ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟘𝟜
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- 𝕺 𝖕𝖊𝖉𝖎𝖉𝖔 -
Na manhã seguinte, ainda bem cedo, Heloísa toma café com seus pais. Ela parece não se aguentar mais de ansiedade em dizer logo sobre Ângelo:
- Papai... eu... quero lhe pedir uma coisa. - Suas palavras saem compassadas e com muito esforço. - Sinto que já está na hora de... Comprometer-me com alguém.
Alcides a olha parecendo surpreso e pareceu notar a olhar apreensivo de sua filha.
- Ora, ora. Sempre a ouvia dizer que isso não era prioridade! - O tom de sua voz se torna irônico.
- Sim. Eu disse - Ela engole a seco - Eu ainda tenho vontade de fazer outras coisas... M-mas preciso muito que conheça um... pretendente. - ela desvia o olhar tentando esconder seu nervosismo. - Ele é novo na cidade, talvez o senhor não o conheça.
- A senhorita bem sabe que conheço todas as famílias importantes da cidade e não fiquei sabendo de ninguém importante. Como isso é possivel!? - Alcides pousa sua xícara sobre a toalha de mesa branca a olhando confuso.
- O conheci à caminho das aulas de piano. - Ela já não consegue mais olhá-lo nos olhos.
- Está me dizendo que falou com um rapaz sozinha? E Irene, onde estava? - Seu olhar se volta a Irene.
- Ela estava junto meu pai, fique calmo. - Avisa a garota, tentando ser paciente. - Estou tentando ser sincera e espero que aceite meu pedido e o conheça, apenas.
Heloísa nunca tinha falado sobre esses assuntos antes. Mas por Angelo, está disposta a tudo. Já Irene, tem os olhos arregalados com a confissão de Heloísa, quase a ponto de ter um ataque, esperando uma oportunidade de voar em cima dela a impedindo de continuar com tal loucura.
- Não! - Alcides decide. - Simplesmente eu não posso aceitar. Eu mesmo faria isso, pois conheço as famílias mais importantes dessa cidade, mas um rapaz que não sei de suas origens, é impossivel.
- Antes de falar qualquer coisa papai, eu... Te peço por favor! - Os olhos da garota estão suplicantes - Pense com carinho.
- Não! - responde rápido, limpando a boca no lenço branco.
- Papai! Por favor - Ela insiste - Ao menos uma vez aceite um pedido meu? Mamãe, por favor, diga a ele! - Heloísa olha para a sua mãe com impaciência.
- Querido, pense com calma - A voz de Clara, como sempre soa macia, olhos serenos e postura impecável. Digna de uma Gonçalves. - Você mesmo dizia que ela não se importava com suas obrigações, mas agora não podes negar que ela já se empenha toda semana nas aulas de piano.
Mesmo ajudando, as palavras de Clara, deixam Heloísa sem jeito, já que ela sabe bem que mente sobre as aulas.
- Mas não a vejo praticar o piano em casa! - Comenta Alcides, com ironia, voltando a levar a xícara até os lábios.
- Você apenas irá conhecê-lo a pedido dela. Não vejo problema em conhecer as novas famílias da cidade, será vantagoso para nós sermos os primeiros a dar suporte as novas famílias desse lado da cidade - sugere Clara, sem imaginar de quem se trata.
Alcides respira fundo de cabeça baixa, depois levanta os olhos em direção de Heloísa com firmeza.
- Antes, faremos um trato - Ele levanta o indicador, parecendo sério - eu aceito conhecê-lo, porém se ele não me agradar, eu mesmo lhe arranjei um pretendente, estamos combinados?
Heloísa abre um enorme sorriso
- Está certo, papai! - diz mais animada, sem acreditar que realmente conseguiu.
Seus pais se retiram da mesa e mais que de pressa, Irene vai ao seu encontro.
- Você só pode ter perdido o juízo! Tem noção do que fez!? - A preocupação toma seus olhos.
