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➤ 𝖢𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝖥𝗂𝗏𝖾


Abro os olhos e me espreguiço. Uma daquelas espreguiçadas exageradas, ruidosas e de relaxar os membros, fazendo-me esticar o corpo para todos os lados da cama. Depois, sorrio ao ouvi-lo se movendo pelo banheiro, o som da água caindo na banheira e o inconfundível barulho de sua mão tentando criar espuma na água.

Meu senhor apaixonado está cumprindo sua promessa, e prevejo que ficaremos de molho por um bom tempo, envolvidos por água morna, espuma e muita pele.

Levanto-me da cama bagunçada, ainda nua, e vou até o banheiro. Paro e me encosto no batente da porta. Jungkook está sentado em um banquinho ao lado da banheira, de frente para a janela, com os cotovelos apoiados nos joelhos e o rosto entre as mãos.

Seu corpo, também nu, é coberto por uma camada úmida de vapor que já preenche todo o espaço, seus músculos contraídos e costas bem torneadas completamente à mostra.

Eu poderia ficar olhando para ele o dia inteiro, mas agora preciso tocá-lo.

Avanço em silêncio, me deleitando ainda mais com a visão dele enquanto me aproximo. Meus corpo solta faíscas, em expectativa.

— Tentando chegar de fininho? — ele diz, sem olhar para trás e me pegando de surpresa — Eu posso sentir você, anjo.

Meus ombros caem e meu corpo relaxa. Solto a respiração presa em meus pulmões e fico de frente para ele, sento em seu colo e escondo meu rosto em seu peito.

— Eu estava admirando.

Mesmo sem ver seu rosto, sei que ele está sorrindo.

— Admirando, é? — ele espalma as mãos nas minhas costas, acariciando minha pele de modo oscilante — Dormiu bem?

— Você me esgotou. — eu sorrio — Dormi como pedra.

— Eu percebi. — ele diz nos meus cabelos — Você costuma ser mais agitada enquanto dorme.

Levanto o rosto para vê-lo, flagrando o sorrisinho que eu esperava ver em seus lábios. Sorrio em resposta, beijando-o suavemente. Ele tenta intensificar o contato e me puxar para si, mas eu me levanto e saio do seu colo, indo para banheira.

— O que está fazendo?

Não preciso nem mesmo olhar para trás para saber que ele deve estar me olhando de cara feia.

— Tomando banho. — eu entro na banheira e me sento, já me inclinando para frente para lhe dar espaço.

Ele se aproxima e entra na banheira, resmungando algo ininteligível. Acomoda-se atrás de mim e me puxa na direção de seu peito, descendo sua boca para minha orelha, lambendo e mordiscando.

Fecho os olhos e deixo a cabeça relaxar no corpo dele, as palmas das minhas mãos deslizando por suas coxas molhadas.
Sua mão pousa sobre a minha e nossos dedos se entrelaçam, o brilho das alianças refletindo com a luz que vem da janela e bate na água.

—  "Até que a morte nos separe" — ele sussurra, como se considerasse a frase mais uma vez — É muito pouco. Preciso de você por mais de uma vida.

Eu rio.

— Gosto como você soa brega.

— Brega? — ele parece bastante ofendido, descendo as mãos para os meus quadris e voltando a mordiscar minha orelha
— Os românticos realmente perderam sua credibilidade no mundo.

Eu suspiro com sua provocação na minha orelha e inclino o pescoço para o lado, fazendo força para não soltar um gemido.

— Adoro como você se encaixa em mim, Lalisa. — ele ronrona, insinuando os quadris contra o meu traseiro.

Eu estremeço, criando ondinhas na água em torno de nós. Viro o rosto na direção de sua voz grave e nossos lábios se encostam, muito de leve.

— Isso te afeta? — ele prende meu lábio inferior entre os dentes e puxa, bem devagar. Deixo uma respiração escapar e sinto meus mamilos ficarem eriçados em contato com a água.

— Sim.

— Ótimo. — ele me beija, muito lentamente, antes de se afastar dos meus lábios — Fique de joelhos para eu te lavar. Vamos tomar o café com nossa família e amigos e depois vamos para casa. Certo?

— Certo. — concordo, mal posso esperar para ir para casa, mas ainda quero passar um bom tempo dentro dessa banheira com Jungkook antes ver Roseanne.

Mulherzinha estúpida.

Nem mesmo vou tentar imaginar o que se passa na cabeça dela, acredito que nem ela mesmo sabe. Será que ela ao menos se lembra? Talvez estivesse bêbada o suficiente para ter se esquecido.

— No que está pensando? — Jungkook me pergunta, me trazendo de volta para realidade.

