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𝐅𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝𝐬 = 𝐡𝐚𝐩𝐩𝐢𝐧𝐞𝐬𝐬

Han's point of view

"Diário, o médico disse que eu quase morri por conta da overdose... eu acho que eu deveria ter morrido mas isso vai ter que ser para outro dia, aliás eu comecei a fazer as cartas por enquanto eu não escrevi muito então vou terminar elas, tchau!"

Han guarda o diário e pega uma pasta que estava escondida em seu travesseiro

"Channie hyung, eu sei que não sou daqueles que sabe escrever cartas, mas aceita essa que ela é importante.

Chan hyung, eu posso morrer a qualquer momento então decidi fazer essa carta, se estiver lendo ela provavelmente o meu caixão já está sendo pronto. Então quero falar coisas que eu não tenho coragem de fazer pessoalmente.

Hyung, eu lembro de quando nos encontramos pela primeira vez desde que eu voltei da Malaysia, eu cheguei e falei "Oi chris!" E você veio e falou "estamos na Coréia então me chame de Hyung" foi bem engraçado mas é um dos meus melhores momentos. Espero que fique bem após isso"

Eu termino de escrever chorando pensando "não faz isso... mas eu preciso disso..." mas bem no momento que eu estava chorando Felix e Minho entram no quarto.

"Han? Meu amor porque está chorando?" Minho foi o primeiro a perceber minhas lágrimas

"Hm? Nada! Nada!" Tento limpar as lágrimas

"Han Jisung, oque é isso?" Felix vê cartas na minha mão mas eu logo tento esconde-lás

"Jisung..."

"Ta..." Eu entrego a carta nas mãos de Minho e Yongbok e eles começaram a ler as cartas logo Felix começou a chorar de soluçar.

"Caralho Jisung! Porra! Você não pode guardar tudo para si! Tem noção doque escreveu aqui?!" Felix começa a gritar e Minho permanece paralisado.

Logo depois de Felix começar a gritar uma enfermeira chega no quarto.

"Com licença barulho não é permitido aqui no hospital senhor."

"Ah certo me desculpe..."

A enfermeira sai do quarto

"Desculpa... eu..." eu não conseguia falar pois comecei a chorar também, Felix e Minho não disseram mais nada apenas me abraçaram.

"Desculpa..." eu murmurei em meio ao abraço e tudo que eu ouvi foi um "shh..."

After a while...


Depois de um tempo, o quarto ficou em silêncio, exceto pelos nossos soluços abafados. Minho ainda me abraçava, suas mãos segurando firme meus ombros, como se tivesse medo de que eu fosse desaparecer a qualquer momento. Felix estava ao meu lado, passando os dedos levemente pelos meus cabelos enquanto respirava fundo, tentando se acalmar.

"Jisung..." Minho finalmente quebrou o silêncio, sua voz rouca, mas firme. "Você precisa parar de pensar que está sozinho. Nós estamos aqui, e vamos estar aqui, quer você queira ou não."

Felix completou, a voz ainda embargada. "Por que você não nos contou? Por que tentou lidar com tudo isso sozinho?"

Eu queria responder, mas as palavras não vinham. Como eu poderia explicar que não queria ser um peso para eles? Que eu tinha medo de ser mais um problema nas vidas deles?

"Eu... eu não queria incomodar vocês. Vocês têm suas próprias vidas, seus próprios problemas. Eu pensei que seria melhor assim. Menos complicado..." murmurei, desviando o olhar.

Minho balançou a cabeça, incrédulo. "Menos complicado? Han, nada é mais complicado do que te perder. Acha mesmo que isso seria mais fácil pra gente? Não importa o que aconteça, você é parte da nossa vida. E isso nunca vai mudar."

Felix segurou meu rosto, forçando-me a encará-lo. Seus olhos estavam vermelhos, mas sua expressão era séria. "Nós te amamos, Jisung. Não importa o quanto você ache que está quebrado, você é importante pra gente. Então, por favor, pare de nos afastar. Deixe a gente ajudar."

O peso das palavras deles atingiu meu coração. Por mais que ainda houvesse uma parte de mim que queria duvidar, algo nos olhares deles me fez acreditar. Pela primeira vez em muito tempo, senti que talvez eu realmente não estivesse sozinho.

"Eu vou tentar..." sussurrei, minha voz quase inaudível. "Eu não prometo que vai ser fácil, mas eu vou tentar."

Felix sorriu fraco e puxou Minho e eu para outro abraço. "Isso é tudo que pedimos, Han. Só tente. Vamos enfrentar isso juntos."

After a while...

O quarto estava mais tranquilo agora. Felix e Minho ficaram ao meu lado, conversando baixinho sobre coisas do dia a dia, tentando aliviar a tensão. Eu me senti exausto, como se todo o peso do mundo tivesse sido descarregado.

Minho segurou minha mão e sorriu, algo genuíno e reconfortante. "Você não precisa escrever cartas pra se despedir, Jisung. Vamos escrever novas memórias juntos, ok? Promete que vai me deixar fazer parte delas?"

Eu assenti lentamente, sentindo meu coração se aquecer. "Prometo."

Felix acrescentou com um sorriso brincalhão, mesmo com os olhos ainda inchados de chorar. "E se você tentar algo assim de novo, vou te prender na cama com uma corda, só pra garantir."

Nós rimos, algo pequeno, mas verdadeiro. Era um passo, e, pela primeira vez, eu sentia que poderia dar o próximo - com eles ao meu lado.

After a while...

A noite chegou devagar, e o silêncio no quarto se tornou mais reconfortante do que desconfortável. Felix e Minho insistiram em ficar comigo, mesmo que as enfermeiras tivessem pedido que eles saíssem.

"Eu não vou a lugar nenhum," Minho respondeu com firmeza quando a enfermeira tentou convencê-lo pela terceira vez. "Se precisar, pode chamar a segurança, mas eu não deixo o Han sozinho hoje."

Felix concordou com um aceno. "Ele precisa de nós. Isso é mais importante do que qualquer regra."

Eu observei em silêncio, tentando processar o que eles estavam fazendo por mim. Nunca imaginei que alguém fosse lutar tanto por mim, mesmo quando eu mal conseguia lutar por mim mesmo.

Mais tarde, quando as luzes do hospital estavam quase todas apagadas, Minho se levantou e foi até a janela, olhando para fora. "Han," ele começou, sem se virar, "você lembra daquela vez que fomos ao parque à noite? Só nós três?"

Eu assenti, ainda deitado na cama. "Sim... você comprou sorvete pra gente, mesmo sabendo que estava frio."

Ele riu levemente. "E você reclamou o tempo todo, mas ainda assim comeu."

"Porque tava gostoso," retruquei, sentindo um pequeno sorriso se formar no meu rosto.

Minho se virou e olhou diretamente pra mim. "É disso que eu tô falando. Momentos simples, Han. Eles significam tudo. E é por isso que você precisa ficar. Não porque a gente quer ou porque seria difícil sem você, mas porque você merece viver esses momentos."

Felix, que estava sentado no chão ao lado da cama, colocou a mão sobre a minha. "Ele tá certo, Han. Há tantas coisas que você ainda não viu, não experimentou. Nós queremos estar ao seu lado pra isso. Você promete que vai tentar?"

Eu fiquei em silêncio por um momento, sentindo o peso da pergunta. Era assustador. A ideia de tentar, de enfrentar os dias, ainda parecia esmagadora. Mas olhando para os dois, eu sabia que não estava mais sozinho.

"Eu prometo," disse baixinho, mas com sinceridade.

Felix sorriu, aliviado, e Minho apenas assentiu, como se já soubesse a resposta.

Dias depois...

Minho e Felix continuaram visitando o hospital todos os dias, trazendo pequenas coisas para me animar - um livro, um desenho, até um caderno novo para escrever o diário.

"Se vai escrever, escreva coisas boas," Felix disse, entregando o caderno com uma piscadela.

Minho concordou. "E se precisar de inspiração, estamos aqui."

Pela primeira vez em muito tempo, comecei a acreditar que poderia haver um futuro. Pequenos passos, mas passos em direção a algo mais leve, mais vivo. E, com eles ao meu lado, talvez eu pudesse chegar lá.

Dias depois...

Ainda estava no hospital, mas as coisas começaram a mudar. Minho e Felix insistiam em trazer vida para aquele quarto branco e sem graça. Hoje, Felix apareceu com um buquê de flores e um sorriso radiante.

"São suas cores favoritas, certo?" ele disse, colocando o buquê ao lado da minha cama. "Achei que poderia animar um pouco o ambiente."

Eu olhei para as flores, surpreso. Não eram caras nem sofisticadas, mas tinham algo especial. "Obrigado, Felix... Elas são bonitas."

Minho entrou logo depois, com duas sacolas de comida nas mãos. "E eu trouxe algo que realmente importa: comida decente. Não posso deixar você sobrevivendo com essa comida de hospital."

Eu ri, algo raro nos últimos tempos. "Vocês sabem que não precisam fazer tudo isso, né?"

Minho levantou uma sobrancelha, jogando um pedaço de pão para mim. "Claro que precisamos. É pra isso que servem os amigos, Han. Agora come, antes que eu force."

Felix sentou ao meu lado e começou a falar sobre coisas aleatórias - as novidades na internet, o último filme que ele assistiu, e até algumas fofocas sobre os médicos do hospital. Ele fazia tudo parecer mais leve.

À noite...

Depois que Minho e Felix saíram, fiquei sozinho no quarto, encarando o caderno que Felix tinha me dado. Peguei uma caneta e comecei a escrever, mas dessa vez não era uma carta de despedida.

"Diário, hoje foi um dia estranho. Pela primeira vez, eu não senti aquele peso sufocante o tempo todo. Felix e Minho têm feito tudo parecer menos assustador. Talvez... talvez eu realmente consiga seguir em frente. Não vai ser fácil, mas talvez não precise ser sozinho. Talvez eles estejam certos."

Fechei o caderno e deixei escapar um suspiro. Ainda havia muito para processar, mas pela primeira vez, senti uma pequena faísca de esperança.

No dia seguinte...

Felix apareceu cedo, carregando algo escondido nas costas. "Bom dia! Tenho uma surpresa pra você!"

"Surpresa?" perguntei, curioso.

Ele revelou um quadro pequeno, pintado à mão. Era uma paisagem simples, mas cheia de cores vibrantes. "Eu mesmo pintei. Não sou um artista como Hyunjin, mas achei que você gostaria."

Eu sorri, emocionado. "É lindo, Felix. Obrigado."

Minho chegou logo depois, trazendo uma caixa. "E eu trouxe algo pra você também."

Dentro da caixa havia uma coleção de pequenas cartas, cada uma escrita por ele e Felix. "Quando você se sentir mal, leia uma dessas. É pra te lembrar de que estamos aqui."

Minha visão ficou embaçada pelas lágrimas, mas dessa vez eram lágrimas boas. "Vocês são incríveis... Eu nem sei como agradecer."

Minho riu, dando de ombros. "Só fique vivo, Han. Isso é tudo que queremos."

Semanas depois...

Finalmente chegou o dia em que o médico disse que eu poderia ter alta. Minho e Felix estavam mais empolgados do que eu, como sempre. Eles apareceram no hospital mais cedo do que o necessário, com sacolas cheias de coisas - roupas confortáveis, comida, e até um par de tênis novos que Felix insistiu em comprar.

"Você vai sair daqui como uma nova pessoa," Minho disse, me ajudando a arrumar minhas coisas. "E se precisar de alguém pra te lembrar disso todos os dias, eu tô disponível."

Felix sorriu, animado. "Já fizemos uma lista de coisas pra fazer depois que você sair. Só coisas leves, claro. Mas nada de ficar trancado no quarto, entendeu?"

Eu ri baixinho, mas o nervosismo ainda estava lá. A ideia de voltar ao mundo real era assustadora. E se tudo desmoronasse de novo? E se eu não conseguisse lidar?

Eles devem ter percebido minha hesitação, porque Felix segurou minha mão enquanto Minho colocou uma mão no meu ombro.

"Han," Minho começou, olhando diretamente para mim, "não precisa ser perfeito. Não precisa ser fácil. Só precisa ser um passo de cada vez. E você não está sozinho."

Felix assentiu, apertando minha mão com força. "A gente tá aqui. E não importa o que aconteça, vamos continuar aqui. Então respira fundo, e confia na gente."

Eu respirei fundo, como ele sugeriu, e pela primeira vez, senti que talvez conseguisse enfrentar aquilo.

Na saída do hospital...

Quando finalmente saímos, o sol parecia mais brilhante do que eu me lembrava. Felix riu, colocando os óculos de sol. "O mundo ainda tá aqui, viu? Nada mudou."

Minho abriu a porta do carro e gesticulou para que eu entrasse. "Tá pronto pra recomeçar?"

Eu hesitei por um momento, olhando para os dois. Era difícil acreditar que eles realmente estavam ao meu lado, mas ali estavam eles - sorrindo, apoiando, acreditando em mim.

"Pronto," respondi, com um sorriso pequeno, mas sincero.

Enquanto o carro seguia pelas ruas movimentadas, Felix começou a planejar nosso próximo dia. "Primeiro, vamos comer algo incrível. Depois, um passeio no parque. E, quem sabe, uma sessão de cinema?"

"Calma, um passo de cada vez, Felix," Minho brincou, olhando para mim pelo retrovisor. "Vamos deixar o Han escolher."

"Qualquer coisa tá bom pra mim," murmurei, sentindo-me estranhamente leve.

Mais tarde, naquela noite...

Felix e Minho insistiram em ficar comigo na primeira noite fora do hospital. Eu dormi no sofá, reclamando de como era desconfortável, enquanto Minho preparava chá na cozinha.

"Você acha que ele tá realmente bem?" Felix perguntou a Minho, achando que eu não podia ouvir.

"Vai levar tempo," Minho respondeu, a voz baixa, mas confiante. "Mas ele tá tentando. E isso é tudo que importa agora."

Eu fechei os olhos, segurando um sorriso. Pela primeira vez, senti que talvez o futuro pudesse ser mais do que apenas escuridão.


OI capítulo longo para compensar o outro e o tempo né? Espero que gostem por favor deixem alguma opinião sobre.



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