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❝ Seu nome tatuado em meus órgãos ❞


    Ele sente que vai desmoronar. Se não fosse pelo odor do banheiro, Jake poderia considerar a idéia de dormir naquela posição. Seus joelhos estão doloridos, eles ficaram limitados ao chão por muito tempo e as articulações estão enfraquecidas. Seus globos acumulados de lágrimas e inchados, os vasos sanguíneos de seus globos similares a raios interligados e furiosos. Correndo em uma única direção, ignorando o som depois da porta. O ruído dos lábios cortados de James caído no chão, o sangue acumulando ao lado da cabeça em pingos grossos de seu rosto.

    Jake segura com firmeza a roupa de Miles, entre tanto, Miles fita seus cabelos loiros e em seguida, com um suspiro ele ajuda o mais novo se reerguer. O loiro mal tem tempo de proferir qualquer palavra além de um som de desaprovação, seu pai o ajuda com uma mão por de baixo do braço e no ombro.

      — Vamos lá, você consegue garoto — suas palavras são incentivos, Jake morde seus lábios e puxa Miles como uma alavanca. O pai esboça uma expressão preocupada, os olhos castanhos correndo pelos pulsos marcados. — tudo bem?


   Seus pés trêmulos parecem ter pouca força, se esforçando tanto pra lutar contra James que ele está esgotado. Ele sustenta-se aos poucos, até estar de pé com sua postura correta, ele inspira uma vez e nota-se que uma lágrima solitária cai de seu rosto suado e vermelho. Miles está adiante, a cabine aberta enquanto olha de relance o rosto incerto do pai. Sua cabeça se move vagarosamente. O sangue escurecendo,  em seu rosto se tornando um vinho, James engasga, zunindo como uma mosca. Os sons nojentos e úmidos, o loiro não sente nenhuma pena, tudo que sente é raiva. Ele se aproxima fechando os punhos, porém não havia mais nada pra socar. Tudo já estava cortado e vazando.

      — Seu merda! — Exclama ele irritado chutando o lado de seu braço, o homem se encolhe com o efeito. O chute foi fraco comparado ao de Miles, mas Jake não se importa.

   Isso ocasiona na postura de Jake, curvando-se e cuspindo em seu rosto sangrento e nojento. Miles o segurou pelos ombros no tempo que o loiro encarava o homem.

      — Jake, Jake...— Miles o chamou, levando o garoto pelos ombros. Suas mãos em contato ao casaco, ele não teve visão de sua expressão, mas podia dizer que era tristeza em mistura com amargura. — Já chega, vamos pra casa. — Diz Miles, os olhos azuis o abraçam com um brilho involuntário. O mais velho parece inofensivo agora, visto como ele agiu minutos atrás. Jake deixa-se guiar pelo mais velho, abrindo a porta e em seguida se encolhendo com o tumuldo de pessoas curiosas. Os berros, e os olhares que fazem o loiro se agarrar em Miles e tentar esconder-se de qualquer modo.

   “ Alguém chama um médico!?” são palavras faladas de diferentes jeitos, mas todos estão agitados. Tropeçando e debatendo-se, Jake é puxado por Miles quando ele fica entre as pessoas. Três delas atingem o ombro de Miles ele parece desatendo, Jake fita por segundos até as mãos deles juntas. O som das chaves, os passos do mais velho rejeitando as pessoas que seguem em sua direção fazendo perguntas, mas ele passa por elas sem nenhuma atenção. Ele abre a porta de entrada, os cabelos loiros chicoteados para os lados e Jake põe as mãos no casaco no segundo que o mais velho desfaz contato e destrava o carro.

    Ele senta e arquear-se destravando a porta do passageiro, Jake olha para ele e Miles pende seu rosto para o lado. Hesitante, seus olhos fecham com ternura e Miles faz um sinal com a cabeça para ele entrar. Os movimentos de seus cabelos são suaves, lábios vermelhos que provavelmente foram mordidos com muita força e pálpebras inchadas com um tom leve de vermelho. Miles o encara, perdendo-se além da conta vendo como o cabelo recai em seu rosto. Ele pensa por alguns minutos, enlouquecendo ao pensar na possibilidade que Jake parece chamativo deste ângulo. Ele olha pra outra direção, um suspiro e sua cabeça decai.

       — Não vai entrar garoto?

       — Você vai ter problemas, amanhã. — Murmura Jake, ele segura na porta. Miles ergue sua cabeça minimamente, olhando o ponto de seus joelhos cobertos pelo jeans escuro.

