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06 - No?

ᴺᴬ̃ᴼ?

𝒒𝒖𝒊𝒏𝒕𝒂-𝒇𝒆𝒊𝒓𝒂, 𝟑𝟏 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒓𝒄̧𝒐 𝒅𝒆 𝟐𝟎𝟐𝟐

— CONTANDO AS HORAS PRA AMANHÃ, não é? — o garoto diz me fazendo encarar a tela do computador

— Depois você vem me dizer que eu tô ficando exibida. Quando eu disse que estava ansiosa queria dizer que eu estou ansiosa pra sair de casa, viu.

— Não precisa ficar com vergonha Flo. Você me manda mensagem todo dia o dia inteiro e ainda quer falar que não tá doida pra me ver?

— Garoto, vai dormir que amanhã é outro dia. E para de se exibir, se não eu desisto de ir pra sua casa amanhã.

— Eu duvido.

— Se é pra ficar me desprezando tanto eu vou é desligar.

— Não! — ele grita para câmera antes que eu possa desligar

Eu estava contando as horas pra ver ele amanhã? Claro que sim. Mas eu iria falar isso na cara dele? Eu acho que você já sabe a resposta.

Depois de passar todos esses dias quase o dia todo conversando com ele, consegui perceber que a cada dia que passava eu queria passar mais tempo com ele. Como se ele fosse um imã, e quanto mais perto eu chegava, mais perto eu queria estar. Eu sempre achei esse povo que postava textinho falando esse tipo de coisa super brega, mas se parar pra pensar, eu não tô postando nada, só pensando, então tá tudo certo. Me levantei guardando o notebook e apagando as luzes me preparando pra dormir com toda a ansiedade que eu estava sentindo.

Marcamos de que Jude iria me buscar para irmos para sua casa às oito horas, então coloquei meu despertador para tocar às seis e meia, o que não deu muito certo. Acordei num total silêncio, imaginando ter acordado antes do próprio despertador. Peguei meu celular vendo que horário marcava sete e cinquenta. Que merda!

Levantei da cama num pulo agradecendo por ter separado minha roupa ontem de noite. Tomo um banho rápido com meu cabelo preso na toca de cetim, até porque não iria arrumar aquilo em menos de dez minutos, ou são cinco? Coloquei a roupa e tentei dar um leve jeito no cabelo correndo, até tentaria fazer uma maquiagem ou algo do tipo se não tivesse escutado o barulho da buzina de seu carro no portão. Corro o mais rápido possível calçando um chinelo e agarrando minha bolsa. Chego no carro apressado vendo ele rir.

— Bom dia linda. — ele me da um abraço assim que me sento no banco do passageiro — Por que tava correndo tanto? Não vai me dizer que acordou atrasada?

— Bom dia, talvez eu tenha acordado a uns dez minutos atrás. Mas ninguém tem provas disso então é porque eu não queria pegar sol.

Ele riu dando partida no carro. Todas as vezes que conversamos Jude implicava comigo por ser muito perfeccionista e controladora. Ele consegue ser irritante quando ele quer viu.

Por sorte a casa de Jude não era tão longe então chegamos rápido. A casa era linda, não era enorme mas era grande, certeza que a minha casa cabe dentro da casa dele, e ainda sobra espaço. Entro atrás dele analisando  alguns porta retratos e me deparo com um quadro na parede.

— Que lindo. — digo admirando a pintura

— Eu? — ele diz me abraçando pela cintura

— Tô falando do quadro.

Ele riu me empurrando e seguiu para a cozinha. Íamos fazer um pequeno almoço e passar a tarde juntos, já que os dois finalmente estavam de folga. Pegamos uma receita simples na internet, eu não era uma chef na cozinha. E pelo que Jobe falava quando se intrometia nas ligações, acho que Jude é pior que eu. Decidi que iríamos fazer um strogonoff, ele nunca tinha comido então se a gente errasse ele nunca iria saber, até porque ele não conhece o sabor.

Comecei a misturar os ingredientes na panela enquanto percebi que Jude só estava me encarando apoiado no balcão.

— Vem me ajudar, se ficar ruim pro menos eu não levo a culpa sozinha. — ri voltando minha atenção para a panela

Senti uma respiração quente em meu pescoço.

— E o que eu posso fazer para ajudar a senhora? — entrego uma faca e aponto para os pedaços de frango em cima de uma tábua

Não demoramos muito para terminar mas contando com nosso esforço ficamos extremamente cansados. Jude ligou a televisão e deitou no sofá, me deitei deixando minha cabeça em seu peito. Senti ele fazer carinho em meu cabelo e então soltei o ar que nem tinha percebido que estava segurando.

— Flo, posso te fazer uma pergunta?

— Já fez. — respondi sem tirar os olhos do filme

Eu não faço a mínima ideia de que filme é esse é o que está acontecendo.

— Não outra. — ele deu uma longa respirada e começou a falar novamente — Vamos supor que, se por algum acaso eu te pedisse em namoro, você aceitaria? — Fico em silêncio analisando sua pergunta — Flora?

