Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

13








O despertador tocou às sete em ponto, preenchendo o quarto de Ivy com uma melodia calma, mas insistente. Ela abriu os olhos devagar, sentindo o peso familiar do cansaço, mas também algo novo: uma leveza, como se, aos poucos, uma parte de si estivesse se reconectando com o mundo. O sol entrava pelas frestas da cortina, iluminando o espaço com um brilho suave e acolhedor.

Ela permaneceu alguns minutos na cama, encarando o teto, antes de se espreguiçar e se levantar. O espelho do quarto refletiu sua imagem enquanto ela ajeitava o cabelo loiro, preso de qualquer jeito durante a noite. Seus olhos castanhos ainda carregavam resquícios de noites inquietas, mas havia algo diferente agora: um brilho discreto, quase imperceptível, mas que ela reconhecia como esperança.

No banheiro, lavou o rosto com água fria, sentindo o toque refrescante na pele. Ainda havia momentos difíceis, pensamentos que surgiam sem convite, mas Ivy estava aprendendo a enfrentá-los. Com o tratamento psicológico e o apoio que vinha recebendo, ela sentia que, pela primeira vez, tinha ferramentas para lidar com as crises.

Ao descer as escadas, o cheiro de café e torradas frescas tomou conta do ambiente. Sua mãe estava na cozinha, vestida com roupas formais para o trabalho, mas com uma expressão serena no rosto.

— Bom dia, mãe — disse Ivy, tentando parecer animada.

Sua mãe levantou os olhos do jornal que lia e sorriu, um sorriso verdadeiro que parecia iluminar o ambiente.

— Bom dia, querida. Fiz torradas e suco de laranja. Quer um pouco?

Ivy hesitou por um instante. Comer ainda era um desafio, mas ela sabia que estava progredindo. Lembrou-se das palavras da terapeuta: "Cada refeição é um passo. Não pense no todo, apenas no próximo passo."

— Quero sim, obrigada.

Ela se sentou à mesa, pegando uma torrada e espalhando manteiga. O ato simples de comer era, para ela, uma vitória silenciosa. Sua mãe observava de relance, tentando não demonstrar preocupação, mas Ivy sabia que, no fundo, ela ainda estava em alerta.

Enquanto comiam, a conversa girou em torno de assuntos leves: o trabalho da mãe, os ensaios de balé, o clima que começava a esfriar. Não era um diálogo profundo, mas, para Ivy, era um alívio sentir que as coisas estavam voltando a algum tipo de normalidade.

Após o café da manhã, Ivy pegou sua mochila e se preparou para sair. A escola, com sua rotina previsível, sempre tinha o poder de deixá-la nervosa, mas também a distraía das crises que, por vezes, ameaçavam tomá-la por completo. O caminho para a escola era curto, mas ela aproveitava para colocar os fones de ouvido e ouvir uma música tranquila. Sentir-se conectada à música ajudava a aliviar um pouco a ansiedade.

Na escola, o dia começou como qualquer outro. A primeira aula era de matemática, e Ivy tentou se concentrar nos cálculos, mas seu pensamento estava disperso. Algumas vezes, a insegurança tomava conta dela. Será que seus colegas percebiam a diferença? Será que estavam reparando no quanto ela ainda estava fragilizada? Mas, ao se concentrar no quadro, ela lembrou-se das palavras de sua terapeuta: “A perfeição não existe, Ivy. O que importa é estar presente, e você está.”

Durante o intervalo, ela encontrou Brooke no corredor. A amiga estava com um sorriso largo no rosto, como sempre, e logo puxou Ivy para uma conversa.

— Como você está? — perguntou Brooke, com um olhar atencioso.

— Estou bem... tentando. Acho que estou melhorando, aos poucos.

Brooke abraçou Ivy, apertando-a com carinho.

— Eu sei que você vai conseguir, Ivy. Estou aqui, tá?

Ivy sorriu, sentindo um calor no peito. A amizade de Brooke sempre foi um pilar importante em sua vida, e esse simples gesto de carinho fez toda a diferença.