      — Vou falar com meu chefe sobre isso, não precisa se preocupar. Entre. — Jake não parece convencido, mas ele entra e desaba em seu banco, exausto e com seu couro cabeludo queimando.

     — Mas e se você perder seu emprego? — Jake pergunta, deitando sua cabeça no couro do banco. Miles exalou e deitou também, as mãos descansando no volante. Ele se vira, ele não sabe porque. Não foi sua intenção olhar demais pra Jake depois de pensar na palavra “chamativo”. Ainda assim, Miles deixa-se abalar, os olhos são tochas de fogo azul e todo seu rosto e muito daquela expressão preocupada com aqueles toques de tristeza anterior tocam o coração do mais velho. E ele diz pra si mesmo, esse calor é nada mais que um sentimento de felicidade por Jake estar agindo como um filho preocupado.

  Mas e se for mais do que isso? Ele está tão perturbado, as coisas tem sido uma confusão em sua cabeça, então se de algum modo estivesse moldando-se pra lidar com isso de outra maneira.

    Não. Isso não irá acontecer.

       — Eu arrumo outro. — Ele olha para frente, no vidro impecável. Ele toma sua direção, indo em frente á direita.


       — Não tinha que dar a volta? — Questiona o garoto olhando pela janela.

       — Tem um atalho, assim eu já saio pela rua mais próxima.

    O trajeto não teve tantas palavras, mas havia uma cena correndo na cabeça de Jake. Soco após soco, vertendo o sangue e seu rosto esmagado, o som forte que ecoou no banheiro no exato momento em que o corpo de James bateu na parede como um saco de batatas, flutuando na tortura agonizante dos dedos profundos e manchados de vermelho de Miles. Os olhos negros de James se transformando em branco, o sangue deslizando das mãos correndo pelos pulsos do pai. Possivelmente, Miles estava tão irado que sua intenção era de mata-lo, ninguém bate em outra pessoa daquele jeito sem a intenção de deixar em estado grave ou matar. O rosto, as mãos custando para soltar James e em seguida atirando-o no chão como se não fosse nada. Sua expressão é neutra, mas em sua cabeça só uma voz. Um sussurro avisando e entregando sua atual situação. Ele estava prestes a ver um homem ser espancado até a morte.

   Jake não disse nada, seus olhos correram pelos dedos, entre as unhas e a carne o sangue seco manchado seus dedos como um suco. Ele sentiu-se seguro, mesmo com receio. Miles não odiava-o completamente, nenhuma repulsa. Nenhuma hesitação quando teve que defende-lo, infelizmente seus sentimentos vieram em torno de um sorriso pequeno e abatido. Os cabelos esconderam, mas ele olhou para o rosto do homem, cujo era o responsável por seus sentimentos intensos, as reações em sua barriga, bochechas e coração. Droga, Miles.

    Ele nunca escolheu isso, não escolhemos por quem nos apaixonamos. É doloroso e parece que quanto mais tentamos esconder e fingir que nunca esteve ali, mais esse sentimento luta pra sair pra fora. Talvez uma competição, razão e emoção. Quem levará a melhor?

     • • •
 


   Seu estômago estremeceu quando o ranger da porta fez-se presente no silêncio de ambos, o loiro fechou seus punhos em nervosismos e marchou rapidamente para o andar de cima diretamente em seu quarto. Houve um minuto para Miles, quando Jake praticamente voou pro quarto evitando-o diretamente, porém, Olive queria respostas. Ele marchou chamando o nome do filho, que não respondeu, ele parou diante da porta seu rosto franziu em um profundo suspiro com uma linha surgindo nos cantos de sua boca ao adentrar o quarto.

   Jake ainda tem suas vestes de cima, seu corpo trêmulo movido pelo ar gélido do quarto. Janelas abertas em descuido, Miles para na entrada fitando  Jake que balança suas pernas, magro e um pouco esguio, seu rosto parece uma centelha de tristeza e uma inalação. As mangas do casaco arregaçadas e pulsos marcados com em um tom aliciante do tom mais próximo ao bordô. Miles examina seu rosto, baixo e cintilante, sonolento e pouco afetivo.

     Ele está vendo demais.

   Suas mãos correm para sua cintura, inalando no tempo que Jake vira totalmente para ele com as bochechas vermelhas pelo frio e um espirro abrupto caindo entre o silêncio, ele havia esquecido que o loiro não dura muito no frio ou em água gelada, porém ele tinha perguntas. Suas sobrancelhas se juntaram sombriamente, ao contrário de Jake que teve linhas em suas sobrancelhas com sua confusão.

