06. Destino complicado
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Boa leitura
09:42 AM
Parte 2
Após Emma estilhaçar os vidros do carro com seu grito potente, Diana não pôde levar as crianças para a escola desse jeito, tendo que carregar elas junto até o mecânico mais próximo.
Agora ela e Katy estavam em pé observando o carro ser avaliado pelo especialista e a babá pensava incessantemente:
"Será que a vida após a morte existe?"
— Mana??? Fuzilaram o carro e as crianças só tiveram alguns arranhões? — Perguntou a ruiva desacreditada.
Enquanto sua amiga tentava explicar o que aconteceu de uma forma mais perto do normal.
— Na verdade, foi a Emma que estourou eles com o grito super sônico dela. — Peter interrompe despreocupado.
Diana olha para a amiga na espera da reação exagerada de sempre.
— Isso é sério? Se for, meu Deus!! Isso é um talento. — exclama animada.
Todos a encaram com um olhar surpreso.
— Sim, eu já disse que deveríamos colocar ela em uma competição. — completa o garoto.
Diana e Emma reproduzem uma feição decepcionada com as ideias loucas de Katy e Peter se complementando.
Mas foram interrompidos ao ouvirem uma tosse seca e se viram se deparando com um senhor de meia idade usando uma jardineira e arrumando o boné cheio de graxa.
— Ainda não sei como isso aconteceu, pois os vidros são blindados e tiveram uma rachadura gigante — explicou com uma voz desconfiada.
Enquanto o homem falava, a caçula ficava quietinha abraçando o seu sapinho de pelúcia.
— Também não sabemos, eles explodiram e ainda agarraram alguns cacos nas crianças. Olha! — Disse a morena.
As crianças mostravam os braços para ele que reproduzia uma feição de pena.
— Olha, se vocês quiserem podem entrar. Minha casa é ao lado e lá minha mulher pode ajudar com os machucados das crianças. – Ofereceu.
Realmente eles precisava cuidar disso antes que viessem a infeccionar, porque aí sim o problema seria pior em dobro.
Na revista, Joe sentiu falta de katy nos corredores, porque normalmente ela sempre passa correndo para resolver algo ou fofocar sobre os outros.
Então decidiu ir até a sala dela ver o que tinha acontecido e acabou encontrando a mesma vazia.
— A Katy saiu mais cedo sem avisar? — Indagou uma funcionária que estava no bebedouro ao lado.
— Bem... eu vi ela saindo apressada há umas duas horas atrás e depois disso não a vi mais. — Explica timidamente.
— É muito estranho... vou ligar para ela. Ah e obrigado! — Diz lançando uma piscadela a deixando vermelha.
Depois de terem aceitado a ajuda e colocando alguns curativos nas crianças, ficaram esperando o homem voltar para dizer o quanto iria custar a troca dos vidros e também em quanto tempo estaria pronto.
— Vai ser uma facada. — Comenta Luna. — Mamãe comprou esse carro por 194 mil à vista e ainda não tem um mês de uso. — conta.
As mulheres já morriam de ansiedade juntas.
— Foi tudo culpa minha... — Murmurou uma voz fina e embargada em um canto escuro.
— Você não fez por querer meu amor. — Conforta a babá se aproximando da pequena.
Afagou suas costas em um abraço apertado.
— Por isso eu escolhi não ter filhos... — Comentou mentalmente a ruiva observando o caos que é cuidar de criança.
— Eu já tenho um valor e ainda com alguns descontos pelas crianças. — Alertou o homem chamando a atenção das duas.
Ele entrega uma folha para Diana, que ao visualizar os números paralisou no mesmo instante em choque.
Katy pegou a folha das mãos dela e quase caiu para trás ao ver o valor.
— Dá só um minutinho pra gente. — pede a ele e agarra a mão de Diana a puxando para atrás do carro.
— Tem certeza que não quer contar a Dona Rebeka sobre isso? Nós não temos todo esse dinheiro em mãos e nem na conta. — Indagou preocupada.
A morena estava quase chorando de desespero vendo a sua mente girar e girar como um pião.
— Como eu vou explicar que uma menina de seis anos explodiu vidros blindados só com um grito? E como vou explicar que parei no meio da avenida para apartar uma briga? Pondo em perigo a vida das crianças. Com certeza ela vai se decepcionar comigo. — Expressou se sentindo perdida e sem saída.
— Então nós vamos dar um jeito. Lembra? Eu sempre dou um jeito. Já passamos por coisas piores juntas. — Encoraja fazendo Diana concordar com a cabeça.
Era verídico o quanto precisavam uma da outra para resolverem os problemas que o destino as inponhava no caminho.
Enquanto se abraçavam o celular de Katy tocou e logo desfizeram o abraço para ela atender e quando reconhece a voz de Joe reprime um revirar de olhos.
Porém no mesmo momento lembra-se que ele pode ajudar e talvez tenha sido um sinal do universo.
— Eu preciso da sua ajuda. Urgente! — Fala apressada fazendo Joe juntar as sobrancelhas em confusão.
— Para o que? — Pergunta, preocupado.
Ela olha para ver se Diana está por perto e de longe a vê distraída com as crianças então continua.
— Diana está precisando de ajuda e se você a ajudasse, aumentaria os seus pontos com ela. — Conta tentando o convencer.
O homem exibe um sorriso malicioso demonstrando o seu interesse.
— Isso seria maravilhoso! Diga como posso ajudar. — Assenti rapidamente.
Katy respira por um tempo aliviada e torce para ele ter 28 mil reais em mãos.
Um som de caneta tamborilando na mesa e uma respiração entediada preenchiam o cômodo onde Henry estava para se esconder de tantas conversas e discussão de negócios que predominavam do lado de fora.
Queria ligar para Diana e conversar com ela, mas seu celular tinha descarregado e agora restava dar a hora de ir embora que tanto ansiava.
Porém alguém bateu à porta e entrou o fazendo dar um pequeno salto da cadeira.
Uma mulher loira e estilosa adentrou a sala calmamente.
— Prazer, Rebeka Reys. — Se apresenta com uma voz doce e estende a mão para ele.
— Henry cavill, o prazer é todo meu. — Retribui e aperta a mão dela, recebendo um beijinho em cada lado de seu rosto.
— Vejo que também quis se afastar da discussão lá fora, certo? — Indaga se sentando ao lado.
— Sim, não vejo a hora de ir embora. — confessou.
Henry logo a reconheceu da internet e também de conhecidos que diziam que ela era uma ótima produtora de filmes.
Só não entendiam o porquê dela estar aqui? Sendo que seu nome não apareceu na lista.
— Você também está no projeto? — Sondou se sentindo curioso.
— Sim, me convidaram de última hora e eu ainda estou tentando entrar no ritmo. — Respondeu colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.
— Ah sim, compreendo. Então espero que sejamos bons colegas de trabalho. — Diz receptivo.
Ao mesmo tempo em que percebeu leve secada da mulher enquanto sorria simpático.
— Também espero, Henry... — concorda pronunciando o seu nome como um mel.
Sentiu um clima nascendo naquela sala ao qual ele tentava não criar teorias sobre os reais interesses dela.
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Eu já vi essa disputa de homem e sempre acontece uma merda.
Joe se saindo um belo gado, mas vai servir.
Espero que tenham gostado e não se esqueçam de votar e comentar se puderem
Bebam água!
Beijos!🧡
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