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➤ 𝖢𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝖤𝗂𝗀𝗁𝗍𝖾𝖾𝗇

— O que está acontecendo?

Depois de uma viagem inteira totalmente preenchida pelo silêncio, eu questiono Jin quando passamos pela porta da frente. Ele para no meio da sala, seu peito se expande e ele tira os óculos escuros. E no mesmo momento me arrependo de perguntar alguma coisa, porque a visão de seus olhos só confirma meu medo. Eles estão preocupados, e Jin nunca se mostra vulnerável.

— Jungkook logo estará aqui e vai poder te explicar tudo.

Uma sensação estranha se instala no meu estômago

— Você não respondeu a minha pergunta. — ele passa por mim quando o telefone da casa toca, ignorando minhas investidas totalmente.

Segundos depois dele volta para sala, parecendo muito consternado para o homem sério e bruto que conheci. Agora estou mesmo transtornada.

— Precisam de mim nos portões. Você vai trancar a porta atrás de mim e não vai abrir
para ninguém antes que eu ligue de volta, entendeu bem? Onde está o seu celular?

— Na minha bolsa...Jin, me fala o que está acontecendo.

Ele vai até a minha bolsa, revira-a toda e coloca o aparelho sobre a ilha que divide a sala e a cozinha e me ergue, colocando-me sentada no banco, gentilmente.

— Lisa, agora não é a hora de discutir comigo. O segurança da parte externa disse que notou uma movimentação estranha lá fora e eu vou até lá verificar. Não deve ser nada.

Não acredito nele. Seu tom de voz e sua linguagem corporal sugerem que está mentindo. Tudo sugere que eu deveria estar aterrorizada, e é como estou começando a me sentir.

— Está bem. — concordo, relutante.

Depois de um sinal de cabeça na intenção de dizer que está tudo bem, Jin sai pelo mesmo lugar que entrou, deixando-me sozinha e com a cabeça a mil. Não consigo me acalmar. Só quero Jungkook. Aperto meu celular na mão e corro para o quarto, procurando a chave do seu escritório para procurar a cópia dos arquivos do caso do roubo da Luxen.

Vou para o final do corredor e tento destrancar a porta, mas percebo que ela já estava aberta. Estranho. Jungkook nunca deixa a porta do escritório aberta. Eu entro, frenética e sem fôlego, me deparando com um homem parado no meio da sala, olhando a cristaleira. Russel. Minhas pernas falham, fazendo-me cambalear para frente. Minha entrada excessivamente barulhenta não parece perturbá-lo, mesmo assim já sei que ele registrou minha presença, me olhando pelo reflexo do vidro.

Perco tempo demais com o choque antes que meu cérebro registre que eu deveria estar fugindo daqui, mas quando tento recuar lentamente, ele se vira e me olha. Os olhos azuis pálidos e opacos. Faz poucos meses desde que o vi pela última vez, mas agora eu pensaria que fazem anos.

— Nem se incomode. — sua voz é fria e carrega um ar de desprezo. Sei com absoluta certeza que ele me odeia — Seu segurança está ocupado resolvendo um probleminha lá embaixo e vai ser impedido pelo seu outro segurança se tentar subir.  — então ele agita um molho de chaves para mim. — Ele facilitou tudo. — ele joga as chaves sobre a mesa de Jungkook e meus olhos as seguem até que elas caíam com um ruído — A estupidez do seu marido somada a de um funcionário que faria tudo por uma grana bem gorda realmente tornou tudo mais fácil.

Ele volta os olhos para cristaleira, especificamente para um porta retrato que foi colocado ali. Uma foto do dia do meu casamento.

— Não sabia que você seria capaz de fazê-lo realmente se casar com você. — ele solta uma risinho sinistro e gélido, passando a  ponta do dedo no vidro do porta retrato — Você é mesmo uma vadia profissional. Jeon Jungkook, o empresário arrogante está amando, casado, com sua vida perfeita e esperando seu segundo filho? Que perfeito.

Ele não fala sério. Ele o odeia, e por consequência me odeia também. Na sua visão fomos responsáveis por seu fracasso.
Estou face a face com um homem frustrado por ter tido sua vida destruída por Jeon Jungkook. Seus olhos pálidos descem e alcançam meu ventre, e meu medo atinge um novo patamar.

Eu o vejo se aproximar e recuo, mas não rápido o bastante, porque ele já está diante de mim.

— Você devia ter ficado quieta.

Em seguida, ele atinge meu rosto com um tapa gélido e duro. Eu grito, cambaleando com o impacto do tapa, mas logo Russel me puxa de volta, agarrando meus cabelos e me levando para fora do escritório

— Você e aquele desgraçado arruinaram minha vida, sua vagabunda patética. — ele berra, empurrando-me para o chão. Não consigo reagir, tomada pelo medo.

Ele me esbofeteia, duas ou três vezes seguidas, mas nem a dor dos tapas é capaz de me fazer tirar as mãos do meu ventre, nem mesmo a vontade de me defender ou atacar. Seu punho atinge meu braço ao mesmo tempo que um urro descontrolado deixa os lábios dele. Meu corpo se dobra e eu grito, assustada e cheia de dor. Algo me diz que ele não vai parar até ter o que quer. Está fora si. Completamente louco.

