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Klaus Mikaelson.

O meu salto batendo contra o chão é o único som ouvido pela mansão Mikaelson.

— Alguém pediu ajuda de uma bruxa imortal super sexy e poderosa? — pergunto sorrindo assim que entro na vista de dois dos irmãos Mikaelson.

— Cheryl! — Rebekah vem em minha direção e me abraça. — Que saudades, sua vadia. Você nem me ligou desde aquele último massacre que fizemos juntas.

— Bons tempos. — suspiro nostálgica. — Bom, eu estava ocupada fazendo outros massacres, sabe como é né, ser rainha não é uma tarefa fácil, muitos inimigos, essas coisas.

— Você parece o Nik falando. — faz uma careta.

— Peço desculpas pela minha intromissão no assunto das senhoritas, mas permita-me apresentar-me. — Elijah diz andando elegantemente e parando na minha frente. — Sou Elijah Mikaelson.

— Pode acreditar, meu amor, eu sei. — sorrio maliciosa o olhando de cima a baixo e ele me olha curioso.

— Para de dar em cima do meu irmão, por Deus. — Rebekah reclama e eu bufo.

— Dá um tempo, Rebekah. Não tenho culpa que todos os seus irmãos são uns gatos. — sorrio cínica.

— Eu não te chamei aqui 'pra isso, Cheryl.

— Eu posso saber quem é você e o que faz na minha humilde residência? — ouço uma voz masculina com um sotaque muito sexy atrás de mim.

Com o mesmo sorriso malicioso no rosto, me viro lentamente.

— Niklaus Mikaelson, é um enorme prazer te conhecer. — ando em sua direção confiante e levanto minha mão fazendo ele arquear as sobrancelhas e sorrir de lado.

— O prazer é todo meu, senhorita. — diz e beija minha mão levantada não quebrando nosso olhar hora alguma.

— Podem parar de flertar e focarem no verdadeiro motivo para eu ter chamado a Cheryl. — Rebekah revira os olhos.

— Bem, era o que eu queria saber. — cruzo os braços a olhando questionadora. — Porque para você me tirar da minha sessão de tortura deve ser extremamente importante, você sabe muito bem como vermelho fica ótimo em mim.

— Estamos com problemas. — Rebebak diz apreensiva.

— Isso é óbvio. — reviro os olhos e me sento em uma poltrona depois de pegar o copo de bebida da mão de Klaus mesmo sob o olhar fuzilante dele. — É só por isso que você me chama, para resolver os seus problemas.

— Não é bem assim! — a loira diz indignada e eu arqueio as sobrancelhas levando o copo até os meu lábios pintados de vermelho. — 'Tá legal, mas é só as vezes.

— Foco, Rebekah. — falo.

— Primeiramente, eu quero saber porque eu precisaria da ajuda de uma bruxa qualquer. — Klaus interrompe nossa conversa chegando por trás da poltrona, se abaixa na altura da minha orelha e sussurra. — E quem é você, love?

— Primeiramente, eu não sou uma bruxa qualquer. — me viro fazendo nossos rostos ficarem muito próximos. — Acho que já deve ter ouvido falar de mim.

Me levanto notando que os dois tinham nos deixado a sós.

Obrigado Rebekah, penso maliciosamente.

— Eu desconfio muito. — sorri debochado.

— Cheryl Blossom te lembra alguma coisa? — pergunto falsamente descontraída brincando com o copo e me sinto vitoriosa pelo olhar surpreso dele. — Parece surpreso para quem desconfiava.

— Pensei que não houvessem mais vivos da sua linhagem. — diz depois de substituir sua feição surpresa por uma curiosa, que pelo que eu sei, quer dizer que ele está planejando algo naquela linda cabecinha.

— Eu sei oque está pensando, Niklaus! — falo olhando pra ele e sorrindo divertida, o que faz ele arquear as sombrancelhas em desafio. — Mas eu tenho algumas coisinhas 'pra te dizer antes que essa sua cabecinha mirabolante comece a planejar algo.

— Sou todo ouvidos, love.

Primeiro, eu não vou ser uma arma 'pra você, que você pode mandar e desmandar a hora que você quiser. Segundo, eu não tenho medo de você, eu sou mais poderosa, então sugiro que você comece a ter de mim. — falo calmamente. — E terceiro, não tem nada que você possa usar para me chantagear ou seja lá oque você faz para conseguir tudo que quer. Estou aqui porque eu quero, e quando eu quiser sair por aquela porta ninguém vai me impedir e caso alguém ousar tentar, a coisa não vai ficar boa.

A cada palavra dita, era um passo a frente, até ficarmos cara a cara.

— Isso foi uma ameça? — questiona levemente irritado, mas ainda sim com um sorriso no rosto.

— Não, love, isso foi um aviso. — sussurro sedutoramente no seu ouvido, noto ele se arrepiando e sorrio.

— Prevejo que nós vamos nos dar muito bem. — sorri de lado. — Se é que me entende, love.

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