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03 - TREMBLING WITH FEAR

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SEIS JOGOS. Várias mortes. Todas me assombravam da mesma forma. Não é do mesmo jeito que é no exército, lá nos matávamos para proteger uma nação, não proteger a si mesmo. Claro, também nos protegíamos, mas era por uma causa maior. Tem uma certa diferença. A cada dia que passa sinto que a minha vida é mais insignificante. O respeito que conquistei, todo o dinheiro que minha família acumula a gerações, para o que serve isso tudo? Nesse mundo, não servem para nada.

Estava caminhando em direção a arena, meu visto vencia hoje, e eu prefiro morrer com minha cabeça sendo explodida em um jogo do que com o visto vencido. As roupas continuavam as mesmas desde o último jogo, acho que os restos do uniforme podem me dar um pingo de respeito.

Cheguei no local do jogo chamando a atenção de alguns, peguei um celular e me encostei ao lado de uma pilastra. Percebi que fui a última a chegar quando a voz irritante avisou que o jogo já iria começar. Alguns garotos estavam conversando e pegando informações, reconheci eles de meu último jogo, à esse ponto deveriam me achar uma narcisista idiota, mas eu realmente não me importo. Ignorei todas as vozes olhando para o chão e me isolando em meu próprio mundo.

As vezes não sei se é meu maior desejo o meu maior medo encontrar algum rosto conhecido por aqui. Digo, as únicas duas pessoas que mais queria ver nesse momentos, são as mesmas que eu não me perdoaria se perdesse.

— Dificuldade, cinco de espadas. — mais fácil do que eu esperava

Jogos de espadas são meus favoritos, ou os que menos odeio. A parte física me dá uma vantagem.

— Jogo: símbolo. Regras: fugir e escapar da coisa. — coisa? — Condições para vencer: descobrir o símbolo escondido em uma das salas do edifício dentro do tempo limite. Você vence o jogo quando toca o símbolo. Tempo limite: vinte minutos.

Até que foram generosos, vinte minutos com esse tanto de gente? Em vinte minutos escalo esse prédio todo e encontro o símbolo facilmente. Mas não acho que seja possível que em vinte minutos alguém não encontre a porta vagando aleatoriamente.

— Após vinte minutos a bomba relógio escondida no edifício irá explodir. — tá legal.

O jogo começou e eu subi as escadas parando no terceiro andar. Puxei uma presilha do meu cabelo e joguei ela pela sacada. O laser a queimou depois de uma boa distância da sacada, parece que tenho espaço para me locomover. Agarrei no espaço do lado de um cano e escalei com calma até o que parecia estar perto do último andar. Até que olhei para um local mais próximo no mesmo andar, vendo o loiro que já olhava para mim. Ele acenou e fui correndo para ir até ele. Sorri vendo ele esticar seus braços me fazendo abraçar ele. Eu odiava abraços, e ele também. Mas acho que somos exceções um do outro.

— Não imaginei que fosse ver você aqui, geralmente você salva as vidas em vez de tirar elas. — disse me afastando e ele revirou os olhos rindo fraco

— Foi você quem largou a faculdade de medicina pra matar gente no exército, eu só apareci aqui contra a minha vontade.

— Atirar é mais fácil que estudar no mínimo seis anos. Apenas usei meu poder de escolha. — pisquei para ele e virei o rosto para o outro lado, deixando meu cabelo ser balançado pela brisa

— Chegou aqui há quanto tempo?

— Mais de duas semanas. Parei de contar na segunda, mas sei que esse é meu sétimo jogo. — lembro de tudo que já tinha visto — Só quero que tudo volte ao normal. Não durmo tem alguns dias.

— Então você falou sério quando eu te chamei para dormir na minha casa e você disse que só conseguia dormir na sua cama? — ri revirando os olhos

— Eu tô dormindo na minha cama, só não é a mesma coisa. É estranho, a casa vazia, a cidade vazia. O único lugar minimamente confortável é a minha casa.

— Faz tempo que não vejo a minha casa.

— Onde você tá ficando? — perguntei confusa

— Você vai descobrir, eu sei que vai.

Nesse momento escutamos uma voz familiar gritar, o garoto do último jogo.

— Pessoal! A coisa tá no segundo piso da área central, a coisa enxerga mal por causa da máscara. A gente tem que se ajudar pra encontrar o símbolo junto.

— A ideia é boa, o difícil é alguém querer ajudar. — concordei com a cabeça logo escutando alguém gritar

— A coisa tá pelo quarto piso do edifício central, quem estiver por perto tem que correr. — a garota grita e depois de um tempo se joga na sacada escalando pelo mesmo cano que usei alguns minutos atrás

— Olha, uma alpinista. — digo

— E das boas.