A porta da frente se abre com um ruído e Russel desaparece da minha visão por um momento. Tento me esforçar para apoiar um dos braços do chão e levantar o tronco, ainda chorando e tremendo em agonia.
Vejo-o ir para cozinha e depois meus olhos lacrimejados pousam em Jungkook.
Ele arfa com o corpo todo. Seu pulso está inchado e há uma gota de suor descendo por sua testa. Seus olhos me examinam e seu rosto é um misto de fúria e puro terror. Meu soluço de dor quando tendo me mover e ficar em pé o faz se recompor e estremecer, mas antes que ele venha até mim, Russel atravessa a pequeno espaço entre a sala e a cozinha. Estamos dispostos em um triangulo perfeito, todos respirando pesadamente e se entreolhando, mas Russel é o único com uma faca na mão.

A lâmina brilha com os movimentos que ele faz, girando-a calmamente na mão. Jungkook me olha, como se estivesse dividido sobre o que fazer. O objeto está apontado para mim, mas nada que eu pudesse encarar me aterrorizaria mais, porque agora, nós três estávamos em perigo.

— Prazer em vê-lo, Jeon. — Russel diz, nunca afrouxando o aperto em torno da faca. Está pronto para o ataque.

Jungkook ignora a provocação, ainda respiração com dificuldade.

— Por que está aqui?

Russel dá um sorriso fino.

— Eu estava bem, Jungkook. Então você chegou e fodeu com tudo. Você e ela. Não posso permitir que você seja feliz depois que destruiu a minha vida. — Russel agita a faca na minha direção e Jungkook fica cada vez mais sem saber o que fazer, completamente assombrado — Então eu vou tirar as suas.

Começo a caminhar para trás enquanto sinto a cozinha girar desvairadamente. Preciso sair daqui.

— Não se mexa! — ele berra, me fazendo parar no ato —Nem pense em tentar fugir ou cravarei essa faca nele antes que você chegue à porta.

Fico estática. A ideia de vê-lo ferindo Jungkook é insuportável.

Mas então ele se move, e quase sinto o chão sob meus pés sumir. Vejo que a faca que a faca vem em minha direção, rápida e decididamente, mas também registro o momento em que Jungkook se coloca entre mim e a lâmina, conseguindo impedir o ataque antes de jogar Russel no chão e esmurrá-lo no rosto com um urro enfurecido. Russel ri. O desgraçado psicótico apenas ri, provocando-o com seu ataque histérico. 

Jungkook golpeia o rosto dele novamente, e o som de seu punho colidindo com aquele rosto sorridente me causa arrepios. Ele ruge e o nocauteia com o último golpe de seu punho. Russel tomba a cabeça para trás, o rosto numa bagunça inchada e sangrenta. Tento me levantar, vendo Jungkook  tremer com exaustão e raiva.

— Está tudo bem. — eu digo entre as lágrimas enquanto tento ficar de pé, mas não consigo mais do que ficar de joelhos.

Ele se vira e fixa os olhos atormentados em mim, a respiração errática e o rosto coberto de suor. Eu espero que ele venha até mim, mas ele se move muito lentamente e uma expressão de dor atravessa seu rosto antes que ele caia de joelhos e um ruído estrangulado escape dos seus lábios.

Ele aperta o abdômen e geme de dor, e meu olhos confusos buscam nele o que pode estar errado, então ele tira a mão, revelando a camisa encharcada de sangue e a faca enterrada abaixo das suas costelas.

— Não! — eu choro e grito, reunido forças para me levantar e correr até ele. Minha mão pairando sobre o cabo da faca sem saber o que fazer — Oh, meu Deus, não, não, não...por favor, não.

Ele cai para trás, engasgando e tentando tocar o ferimento em torno da lâmina. Fico de joelhos e por um momento me esqueço de toda dor que estou sentindo. Ponho a cabeça dele no meu colo e acaricio seu rosto. Suas pálpebras vacilam, pesadas.

— Jungkook, querido, não feche os olhos. Olhe para mim. — digo, com a voz esganiçada — Não ouse fazer isso comigo. Vou ficar louca de raiva se você me abandonar!

Ele os abre com muito esforço, com os lábios secos e entreabertos.

— Está tudo bem, anjo. Eu vou ficar bem. — seu corpo estremece e suas pupilas dilatam e comprimem, como se quisessem focar no meu rosto.

Russel se levanta, cambaleando e com o rosto pingando, e olha na minha direção, talvez pensando se está satisfeito. Nada chegou tão perto de se assemelhar a sensação de estar no inferno como este momento, mas quando as luzes da casa começam a se apagar uma a uma ele apenas recua e se arrasta para fora da cozinha. Em seguida, ouço a porta da frente bater.

Meus olhos voltam para Jungkook, não me importo com mais nada. Meu pulso para em sua testa, onde eu limpo seu suor frio e deixo um beijo, chorando muito.

— Anjo...

— Shh. Eu estou aqui, não vou sair daqui — recobro um pouco da razão e começo a procurar pelo celular de Jungkook no bolso da calça já que o meu se perdeu pelo caminho. Meus dedos trêmulos batem na tela, tentando discar o número da emergência e eu choro de raiva quando vejo que não há sinal.

Ouço o barulho de móveis se arrastando e em seguida tenho um vislumbre de alguém correndo pela sala. Fico tensa, imaginando que Russel pode ter voltado. Segundos depois, Maggie aparece na entrada da cozinha com várias toalhas.

— Maggie!

— A casa está cercada e eu cortei a energia. Ele não vai escapar tão fácil. — ela se senta ao meu lado no chão, passando a mão pela testa de Jungkook antes deixar ali uma toalha morna — A ambulância está chegando, senhor. Respire devagar e não tire a faca do ferimento, é provavelmente a única coisa que está estacando seu sangue.

Jungkook geme, concordando com o pouco de força que ainda tem.

— Como...onde você estava?

Maggie me dá um sorriso torto.

— Uma boa empregada sabe como ser invisível.

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