanto, os meus pensamentos só estavam no Aiden, e naqueles seus olhos azuis...

Eu já sonhava com o nosso encontro, mas, simultaneamente, pensei: e se ele não estiver sendo sincero comigo? Será que ele está realmente interessado em mim? Eu não estou sendo muito boba ao ponto de cair na sua lábia facilmente? - eis a questão.

Em pensar que obtive o meu primeiro beijo com ele, aqueceu o meu coração. Eu nunca imaginaria que poderia sentir esse sentimento por alguém, e que esse alguém talvez sentisse o mesmo por mim.

Logo, eu consegui pegar no solo e, em um suspiro suave, desmontei, já planejando como seria o meu dia.

Na manhã seguinte, eu acordei cedo às 8:00 da manhã, fiz as minhas higienes pessoais, vesti uma roupa mais adequada e amarrei meu cabelo em um coque. Em seguida, preparei o café, panquecas e torradas com geleia, arrumei a mesa, aguardando a senhora Elen terminar de se lavar.

Assentei-me (na verdade, apenas me acheguei mais perto com a cadeira de rodas) e a aguardei.

Até que me lembrei de mandar uma mensagem para Aiden, retirei meu celular do bolso com seu cartão, e adicionei o seu número aos meus contatos com uma carinha feliz ao lado.

Entrei no meu e-mail e mandei-lhe uma mensagem de texto.

"Bom dia, Aiden. Aqui é a Saara."

Enviei. Isso ficou estranho, até parece que eu não sei falar... Será que eu deveria enviar outra mensagem?

Acho melhor não... Ele pode me achar muito oferecida demais. Eu não quero causar-lhe uma má impressão.

Pensando nisso, eu guardei meu celular de novo no bolso, e a senhora Elen chegou. Tomamos o nosso café com calma e rapidamente as horas se passaram.

O relógio marcava 17:00, enquanto verificava a todo tempo o meu celular se tinha alguma mensagem, mas nada!

Havia uma fileira enorme de vestidos por toda a minha cama, eu não sabia qual escolher, pois não tinha nenhuma ideia do que ele gostava.

Seu estilo parece bem peculiar, então, eu poderia arriscar neste verde-escuro (Esmeralda Negra) e nesse par de meias, calças e botas pretas de cano curto.

Me vesti rapidamente, penteei o meu cabelo amarrando-o em um rabo de cavalo perfeito, passei um pouco de glosse labial para amaciar os meus lábios ressecados e, por último, dei algumas borrifadas de perfume.

E nesse mesmo instante a campainha tocou, fazendo um alarde por todos os cômodos. A senhora Elen, que cochilava no sofá, acabara de acordar, assustada, enquanto eu corria até a porta!

Aiden estava à minha frente, vestido formalmente com um terno roxo e branco, com detalhes de onça artificial, sapatos pretos, brincos na orelha e com um lápis de olho ao redor dos olhos, totalmente o oposto de mim.

- Olá, Saara.

- Oi...

- Me perdoe por chegar 15 minutos mais cedo do nosso horário marcado. Eu simplesmente estava louco para te ver.

- Oh... Obrigada... Eu também.

Sorriu ele.

- Podemos ir?

- Oh, ainda não. Sinto muito mais que a senhora Elen quer o conhecer. Você se importaria?

- Mas é claro que não.

- Ótimo, venha comigo.

Entramos no apartamento, o ambiente estava em silêncio até que a senhora Elen disse:

- Então, este é o rapaz?

- Ah, sim... Senhora Elen, este é o Aiden, e Aiden, esta é a senhora Elen. - Apresentei.

- Muito prazer em conhecê-lo, rapaz.

- O prazer é todo meu.

- Saara, disse-me muitas coisas a seu respeito.

- Boas, eu espero.

- Não se preocupe. Mas ela se esqueceu de dizer-me que era um rapaz tão bonito.

- Obrigado, é muita gentileza da parte da senhora.

Sorriu ele.

- Poderia me dizer o seu nome, por favor?

- Eu me chamo Aiden Frankfurt.

- Frankfurt! Esse sobrenome não me é estranho...

Aiden, pareceu-me um pouco nervoso de repente, o que foi de fato para a minha estranheza.

