Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝐭𝐰𝐞𝐧𝐭𝐲-𝐞𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐝𝐚𝐲𝐬 𝐭𝐨 𝐝𝐞𝐚𝐭𝐡

Minho's point of view

Naquela mesma tarde eu estava fazendo um lanchinho enquanto os meninos estavam jogando nintendo, quando um toque na porta foi escutado Toc... toc... toc... eu fui abrir a porta.

Uma imagem de dois adultos bem vestidos e aparentemente "ricos" era vista. "Ah mais oque tem Minho?" Era os pais de Jisung, isso se ele ainda considera eles como família. Jisung tem gatilho por conta deles até hoje e as vezes eu me pergunto "como ele consegue ser feliz assim depois disso tudo?"

— Temos que conversar com Jisung. — a mulher falou e um tom de autoridade.

— Primeiramente, minha senhora, boa tarde. — tentei parecer um pouco agradável de ínicio. — E segundo, eu não vou deixar.

Em um segundo Jisung pareceu atrás de mim como um fantasma de tão branco que estava, sua pele macia e esbranquiçada ficou pálida, mas tão pálida que chegava a ver suas veias quase saltando de tanto pavor.

— entrem... — a voz de Jisung soa quase sem força por conta do medo — Min fica com o Lix no quarto lá de cima.

Eu queria protestar, dizer que ele não precisava enfrentar isso sozinho, mas Yongbok segurou meu braço e me puxou para dentro do quarto. Assim que a porta se fechou, a sensação de claustrofobia me envolveu, como se a pressão da situação estivesse sufocando todos nós.

— Minho, você viu como ele estava? — Felix falou, sua voz baixa e preocupada. — O que eles estão fazendo aqui?

— Não sei, mas não gosto disso. Jisung não deveria ter que lidar com eles — respondi, ainda sem conseguir tirar a imagem do rosto dele da minha cabeça.

Felix se sentou na cama, passando as mãos pelos cabelos, claramente angustiado.

— Ele sempre tentou ser forte, mas isso... isso é demais — murmurou ele.

— Por isso Yongbok-ah.. eu tô preucopado você sabe como o Han é..

— Eu sei como ele é, mas vamos fazer oque? — após um tempo conversando para nos distrair um barulho alto foi escutado.

— Isso já é demais.

Desci as escadas com um misto de nervosismo e determinação, o coração batendo forte no peito. O barulho tinha cessado, e o silêncio que se seguiu era ensurdecedor. Antes de chegar ao último degrau, pausei para ouvir. Podia ouvir vozes, mas não conseguia discernir o que estavam dizendo.

Com cautela, aproximei-me da porta da sala e a abri lentamente. O que vi fez meu sangue ferver. Jisung estava em pé, sua expressão de dor misturada com a raiva, encarando seus pais. A mulher gesticulava de maneira agitada, enquanto o homem a observava com uma expressão de desdém. Jisung parecia pequeno diante deles, como uma sombra de quem realmente era.

— Você não tem o direito de estar aqui! — Jisung gritou, sua voz tremendo, mas firme. — Vocês não se importaram comigo quando eu mais precisei!

O homem deu um passo à frente, com um olhar intimidante. — Nós somos seus pais! Você deve respeito a nós!

Nesse momento, algo dentro de mim se rompeu. Não poderia ficar parado, assistindo enquanto eles tentavam dominar Jisung novamente. Ele já havia passado por tanto, e eu não ia permitir que eles o machucassem mais.

— Saia! — eu gritei, entrando na sala. Todos os olhares se voltaram para mim, e pude ver a surpresa nos rostos de seus pais.

— E você quem pensa que é? — a mulher respondeu, com desprezo na voz.

— Alguém que se importa com Jisung! — retorqui, com a voz elevada. — Ele não é uma propriedade que vocês podem controlar. Ele é uma pessoa, e merece ser tratado com respeito.

Jisung olhou para mim, um misto de alívio e medo em seu olhar. Era como se ele estivesse esperando que alguém se levantasse por ele, e eu não poderia decepcioná-lo.

— Precisamos sair daqui, Jisung — disse, tentando manter a calma. — Vamos para o quarto de cima, onde podemos conversar.