- Irene, ele aceitou! - Heloísa sorri - Ângelo finalmente virá pedir minha mão, me belisca, que eu devo estar sonhando! - Ela se sente flutuar.
- A senhorita ainda não parou para pensar nas condições desse rapaz? - Irene tenta a convencer enquanto o medo a consome. - Ele irá passar por maus lençóis vindo aqui, sabe que seu pai nunca deixará!
- Mas eu prometi a ele que falaria com meu pai. Agora eu preciso me arrumar! - Heloísa caminha apressada enquanto Irene suspira, olhando preocupada.
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- Está tão linda, querida! Irene a deixou como uma boneca. - Clara atravessa a enorme porta dos aposentos da garota, esbanjando um sorriso orgulhoso.
Ela usa um vestido salmão, bem acinturado, rico em babados. Seus cabelos estão presos um pouco em cima, com um laço rosa e o restante cai sobre os ombros em cachos. Mas logo sua mãe estranha ao perceber ela olhar para o espelho da penteadeira, com jeito distante.
- O que houve? Até a pouco tempo estava tagarelando sobre a vinda do pretendente? - Ela caminha com delicadeza para perto de Heloísa.
- Ah, mamãe! Acabo de me dar conta que não foi uma boa idéia pedir para ele vir. - Seu coração fica apertado a medida que as horas passam.
- Você está nervosa, mas vai dar tudo certo - Sua mãe tenta lhe animar.
- Mamãe, a Sra não entende! - Ela se vira, preocupada - Ângelo Naccini, é o militar que eu dancei no baile, sua classe é baixa e papai não gostou nada dele, lembra-se! E ainda mais quando souber que ele trabalha em nossas terras! Oh céus! - Heloísa põe as mãos no rosto, parecendo acordar de um transe.
- Minha nossa! E só agora você me diz isso? - Clara olha preocupada.
- Como pude deixar isso acontecer, o papai nunca permitirá! - Heloísa caminha, aflita.
- Acalme-se! - Logo seus passos são interrompidos por batidas na porta.
- Com licença. Senhorita Heloísa... - Irene traz um olhar cabisbaixo - O rapaz já chegou.
A garota sente seu corpo travar no lugar de tanta aflição.
...
Ângelo veio na companhia de seu Tio Francisco. Ele está usando o seu melhor trage, sentado no belo sofá da imensa sala de visitas. Pelo canto de olho, ele admira a mobília grande e fina em tons marrons, junto a tecidos coloridos. Agora seus olhos sobem devagar, admirando o lustre gigante e dourado no teto, quadros grandes tomam as paredes até em cima. Tapetes enormes e estampados forram a sala. Ele vê o piano de Heloísa, bem ao lado das belas cortinas, ficando fascinado com tudo. Sente seu coração acelerar mais rápido e suas mãos suarem.
As mulheres ficaram no outro cômodo esperando a resposta. Heloísa só vai poder falar com Ângelo, se o seu pai aceitar. Então só resta ouvir escondido atrás da porta.
...
- Sr Gonçalves...
Ao ver Alcides chegando, Ângelo se levanta junto com seu tio, inclinando o corpo em cumprimento.
- Pois bem, vamos ver de quem se tra... - Alcides se cala assim que coloca os olhos no belo rapaz e seu jeito muda rápido ao lembrar dele, medindo-o agora, de cima a baixo, deixando evidente o desprezo em seus olhos. Então por hoje ele vai economizar no seu licor de ameixa. Mas vai despista-lo com jeito, unicamente por causa de sua filha, então procura se calmar.
- Então és o senhor Naccini? Sentem-se - Pede ele, sério, enquanto eles se acomodam - Peço que se apresente...
Heloísa solta o ar preso em seus pulmões e tenta relaxar depois disso.