- Sinto muito, mas Saara, será que poderíamos ir? Eu fiz uma reserva às 18:00 e não podemos nos atrasar.

- É claro... Me perdoe.

- Senhora Elen, estaremos de saída. Até mais tarde. - Sorri, digamos que animada.

- Até mais tarde, minha menina. - Sorriu ela, me dando um abraço e se despedindo de mim.

Após a nossa despedida, saímos do conjunto habitacional. E Aiden me levou até um restaurante bem elegante, chamado Cesário.

Sentamos em uma mesa ao canto, com belas velas iluminando o nosso redor. O cheiro de vela acesa se fazia presente entre nós, enquanto olhávamos o cardápio.

- Peça o que quiser. - Disse Aiden.

- Certo. O que você me recomenda?

- Bem, eu costumo jantar aqui muitas vezes. Mas não faço ideia do que lhe agrada.

- Não sou muito exigente. Então me diga, o que você costuma pedir?

- Bom, você pode achar estranho, mas gosto de alimentos quase crus, carne mal passada e legumes ao dente. Então, como não há muitos pratos assim, eles apenas me servem carne vermelha e algum complemento sem graça.

- A única coisa que como, como todo mundo, é chocolate, ainda mais suíço.

- Mas, o que a moça gosta?

- Não tenho preferências, mas gosto bastante de biscoitos e chá.

- Deve ser porque é a senhora, que vive com você.

- Pode ser que sim.

- Mudando de assunto... Por que o senhor sempre me chama de moça?

- E por que a moça sempre me chama de senhor?

- Uau, você me pegou...

- Bem, não tenho resposta para isso, então, por que não deixamos as coisas como estão?

- Concordo.

- O que pedirei, vejamos...

- Acho que já tenho uma ideia, vou pedir ostras.

Sorri, revelando um lindo par de dentes brancos.

Aiden me encarou com um olhar de admiração, ele sorriu, parecendo incomodado, no entanto, contente.

O que desencadeou a minha dúvida. Por que ele é tão peculiar?

- Que belo sorriso...

- Seu rosto é lindo. - Afirmou, olhando seriamente para mim, enquanto um rubor se formava em minhas bochechas.

- Eu não sou tudo isso...

Encarei o chão, com um olhar tímido e receoso.

Até que, de repente, seus dedos deslizaram ao meu queixo, levantando minha cabeça na direção de seus olhos...

Eu me peguei fascinada, e talvez um pouco perdida com tal atitude, até que seus lábios se abriram:

- Como eu a descreveria... Alta e esbelta, rosto oval e um queixo suavemente afilado. As sobrancelhas finas se arqueiam sobre os seus olhos verde-acinzentados, e seu nariz gentil se curva ligeiramente sobre os lábios carnudos.

- Seus ombros e cotovelos são um pouco ossudos, sem excesso de carne para acolchoá-los, e seu peito é de tamanho modesto. Uma cintura fina afunila para pernas longas e bem torneadas e pés delicados.

- Como... Você sabe tudo isso?

- Sou conhecido por perceber os mínimos detalhes em alguém, principalmente em você.

- Por que você vai isso?

- Isso?

- Me provoca, como se estivesse me testando... Me deixa tensa e nervosa como se eu estivesse em psicose!

- Psicose...

- Sim. Porque você é tão manso e, simultaneamente, agressivo em determinadas ocasiões. Como você consegue ser os dois?

- Por que você se preocupa com isso?

- Eu me preocupo, porque às vezes me parece que você não está sendo sincero.

- Sinto muito ter dado-lhe esta impressão. Eu nunca tive esse tipo de contato com uma mulher, e essa nova experiência me deixa nervoso e principalmente pensando no que fazer.

- Eu não queria confundi-la... - disse ele, agitado, esfregando as pernas.

- Vamos mudar de assunto. Mas alguma pergunta?

- Bem, o que você costuma fazer em seu dia a dia? Você tem algum emprego ou algo do tipo?

- Não.

- Você não trabalha?

- Não.

- Perdão... Mas como você paga as suas roupas e a conta desse restaurante?

- Isso não é da sua conta. - Disse em um tom agressivo.

Eu me silenciei e senti que estava me decepcionando mais uma vez com sua atitude...

O garçom chegou, quebrando o clima estranho que estava entre nós. Nos serviu champanhe e anotou o nosso pedido.