       — Está machucado em algum lugar? —  Perguntou ele, Jake assentiu retirando casaco e jogando perto da cômoda.

      — Estou com dor de cabeça, meus pulsos ardem e meus joelhos estão doloridos. — Murmurou o loiro, Miles observou rosto do loiro que suspirou e tossiu levemente com as roupas úmidas. Jake ergueu sua cabeça na direção do mais alto, ele não entendeu e fez menção para sair do quarto e foi quando Miles deu passos e empurrou-o de volta.

     — Que merda você fazia em um banheiro feminino? — Questinou Miles seriamente desconfiado, Jake contorna os pontos profundos de seu rosto com os olhos.

       — Eu fui mijar, e-e eu não vi quando ele chegou...— Murmurou o loiro, gaguejando e contorcendo com sua mentira suja.E Miles obviamente sabia que não era verdade. Mas, tentando mudar de assunto, Jake mira em seu rosto. — Você ia matar ele? — Suas sobrancelhas suavizam, um bocado abatido. O quarto de Jake não tem quase nada de iluminação, a luz amarela cintilando entre os rosto. Um vislumbre de esboço irônico que Jake vê em Miles, ele pigarreou com um meio sorriso.

   De repente parece até reconfortante saber disso, Jake está perto o suficiente para vê-lo. Seu rosto maduro e atraente, iris castanhas e pálpebras tão cansadas quanto as dele. As costuras de sua boca rosada, a barba castanha, seu rosto suave e linhas de expressões que Jake sente-se em um abraço caloroso voltado só pra si, o loiro mal entende oque faz. Cada célula queima, ele implora e cria um mantra com o nome do homem várias vezes em sua mente que torna-se um inferno celestial. Ele podia ser leve, compreensivo e cuidadoso. Mas agora a questão é, que ele aguentou por tanto tempo ser assim. Por esse tempo essa queimação em sua pele, em seus órgãos e cérebro estão esvaindo sobre as rachaduras de sua pele.

       — Não em público. — O loiro se aproxima com olhos ambiciosos, a cabeça do mais velho pende para o lado em confusão. Seus olhos castanhos são rápidos, do azul para outro azul examinando as ações do garoto. Ele fita seus globos sinceros, Miles não recua engolindo seco quando as mãos do garoto lentamente erguem-se. — Jake. — Miles chamou, não obtendo nenhuma reação. Isso provocou o loiro, aqueles dedos livres e travessos subindo pelo torço do pai. O mar azul profundo dos olhos dele se aproxima, o tormento se instala na boca de seu estômago como pedras de gelo, ele não sabe oque fazer. Se permanece e vê até onde Jake está disposto, se desmorona em raiva ou desfaz isso agora mesmo.

   No tempo que Jake encontra o lugar de suas mãos frias no peitoral do mais velho, o entusiasmo, desejo, o calor intenso misturando-se e ocasionando em um olhar azul perdido e o erguer dos pés. Miles o parou, segurando seu queixo com os dedos afundando em suas bochechas, a pele se tornando aos poucos rechonchuda com a impetuosidade do mais velho. Os oceânicos simplórios, espinhos chorosos saltando no rosto do mais velho agarrando ele com súplicas não ditas.

      — Jake, você está doente. Isso é...nojento — Miles não se afasta, ele mantém um olhar forte com Jake. Entre tanto, o loiro é persistente e não irá desistir tão fácil. O ar quente sai dos lábios do loiro, seus passos param no momento em que seu corpo está há centímetros de distância do de Miles.

     — Me deixe, só isso...por favor. — Miles encara o garoto, hesitante e visivelmente carrancudo. O aquecimento em suas bochechas não mente, suas íris em uma neblina de luxúria criando uma linha perceptível entre a boca os globos. Os olhos azuis de Jake, ele sempre gostou daqueles olhos azuis. Tão bonitos. — Uma pessoa se importou com meu aniversário, e-eu só quero uma coisa de você.

   Ele percebe, por baixo de todo esse desejo, essa paixão que tanto diz ele ter. Jake é egoísta, agindo com necessidades que só ele tende atender. Miles pensa se não é melhor deixar ele fazer oque quer, porque seu filho não vai desistir. De certeza que ele é um garoto novo, e sem nenhuma ideia do quão errado isso é, do quão hediondo pode ser para muitas pessoas. Inclusive, Miles. Sua convicção só se confirma, porque Jake não espera ele tenta se desprender dos dedos de Miles. Talvez, Miles só aceite isso por estar mentalmente esgotado. Ignorando o fato de que cada segundo que o mais novo se aproxima, o mais velho sente um nó se formando em seu estômago.

