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➤ 𝖢𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝖲𝗂𝗑


Dou um suspiro longo e exagerado, esticando-me para todos os lados da cama antes de criar coragem para me levantar. Eu deveria ter reconsiderado a ideia de adiar a lua de mel, porque acordar depois de um final de semana tão agitado para começar a semana com trabalho deveria ser considerado um crime.

Agarro a primeira coisa que vejo — que, por acaso, é a camisa de Jungkook — e visto, sem me preocupar em parecer apresentável para ele. Vou para o andar de baixo e encontro meus garotos na cozinha, Jungkook está espetacular com seu terno grafite totalmente alinhado enquanto toma o café ao lado de Nic.

— Oh, querida. — Jungkook murmura, levantando-se imediatamente para me receber — Como você está?

— Melhor. — é uma mentirinha, na verdade, estou me sentindo um caco, mas Jungkook não precisa saber disso por ora.

Não imaginei que passaria o final de semana sofrendo com náuseas e sendo um peso para o meu marido. Acabamos de nos casar e mal conseguimos aproveitar um tempo juntos.

Jungkook sorri para mim, afastando os fios selvagens do meu rosto pálido, com carinho.

— Você precisa comer.

Comer? Sinto meu estômago revirar só de pensar em colocar algo na boca.

— Eu como alguma coisinha na empresa. Você não me acordou e se eu não me apressar Nic vai chegar atrasado no seu primeiro dia de aula. Não é, Nic?

A garoto assente freneticamente, a boca cheia de cereais.

— Lalisa... — o tom de repreensão de Jungkook é interrompido quando alguém toca a campainha.

Jungkook olha para mim e depois sai da cozinha. Sento ao lado de Nic e o acompanho até terminar seu café.

— Ansioso para o primeiro dia de aula?

— Sim. — ele deixa a colher com cereais de lado — Espero que gostem de mim.

Eu sorrio para ele, reconfortante.

— Vão gostar, querido. E você vai adorar a nova escola.

Ouço o barulho de passos se aproximando e então Jungkook entra na cozinha acompanhado de uma mulher de meia-idade. Ela é um pouco mais baixa que eu, de traços mais maduros, mas mesmo assim delicados, ainda mais evidentes pelo coque apertado que prende seus cabelos de um ruivo desbotado.

— Lisa. Nic. Essa é Maggie. Ela vai trabalhar aqui, como nossa governanta. — Jungkook olha na minha direção, como se esperasse uma reação da minha parte, e quando não dou, ele continua: — Maggie, este é Nic, meu filho. E esta é Lalisa, o amor da minha vida.

Meu rosto queima e eu ofereço um sorriso tímido para Maggie, achando engraçado quando vejo as bochechas dela corarem também.

— Olá, Nic e Lalisa. É um prazer conhecê-los. — a voz de Maggie é amigável e calorosa. Ela tem um rosto um rosto gentil e um sorriso sincero. Parece uma boa pessoa.

— Igualmente, Maggie.

— Quer que eu prepare seu café? O senhor Jeon disse que você ainda não comeu.

— Eu adoraria, mas estou um pouco atrasada. — eu direciono um rápido olhar a Jungkook e me levanto. Tudo que estou vestindo é a camisa de Jungkook, minha sorte é que ela bate nos meus joelhos
— Tenha um bom dia, Maggie. Foi bom te conhecer.

Atravesso a cozinha e vou para as escadas. Segundos depois de entrar no quarto e me desfazer da camisa, a porta se abre. Eu me viro e encontro os olhos de Jungkook pairando sobre mim.

— Algum problema? — eu pergunto, seguindo para o closet para escolher um vestido.

— Quero saber o que você achou de Maggie.— ele me segue até o closet, mas seus pensamentos parecem estar em outro lugar.

— Você não me disse que contrataríamos uma governanta.

— Você anda muito cansada. Eu achei que seria adequado. Você não gostou?

Volto-me para ele, segurando dois cabides com vestidos.

— Carmesim ou creme?

— Carmesim. Está tentando fugir do assunto?

— Não. — eu devolvo o vestido creme para o armário — Maggie parece adorável.

Passo por Jungkook e vou para o banheiro, estou prestes a tomar o banho mais rápido da minha vida.

