Um dia claro com algumas nuvens do céu, era o dia perfeito para algumas pessoas saírem e se divertirem, mas agora em um quarto, um menino de cabelos escuros e olhos azuis claros brilhantes, estava se arrumando em um terno para visitar uma pessoa em importante. 

Quando estava terminando de arrumar sua gravata, uma voz mais fina e adulta o chamou.

-Kaito, está pronto para nossa visita?-Uma mulher perguntou.

-Sim tia Shoko, o papai vai junto conosco dessa vez?-O garotinho perguntou surgindo na sala.

-Claro que vou, chegou a hora de uma reunião em família-Outra voz falou pegando o pequeno garoto de oito anos no braço.

-Gojo, tem certeza que agora é o momento para Kaito saber disso-A mulher perguntou pegando a chave do carro.

-Com certeza Shoko, ele não me perdoaria se continuasse com esse segredo. E também ele me disse que queria conhecer o Kaito-Satoru falou saindo de seu apartamento junto de Shoko.

-Papai, será que ele vai gostar de mim?-O pequeno menino de cabelos escuros perguntou ao pai.

-Claro que ele vai gostar de você, Suguru pode ser um pouco antissocial as vezes, mas ele é uma boa pessoa-O Albino respondeu fazendo um carinho nos cabelo de Kaito.

Eles entraram no carro de Shoko, com Gojo colocando o menininho nos bancos traseiros, assim que a mulher deu partida, Kaito começou a admirar a visão do lado de fora, vendo aos poucos eles saírem de seu bairro na cidade.

Ele mexeu no bolso interno de seu terno, achando uma foto que tinha consigo desde bebê, nela estava seu pai, com o uniforme de quando ele estava na escola, junto com sua tia. Mas ele focou especialmente no homem mais alto entre eles, um com cabelos escuros, e um coque pequeno como penteado.

...

Notou que o tempo passou rápido demais, e já estavam no cemitério, ele esperou seu pai o tirar do banco, o colocando no chão novamente. Eles andaram até a entrada, com o menino olhando para as inúmeras lápides com nomes de diversas famílias, vendo algumas pessoas prestando homenagens para seus entes falecidos. 

-Chegamos Kaito, tome, comprei para você também. Essas eram as favoritas dele-Satoru disse entregando um buque de flores para Kaito.

-Vou deixar vocês sozinhos, quando terminarem, estarei no carro esperando-Shoko disse depois de prestar suas homenagens para o falecido em questão.

O menino olhou para as flores, depois para a lápide e em seguida para seu pai, que sorriu para si, o motivando a seguir em frente. Ele engoliu o nó em sua garganta, andando em passos curtos até a peça de pedra com o nome gravado.

Ele olhou para as escrituras, querendo chorar ao ver a foto do homem sorridente ao lado.

-Suguru, eu finalmente trouxe ele, finalmente nossa família está completa-Satoru falou, se agachando diante o túmulo.

-Oi papai, é prazer finalmente te conhecer-Ele disse com as poucas lágrimas em seus olhos azuis.

[ End ]