— Em Roseanne. — respondo de imediato — Estou pensando em Roseanne e Taehyung.

— Lisa...

— Não diga que não é da minha conta, Jeon. — eu o corto no meio da frase — Há algo de errado com ela. Parece que eu estou vendo um acidente em câmera lenta e com as mãos atadas. Isso está me sufocando!

— Roseanne é adulta e pode resolver os seus próprios problemas. Esqueça isso.

Não estou olhando para ele, mas sei que deve estar revirando os olhos. Pois pode revirar a vontade, que eu vou lidar com esse assunto do meu jeito.

•••

Entramos no restaurante do salão recebidos por gritos e aplausos, mas fora os gritos, a primeira coisa que noto é Rose no canto da sala, seus ombros caídos e um sorrisinho forçado de quem teve uma noite péssima e, do outro lado da sala, a cara fechada de Jimin, apontada para Taehyung, que parece alheio, ou finge que está.

Meu marido me pega pela mão e caminha entre as mesas, levando-me direto para nossa, onde me acomoda em uma cadeira de frente para mamãe, papai e Aurora, antes de se sentar ao meu lado.

— Bom dia, querida! — a voz da minha mãe, entusiasmada, quase fere os meus ouvidos — Ontem tivemos uma celebração maravilhosa, apesar de um noivo complicado. — ela olha feio para Jungkook.

— Bom dia, Vanna. — Jungkook abre um sorriso para minha mãe depois de beijar o rosto de Aurora. Minha mãe revira os olhos, segurando-se para não sorrir — Como vai, Marco?

— Muito bem. Vocês aproveitaram bem a noite passada? — meu pai pergunta, servindo-se de ovos mexidos.

Jungkook troca um rápido olhar comigo e um toque sutil no meu joelho, respondendo em seguida:

— Sim. Estão cuidando bem de vocês? — Jungkook passa os olhos rapidamente pelo restaurante, observando se a equipe está servindo bem os convidados.

— Bem demais. — meu pai ri — Vamos pegar a estrada após o café da manhã.

Jungkook passa geleia em uma torrada e a deixa no meu prato, pedindo silenciosamente para que eu a coma.

— Mas já? — pergunto, abocanhando uma das pontas da torrada.

— Não podemos deixar o restaurante sem supervisão por muito tempo. — minha mãe explica.

Um garçom vem até nossa mesa, servindo café. Jungkook pega uma xícara e a deixa na minha frente.

— Onde está Nic? — pergunto depois de dar uma rápida olhada nas mesas e não encontrar nenhum sinal do garoto.

— Doyeon levou-o para dar uma volta no jardim. — Aurora responde, aceitando mais café servido pelo garçom.

Paro com a xícara no meio do caminho e depois termino de levá-la para boca. Fico quieta. Não sou tão ingênua a ponto de acreditar que Doyeon já não tem mais sentimentos por Jungkook só porque agora estamos casados, mas também não posso ignorar o fato de que ela é como uma mãe para Nic e que o garoto gosta muito dela.

— Gosto do seu vestido. — meu marido sussurra perto do meu ouvido, como se quisesse me trazer de volta. Dou um sorriso doce para os meus pais e Aurora, que já voltaram a tomar o café.

Ele toca o meu joelho e acaricia a parte interna da minha coxa nua. Aperto os lábios, concentrada no vaivém que a ponta de seus dedos faz por minha pele. Se ele queria me distrair, está conseguindo.

Meus pais e Aurora continuam comendo, felizes e contentes, indiferentes as demonstrações de afeto de Jungkook comigo. Já se acostumaram com a necessidade de contato físico constante do meu marido.

— Então, quando será a lua de mel? — Aurora sorri para nós.

— Quando minha esposa permitir. — Jungkook me olha com expectativa — Quando será, Lalisa?

Eu dou uma mordida na outra ponta da torrada e encolho os ombros.

— Quando eu tiver tempo. Tenho muito o que resolver no trabalho e Jungkook sabe disso.

Jungkook me olha com um sorrisinho perante a minha acusação, num misto de admiração e incredulidade.

— O que foi?

— Você. — ele me olha intensamente — Estou feliz por você estar aqui. Do fato de você ser minha. De me deixar maluco. — colocando a mão sobre a minha, ele ajeita o diamante no meu dedo — Sou o homem mais feliz do mundo.

Minha visão periférica me permite ver minha mãe totalmente deleitada com a cena do meu marido empenhado em me adorar.

— Você nunca me disse algo assim, Marco. — ela suspira, olhando carinhosamente para nós dois.