- Bem senhor, antes de mais nada... - Ângelo aperta os dedos, se segurando para não gaguejar, mas sua garganta já está dando um nó - Permita-me dizer que sou o filho do casal Natucci, que vieram trabalhar em suas terras. Mas pretendo crescer e ganhar muito dinheiro entrando para a carreira militar e logo terei condições para me casar...
- Como? - Alcides o interrompe, incrédulo - Então você é filho deles?
- Certamente...
- Então me diga como um rapaz tão jovem e ainda servindo a Pátria, já pensa em se casar mais breve, afinal o que faz da vida além disso? Pergunta Alcides, pausadamente, olhando fundo nos olhos de Ângelo, curioso na resposta. - Creio que não tem economias guardadas?
- Bem... Não! - Ele tenta engolir, mas não acha mais saliva em sua boca. - Mas lhe dou a minha palavra que logo terei.
- Pois como teve a infeliz idéia de vir em minha residência nessas condições? Mas nem ao menos um anel lhe trouxe!? Acha que só gostar é suficiente? - Alcides começa a questionar o rapaz sem parar - Pensa mesmo que eu esforçaria minha vida inteira para dar tudo do bom que minha filha desfruta aqui na minha bela mansão?
Alcides olha ao redor acenando com as mãos, mostrando tudo com orgulho, enquanto Ângelo abaixa a cabeça cada vez mais. Heloísa já se arrepende profundamente em tê-lo feito passar por isso.
- Droga! - Exclama a garota, no outro cômodo, preocupada, Irene acaricia seu braço tentando acalma-la.
...
- Como podes pensar que eu vou criar uma filha que tem de tudo, unicamente para você vir aqui e levá-la para fazê-la passar fome? - Ele sorri com os olhos incrédulos sobre o rapaz, quase o matando em pensamento.
Ângelo tenta manter a calma mesmo que já estivesse em total desespero.
- Por favor Sr Gonçalves, eu quero lhe declarar todo o meu amor por sua filha a senhorita, Heloísa Gonçalves. Peço-lhe que deixe-nos comprometidos e eu lhe dou a minha palavra que em breve, terei condições para me casar com ela, voltarei com belo e caro anel! - Seus olhos negros estão suplicantes, mas suas bochechas brancas já tomam um tom ruborizado pela vergonha.
- Me desculpe rapaz, mas não permitirei isso, jamais! Nas suas condições, você nunca estará apto para assumir algum tipo de compromisso com minha filha - Alcides tenta se levantar. Mas Ângelo fica contrariado.
- Só queria que soubesse que as coisas não são fáceis pra mim, senhor! - O rapaz se explica, incomodado - Eu luto todos os dias no serviço militar para crescer, ajudo sozinho minha família a juntar economias, eu...
- Só isso não é o suficiente. - Alcides o interrompe - Veja! Não podes nem se sustentar - Ele explica. - Como veio aqui achando que teria algum sucesso? - Ele ajeita seu lenço no pescoço, erguendo a cabeça com jeito sério - Eu mesmo arranjarei um pretendente, para a minha filha, que ao menos tenha uma casa para a colocar dentro! - Ele é e irônico.
- O Senhor consegue dizer isso muito facil não é mesmo?! - Ângelo se levanta, com os olhos nele, seu rosto está mais quente do que brasas, e agora se mostra bravo - Veio de uma linhagem de famílias bem sucedidas. Mas as coisas não acontecem do mesmo jeito para todas as pessoas, Sr!
- Ora, ora. Está insinuando que não lutei na vida, rapaz!? - Alcides se levanta também, seus olhos tomam uma profundidade terrível. - Acaso acha que apenas tive sorte? - Está irritado com o comentário.
- Me perdoe, senhor, não foi isso o que eu quis dizer eu... - ele abaixa os olhos, preocupado.
Ele não queria estragar tudo, mas nesta situação é difícil se conter.
- Pois lhe asseguro que não! - Diz em voz firme, sentindo -se ultrajado. - Seu insolente!! - Ele o acusa.
