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CAPITULO 1 - Juro que não sei onde estou, menos ainda quando.

Dia 1 - Alô, testando, testando... que joça, hein!?

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A viagem foi tranquilíssima como uma música calma do Legião Urbana. Me colocaram numa maquina tipo... hum, parecida com aquela que é igual a um brinquedão de restaurante. Ressonância magnética, acho.

     Quando ligaram, ela fez “TÍÛMMMMMMM” e logo fui sedada para que tudo transcorresse bem.

     Ah, e antes de continuar a resenha do dispositivo, vale lembrar que os documentos falsos e pertences pessoais que me deram foram entregues também. Espero que essa minha Olympus Trip velha de guerra ainda funcione durante um bom tempo, pois não quero gastar com manutenção tão cedo.

     Também me deram pistas de onde eu iria. Enfim, fizeram um teste de DNA mega-super-hiper bacanudo e, com um tempão, descobriram quem era o meu pai. O interessante? Eles não tiveram a vergonha na cara de me falarem, apenas disseram um “ele é a sua cara!”

     O bom é que, quando eu nascer, em 83, irei automaticamente voltar para o futuro. Dá para fazer muita coisa em um ano no passado, né?

     NÃO É!? Espero.

     Enquanto isso, eu não faço a mínima ideia de onde estou. Literalmente esqueci.

     Bom, parece um beco, e está bem quente. Escrevo mais quando eu me situar melhor. Até agora, a única coisa que sei é que são oito da manhã e que tenho de ir a um tal de Sunnyside Hotel para ficar e esperar mais instruções chegarem. Oh, e que também recebi algumas notas bem antigas, mas não tem exatamente o ano delas. Com certeza não é 1978, pois ela parece bem desgastada.

     Também encontrei uma carteira de identidade, a propriedade sendo a de Edith Marie da Silva... Morissette. Literalmente, o sobrenome de minha cantora favorita, a Alanis.

     Tinha que, ao máximo, esconder os meus antigos, pois são idênticos aos de minha mãe. E o da Silva peguei emprestado de meu padrasto, que infelizmente não tem nenhum parentesco com o Ayrton Senna. Havia sido piloto de provas de endurance nacionais e competido até a Fórmula 3000, mas não havia ido tão longe.

     Pessoal chique, me enviando cartas e dinheiro do futuro. Enfim, é isso. Uma grande maravilha (só que não).

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Dia 1, duas horas depois - Agora sei aonde estou! (Joanesburgo, dia 13 de janeiro de 1982)

Que rolê, meus amigos. Realmente, coisa de cinema!

     Estou no lugar mais aleatório, para presenciar o evento mais “que porcaria é essa?” de toda a Fórmula 1; a Greve de 1982.

     Nem preciso dizer que estranhei muito, muito mesmo toda a situação. As roupas das pessoas, seus jeitos, estilos, afazeres... é tudo diferente. De certa forma, isso me assusta muito, mas é reconfortante.

     Naquela época, eu nem tinha nascido. Isso me empolgava de uma forma estranha.

     Ainda não tive tempo para notar o apartheid que tanto falavam que estava em vigor na África do Sul. É uma coisa triste ver que as pessoas segregavam as outras apenas porque eram um pouco diferentes na questão de aparência... e dói ao perceber que tal comportamento ainda está presente em nossa sociedade. Sério, que necessidade há nisso?

     Incrível como podemos sentir nojo de pessoas parecidas conosco. Eu mesmo tenho dos idiotas que acreditam que há melhores e piores, sendo que é óbvio que Deus criou todos nós iguais.

     Mudando de assunto: uma coisa que achei mega sugestiva quanto ao meu pai é que ele talvez esteja entre os pilotos, pois me colocaram exatamente no hotel para aonde eles foram quando enfezaram com o Jean-Marie Balestre.

     Bom, como eu tenho um passe para os testes pré-temporada e uma câmera profissional além de minha Trip de estimação, decidi avacalhar geral. Vou me auto-intitular fotógrafa novamente!