•••

Ao final do café, Jungkook e eu nos despedimos dos meus pais de forma demorada e atenciosa. Quando os dois deixam o restaurante, minha atenção volta para Rose, que parece péssima. Sua pele está mais clara e seus cabelos loiros opacos. Taehyung está ao seu lado, observando-a com um semblante preocupado. Meus olhos saltam para Jimin, sentado na outra mesa, olhando incessantemente para ela.

Eu me viro para Jungkook, notando que ele estava observando a mesma coisa que eu.

—  Podemos ir para casa agora?

Ele me olha de volta, estendendo a mão e segurando a minha com firmeza.

— Sim, só vou terminar de cumprimentar alguns dos convidados.

— Tudo bem. — eu me estico e beijo seus lábios suavemente — Vou ao quarto pegar as minhas coisas.

Atravesso o restaurante cumprimentando algumas pessoas no caminho e quando passo pela mesa de Roseanne, acaricio seu ombro e sigo na direção das escadas. Ela me olha de volta e balança a cabeça de leve. Entendeu o recado.

Dou um suspiro resignado e enquanto subo as escadas penso no que direi para minha amiga. Ela está em um turbilhão de emoções, mas não posso deixar de estar zangada com ela. Caminho pelo corredor e entro no quarto, deixando a porta semiaberta.

Três minutos depois, Roseanne entra com o mesmo semblante que encontrei lá embaixo. Ela não me olha diretamente, seus olhos sempre estão baixos, escondidos atrás dos cílios longos.

— Oi! — ela diz, evidentemente suprimindo um soluço.

— Tudo bem? — eu pergunto, desta vez ela não terá como fugir.

— Sim! — ela arruma o vestido, olhando para o próprio corpo para evitar olhar para mim — Algum problema?

— Eu não sei. — digo, pousando as mãos na cintura — Diga-me você.

Agora ela olha para mim. Inquieta.

— O que quer que eu diga? — seu sorriso falha quando ela percebe o que acabou de dizer. Foi um convite para que eu diga tudo que penso, e pelo que vejo, Rose já está arrependida.

— Bem, podemos começar pelo espetáculo de ontem a noite com o Taehyung, e, depois, você pode tentar explicar porque terminou tudo com o Jimin.

— Não havia nada para terminar, eu já te disse. — Rose está com a mão na maçaneta na porta quando eu avanço, mantendo a porta fechada.

— Você não vai fugir de novo. — disparo — Comece a falar, Roseanne Park.

Cinco segundos olhando nos meus olhos são o suficiente para que os lábios de Roseanne comecem a tremer e ela caia no choro, apesar disso, fico aliviada. Estava prestes a lhe dar um tapa se ela continuasse a ser tão teimosa. Eu a abraço pelo ombro e a guio para o sofá de couro branco no canto do quarto, deixando que ela chore no meu peito.

Tento acalmá-la.

— Vamos começar por Jimin.

— Eu te disse, era para ser apenas diversão. — ela diz trêmula, com a voz entrecortada — Eu pensei que seria.

— Eu não entendo. — sussurro, mais para mim mesma do que para ela — Vocês tinham uma conexão. Era diferente.

— Era sexo. — ela se endireita no meu abraço e se senta mais ereta, respirando profundamente para se acalmar.

— Então por que você estava chorando feito um bebê?

— Porque eu extravasei nas emoções. — ela abaixa os olhos mais uma vez, declarando: — Eu odeio os homens.

— Não deveria, especialmente quando você  sabe que ele poderia mover o mundo por você.

— Quem? Jimin? — ela ri e depois faz uma careta chorosa — Lisa, Jimin não moveria o mundo por mim. Sou eu que faço o mundo dele girar na cama.

— Então a conexão de vocês não é tão forte quanto eu achei...

— Era só sexo.

— E Taehyung?

— Ele é ótimo. — ela dá um longo suspiro — Mas a verdade é que nenhum de nós foi feito pra isso. Entende? — ela aponta para o meu anel — Meu sonho de adolescente era encontrar um cara que me olhasse assim como Jungkook olha para você. Sabe? Como se quisesse me encher de bebês ou me levar para férias em Maldivas.

Eu rio do seu comentário, mas estou me sentindo péssima.

— Acho que me iludi por tempo demais. Tenho vinte e sete anos, a fase de procurar por um príncipe encantado já passou há muito tempo. — ela termina de limpar as bochechas úmidas e se levanta — Preciso ir. Taehyung vai me dar carona até em casa.

Eu me levanto também, mas não vou muito longe. Minhas pernas ficam moles e eu vacilo antes de cair sentada novamente. Estou tonta e me sentindo mal.