- Por favor Sr Gonçalves, peço-lhe mil perdões pelas palavras de meu sobrinho. - O Sr Francisco se levanta, preocupado.
- Com a sua idade, eu já ajudava o meu pai com os negócios da familia e guardava minhas economias, depois fui para outra cidade estudar, nunca fiquei um dia sem me preocupar com meu futuro. E quando me casei tinha tudo para dar a minha esposa. Como pode ter a audácia de pensar que ganhei tudo de mãos beijadas! - Alcides só não vai colocar o rapaz para fora a pontapés por causa de Heloísa. - Já basta! Essa conversa se finda aqui. Passar bem! - Ele dá dois passos pesados em direção da porta com jeito bravo, deixando Ângelo ali com olhar confuso e ferido, respirando rápido. Totalmente perdido.
- Papai, espere!... - Heloísa quebra as regras aparecendo na sala enfim e agarra no braço de seu pai - Se acalme por favor! - Diz Heloísa, olhando para Ângelo - Eu lhe peço, deixe-nos ao menos comprometidos... Eu tenho muita afeição por ele! Prometo que não falo mais nisso, eu espero até que ele volte com um bom emprego para nos casarmos... - Seus olhos grandes estão suplicantes.
- Não!! - Diz Alcides, firme, puxando seu braço dela com força - E quanto a senhorita, mais tarde irei lhe ensinar como uma jovem Dama de sua idade deveria se comportar perante a uma situação como essas! - Avisa ele, ajeitando suas abotoaduras com desdém, mas não sabe onde colocar a cabeça de tanta vergonha pela atitude de sua filha.
- Me desculpe senhorita Heloísa, eu... nunca deveria ter vindo - pede Ângelo, com jeito derrotado.
- Venha Heloísa - Irene aparece na sala se curvando, pega na mãos da garota e a leva apressada, ela se vai olhando para trás, procurando Ângelo mais uma vez.
- Com a sua licença, eu também me retiro, Sr Gonçalves - Ele faz uma reverência, mas seus olhos mostram sua falta de contentamento enquanto se despede, deixando seu tio sem saber o que fazer.
- E quanto ao Sr, Seu Francisco, vou pensar melhor se nossos negócios na cidade não serão comprometidos, devido a tamanha audácia de seu sobrinho. Não tem cabimento ele me insultar de tal forma dentro de minha própria residência e ainda sair assim! - Diz ele, ajeitando seu lenço no pescoço com olhar bravo.
- Aceite minhas mais sinceras desculpas mais uma vez pelo meu sobrinho, Sr Gonçalves. Lhe prometo que não irá mais se repetir e eu espero que nossos negócios não sejam comprometidos. - Pede preocupado.
- Está bem, mas só vou pensar a respeito, unicamente por causa da minha filha, pois percebi o apreço que ela tem por seu sobrinho. Tenha uma boa noite.
- Muito grato, senhor Gonçalves. - Ele faz uma reverência e logo se retira.
...
- Heloísa Gonçalves, se apresente aqui agora mesmo! - Alcides se vira, a chamando em voz alta. Então a garota aparece na sala com olhar apreensivo.
- A partir de agora está de castigo pelo seu comportamento desprezível! - Ele está muito bravo - Ficará em seus aposentos trancada, até o dia que eu disser quando deverá sair! Você se aproveita de sua mãe e de mim, por termos a criado dessa forma tão mimada e agora estamos pagando por nossos erros! Oxalá antes disso, eu deveria tê-la a castigado como merecias! - Ele se culpa.
- Mas papai, achei que ia deixar-nos comprometidos assim como me disse! - Heloísa lhe cobra.
- Em momento algum eu lhe disse isso - Ele ergue o dedo em defesa - Eu apenas aceitei conhece-lo. Mas se eu soubesse quem era, nunca teria concordado! Ele não serve para você!