     Eu já praticava em Interlagos, com direito a licença para alguns ângulos especiais, e totalmente livre para ir e vir no paddock das categorias de base. Muitos me conheciam e gostavam de minhas produções, então acabava lucrando mais em um fim de semana do campeonato nacional de Kart do que em dois meses trabalhando na cafeteria de meu padrasto

     Sinceramente, amo fazer os dois, mas ver carrinhos correndo em círculos é muito mais prazeroso. Também me dava mais oportunidades, pois como sempre estudei idiomas, já fui convidada para acompanhar equipes ou pilotos brasileiros em eventos internacionais. Sei inglês e francês, então recebia uma proposta ou outra fora do país.

     Já fui a Argentina, Chile, França (terra natal de minha mãe) e para Minas Gerais. Sério, MG parece outro país dentro do Brasil de tão perfeito que esse estado é.

     Nem preciso dizer qual era o meu destino favorito, não?

     Voltando ao assunto: mamãe vivia me falando como foram esses dias engraçados de greve, então posso esperar me encontrar com ela em breve. Sinceramente, isso faz meu coração disparar tanto que até perco o ar quando me lembro desse exato detalhe.

     Qualquer coisa, escrevo como se fosse um romance, com diálogos e etc. O que acham?

     Opa, comecei a falar só... espere! Querendo ou não, isso é um relatório pessoal, e terei de enviar em breve. Vão ler isso no futuro, pois colocarei em um banco seguro para que retirem lá.

     Interessante saber que eles já recebem a história integralmente antes de mim a vivê-la. Por isso, enfatizarei ainda mais as datas. Sem spoilers, cara!

     Enfim, irei ler algumas coisas que me mandaram sobre essa época e me situar. Assim, poderei puxar assunto com as pessoas e estar antenada nas novidades.

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DIA 2 – (14/01/1982)

Depois de muito pesquisar, finalmente me sinto pronta para sair por aí e interagir. Eu achei que poderia ser bom escrever o que acho que poderia ser de meu dia, então, lá vamos nós.

     Primeiramente, vamos falar sobre meu pai. Enfim, irei colocar uma lista de nomes, motivos e fotos. Aqui vai:

     • René Arnoux; é engraçadinho, mas não ao ponto de ser feio, apenas desajeitado mesmo (pelo visto, puxei uns 80 por cento da parte de minha mãe, então talvez seja uma possibilidade), louro, francês e estava tendo alguns problemas com seu casamento entre 82 e 83. É levemente parecido comigo, e foi um dos únicos pilotos a ir no funeral, me dando algumas flores e condolências sinceras.

     • Riccardo Patrese; bonito o suficiente para chamar a atenção de minha mãe. O nariz é um pouco grande, o que poderia ter sido atenuado. Se eu descobrir que posso riscar o nome dele na lista, até poderia pensar em jogar um flerte, sei lá.

     • Keke Rosberg; louro, ainda não estava com a vida amorosa exatamente estável e parecia ser bem do tipo da minha mãe. Também tinha uma lapa de testa fenomenal, o que posso ter puxado um pouco.

     Em falar em testa, agora vem o que mais desconfio.

     Dentro de minha casa, há um epoeirado álbum de fotos. Tanto que até trouxe uma comigo para me dar uma certa direção, por mais que pudesse ter quase certeza do que poderia ser.

     Esses são Gilles Villeneuve e Didier Pironi, os dois pilotos da Ferrari entre 1981 e as primeiras corridas de 82. Preste atenção no rapaz moreno de branco, por favor. O outro é mero enfeite, e nem estou afim de falar sobre ele por motivos um tanto quanto óbvio.

     Sempre escutei muito sobre Villeneuve em minha casa, e também haviam, além do álbum, várias fotos dele espalhadas por aí. Tinham de outros pilotos, como Depailler, Arnoux, Tambay, de Angelis, Prost e até mesmo do Ayrton Senna ainda na Fórmula Ford. Mas, as dele acabavam predominando.