O resto da manhã passou relativamente rápido. Ivy se sentia cansada, mas também mais calma. Ela estava conseguindo lidar com o turbilhão de pensamentos e inseguranças que, anteriormente, a paralisariam.

Ao sair da escola, Ivy foi direto para a academia de balé. Os ensaios estavam mais intensos do que nunca, pois havia uma apresentação programada para as próximas semanas. Ela não podia se dar ao luxo de falhar. Mas, ao mesmo tempo, o balé era o que a fazia sentir-se viva, o que a conectava consigo mesma, com seu corpo, e com o que ela ainda era capaz de realizar.

No vestiário, ela trocou de roupa rapidamente, colocando o traje de balé e ajustando o cabelo. Olhou-se no espelho antes de sair para a sala de ensaio, lembrando-se da conversa com sua mãe na manhã anterior: "Eu sei que você está indo bem, Ivy. Cada passo é uma vitória."

Durante o ensaio, Ivy se sentiu bem. Embora sua mente ainda se comparasse com as outras bailarinas, ela foi capaz de se concentrar mais no movimento, no ritmo, do que naquilo que sentia que ainda não estava perfeito. Os movimentos fluíam naturalmente, e ela sentiu uma satisfação em sua realização. Ainda que houvesse uma voz interna que tentava miná-la, ela a ignorou, focando em sua respiração e no sentimento de leveza que a dança proporcionava.

No final do ensaio, a professora de balé, sempre exigente, se aproximou de Ivy e a parabenizou.

— Você está evoluindo, Ivy. Eu noto uma diferença no seu ritmo. Continue assim.

Aquelas palavras foram um bálsamo para sua alma. Ivy sorriu para a professora e agradeceu, sentindo-se mais confiante, como se, ao menos naquele momento, as inseguranças fossem um pouco mais fáceis de lidar.

De volta para casa, Ivy almoçou com a mãe. Era um prato simples, arroz, legumes e frango grelhado, mas cada garfada representava uma pequena conquista. Sua mãe, sem invadir seu espaço, fazia questão de elogiá-la.

— Você está indo muito bem, Ivy. Eu estou muito orgulhosa de você.

Mais tarde, Ivy foi para sua sessão de terapia. A sala era acolhedora, com poltronas confortáveis e uma iluminação suave. Sua terapeuta, uma mulher de fala tranquila e olhar compreensivo, a recebeu com um sorriso.

— Como você está hoje, Ivy?

— Estou bem, eu acho. Os ensaios estão indo bem, e minha mãe está sendo mais... presente. Isso ajuda bastante.

Elas discutiram sobre os avanços de Ivy, as estratégias que estavam funcionando e os momentos em que ela ainda se sentia insegura. Era um processo lento, mas Ivy sabia que cada sessão a ajudava a se entender melhor.

— E como estão as coisas com Mason? — perguntou a terapeuta, com um leve sorriso.

Ivy corou, mas sorriu de volta.

— Ele tem sido incrível. Sempre sabe o que dizer para me acalmar.

De volta ao lar, Ivy decidiu relaxar. Pegou um livro que Mason havia recomendado e se perdeu nas páginas por algumas horas. Antes de dormir, trocou algumas mensagens com ele, rindo de suas piadas e sentindo-se grata por tê-lo em sua vida.

Enquanto deitava-se na cama, Ivy refletiu sobre como sua rotina havia mudado. As crises ainda existiam, mas estavam diminuindo. Comer era um desafio constante, mas ela estava enfrentando isso. O balé era uma fonte de insegurança, mas também de alegria.

E, acima de tudo, ela estava aprendendo a ser gentil consigo mesma.

Quando fechou os olhos, Ivy respirou fundo. O dia seguinte traria novos desafios, mas ela sabia que estava pronta para enfrentá-los. Afinal, cada pequeno passo a levava para um lugar melhor.

⭑◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦◦⭑

1219 palavras

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro

Tags: #masonthames