Os pais dele trocaram olhares furiosos, mas Jisung não hesitou. Ele se virou e começou a caminhar em minha direção, a luz da sala refletindo em sua pele esbranquiçada, que estava agora um pouco mais corada pela raiva.

— Você não pode simplesmente ir embora assim! — o homem gritou, mas Jisung não se virou.

— Não me importo com o que você acha! — respondeu Jisung, a voz cheia de uma nova determinação que eu nunca havia visto nele antes.

Assim que entramos no quarto, fechei a porta e respirei fundo. Jisung estava ofegante, mas havia um brilho em seus olhos que me fazia acreditar que ele estava pronto para enfrentar o que viesse a seguir.

— Obrigado — ele murmurou, sua voz ainda tremendo. — Eu não sabia como lidar com eles.

— Você não precisa lidar com isso sozinho. Estamos juntos, certo? — eu disse, tentando transmitir toda a segurança que ele precisava.

Felix entrou logo atrás, sua expressão preocupada. — O que aconteceu lá embaixo? O que eles queriam?

— Eles só queriam conversar... ou algo assim — Jisung respondeu, balançando a cabeça. — Mas não era uma conversa que eu queria ter.

— Nunca será — afirmei. — Mas agora estamos aqui, e você está seguro.

Jisung sorriu fracamente, e a tensão em seu rosto começou a diminuir. Olhei para Felix, que parecia aliviado, mas ainda apreensivo. Sabíamos que a batalha não estava vencida, mas estávamos prontos para lutar ao lado de Jisung, independentemente do que acontecesse. Ele não estava mais sozinho.

— Vamos ficar aqui até que eles decidam ir embora — sugeri. — Podemos fazer algo para distrair você, como jogar um pouco ou assistir a um filme.

— O que vocês acham de um filme de terror? — Jisung perguntou, um sorriso tímido começando a se formar.

— Só se você prometer que não vai gritar muito — respondeu Felix, piscando.

— Prometo nada! — ele riu, e o som disso fez meu coração se aquecer.

Han's point of view

"Sabe "diário" talvez eu possa morrer antes, mas eu tenho uma decisão. Passar todos os dias restantes com os meus amigos! Chan hyung, Min hyung, Bin hyung, Jin hyung, Lixie, Minnie e Innie. Eles viraram importantes e mais nada muda a minha decisão de passar os dias restantes com eles, quando eu ir para algum lugar da vida após a morte e vou observar eles e sempre acompanhar eles mesmo eles não conseguindo me ver. Amanhã já vou começar as fazer as cartinhas de despidida e depois vou arrumar as minhas coisas para ir morar com o Yongbok-ah."

"Ah e boa noite! E se alguém estiver lendo isso depois da minha ida e for os meninos, saibam que eu vou estar olhando vocês lá de cima! Amo vocês."

Com essas palavras, fechei o diário e deixei a caneta de lado. Uma mistura de alívio e tristeza preenchia meu coração. Era como se, ao escrever, eu estivesse solidificando essa decisão. A ideia de deixar meus amigos para trás me machucava, mas eu precisava ser forte. Eles não mereciam ver a minha dor, então, ao menos enquanto estivesse com eles, eu deveria tentar sorrir.

Lembrei da tarde anterior, do jeito que Minho e Felix haviam olhado para mim, preocupados e cheios de amor. Essa preocupação, embora fosse difícil de suportar, também me dava força. Eles se importavam, e isso era tudo que eu precisava. Eu não queria que eles sentissem culpa ou dor por minha causa.

Decidi que, enquanto estivesse com eles, cada momento contaria. A vida era preciosa, e eu queria vivê-la intensamente. Assim que amanhecesse, eu começaria a planejar cada um dos nossos dias juntos, buscando cada oportunidade de rir e aproveitar cada segundo.

Enquanto olhava pela janela, pensei em todas as memórias que ainda queríamos criar. O último filme que assistimos juntos, as piadas que fazíamos durante os treinos, e os momentos silenciosos, em que só o fato de estarmos ali um para o outro fazia tudo valer a pena. O que eu mais queria era fazer com que eles soubessem que, independentemente do que acontecesse, o amor que compartilhávamos nunca se apagaria.


Deu uma dor aqui agora...
Um capítulo maior pra vocês!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro