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05 - KIMI'S REBELLION

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FESTAS. Quando falei que a lista de coisas que eu odiava era grande, eu não estava brincando. Gosto de festas como festas de aniversário, festas de criança. Não essas que tem na praia. Até porque nunca acabam. Estava encostada em uma das paredes enquanto brincava com o fecho do meu casaco. Senti um olhar pesando sobre mim e virei o encarando com um meio sorriso. Assim que olhei para ele seu olhar mudou para parede da frente.

— Você quer sair daqui?

— É uma pergunta retórica, não é? — ele riu e saiu andando

Segui ele por todo caminho até chegarmos no terraço do lugar.

Não iria dizer que era um local de total silêncio, mas era mil vezes melhor do que lá embaixo.

— Por que não me mostrou esse lugar mais cedo? Isso é incrível! — digo me sentando ao seu lado

Ficamos em silêncio por um tempo. Era confortável. Era maravilhoso. Não era o mesmo silêncio agonizante de antes, era diferente.

— As vezes eu esqueço o quão anti-social você é. — o loiro diz me fazendo o encarar

— Olha quem fala. — ri jogando a cabeça para trás

— Achei que ia preferir ficar lá embaixo pegando alguém. — Chishya falou rindo

— Claro, tem certeza que você é o mesmo cara que eu conheço à uns quatro anos? Eu sou um anjo, nunca namorei na vida. — ele me encarou rindo um pouco — Eu tô falando sério. Não acredito muito nesse lance de amor, ou pelo menos acho que ninguém me aguentaria em um relacionamento por mais de um ano. Você foi a pessoal que me aguentou por mais tempo depois da minha irmã.

— Então tá me dizendo que você sabe a capacidade de todos os tipos de armas possíveis mas nunca nem beijou na boca? — olhei para ele indignada

— Primeiro que uma coisa não tem nada a ver com a outra, e segundo que eu já beijei na boca sim, fui eu quem não gostou. — dei de ombros — Eu acredito que as pessoas podem gostar tanto umas das outras que começam a achar que é pra vida toda, mas não acho que seja. Acho humanamente impossível acordar todo dia com a mesma pessoa por anos sem enjoar, menos se essa pessoa for a minha irmã.

— Acho que a Aiko é o ser humano menos odiável que eu já conheci. Mas se contar isso pra ela eu nego até a morte. — ri

— Prometo que não vou contar doutor.

Ficamos por pelo menos um minuto em silêncio até Chishya fazer mais uma pergunta.

— Você, nunca namorou porque não quis ou seu pai implicava com isso também?

— Você adora saber sobre a vida dos outros, né? — ri mas ele apenas ignorou — Foi mais por conta do meu pai, ele dizia que homens iriam estragar a minha vida.

— Aí pela primeira vez na vida você resolveu obedecer ele?

— Não, tive um surto quando tinha uns dezessete. Fui pra um show que tinha na cidade e peguei o vocalista da banda, nunca mais vi ele na vida. Não mudei nada daqueles anos pra cá, ia me dar muito mal se visse ele de novo. Mas foi só um beijo, mesmo assim fiquei de castigo por dois meses. — ele riu me fazendo revirar os olhos — A única coisa útil que aquele velho em ensinou foi atirar.

— Meu pai também não era um dos melhores. Mas acho que nunca organizei uma rebelião contra ele.

— Se ficar me zoando vou me sentir na obrigação de contar seu segredo pra Aiko! — ele colocou as mãos para cima em forma de redenção

Voltamos para o nosso silêncio, nosso confortável silêncio de antes. A lista de coisas que eu odeio é enorme, mas pode ter certeza de que silêncio é uma coisa que não está nela. Senti seu olhar pesando sobre mim algumas vezes, e em uma dessas olhei para o garoto que me observava com uma expressão indecifrável. Ele deu um meio sorriso e voltou a encarar o céu. Não era a primeira vez que ele me olhava assim, e toda vez que fazia me deixava nervosa por algum motivo. Motivo esse que prefiro ignorar, até porque a única pessoa eu tenho para falar sobre isso está em outro mundo e tem onze anos. Ela já me perturba o suficiente, não precisa de mais um motivo para fazer isso.


Me reviro na cama com o sol invadindo meus olhos. A coberta amassada me fazia querer continuar ali por algumas horas, ou talvez dias. Só queria deitar e assistir algum canal aleatório até enjoar.

Me levantei tirando o cabelo do rosto e parei com o rosto na janela, a festa já havia começado. Tirei minhas roupas e entrei no pequeno box. Dois banhos seguidos, passei quase uma semana sem tomar banho, no caso banho com água. O primeiro banho que tomei quando cheguei aqui foi de sangue.

Era como se a água levasse toda a tristeza e angústia, deixando apenas o necessário.

Meu braço ainda ardia um pouco quando entrava em contato com a água, mas não tanto quanto o meu rosto. O corte não era muito profundo, mas o bastante para causar uma infecção caso não fosse bem cuidado.

Coloquei um pequeno band-aid que estava no fundo do meu bolso, melhor do que nada. Estou bem melhor.

Era hoje, meu visto vencia hoje. Não estou nervosa, mas não estou preparada. Eu nunca estou preparada. Mas não tem como fugir, só se preparar, e esperar a matança. Desejo boa sorte à mim mesma e peço para seja lá qual for a força maior que esteja me escutando nesse momento, não me deixa morrer, por favor.


Oi gente, eu to finalizando uma fanfic que eu tenho no meu perfil então talvez eu de mais atenção pra essa daqui pra frente. Tô realmente travada pra escrever essa mas tô me esforçando pra não deixar vocês sem conteúdo.

Votem e comentem pfvr!! Espero que estejam gostando!

Até o próximo capítulo. <3

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