- Como assim, não serve? - Heloísa franze o cenho com braveza - Papai eu não quero me casar por negócios, já lhe disse isso uma porção de vezes! Também já abri meu coração e disse o quanto tenho apreço por esse rapaz. - declara triste. - Eu nunca senti algo assim ant...
Mas antes que ela pudesse terminar, sente um tapa acertar sua bochecha com força, fazendo um estralo alto, e a fazendo virar o pescoço. Irene põe a mão na boca com olhar assustado, mas infelizmente não pode fazer nada, apenas assistir. Clara caminha ao seu encontro a abraçando, a bochecha da garota se torna vermelha, dando pra ver as marcas dos dedos de seu pai. Ela se vira com os olhos perdidos, começam a se juntar lágrimas neles, mostrando sua profunda tristeza para com o seu pai.
- Você não vai manchar o nome dos Gonçalves! - Grita ele - Já estou farto de fazer suas vontades. Eu sei bem o que estou fazendo, aquele rapaz não serve para você. Ainda mais vendo que não tem bons modos. Também, já era de se supor para um rapaz de classe baixa e sem instrução! - Diz, ultrajado.
- O que foi isso, Alcides?! - Pergunta Clara, ainda agarrada a Heloísa, com olhar triste, sem poder fazer nada.
- Isso foi por ela não me avisar de quem se tratava! Como teve a audácia de trazer aquele rapaz dentro de nossa Mansão?! E isso também foi pelo seu comportamento desprezível! - Ele se vira, ajeitando seu casaco grosso, de cor escura - eu mesmo lhe arranjarei um pretendente com responsabilidades, e que tenha posses para lhe dar todo o conforto que uma Gonçalves merece!
- Não quero que me arranje ninguém! - Rebate ela, com braveza - O senhor sabe o que é gostar de alguém!? - Ela cospe as palavras, com toda sua raiva.
- Heloísa, por favor, cale-se! - Diz Clara, já temendo pelo pior.
- Heloísa! Olhe os modos! - Os olhos de Alcides, parecem querer sair das órbitas e se contém fortemente, para não perder a cabeça de vez. - Você não entende nada da vida, é muito nova, mas eu estou aqui para te guiar e terás um casamento digno!
- Não!! - Ela o interrompe. - Eu prefiro ficar sozinha para sempre, se tiver que me casar com alguém que o Sr escolher! Como poderei viver ao lado de um homem que nem ao menos vi na vida, apenas por negócios!? - E sem esperar mais, Heloísa sai da sala virando-se rapidamente.
- Por hoje, vais dormir sem comer! Não permitirei nem ao menos que lhe sirvam a ceia! Grita ele, já em fúria - Ah, um dia ainda vais me agradecer por querer te dar um conforto e lhe ensinar bons modos!
- Ah, como odeio minha vida!! - Resmunga ela, enquanto caminha apressada, se trancando em seus aposentos e batendo as portas com força.
Mais tarde, sua mãe bateu na porta escondido de Alcides, mas sem resposta. Então Irene tenta sozinha, e logo a porta se abre, as duas de olham. Então Heloísa se joga em seus braços e aperta forte trazendo um olhar triste.
- Oh minha querida! - Diz Irene, preocupada - eu me sinto profundamente culpada! - ela acaricia seus cabelos. - Veja, eu lhe trouxe algo para comer - Ela tira do vestido.
- Muito agradecida... - Ela pega e caminha pensativa - Você não tem culpa Irene, eu deveria ter pensado nas consequências de trazer um rapaz como o Ângelo aqui. Sei que com ele eu seria feliz mesmo que não tivessemos uma moeda! Eu sempre acreditei em duas pessoas que se apaixonam, se casam e são felizez. - Diz pensativa e olhos brilhantes ao lembrar de Ângelo.
- Todos que se aproximarem de mim a pedido do meu pai, serão apenas negocios, eu odiaria a todos! - termina a garota, com olhar magoado.
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- 2970 palavras -
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