— Te encontro lá embaixo em quinze minutos. — ameaço fechar a porta, mas Jungkook me para, fazendo um bico.

— Você ainda não me deu um beijo de bom dia.

Eu lhe dou um sorriso torto, balançando a cabeça sutilmente.

— Se eu te beijar agora, vamos perder a magia do casamento. Beijo você daqui quinze minutos.

Empurro a porta, fechando-o e tendo o vislumbre de um Jungkook incrédulo.

•••

— Vamos lá, uma última vez. — eu dou um último clique, registrando mais uma foto de Nic com o meu celular — Agora temos várias fotos do seu primeiro dia de aula.

Nic sorri para mim no banco traseiro do carro, ele parece um pouco nervoso, balançando freneticamente os pés e inflando as bochechas.

— Chegamos. — Jungkook avisa assim que paramos em frente a escola.

Há crianças por todos os lados, correndo, gritando ou brincando entre si. Nic olha pela janela, toda a cena sendo refletida em seus olhinhos escuros.

Eu saio do carro primeiro, seguida por Jungkook e depois Nic, que se encolhe imediatamente.

— Ei. — eu dobro os joelhos e falo num tom em que apenas ele possa me ouvir — Está tudo bem.

Nic olha para mim, mas não parece mais tranquilo.

— Lembra sobre o que conversamos? — eu toco seu ombro — Seja amigável e gentil, e serão assim com você. Ok?

Ele balança a cabeça com um beicinho. Eu lhe dou um último abraço e depois o entrego para Jungkook.

— Tenha uma boa aula, Nic.

Ele acena para mim e se afasta, ainda meio acanhado, mas acompanha os passos do pai para dentro da escola. Minutos depois Jungkook volta, sozinho, com a  expressão contorcida de preocupação.

— Não gosto de sentir isso. — ele fala para mim — Sinto que as coisas não estão sob o meu controle. Isso me deixa maluco.

— Vai ficar tudo bem. — eu conforto meu homem excessivamente preocupado, afagando seu braço de cima para baixo
— Nic vai adorar a nova escola. Tenho certeza.

— Eu espero que sim. — ele morde o lábio de leve, não parecendo muito convicto.

•••

— Bom dia, Anna. — eu cumprimento a recepcionista, que felicita rapidamente Jungkook e eu pelo casamento, eu a agradeço e Jungkook acena de leve, muito ocupado com uma ligação.

Pegamos o elevador, e quando ele para no andar do setor criativo, Jungkook larga o celular e me olha.

— Posso te acompanhar até sua sala?

Eu rio com seu comentário. Geralmente Jungkook faz mais afirmações do que pedidos.

— Não precisa. — eu falo, vendo as portas se abrindo — Todos aqui já sabem que você é meu marido.

Sem precisar ficar na ponta dos pés, porque estou usando salto, dou-lhe um beijo rápido nos lábios e me despeço.

— Bom trabalho, marido.

Sorrio, vendo a expressão boba em seu rosto quando me afasto. Decido não avisá-lo sobre a marca de batom que deixei sobre seus lábios e saio do elevador.

Vou direto para minha sala, recebendo diversas felicitações pelo caminho, inclusive de pessoas que eu nunca esperaria algum tipo de felicitação.

— Parabéns pelo casamento. — Victoria fala, de um modo manso, que chega até soar estranho em sua voz geralmente aguda.

— Obrigada. — eu abro um sorriso — Agora você nunca mais errará o meu sobrenome, Victoria.

Eu sigo meu caminho para sala sem antes  flagrar sua reação, mas pouco me importo.

— Bom dia, senhora Jeon. — Lucy diz, vindo até mim com um copo de café — Como passou o fim de semana? A cerimônia de casamento foi adorável.

— Obrigada, Lucy. — eu aceito o copo de café, Lucy foi uma das poucas pessoas da empresa que convidei para o meu casamento, porque, bem, eu confio nela. — Foi ótimo. Obrigada por perguntar.

Mais uma mentirinha. Mas não fará mal a ninguém.

— Ah! Que bom. — ela se senta na sua mesa — Já enviei tudo o que a senhora me pediu para o seu e-mail.

— Obrigada, Lucy. Você é um anjo. Tenha um bom dia.