— Ah, não sei ué. Se for pra me pedir deitado em um sofá enquanto passa o filme de um serial killer, nesse caso eu acho que eu diria um não. — ri olhando pra ele

— Eu tô falando sério Flora, não agora. Sei lá, vai que eu peço e você me dá um pé na bunda. — ele se levantou e foi para a cozinha

— Eu vou pensar no seu caso viu. — vou até o fogão e coloco minha comida

— Como você consegue ganhar todas as vezes? — ele diz embaralhando o UNO

— Eu chamo isso de dom. — pisco pra ele vendo a hora em meu celular — Eu até deixaria você tentar uma revanche pra não perder de 5x0, mas, já tá ficando tarde e eu tenho que ir embora.

— Tem certeza que precisa ir embora?

— Tá ficando escuro, eu já sou cega imagina com tudo escuro. — ri pegando minhas coisas

— Mas espera, antes eu tenho uma coisa pra você. — ele se levanta me deixando curiosa — Só que você precisa esperar, bem aqui. — ele sai trancando a porta

— Você vai me deixar trancada aqui? Tá falando sério? — tento abrir a porta e dois minutos depois volto sem sucesso — Eu vou chamar a polícia viu, isso é sequestro!

Passo cerca de dez minutos vegetando deitada na cama encarando o teto, pensando no que ele poderia estar fazendo. Será que ele vai me pedir em namora? Não. Hoje é dia primeiro de abril. Não é possível que ele tá montando isso desde manhã, ou é verdade.

Sou tirada de meus pensamentos com a porta sendo aberta. Corro para reclamar com o garoto mas percebo que não havia absolutamente ninguém ali. A não ser um bilhete na ponta da escada. "Me encontre no quintal." Enfio o papel no bolso e desço correndo até o quintal me deparando com Jude, um buquê e alguns chocolates.

Me aproximo com cuidado contendo um pequeno sorriso.

— Parece que me manter em cativeiro valeu a pena. Esse é o meu favorito! — ele coloca o chocolate em cima de uma mesa sorrindo — Como sabia disso?

— Eu tenho os meus contatos. — ele riu se ajoelhando

MEU DEUS.

— Flora Campos Tomei, você aceita namorar comigo? — ele olhava no fundo dos meus olhos segurando um pequeno medalhão

— Não.

— O que? — ele levanta fechando a caixinha

— Não, hoje é primeiro de abril. Você tá me zoando não tá? — ele ri um pouco olhando pro chão

Eu não tive muitos namorados durante a minha vida, mas todos que eu tive terminavam comigo pelo motivo mais idiota o possível, como se estivessem esperando uma brecha pra me largar. Eu sabia que ele não estava atrás de dinheiro ou fama até porque ele já tem tudo isso. Mas não era por isso, é sim porque eu conheci ele, e ele é uma pessoa incrível, ele nunca faria isso. Então por que eu disse não? Meu Deus eu sou muito idiota. Acho que a Juliana tava certa de novo quando falou que eu precisava da merda de um psicólogo.

— Você acha mesmo que eu me esforcei tanto pra uma brincadeira de primeiro de abril? — ele se aproximou me fazendo levantar um pouco a cabeça para olhar em seus olhos — Olha Flo, eu gosto de você a tanto tempo é só de pensar no fato de você gostar de mim me dá uma sensação incrível que eu não consigo nem explicar. Eu não sou maluco de estragar isso com uma brincadeira de primeiro de abril.

Dou um abraço nele murmurando um "desculpa".

— Foi mal por duvidar de você, eu só não tô acostumada. — me solto olhando no fundo de seus lindos olhos

Dou um sorriso e me levanto selando nossos lábios. Nossos rostos se moviam em perfeita harmonia, sua mão desceu pelo minha cintura enquanto a minha se mantinha em sua nuca. Nos separamos pela falta de ar então dou um último selinho no mesmo o olhando.

— Isso foi um sim, não foi? — ri balançando a cabeça

— É, isso foi um sim. — ele tira o medalhão da caixinha colocando no meu pescoço mostrando q dentro tinha a letra J

Depois de colocar no meu pescoço ele tira uma correntinha do bolso parecida com o medalhão porém com a letra F. Ele colocou ela no próprio pescoço.

— Agora sim, achei que ia me deixar andando de coleira sozinha. — ele ri se inclinando para outro beijo, quando sinto meu celular tocar no bolso

Vejo o nome de Juliana na tela então atendo rapidamente pois sabia que ela não me deixaria em paz.

— VOCÊ ACEITOU, NÃO FOI? — ela berra numa altura que com certeza Jude ouviu pois também estava rindo

— Eu falo com você outra hora, tô meio ocupada.

— O QUE? — corto ela desligando e pondo o celular no mudo

— Onde a gente parou mesmo? — perguntei sentindo o garoto me puxar para um beijo como se aquele fosse o nosso primeiro e último

O aniversário é meu mas quem ganha presente são vcs <3

Mt obrigada à todos q estão lendo, porém, eu to com um bloqueio criativo enorme é só tenho mais 2 caps prontos, então talvez demore mais ainda pra postar.

Espero que tenham gostado do cap!! Comentem e votem pfvr.

Até o próximo cap!!!

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