05. Loucuras diárias
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Boa leitura
Nova York
02 de junho 2022
06:40 AM
Parte 1
Dentro de uma sala fria estava Henry distraído com seus pensamentos enquanto os produtores discutiam sobre um novo trabalho naquela manhã de quinta-feira.
Se auto questionava, o porquê aquela garota mexia tanto com ele e também se auto criticava por estar tão emocionado em relação a esse sentimento.
Sentia o desejo de protegê-la e de estar por perto sempre e de descobrir mais sobre quem era ela, mas também tinha receio dela confundir esse desejo com pena, por isso, decidiu ir com calma.
Ao mesmo tempo não via maldade nela e apenas uma pureza inexplicável.
Seu celular começa a vibrar no bolso e o mesmo o atende, ao perceber que os outros estavam distraídos.
— Alô! — Diz, tentando não falar muito alto e não recebe nenhuma resposta.
A ligação fica em silêncio até a pessoa desligar repentinamente.
Ele observa a tela do celular que mostrava ser um número desconhecido e achou muito estranho aquilo, mas colocou o aparelho no bolso novamente ao ser chamado por um colega.
Diana tentava dirigir enquanto as crianças da sua patroa discutia no banco de trás.
Logo tem sua cabeça acertada por um sapo de pelúcia e freia o carro no meio da avenida para conversar com eles.
— Crianças, por favor! Eu não quero causar um acidente. — implora tentando não perder a paciência.
— Mas foi ele que começou! — Acusa a mais velha chamada Luna, de treze anos.
Apontou para o irmão do meio chamado Peter, de doze anos que já estava com o rosto ardendo de raiva.
— Que mentirosa!! — Rebate aos gritos e a menina estica o braço dando um beliscão no irmão que grita de dor.
A mais nova chamada Emma apenas observava a briga dos irmãos que estavam cada um de um lado seu no banco de trás.
Os carros atrás buzinavam e os motoristas apressados faziam o desvio do carro e gritavam para a motorista. — "Sua loucaaa!!" — Diana sendo uma boa moça e bem adulta, apontava o dedo do meio para eles e dava uma bela amostra de sua língua.
As crianças ainda gritavam e Diana já se via com a incessante vontade de sair dali correndo e mostrar para todos na avenida o quão louca ela poderia se tornar.
Mas tudo cessou, quando um grito estridente e alto foi reproduzido por Emma, fazendo todos taparem os ouvidos.
O som foi tão forte que os vidros laterais do carro se quebraram, dando um susto até na pequena que parou olhando para ver o estrago. — "Mas isso não era blindado?" — comentou.
— Como eu vou explicar isso pra Dona Rebeka? Meu Deus, aaaaa!! — Disse aos prantos enquanto eles se entreolhavam completamente perdidos.
Na revista de moda Wine Fashion, Katy chegava em sua sala desfilando com seus fones de ouvidos ao som de Nelly Furtado- Maneater. E se sentia na própria passarela com seu macacão nude, acompanhado de um blazer branco e um scarpan dourado.
Quando abriu a porta, se deparou com o Joe sentado em sua cadeira, brincando com um pônei de enfeite da mesa fazendo a mesma dar um grito assustada e fechou a porta, mas depois abriu apenas uma fresta com um olhar desconfiado.
— Ei, ei. Me desculpe, não queria assustá-la, apenas quero conversar. — Deu um sorriso convidativo.
Adentrou o cômodo tirando os fones e se sentou na cadeira em frente com receio.
— O que você quer? — indaga, com medo de ser demitida.
Ele se ajeita na cadeira e devolve o enfeite ao lugar de antes.
— Digamos que eu queira um favor seu.., eu andei conversando com uns colegas meus, influentes e consegui um teste em um grande filme para a Diana... — conta.
A ruiva começa a prestar atenção e ainda estranha essa atitude boa de surpresa, vinda justamente do cara mais narcisista que ela já conheceu e logo desconfiou que tudo teria um preço.
— Eu sei que não está fazendo isso de graça, até porque você mesmo disse que queria muito a Diana aqui com a gente, então o que pretende com isso? — Pressiona com uma sobrancelha arqueada.
Ele fecha os olhos por alguns segundos e dá um leve suspiro.
— Que você convença a Diana a aceitar o meu convite para sair e apoie nosso futuro relacionamento. — propõe, a fazendo soltar uma gargalhada.
— Eu não posso obrigar ela a sair com você! Ela é adulta e sabe muito bem o que faz e o que quer. — expressa, achando muito cara de pau a dele.
Ao mesmo em que reconhecia a independência de Diana, ela também se lembrava o quanto influenciou sua amiga a continuar aquela farsa e sente um breve arrependimento.
— Eu sei que tem grande influência na vida dela e se você apoiar essa ideia. Com certeza, ela irá pensar e acabará considerando em me dar uma chance. — Insisti, alisando os cabelos freneticamente.
— Bom, a única coisa que ela tem que fazer é sair com você e ela vai para o teste, né? — Recapitula.
No fundo ela queria muito que a amiga conseguisse crescer no ramo que tanto ama.
— Exatamente, irá me ajudar? — indaga com um sorriso animado.
— Tudo bem, mas você vai ter que se esforçar pra ganhar o coração dela. Eu apenas vou dar um empurrãozinho. — aceita, o fazendo levantar eufórico e ir até ela dando-lhe um abraço.
— Aaaa eu sabia que você era maravilhosa Katy! Maravilhosa! — Exalta, dando selinhos na bochecha dela.
Ela reproduz uma leve careta e se se espreme para sair do aperto dele.
— Se você magoar ela, eu acabo com você! Está me ouvindo?! — Ameaça apontando o dedo enquanto ele arruma o terno.
— Claro! Claro. Eu gosto muito dela, não faria algo assim. — Promete.
Ela fingia acreditar e acreditava muito menos que sua amiga se interessaria por ele.
O mesmo se retira da sala todo empolgado.
Enquanto Katy se jogava em sua cadeira soltando o ar dos pulmões e refletia sobre mais um problema que ela colocou em cima de Diana.
Se sentia mal por ter que fazer isso, mas ela não aguentava mais ver os olhinhos de sua amiga brilhando para TV e ouvir as histórias que ela criava para quando fosse uma atriz de Hollywood.
Queria fazer muito mais por ela, só não sabia como e agora com essa oportunidade poderia mudar a vida dela e tornar todos os seus sonhos possíveis, embora sobre esse método, pensou que talvez fosse equivocado.
"Mas por que não tentar?".
O telefone tocou e a mesma atende no impulso ouvindo a voz acelerada de Diana do outro lado da linha.
— Amiga! Respira, eu não estou entendendo. Quem quebrou o vidro? — Perguntava sem entender nada.
O barulho de crianças ao fundo juntamente com máquinas ligadas estavam atrapalhando a ligação.
— Tá bom, eu já estou indo! — Avisou, desligando a chamada e jogando o aparelho na bolsa.
Sua amiga estava em apuros e escutando Rihanna a toda altura ela pegava o carro e dirigia pro local informado, para salvar o dia.
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Voltei, quando Diana achou que sua vida já estava bagunçada vem a vida ou a Katy e bagunça mais
Lidar com criança não é fácil ainda mais sendo três e filhos da sua patroa rica e que você quer uma oportunidade trabalho dela
O que será que vai rolar,hein?
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Bebam água
Beijos!🧡
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