     Fisicamente atraído quando Jake puxa sua regada com fraqueza, e ele não faz nada, novamente ele permite. Sua única contradição de tudo isso, é sua feição. Seus olhos tocantes e perturbados. Seu corpo treme em meio as respirações trocadas, e então Jake não precisou mais se aproximar.

    O toque da boca macia, o lábio inferior afundando ao selar. Jake foi obviamente inexperiente, experimentando e afastando brevemente com dúvidas em seus olhos suas mãos cautelosas encontrando o pescoço nú de Miles, ele puxou com seus dedos falsamente gentis. O calor brutal incendiou seu estômago, são mil sensações chamando-o de volta para os lábios de Olive. Miles mira em sua boca, entre seus braços levantados, é diferente de suas mãos falhando em segundo há segundo no ar, sem saber onde tocar ou oque fazer. Ele está em choque, obviamente não demonstra. Porém todo seu corpo congelou, oque parece é que seus lábios só concordam com Jake sem omissão nenhuma. Como se o loiro tivesse ganhado, mas ele não ganhou.

    Miles odeia, ele tem certeza que odeia isso.

    No segundo em que Jake deu aquele primeiro selar para sua análise, o segundo não esta tão lento e menos atencioso. Os dedos de Jake se arrastam na pele calorosa de Miles, sua boca se abre e toca com muito mais luxúria e voracidade. Sua necessidade pelo mais velho cegando-o no monte de calor, seus lábios umedeceram e o mais novo acabou deixando passar despercebido que o homem moveu sua boca. Jake declina contra Miles, respiração com fogos em seu garganta, seus olhos se fecharam perdidos em meio a felicidade doentia de conseguir toca-lo de alguma das maneiras que tanto desejou. Durante esse beijo, sendo dominado e investindo duramente pelo loiro. Jake afunda contra sua boca por segundos, mordendo seu lábio, e não querendo parar nem para respirar corretamente.

   Sua regata gasta e suada lentamente começando a formar bolhas de água, as roupas molhadas de Jake ajudaram Miles nessa tempo facilmente.

    Ele derramou toda aquela paixão no poço de sua boca, as coisas incertas que pensou cada noite e cada manhã com ele martelando em seu crânio formando uma cicatriz psicológica. Não houve um dia sequer que ele não olhou para Miles, como vermes em seu coração devorando e comendo tudo oque pode. Há veneno escondido em seus lábios. Jake quer mais, traiçoeiro e ambicioso porque ele nunca se cansa de Miles. O fogaréu instalou em seu corpo, está há muito tempo arruinando suas vísceras e todos os neurônios de seu cérebro tatuando o nome dele em todos seus órgãos vitais. Miles deveria ser vital para Jake sobreviver, ele sente como se Miles fosse.

    Jake move sua cabeça vagarosamente para o outro lado, ofegando na boca entre aberta de Miles. Inesperadamente isso tem algum efeito no mais velho e suas mãos sobem, os cabelos rebeldes e loiros de Jake e sua nuca abundante de calor corporal. Um pouco surpreso, Jake não reage. Seu corpo choca-se fortemente contra Miles, isso ocasiona em um ruído curto dos lábios brilhantes e inchados do garoto. Seus pés se levantam um pouco, ele segura-se no pescoço de Miles com tanta necessidade. Uma coisa diz que isso será rápido, e foi.

      — Você bebeu? — Miles indaga entre os lábios famintos do loiro, Jake encosta levemente suas testas no tempo que seu corpo dobra-se em direção do mais velho.

      — Eu, e-eu bebi com James — foi um erro ter dito, mas Jake estava sendo pego em sua própria armadilha. Sendo ludibriado por Miles, vendo como foi levado e hipnotizado apenas com isso. Ele obteve respostas do loiro, que sonhando acordado procurava mais contato. Miles repentinamente segurou com força o couro cabeludo de Jake e puxa, Jake se curva com um ganido dolorido.

      — Você é retardado? Tomou na garrafa de um estranho. — Foi difícil para o mais novo pegar oque Miles havia dito, ele inalou no segundo que o mais velho vocifera. Miles aperta seus cabelos com um pouco mais de força, Jake ergue seus braços instintivamente.

