➤ 𝖢𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝖥𝗂𝖿𝗍𝗁𝗍𝖾𝖾𝗇
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— Por que faz isso comigo? — ele pergunta, sentado na ponta da cama enquanto me observa amarrar o vestido na nuca.
— Isso o quê? — ajeito a peça no meu corpo, ainda me olhando no espelho.
— Isso. — ele parece rosnar baixinho, parando atrás de mim e declarando solene: — Você é tão linda.
Eu sorrio, calçando a sandália.
— Sou sua esposa linda.
— Você é. — ele diz baixinho, colando os lábios no meu rosto — Minha.
Viro, espalmando minhas mãos em seu peito sólido. Ele está diante de mim. Arrebatadoramente lindo e delicioso debaixo de uma camisa polo branca e uma bermuda. Deixo um beijo em seu rosto, me afastando em direção a saída do quarto com uma risadinha.
Nossa lua de mel só melhora. Permitir que Jungkook me mantenha aqui no quarto é uma ideia tentadora, mas eu gostaria de explorar o local com ele, caminhar de mãos dadas, jantar, ficarmos um tempinho juntos de um jeito exclusivo. Isso não acontece desde que nos casamos, e logo não teremos tempo para isso, então quero aproveitar ao máximo.
Seu braço em meus ombros me mantém próxima o tempo todo, e quando vamos para um restaurante na praia, ele me faz sentar pertinho para não perder o contato físico. Já está anoitecendo quando voltamos para a casa de praia.
— Teve um bom dia? — ele pergunta, desligando o motor do carro e olhando para mim com expectativa.
— Tive sim, obrigada. E você?
— Eu tive um dia incrível, Lalisa. Mas agora sou eu que escolho o que faremos pelo resto da noite. — ele me solta meu cinto de segurança e logo está do meu lado do carro, abrindo a porta para que eu saia.
— O que vamos fazer?
Mal tenho tempo de completar meu raciocínio, porque seus lábios pressionam os meus e sua língua varre minha boca. Fico contra o capô do carro e minhas mãos vão parar em seus ombros enquanto minha boca busca incansavelmente pela sua.
— Alguma dúvida? — ele ofega na minha boca, usando uma das mãos para me trocar através da calcinha. Fico tensa e ofegante, sem conseguir articular uma resposta. Minhas mãos vão direto para os seus cabelos.
Não consigo evitar.
— Eu sei. — ele diz em torno dos meus lábios vorazes, passando as mãos pela m inha cintura e deslizando até o meu traseiro, como se conseguisse ler meus pensamentos.
Então ele está andando em direção a varanda, comigo pendurada em seu corpo, e nem sei como isso aconteceu. Estou muito envolvida no momento para prestar a atenção em qualquer outra coisa que não seja meus lábios nos dele. Quando as roupas se perdem no chão, agarro-me ainda mais ao corpo dele, sentindo a brisa atingir minha pele.
Beijo-o com força, mal registrando para onde ele nos leva, mas quando sinto o colchão macio sob mim, sei que o que precisamos fazer agora está longe de ser feito com força. Precisamos de amor.
Ele beija, morde e chupa o meu pescoço antes de subir para o meu rosto outra vez, declarando com suavidade:
— Eu amo você. — sua confissão faz meu coração explodir — É disso que precisamos agora.
— Não planejava outra coisa. — sorrio, cravando minhas unhas em seu bíceps quando seu quadril ondula sobre o meu, fazendo minhas costas arquearem.
Seu braço me segura pela lombar e ele me levanta um pouquinho, trazendo-me para mais perto. Mantenho minha boca colada na sua, e as carícias em sua língua são capazes de me levar ao céu.
— A camisinha. — eu o lembro — Dra. Norcross disse que é raro, mas é possível que mulheres engravidem duas vezes durante uma gestação.
— Claro. — ele concorda, saindo de cima de mim para voltar em questão de segundos.