Entro na minha sala e logo fecho a porta. Finalmente um pouco de silêncio. Quando avanço na direção da minha mesa, dou um pulo, quase derrubando meu café ao perceber que não sou a única na sala.

— O que você está fazendo aqui, Roseanne?

Minha amiga está sentada na minha cadeira, inclinando-se para trás e com os pés sobre a minha mesa.

— Esperando você. — ela coloca os pés no chão, sabe como isso me irrita — Você poderia pedir ao seu marido que desse cadeiras confortáveis como essas para todos os funcionários.

Eu deixo meu café sobre a mesa, apoiando as mãos ali e olhando diretamente para minha melhor amiga.

— O que você quer?

Roseanne sorri, pega sua bolsa e a vira para baixo, fazendo várias caixas retangulares caírem sobre a mesa, então me olha, sugestiva.

— O que é isso? — pergunto, pegando uma das caixas na mão. Olho para Roseanne, sobressaltada — Um, dois, três, quatro, cinco. Cinco testes de gravidez?

— São dois por caixa.

— Dez?

Ela começa a abrir uma das caixinhas.

— Às vezes, eles não funcionam direito. São apenas reservas. — ela abre a embalagem de plástico com as unhas e me mostra — Olhe, você precisa fazer xixi aqui, nessa partezinha.

Eu olho para todos aqueles testes em cima da mesa, travada, sem conseguir me mover. Não sei se estou para altas emoções hoje. Roseanne age diante da minha completa inércia, colocando quatro das cinco caixinhas na minha mão e agarrando meus ombros.

— Vamos, Lisa! — ela me empurra na direção do banheiro — Xixi no palito!

A porta do banheiro se fecha atrás de mim, e eu escuto um abafado "Vou estar aqui" vindo do lado de fora. Fico segundos, talvez minutos, apenas olhando para minha imagem segurando os testes de gravidez no espelho.

Não posso fugir disso para sempre. Concluo.

Com dificuldade, abro os testes e sigo o que as instruções mandam. Depois, fico sentada sobre a tampa do vaso, ligeiramente curvada e imóvel, sem tirar os olhos dos testes.

Estou tensa, e o tempo parece estar em câmera lenta. Meu coração acelera quando as letras começam a surgir no primeiro teste, seguidas pelas do segundo e do terceiro e a assim sucessivamente. Percebo então que estive prendendo a respiração.

— Rose. — eu digo, a voz esganiçada saindo como um sussurro.

Roseanne abre a porta imediatamente, provavelmente estava ali esperando o meu chamado o tempo todo. Ela olha para mim, e depois vira a cabeça para olhar os testes.

— Lisa... — ela se aproxima, mas eu já me encontro trêmula e com uma das mãos cobrindo os lábios, tentando segurar os soluços.

— Estou grávida.

A afirmação que sai embargada dos meus lábios é o estopim. Desabo. Chorando desesperadamente.

— Lisa... — Roseanne está agachada ao meu lado, segurando-me e afagando minhas costas — Vai ficar tudo bem.

— Não sei se vou conseguir lidar com isso — tento engolir o choro — Ser mãe. Eu acabei de me casar. Minha vida, meu trabalho, tudo estava voltando a ser como antes, exceto que agora eu tenho Jungkook e... — eu me viro para Roseanne, em pânico — Como vou contar isso a ele?

— Lisa, Jungkook vai entender. — ela me diz como se isso fosse algo certo — Essa criança não se fez sozinha.

— Não estávamos planejando ter filhos agora. — minha respiração dissipa — Nós nunca falamos sobre isso.

— Bem, — ela suspira — então eu acho que chegou a hora de falar.

Eu olho novamente meu reflexo no espelho, estou horrorosa, com manchas pretas de rímel em volta dos olhos e um pouco do batom borrado, além dos cabelos desalinhados.

Desço a mão por meu ventre, e pela primeira vez sinto um calafrio, que arranca todo o meu ar.


| Para quem se esqueceu...

Victoria foi uma personagem figurante que apareceu no capítulo 1 de S.P, ela tinha uma certa rivalidade com Lisa e uma insistência em errar o sobrenome dela.
Lucy é a secretária pessoal de Lisa, apareceu em alguns capítulos de S.P.

Beijinhos da Megan

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