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➤ 𝖢𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝖳𝖾𝗇


Mais uma cansativa e rotineira reunião para iniciar o meu dia. Minha cabeça está latejando, os enjôos não cessam, e para melhorar, meu marido não fala comigo. Ele está do outro lado da mesa, impassível, apenas ouvindo os investidores discutindo entre si.

Quando a reunião se encerra, ele é o primeiro a se levantar, arrumar o terno e sair, não sem antes direcionar um breve olhar para mim.

Meu celular vibra em cima da mesa e eu o pego, numa exagerada lamentação.

"Almoço hoje?"

Uma mensagem de Roseanne aparece na tela.

"Ouvi pelos corredores que o chefinho não está num bom dia..."

"Alguém aí está precisando dormir de conchinha?"

Solto uma risada frouxa, digitando de volta:

Nós tivemos uma discussão ontem

Preciso falar com ele

Vou tentar. Essa noite

Oh, então alguém finalmente conseguiu
colocar um pouco de bom senso nessa
sua cabecinha estúpida? 

Vamos dizer que sim

Te trago atualizações mais tarde. Bj.

E o nosso almoço?

Levanto o olhar e percebo que fui a única que restei na sala de reuniões. Saio da sala e rumo até a sala de Jungkook. A secretária não está ali, então apenas passo por sua mesa e abro a porta da sala, mas ela também está vazia. Arqueio a sobrancelha de leve.

Ele foi já foi almoçar? Sem mim?

Fecho a porta num clique silencioso e sigo para os elevadores para voltar para minha sala, e quando chego no setor criativo, percebo uma movimentação estranha, uma tensão quase palpável no ar. Franzindo o cenho, percebo que Lucy também não está na sua mesa.

Será que todas as secretárias decidiram sumir por um momento?

Abro a porta da minha sala, mas paro de supetão ao me deparar com mais alguém lá dentro.

— Jungkook. — eu falo, fazendo uma pausa antes de entrar. Ele está sentado na minha mesa, segurando um papel nas mãos. Em nenhum momento sequer ele levanta seu olhar para mim — Eu te procurei na sua sala, mas você não estava.

Eu paro diante dele, querendo me ajoelhar para ter meus olhos na altura dos seus, mas me seguro, me contentando em pousar minha mão em seu ombro.

Por que ele não olha?

— Está tudo bem?

Jungkook solta o papel em cima da mesa e me olha, o cenho franzido e os olhos numa confusão total

— Você deve me explicar o que é isso.

Eu olho para o papel em cima da mesa e o chão abaixo de mim parece sumir. Após alguns segundos de silêncio e constrangimento, eu arrisco um olhar para Jungkook, ele continua me olhando, esperando uma resposta.

— É um teste de gravidez.

— Eu sei que é um teste de gravidez. Eu tenho um cérebro, se lembra? — ele arfa, num misto de decepção e incredulidade — Quando ia me contar?

— Logo, — minha voz sai trêmula — quando aceitasse o fato.

— E se afastou de mim esse tempo todo porque não aceitava "o fato"?  — ele passa as mãos pelo rosto antes de levá-las aos cabelos — Que merda isso significa?

— Jungkook, por favor.

Seus olhos deixam os meus e pairam sobre o meu ventre, e logo vejo uma lágrima escorrer por seu rosto. Não é de tristeza, mas sim de frustração. Isso só inflama minha culpa. Eu mexi com a cabeça dele, e agora é ele que não consegue me olhar.

— Desculpe. — digo baixinho.

Ele limpa o rosto com rapidez e se levanta, ainda sem me olhar.

— Eu preciso de ar, Lalisa. — ele passa por mim, e eu não tento impedi-lo, não seria justo — Só me dê um tempo.

Quando ele sai da sala, minha resposta natural é desabar sobre a minha cadeira.

Eu estraguei tudo.

•••

Escapei do trabalho mais cedo depois de Lucy, que apareceu na minha sala minutos depois de tudo desandar, dizer que eu deveria ir para casa porque não parecia nada bem.

Eu não estava. Pedi para Jin me buscar e me levar para casa, os enjôos estavam mais fortes e minha pele cada vez mais pálida.
Não conseguia pensar em colocar algo na boca, só conseguindo comer alguns biscoitinhos de gengibre depois de muita insistência de Maggie.

— Você está melhor, senhora? — Maggie para ao lado da porta do meu quarto — Já mandei Jin comprar mais biscoitos de gengibre.

— Sim, obrigada, Maggie. — eu falo, agradecida — Você tem sido tão atenciosa com a nossa família.