— Oito minutos para o fim do jogo. No momento há sete sobreviventes. — a voz anuncia

Não é possível que tanta gente já morreu, como eu já previa a coisa não enxerga bem, provavelmente é um de nós. Isso era quase um jogo de paus. Bastava apenas observar tudo, cada detalhe. E lá estava a porta que guardava o símbolo, sendo metralhada pela coisa. Era óbvio demais para ser ignorado.

— Ali, achei que fosse ser mais difícil. Precisam treinar mais essa coisa da próxima vez. — vi o garoto dar um meio sorriso

Espero os tiros pararem e corro para o mesmo canto que escalei da última vez.

— Vai me deixar sozinho? — diz fingindo estar triste

— Se quiser eu te levo nas costas. — ri — Ou a gente se encontra lá.

Escalei descendo até a porta e por sorte a coisa não percebeu minha presença. Me apoiei na sacada e fiquei um tempo esperando o garoto. Logo ele apareceu de um lado, e do outro saiu o garoto do último jogo, que me olhou com uma leve desconfiança.

— Pensou a mesma coisa que a gente? — o loiro disse

— Sim, o símbolo tá nessa sala. — ele falou e colocou a mão na maçaneta

Ele parecia sentir um pingo de medo misturado com desconfiança, não sei se a desconfiança era com a porta ou comigo.

— Você não vai abrir? — Chishiya perguntou e o garoto continuou parado

— Vai abre, não vai cair um raio na sua cabeça dessa vez. — ele revirou os olhos

— Por que a coisa perseguiu a gente? Podia ter esperado aqui.

— Acho que tem algo que a gente não sabe. — Chishya disse tirando o celular do bolso — Só que se você não abrir...

— Três minutos para o fim do jogo. — a voz anunciou fazendo Arisu abrir a porta e todos entrarmos rapidamente

Fui a última a entrar, a sala aparentava estar vazia, não pode ser tão fácil assim. Nos aproximamos de outra porta até Arisu se virar olhando para trás.

— Cuidado!

Senti meu corpo ser empurrado para longe e vários tiros serem disparados. Joguei a cabeça para trás sentindo uma dor leve porém ardente em meu braço esquerdo. Chishya se levanta usando algo para dar choque na coisa. Me levantei chegando mais perto ainda segurando meu próprio braço. A bala não tinha entrado mas ainda sim passou de raspão.

— É sempre bom estar preparado. — Chishya falou sendo surpreendido por mais tiros

Ele me puxou para o lado de fora e logo caímos de costas para a porta. Fechei os olhos respirando fundo enquanto senti seu olhar cair sobre mim.

— Alguém vem rápido aqui, sala 406, sala 406. Não dá pra zerar sozinho, precisamos de duas pessoas pra isso! — Arisu gritou

— 'Cê tá falando sério?

Esperamos menos de um minuto e escutamos mais tiros vindos da sala. Nos levantamos e entramos silenciosamente. Escutamos a voz de uma garota dentro da sala, a alpinista. Chishya jogou sua arminha de choque e a garota derrubou a coisa. Logo os dois correram apertando os botões, esperei alguma resposta mas o primeiro barulho que ouvi foi o que me irrita e reconforta ao mesmo tempo.

— Jogo zerado. Parabéns!

Todos encaramos a coisa que agora se levantava. Eu estava certa, era uma de nós. Ela usava uma coleira, a mesma que vi em meu primeiro jogo, nove de copas. Ela começou a piscar, me trazendo as piores lembranças possíveis. Me virei rapidamente saindo da sala. Apertei o braço tentando amenizar a dor de alguma forma. Fui ate o elevador e esperei chegar até o primeiro andar novamente, que agora se encontrava vazio. Peguei a carta antes que alguém pudesse aparecer.

Por que eu junto todas as cartas? Eu não sei. Talvez seja uma forma de me lembrar de tudo que já aguentei, mesmo que minha mente não me deixe esquecer. Mas não é maluquice minha, também tem o povo da tal "praia". Eu ainda não sei o que é esse lugar, e também não quero saber. Mas eles tem uma certa obsessão por essas cartas. No segundo jogo quase fui morta por um deles, no final acabei ficando com a carta. No terceiro jogo comecei a chegar antes deles.

Acho bem melhor chegar antes, assim não crio problemas com eles. Já ouvi a conversa de um cara que tinha a pulseira que todos eles tem. Disse que estavam caçando o nove de copas, que era um dos últimos que precisavam. Confesso que ri um pouco.

Não acho que eles invadiriam minha casa para levar a carta, ou até mesmo me levar. Ou invadiriam?

Meu Deus, estou tremendo de medo!


Os namoradinhos que não namoram (ainda) se encontraram!! Tô sem ideia mas tô lutando pra escrever mais cenas deles.

Esperam que estejam gostando. Interajam e votem pfvr!! Até o próximo cap, amo vcs.

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