   Seu crânio não suporta angústia e tormento constante em cada nervo de sua cabeça, a névoa cerebral não se tornou dormente só alcançou um ponto onde seu crânio parece queimar e saltar entre os dedos de Miles com a dor. Se antes sua cabeça já latejava sem nenhum remédio em vista, agora parece que está aberta com seu cérebro vibrando semelhante a um coração batendo. Jake engasga seu corpo se encolhendo, mirando no queixo do homem mais velho.

      — Sabe quantos adolescentes burros como você, são drogados em bares? — Sua testa franziu e seus olhos queimaram, seu corpo quase por cima do de Jake em uma sombra de enfurecimento.

     — Uhng, m-me desculpe — gaguejando ele encontrando o pulso de Miles no alto de seu couro cabelo, um punhado de cabelos loiros apertados entre seus dedos manchados de sangue. Suas palmas tentam persuadi-lo com toques lentos e gentis, mas Miles não é facilmente manipulado. — E-eu só queria olhar pra você... — Jake resmunga em seguida ganindo dolorosamente, seus pés se levantam para que sua dor não seja tão brutal. Porém, a mão de Miles levemente solta-se de seus cabelos um pouco surpreso com a resposta do loiro.

    Olive encara o menor, suas feições marcantes e profundas em um sono perdido no esquecimento voltando através de seu corpo decaido entre os ombros. Suas bochechas febris, e mãos gélidas como pedras de gelo que se aqueceram por segundos enquanto estavam em seu pescoço. Miles suspirou, e de repente, segurou o braço de Jake, o levando em direção ao banheiro. O loiro sendo levado e guiado pelo mais velho, Jake foi vencido pelo cansaço e a dor em sua cabeça se espalhando com muita facilidade. É explícito que Jake possa ficar doente, seu nariz avermelhou e sua mão esquenta somente pelo calor da palma do outro.

    Jake é deixado parado dentro do banheiro, seus olhos azuis pesados caminham em direção ao mais velho. Ele diria que é submissão e devassidão em seus olhos, mas ele também acha que talvez seja o sono batendo.

      — Tome um banho quente e vá dormir. — Manda ele, Jake da um passo em sua direção.

      — Eu não estou com sono.

      — Mas eu estou, então faz oque eu mando. — Debateu o mais velho, examinando sua cabeça se movendo concordando com ele com um linha entre os lábios marcados. Miles remoeu aquilo como algo estragado em sua garganta, saindo rapidamente e batendo a porta do banheiro atrás dele. Jake se virou retirando suas roupas grudadas em seu corpo.

   Miles marchou até o quarto do mais novo, novamente ali ele aperta o interruptor do lado esquerdo. Será que Jake sempre será assim? Se for, ele não sabe porque mantê-lo por perto. Ele está andando de acordo com oque Jake quer, andando no escuro doentio de sua mente puxado contra sua vontade para ele. Ele mesmo é uma enorme bagunça, uma sujeira que se formou quando Jake tocou seus lábios nos dele, podre e nojento que ele permitiu. Essa vergonha que forma um manto em volta de sua alma, milhões de coisas vem em direção de sua mente como um trem desgovernado, atropelando e revelando toda sua carne pobre.

     Miles passa a mão sobre a cabeça massageando sua testa em círculos, sua outra mão segura qualquer veste do guarda-roupa de Jake. Algo parecido com flanela e camisa rasgata na manga esquerda, era leve então Miles apanhou as duas primeiras peças, ele recusou-se seriamente em tocar na gavetas de suas cuecas. Ele inala movendo sua cabeça pra cima demorando a tomar sua direção. Sua frustração, e perturbação enche sua cabeça com loucuras, momentos loucos de hoje.

      — Merda. — Resmunga o mais velho voltando ao banheiro, ele para diante da porta fechada. Ouvindo o barulho da água batendo na cerâmica. — Jake! — Exclama demorando segundos e esperando, mas Jake não enfia seu braço pelo vão da porta nem procura o motivo de Miles o chamar.

   Miles chama-o mais uma vez e nada acontece, o mais velho xinga no tempo que abre a porta do banheiro e percebe a neblina de água quente que formou-se. Ele permaneceu por segundos onde estava, até inclinar o suficiente pra deixar suas roupas na pia. Miles olhou diretamente para o vidro embaçado, onde sua aparência era borrada, ele diz a si mesmo que o corpo do lado dele parado dentro da água quente não deve nem ser visto pra checar se está tudo bem. Porque em algum momento ele fique mais enfurecido e coloque a culpa novamente em Jake por tê-lo visto deste jeito, ele fez sua obrigação de pai trazendo a roupa. Então tudo bem ir embora.