— Não é nada. — ela dá um sorriso — O senhor Jeon já sabe?

— Sabe o quê?

— Do bebê.

— Você... sabia? — eu me espanto. Ele contou para todo mundo?

— Eu já trabalhei como enfermeira quando morava na Irlanda. — ela explica — Enjôos, pouca disposição... é o que geralmente as mulheres sentem nas primeiras semanas. Os sintomas amenizam com o tempo. Ou não. — ela fala a última parte com um tom sombrio, o que me faz estremecer.

Ouço um gritinho longo e abafado vindo do andar debaixo, chamando por meu nome, em seguida o barulho de alguém correndo pelas escadas.

— É o seu garoto, vou deixá-los a sós.

Em questão de segundos, Nic está passando pela porta e vindo até mim, o semblante preocupado e eufórico.

— Você tá dodói? — ele me examina com atenção.

— Estou bem, querido. — eu o tranquilizo — Foi um mal estar como da última vez. Estou melhor agora.

Ele suspira, fazendo um biquinho.

— Você ainda vai me deixar maluco!

Eu abro a boca para ele, incrédula e deixando uma risada escapar.

— Quem tem ensinou a falar isso?

— O papai.

— Seu pai diz isso?

— Sim. — ele balança a cabeça — Ele diz que é porque ele gosta muito de você.

Meus ombros caem e um sorriso que mal consegue se manter no meu rosto aparece. Desde quando fiquei tão emocionada?

— Vêm cá. — eu sinalizo para que ele se aproxime, envolvendo-o num abraço quando ele o faz — Eu amo você, Nic. Muito.

— Eu também te amo, Lisa.

•••

Eu adormeço, por uma hora ou duas, mas quando acordo já sei que não estou sozinha.
Ele está na porta do quarto, os braços caídos ao lado do corpo enquanto o semblante exausto me estuda.

Eu me sento devagar, evitando alarde ou uma nova onda de enjôos. Olho para o meu marido e ele me olha de volta, mas nenhum de nós diz nada por vários segundos.

— Oi. — eu arrisco.

Ele se afasta da porta e vem até mim, cautelosamente.

— Lucy disse que você não estava bem e que tinha saido mais cedo. — a voz dele falha como a de alguém que acaba de correr uma maratona — Temi o pior quando recebi a ligação de Jin.

— Eu estou bem. — minha voz sai trêmula devido ao nó na minha garganta. Quando ele toca o meu rosto, sinto que sou capaz de chorar — Pensei que você estava bravo comigo.

Deixando a mão cair, ele suspira:

— Lalisa, me escute. — seus olhos ficam na altura dos meus  — Eu amo você.

— Oh, — eu soluço — eu não esperava isso.

— Amo você mais do que qualquer coisa nesse mundo. E preciso que você saiba disso tão profundamente que nunca duvide, que sinta isso em seus ossos. — ele passa o polegar por minhas bochechas, limpando as lágrimas que escapam — E se eu precisar dizer isso todos os dias, eu o farei, porque você é meu tudo, anjo.

Eu sorrio. Pego suas mãos e entrelaço nossos dedos, examinando o brilho das alianças colidindo. Não estamos mais em um silêncio pesado.

— Eu amo você — eu trago sua mão para perto de mim, de nós — e esse bebê vai amá-lo também.

Seus olhos deixam os meus para se fixarem em meu ventre, imersos.

— Então... — ele me toca, como se estivesse inebriado e quisesse ter a certeza de que sou real — Vamos ter um bebê?

— Sim — eu confirmo — Olá, papai.

— Puta merda. — ele sussurra, deitando a cabeça nas minhas pernas — Não consigo respirar.

— Você está bem? — mergulho meus dedos entre seus cabelos e ele me olha. Sua boca se move de um jeito suspeito e então ele se levanta num pulo e me pega nos braços.

Solto um gritinho quando ele me acomoda na cama com uma gentileza exagerada, vindo por cima de mim, acomodando-se entre minhas pernas e descansando o queixo em meu ventre. Ele sorri para mim com absoluto contentamento. Os cabelos despenteados e sem nenhum sinal de preocupação em seu lindo rosto.

Como eu pude duvidar disso?

— Eu te amo. — ele fala baixinho — Muito.

— Eu sei. — digo, sorrindo.

— E e eu amo você também. — ele sussurra para minha barriga, depois desenhando um círculo em torno do meu umbigo com o nariz — De alguma forma, você conseguiu deixar sua mãe dez vezes mais gostosa.

— Jeon!

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