Em cima de mim, ele me estuda por um momento, então me penetra meticulosamente, parando quando chega à metade. Seu rosto de expressão contida registra as minhas para saber se está tudo bem, e quando dou o sinal e levanto os quadris ele solta o ar pela boca, aliviado.
Um suspiro fica preso na minha garganta com sua penetração súbita. Ele me prende a si e meu rosto encontra o ombro dele, minhas mãos sobem por suas costas e ele apoia os braços ao lado da minha cabeça. Ficamos apenas nos olhando. E isso já é ápice do meu prazer.
Contraio-me em torno dele, sentindo-o pulsar.
— Posso me mexer? — ele pousa os lábios nos meus — Diga-me o que quer, meu anjo.
— Por favor.
Jungkook me golpeia com os quadris, arrancando-me um suspiro pesado e fazendo seus músculos do pescoço retesarem. Ele recua devagar e depois me invade de forma igualmente lenta, seus lábios sempre estão ali, me confortando e capturando meus gemidos.
Ele me adora de maneira precisa enquanto eu me apego a cada um dos seus movimentos e a cada momento que me sinto ainda mais perto do clímax.
A suavidade de sua língua explorando minha boca me deixa, mesmo quando eu gemo em protesto.
— Preciso te ver. — ele ofega — Preciso estar olhando para você quando gozar para mim.
— Jungkook. — estou arfando. Ele sabe que não vai precisar esperar muito. — Estou quase lá.
Sua testa cola na minha e nossas respirações frenéticas se misturam.
— Por favor, não pare.
Ele aumenta o ritmo, jamais tirando os olhos de mim. Fazendo círculos firmes com os quadris, ele me leva ao êxtase, tento não gritar, mas é inevitável. Eu me contorço embaixo dele, mordendo meu lábio e sentindo aquele queimação escorrer por meu ventre, fervendo.
Quando ele aperta os olhos e rosna, sei que também está lutando.
Aperto as pernas em torno de seu quadril e o puxo para mim. É a ruína dele, e a minha também. Os tremores de seu corpo passam para o meu e eu prendo a respiração.
— Olhos nos olhos! — ele comanda, a testa franzindo em concentração — Juntos, anjo.
Eu me entrego. Meu corpo todo entra em colapso e eu quase me sinto flutuar entre as ondas do mar, sensação auxiliada pelo som que vem da varanda.
Sua respiração é curta e difícil, a minha é entrecortada. Mal consigo me mover, mas quando o faço é para estudar seu rosto, completamente desorientada.
Ele abaixa um pouco, encostando a bochecha entre meus seios, trêmulo e arfante.
— Você está bem? — ele quase engasga, traçando uma linha imaginária pela lateral do meu corpo com o indicador.
— Estamos bem. — isso parece lhe dar um estalo, e imediatamente sua mão está pousando em meu ventre — Você não o machucou.
Ele volta a descansar a cabeça em meu peito e eu suspiro, fechando os olhos enquanto tento estabilizar meus batimentos cardíacos, mas ainda continuo em chamas.
— Leve-me para água, preciso esfriar — faço manha.
— Estou confortável aqui. — ele manha de volta, esfregando o rosto na minha pele.
Abro um pequeno sorriso.
— Mesmo? — enrosco meus dedos entre seus cabelos — Bem, é que a temperatura do meu corpo está tão alta que o bebê pode estar assando neste exato momento.
Jungkook tem um sobressalto, numa dramática demonstração de horror, pulando fora da cama.
— Porra, Lisa! Precisamos esfriar você. — ele me joga no ombro e me leva para praia, dando um tapinha no meu traseiro quando começo a gargalhar.
— Aí! Nem tão rápido, ou pode causar um choque térmico.
— Jesus, Lisa! — ele me coloca chão e eu sinto a água do mar cobrir meus pés, me fazendo dar um pulinho pela contato gelado repentino.
Ele sorri, me recebendo de volta quando abraço seu pescoço. Nesta noite, nós dois nos amarramos em nossa luxúria.
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