    E ele sai. Seu telefone toca, ele suspira demoradamente. É o seu chefe.


   Por outro lado Jake só abre seus olhos quando a porta bate mais uma vez, suas pálpebras levantam vagarosamente recobrando-se de seu banho. Sua cabeça pendurada no azulejo branco do banheiro frio, ele move-se de um lado para o outro e perto da porta ele pode jurar ouvir a voz de Miles. Ele está falando com alguém? Essa hora?

     Aliás, que horas são?

    Ele desliga o chuveiro e passa adiante do box, ele murmura sabendo que seus pés no concreto frio vão ajudar para que ele acorde pior amanhã. O inferno cheio de gripe e garganta seca ou espero, mas hoje ele não está tão mal. Talvez o beijo tenha o deixado conscientemente feliz, ele se seca com a toalha pendurada atrás da porta do banheiro que ele não faz idéia se é de Miles ou dele. Novamente ele espirra e Miles para de falar no corredor.

   Então ele estava falando. Com quem?

    Lentamente a toalha passa por seus ferimentos, os únicos marcados são os pulsos que tem marcas escuras, seus joelhos parecem ter sido feridos por dentro. Talvez um tendão, ou algum nervo chocado com muita força no chão. De qualquer modo ele trêmula, até morde seus lábios ao passar a toalha nos joelhos. Todo seu corpo parece doer, não tanto os outros dois, mas entorpecidos.

      — Maravilha, tô todo quebrado... — resmunga o loiro secando seus cabelos levemente, sua cabeça range como pregos mal colocados e Jake geme misturado ao cansaço. — inferno.
 

    Ele se veste, não se importando que errou o buraco da manga esquerda e o buraco pequeno agora circula gasto ao redor de seu pulso. Jake escuta Miles, ele parece outra pessoa exausta e instável. Não batendo ou gritando, Jake só observa ele estressar-se mais rápido.
 

        — Você tava falando sozinho? — Indaga o loiro ao passar pela porta e fechar, ele leva seu corpo contra a madeira e observa as sobrancelhas de Miles suavizando.

       — Meu chefe, ele perguntou se eu sei se o tal garoto atacado vai processar o bar? — Ele deixou suas mãos na cintura, olhando para a janela lá fora. Na rua deserta com luzes das residências acesas, um cachorro e carros estacionados em casas. — e eu não vou trabalhar amanhã, aquele filho da puta tá com medo de processo.

      — Não tenho dinheiro pra processos. — Jake sorriu de seu comentário irônico, um baixo e pequeno zunido com ar engraçado quase misturado a risada.

      — Você acha isso engraçado? — Perguntou Miles aborrecido, seus olhos gastanhos com má fé em direção no loiro que levemente ergueu os cantos de sua boca.

     — Eu não sei, só foi uma piadinha. Quem se importa? — O loiro deu de ombros, meio pateta e sonolento.

      — Eu me importo, porra — Miles se virou em direção ao loiro, Jake engole seco ao ver a expressão dele. Por que ele não ficou quieto? — Você quase foi estuprado e acha que isso é engraçado? A porra do Carlson e meu chefe só falam de processos, como essa merda iria afetar o bar. Eles nem sabem que foi meu filho.

      — Pai, tá tudo bem. Passou. — Miles nega, e Jake não se aproxima. — Ele não sabe de nada.

       — É claro que ele não sabe, porque se soubesse iria me demitir.


        — Mas não pode fazer isso...

        — Como você disse, não tenho dinheiro pra processos e eles sabem disso. — Disse Miles empurrando Jake para longe da porta do banheiro, o moreno se virou uma última vez para o loiro antes de entrar. — Da próxima vez que entrar na porra de um bar, certifique de saber que merdas de pessoas tem no lugar.
 

      — Sinto muito. — Jake puxou as mangas de sua blusa, espirrando logo em seguida. Ele olhou pra Miles, a linha entre a dureza de seus castanhos e o leve decaimento dos azuis, os lábios marcados e puxados de Miles, os rosados e inchados do loiro. Miles suspirou.

    Jake o venceu pelo cansaço, só de encarar aquela expressão de cachorro arrependido.

      — Vai deitar Jake.

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                OBRIGADO POR LER.

                           • NOTAS:

      Tive um bloqueio criativo pra fazer esse capítulo,  então se não estiver do agrado sinto muito. Eu tendo muita exaustão e preguiça de escrever.

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