— Lisa? — Roseanne se aproxima, parecendo preocupada — Lisa, você está tão pálida.

— Não estou me sentindo bem. — estou enjoada e com o estômago revirando. Apoio a cabeça pesada no encosto do sofá e respiro fundo, tentando me livrar da sensação.

Em um nanossegundo, Roseanne já está diante da porta.

— Eu vou chamar Jungkook.

— Não. — mal levanto a cabeça para olhá-la, não tenho forças para isso — Já vai passar.

— Deus, Lisa. — Roseanne vem até mim, sentando-se ao meu lado — Quando eu disse que Jungkook te olhava como se quisesse te encher de bebês, não quis dizer agora.

Suas palavras são acompanhadas por mais uma cambalhota do meu estômago.

— Lisa, oh, Deus. — ela me olha, os olhos arregalados — Você não está grávida, está?

— Eu não estou grávida. — deveria ser uma afirmação, mas não se parecia com uma — Não posso estar grávida.

— Você continuou tomando as pílulas, não é?

— Eu nunca deixei de tomar as pílulas.

Malditos 0,01%.

— E vocês usaram outro tipo de proteção?

— Não. — murmuro envergonhada, preparando-me para um sermão pelo meu descuido. Sim, eu deveria obrigá-lo a usar proteção, mas me esquecia. Desculpa esfarrapada, mas é a verdade.

Roseanne está atônita, sem conseguir articular uma resposta.

Lalisa?

Nós duas ouvimos a voz vinda do corredor e movemos a cabeça na direção da porta. O sacolejo na minha barriga se torna mais intenso e me viro para Roseanne, ameaçadora:

— Nenhum piu sobre esse assunto.

A porta se abre e Jungkook aparece na porta, o semblante impaciente murchando para uma expressão preocupada.

— Lisa, meu anjo. — ele se aproxima e se ajoelha ao lado do sofá, tocando meu braço e depois envolvendo meu rosto nas mãos — O que houve?

— Estou enjoada, acho que algo não me fez bem.

Jungkook troca um rápido olhar com Roseanne, mas minha amiga ainda continua sem reação. Ele toma o lugar ao meu lado e coloca minha cabeça sobre seu colo, massageando meu couro cabeludo. Depois, se inclina e beija minha têmpora carinhosamente.

— Venha. Vamos para casa.

•••

Acordo com a cabeça um pouco menos pesada e já não me sinto mais tão enjoada. Apoio-me nos cotovelos e noto que estou sozinha na cama, exceto pela presença do coelho de pelúcia azul de Nic ao meu lado. Dou uma longa espreguiçada e me viro.

A porta do quarto se abre lentamente, fazendo um feixe de luz entrar. Então vejo uma silhueta de mais ou menos um metro e vinte de altura caminhando até a cama e parando ao meu lado.

— Nic? — minha voz sai arrastada.

— Oi! — ele fala baixinho, cruzando os braços e se apoiando na cama — Papai pediu para ver como você está. Você continua dodói?

Eu sorrio, negando.

— Eu já estou um pouco melhor. — garanto a ele — Onde está o seu papai?

— Ele está fazendo sopa. Ele diz que você precisa comer sopa. — com um biquinho, ele pergunta: — Onde dói? Você não precisa de curativos?

— Esse tipo de dor não se dá para curar com curativos. — explico.

— E com beijinho? — ele me olha — Com beijinho melhora?

Penso um pouco, balançando a cabeça.

— Sim. Com beijinho melhora.

Nic sorri e se inclina, deixando um beijo na minha bochecha.

— Melhorou? — ele pergunta.

— Mil vezes melhor!

A porta do quarto se abre novamente e outra silhueta, essa mais alta, aparece. As luzes do quarto se acendem e mais um par de olhos escuros cai sobre mim.

— O que vocês estão fazendo? — Jungkook pergunta, intercalando os olhos entre Nic e eu.

— Estou fazendo a Lisa melhorar. — Nic olha para Jungkook, genuinamente feliz com o dom que acabou de descobrir.

— Como está fazendo isso?

— Com beijinhos. — ele aponta para bochecha — Beijinhos na bochecha ajudam a Lisa a melhorar.

— É mesmo? — Jungkook vem até nós e para ao meu lado, beijando minha outra bochecha — Funciona?

— Sim. — Confirmo, soando bastante convincente para os dois. Eles sorriem entre si e então me atacam, cobrindo meu rosto inteiro de beijos.

Eu recebo todo o amor do mundo. O melhor amor que eu poderia ter.

Voltando depois de uma semana sem dar notícias.

Beijinhos da Megan.

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