     Minha mãe sempre falou com muito carinho de Gilles, e eu amava escutá-la toda vez que tinha uma história para contar. E vai por mim, eram muitas. Isso só me fez pensar ainda mais nisso.

     O problema? Villeneuve era casado, e há quase doze anos. Porém, como ninguém é santo, aconteceu um belo de um quebra-pau entre ele e sua esposa porque, além de ter assumido que a traiu, também disse que a moça havia engravidado por acidente.

     Enfim, não era a minha mãe, e sim uma mulher que residia em Toronto. Mesmo assim, o que poderia tê-lo impedido de ter traído com outra além dela?

     Minha mãe era um ser humano muito amável, mas também o que muitos, incluindo ela própria, chamam de cachorra. O quanto eu a ouvir agradecer por eu não ter tido tais inclinações não poderia ser descrito em um número exato.

     Pois é, ela pegava homens solteiros e casados. Qualquer um que fosse de seu agrado e a quisesse... e eu fui criada para ser totalmente ao contrário; virtuosa, discreta e respeitada.

     Muitos dizem que posso realmente ser filha do Gilles, outros não. Meu tipo sanguíneo, por exemplo, é O positivo. O dele era A positivo. Ao que parece, temos temperamentos que batem e os trejeitos são semelhantes. Os lábios também, porque os de minha mãe não eram lá muito bem-feitos como os meus, e ele tinha para dar e vender.

     Mas, sabe como que as coisas são. Quando se passa a vida se olhando no espelho e procurando saber com quem você se parece, todos podem ser seus parentes e, ao mesmo tempo, ninguém.

     Uma porcaria também é o fato de que o exame de DNA só seria inventado três anos depois, então... só com uma amostra bem guardada e enviada via “precisamos inventar um nome para quando deixamos algo no passado, buscam no futuro e trazem os resultados para mim”. Mesmo assim, como eu iria arranjar um fio de cabelo dele? Seria difícil, com certeza.

     Enfim... ninguém disse que seria fácil, apenas possível. Enquanto houvesse 1% de chance de saber a verdade, eu iria correr atrás dela.

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CAOS É APELIDO CARINHOSO DO QUE VEM POR AÍ KAKAKAKAKAKKA

Na moral, vai ter muita polêmica nisso aqui... começando pelo fato que realmente há rumores que Gilles traiu em 81 e teve uma filha fora do casamento, que nasceu um tempo depois dele falecer.

René Arnoux também... nhé. 82 tava com a Nelly, e em 83, namorou a Pascale, que era maior que ele (Sério, o René era muito tiquitinho KKKK. 1,67 de altura, por aí).

E o Rosberg? Bom, na verdade, eu tinha visto fotos dele com outra mulher além da Sina, e como eles se casaram oficialmente em 83... HUM.

E o Patrese? Ah, ele era lindo, pelo menos para mim e a autora original desse relato. Meu sonho conhecê-lo pessoalmente (queria que ele me notasse no Instagram quando eu postar um "TANTI ALGURI" nos stories, tipo o Jacky Ickx, que curtiu meu Feliz Aniversário para ele 😭)

AHHH, E UM PEQUENO AVISO: Vendo a indicação da Fernanda Torres e o hype anual que tenho com a temporada de premiações se intensificando, decidi fazer uma só de alguns livros meus.

Vocês decidem os vencedores de cada categoria, e se der certo, a gente pode pensar em fazer um com obras de outros autores também 🫶🏼✨️

Se gosta de uma obra minha, vote na sua favorita nas categorias. Link no comentário ao lado ❤️

Obs.: não é obrigatório votar em todas, okey? Apenas nas que você conhece as indicações apresentadas.

(Lembrando que "Adelaide, 1986" e aquele lance da Greve de 1982 também estão concorrendo, apesar de estarem apenas no Ao3).

Me perdoem se eu demorar para atualizar o rolê. A escrita no diário da senhora que encontrei é meio falhada porque é um xerox da folha original, que provavelmente se encontra bem desgastada na casa dela, então...

Espero que tenham curtido!!!

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