E de novo estávamos a sós, encarando a taça de champanhe em nossas mãos, o líquido deslizava de um lado para o outro no vidro e as bolhas se acalmavam gradualmente, até que sua voz me interrompeu:

- Me desculpe.

- Era para ser uma noite maravilhosa, e eu estou aqui, estragando tudo.

- Eu não queria ser rude... O motivo é que tenho transtorno de personalidade... - disse relutante.

- Oh... Eu entendo.

- Fico feliz que tenha dito-me isso.

- Na verdade, eu só quero que seja sincero comigo e me fale um pouco sobre você. Eu já lhe disse muito a meu respeito, e se queremos ter um relacionamento, deve haver um comprometimento mútuo, me entende?

- Claro... Tentarei me esforçar para dar certo. - Disse ele, ainda agitado, como se estivesse algo acontecendo em sua mente.

Era evidente que ele não estava bem, sua testa estava suando e seus olhos estavam arregalados de leve, o que me preocupou!

- Está tudo bem? - Perguntei, tocando sua mão delicadamente.

Elas estavam frias e trêmulas, enquanto sua mente parecia vagar, como se ele não estivesse ali.

- Você está se sentindo mal?

- Não! - Exclamou, agitado, com um tom forte e agressivo.

- Só me dê licença por alguns minutos... - disse ele, levantando-se apressado, indo em direção ao banheiro.

E nesse exato momento, o garçom trouxe a comida, indo embora logo em seguida.

No entanto, eu não conseguia comer ou ao menos colocar um pouco de champanhe em minha boca, mesmo sentindo-a seca. Eu queria apenas esperá-lo retornar, preocupada de que eu algo pudesse ter acontecido!

Afinal, se ele me disse que tem transtorno de personalidade, o que lhe impediria de mudar de repente e fazer coisas que ele mesmo não faria...

Preocupada, eu resolvi ir até a ala de banheiros masculinos para ver se o encontrava, mas o corredor estava vazio, e não seria correto se eu entrasse do banheiro, ainda mais sendo mulher.

Fiquei esperando do lado de fora, enquanto mais homens entravam e saiam do local, me encarando e, em simultâneo, se perguntando: ̈ o que esta mulher está fazendo aqui? ?

Entretanto, eu não me abatia e continuava à sua espera.

Até que um funcionário se aproximou de mim e perguntou:

- Com licença, senhorita. Mas os clientes estão reclamando da senhora estar à frente do banheiro masculino. Aconteceu alguma coisa?

- Sinto muito... Eu só estou esperando o meu amigo, ele entrou no banheiro, mas até agora não saiu. Então, eu decido esperar por ele.

- Entendo. A senhorita poderia me dizer o nome do seu amigo? Pode ser que ele seja algum de nossos clientes Vip.

- Ah, sim, o nome dele é Aiden Frankfurt.

- Oh, o mestre Frankfurt!

- Eu já estava à sua procura, o senhor pediu-me para lhe entregar. - Disse ele, me entregando basicamente um bilhete escrito à mão.

Abri o bilhete, tenho que reconhecer que a sua caligrafia é ótima.

E rapidamente comecei a ler:

"Cara Saara, me desculpe mais uma vez por deixá-la desse modo, em nosso primeiro encontro." Como você disse, eu não estou bem, e não quero ferir você novamente, com palavras rudes e gestos inapropriados. Então, decide ir embora, já paguei a conta, mesmo que não tenhamos desfrutado do nosso belíssimo jantar."

Ass.: Aiden.

PS: Nos encontramos em uma próxima vez.

Até uma próxima vez, Aiden...

Agradeci ao garçom por me entregar o bilhete e parti.

Andava pelas ruas pensativas, um pouco descontente e perguntando-me se eu estaria realizando a coisa certa? Se eu deveria ter um relacionamento com ele? E se eu realmente deveria continuar?

Pois, por mais que eu quisesse, eu ainda tinha dúvidas quanto ao sentimento que eu sentia por ele.

E o mais importante, eu não quero sofrer e muito menos me arrepender das minhas decisões...

Eu não sabia por que, mas eu já me sentia triste, por um relacionamento que nem ao menos começara.

Porque, no final, eu já estava gostando dele.

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